126 resultados para Araucária
Resumo:
Este estudo objetivou avaliar a invasão por espécies arbóreas exóticas em dois fragmentos (F1 e F2) de Floresta Ombrófila Mista (FOM) em Lages, SC. Foram alocadas 25 parcelas por fragmento, distribuídas em cinco transeções de 20 x 100 m, perpendiculares às bordas e com distância de 100 m entre si, onde foram avaliados os indivíduos dos estratos adulto (DAP - diâmetro à altura do peito > 5 cm) e regenerante (DAP < 5 cm e altura >10 cm). Esses foram identificados e mensurados (circunferência e altura). Foi calculado, para as espécies de cada estrato e de cada fragmento, o Índice de Invasão Biológica (IIB). A relação entre o IIB e a distância da borda foi verificada por meio de regressões lineares simples. O agrupamento de espécies exóticas e nativas foi determinado por meio de correlações de Spearman e de dendrogramas. Foram amostrados 3.701 indivíduos distribuídos em 105 espécies, sendo cinco espécies invasoras. No F1 houve valores de IIB relativamente baixos (0,05 e 0,54), com Pinus taeda L., obtendo-se a maior participação na invasão, e esse esteve agrupado com espécies nativas pioneiras. Os IIB´s no F2 foram altos (0,61 e 1,96), principalmente pela elevada participação de Ligustrum lucidum W.T. Aiton., que ficou agrupado a espécies típicas da FOM. Não foi observada relação entre a distância da borda e a intensidade da invasão biológica. Os resultados indicaram que os fragmentos apresentaram diferentes padrões de invasão biológica, determinados pela natureza da matriz de entorno e pelas características ecológicas das espécies invasoras.
Resumo:
Este trabalho teve como proposta analisar as variações espaciais, florísticas e estruturais do componente arbóreo de um sistema de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista no Planalto catarinense. Para isso, foram alocadas 50 parcelas de 200 m² (10 x 20 m) em quatro fragmentos, cujos indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) > 5 cm foram identificados e medidos. Foi calculado o Índice de Valor de Importância e realizada a comparação florístico-estrutural entre os fragmentos, por meio de Análise de Variância Multivariada Não Paramétrica (NPMANOVA). Espécies indicadoras de cada fragmento foram determinadas por meio da Análise de Espécies Indicadoras (ISA). Foram identificadas 73 espécies, sendo a de maior valor de importância Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze. Houve diferença na estrutura do componente arbóreo dos fragmentos (p = 0,001), sendo possível identificar espécies indicadoras para os fragmentos 1, 2 e 3. Este estudo demonstrou que fragmentos próximos entre si podem apresentar variações florístico-estruturais, que devem ser consideradas na definição de estratégias de manejo e conservação florestal.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito da sazonalidade e de soluções nutritivas na produção, sobrevivência, enraizamento e vigor radicial de miniestacas juvenis de Araucaria angustifolia, bem como o hábito de crescimento das mudas formadas. As minicepas foram manejadas em minijardim sob sistema semi-hidropônico, em que foram aplicadas duas soluções nutritivas, com diferentes concentrações de nutrientes, fornecidas por gotejamento, durante as quatro estações do ano. Após 11 coletas, as minicepas apresentaram 100% de sobrevivência. A maior produção ocorreu no verão, com 1.356 miniestacas.m-2.ano-1, e a menor no inverno, com 429 miniestacas.m-2.ano-1. As coletas de inverno apresentaram os melhores resultados de enraizamento, com média de 83% em casa de sombra, contra 31% das demais estações. O maior vigor radicial ocorreu nas coletas de primavera e verão e o menor, no inverno. A solução nutritiva mais concentrada propiciou maior produção de miniestacas e melhor vigor radicial, e todas as mudas resultantes da miniestaquia apresentaram hábito ortotrópico de crescimento. A técnica de miniestaquia com propágulos vegetativos de origem seminal mostrou-se potencial para a produção de mudas de araucária, sendo significativamente influenciada pela época do ano e pelas soluções nutritivas empregadas.
Resumo:
RESUMOEste estudo teve por objetivo analisar como a distribuição e riqueza de espécies raras em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista ocorrem ao longo de um gradiente altitudinal. Para isso, espécies arbóreas (diâmetro à altura do peito > 5 cm) foram amostradas em 10 fragmentos florestais localizados em diferentes pisos altitudinais do Planalto Sul-Catarinense, em uma área total de 10 ha. As espécies que apresentaram número de indivíduos igual ou inferior a 2 em pelo menos um fragmento foram classificadas como raras. A distribuição das espécies foi verificada por meio de dendrograma construído a partir do índice de distância florística de Jaccard e do algoritmo de agrupamento UPGMA. A riqueza total de espécies por fragmento e o número de espécies raras foram comparados entre as subformações montana e alto-montana, por meio do teste de Mann-Whitney (U). As relações entre altitude e os valores de riqueza total e número de espécies raras em cada fragmento foram determinadas por regressões lineares simples. Os resultados indicaram a formação de dois grandes grupos de espécies raras em função do piso altitudinal. Apesar de a riqueza total das comunidades reduzir com o aumento da altitude, o número de espécies raras não apresentou alterações significativas. Conclui-se que na região do Planalto Sul-Catarinense os fragmentos de Floresta Ombrófila Mista apresentam diferentes conjunto de espécies arbóreas raras de acordo com a altitude e que a diminuição da riqueza das comunidades com o aumento do piso altitudinal não é acompanhada pela redução do número de espécies raras.
Resumo:
O estudo das epífitas vasculares foi realizado em floresta ombrófila mista aluvial do rio Barigüi, município de Araucária (25º34' S e 49º20' W); o levantamento qualitativo foi realizado em uma área aproximada de 8,6 ha. Para o estudo quantitativo foram sorteados 110 forófitos, divididos em três estratos (fuste baixo, fuste alto e copa). Em cada estrato foram atribuídas notas de abundância para as espécies epifíticas ocorrentes. No levantamento florístico foram encontradas 49 espécies (16 de Pteridophyta, 23 de Liliopsida e 10 de Magnoliopsida), das quais 34 foram observadas na amostragem quantitativa. As famílias e gêneros mais ricos foram: Orchidaceae, Polypodiaceae e Bromeliaceae, e Pleurothallis, Tillandsia e Oncidium. As áreas de maior similaridade florística com este estudo localizam-se no município de Curitiba (PR). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota, Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Kunth, Peperomia catharinae Miq. e Polypodium hirsutissimum Raddi. Em um mesmo forófito, o número de espécies ocorrentes variou de zero a 13, enquanto a soma das notas de abundância para as epífitas variou de zero a 24. A copa apresentou a maior abundância de epífitos, seguido do fuste alto e do fuste baixo.
Resumo:
Este estudo foi realizado em 14 áreas de floresta com Araucária, sob clima Cfb, com valores médios anuais de precipitação de 1.450 mm e de temperatura 16,7 ºC. Foram registradas 106 espécies epifíticas (10 exóticas) distribuídas em 21 famílias. Orchidaceae (35 espécies), Polypodiaceae (14 spp.) e Bromeliaceae (12 spp.) apresentaram maior riqueza específica. O número de espécies nativas por fragmento variou entre 10 e 64. A riqueza dos epífitos vasculares em Floresta Ombrófila Mista é menor que em Floresta Ombrófila Densa, e maior que em florestas estacionais brasileiras. As variações climáticas, o tipo de cobertura vegetacional, o grau e intensidade de perturbação nos fragmentos são determinantes na manutenção e incremento das comunidades epifíticas.
Resumo:
O estudo da fenologia reprodutiva de A. angustifolia tem aplicação na coleta de sementes destinadas à conservação de germoplasma, à obtenção de sementes para fins comerciais e ao entendimento da dinâmica de regeneração das populações naturais. Este trabalho teve como objetivo investigar a fenologia reprodutiva em uma população natural de A. angustifolia localizada no Parque Estadual Campos do Jordão, SP, procurando entender: (i) Qual é o seu ciclo reprodutivo e o comportamento fenológico? (ii) Como varia e qual o potencial de produção de sementes desta espécie? Para o acompanhamento da fenologia reprodutiva foram marcados 60 indivíduos (30 masculinos e 30 femininos), observados de novembro de1999 a agosto de 2002. A produção de sementes foi estimada com base na contagem do número de plantas femininas, número de estróbilos por planta, número de sementes por estróbilo e peso de sementes. O ciclo reprodutivo da A. angustifolia foi de 20 a 24 meses, do aparecimento dos estróbilos até a queda das sementes. A polinização ocorreu entre setembro e outubro e a maturação e queda das sementes de março a junho. A produção de sementes mostrou diferença significativa entre os anos (117 kg.ha-1 em 2001 e 160 kg.ha-1 em 2002) e a duração da oferta foi distinta entre anos. As variações na quantidade e duração da oferta de sementes sugerem que observações do comportamento reprodutivo são indispensáveis para a conservação e manejo adequado deste recurso.
Resumo:
A Floresta Ombrófila Mista (FOM) ou Floresta com Araucária, que ocorre em regiões de clima sazonal, com baixas temperaturas e ocorrência de geadas, cobria 40% do Estado do Paraná. Hoje, resta menos de 1% dessa formação florestal em estádio sucessional avançado e bem conservado. O presente trabalho apresenta os padrões fenológicos reprodutivos (floração e frutificação) das espécies, presentes em fragmentos de FOM localizados em três municípios paranaenses, visando subsidiar ações de restauração. Observações fenológicas mensais em 543 indivíduos de 145 espécies, representando diferentes formas de vida (71 árvores, 52 arbustos, 18 trepadeiras e quatro epífitas), foram realizadas entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, utilizando o índice de atividade. A floração ocorreu principalmente nos meses de setembro a dezembro, com pico em outubro e novembro (68 espécies), e a frutificação concentrou-se entre dezembro e abril, com pico de atividade em fevereiro (61 espécies). Nos meses mais frios (junho a agosto), o número de espécies que floresceram e frutificaram foi muito baixo, com menos de cinco espécies por fenofase. A presença de sementes (pinhões) de araucária (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze) variou entre os anos, mas de modo geral ocorreu de abril a setembro. Foram encontradas correlações significativas entre as fenofases e algumas variáveis abióticas, principalmente o comprimento do dia e a temperatura. Portanto, as espécies vegetais da FOM mostram-se muito sazonais, com períodos com alta e baixa atividade, tanto para a floração como para a frutificação, reflexo da sazonalidade climática, muito pronunciada na região de estudo.
Resumo:
As variações estruturais foliares de Mikania glomerata Spreng. foram investigadas em distintas condições de luminosidade (pleno sol, meia-sombra e sombra; 100%, 26,4% e 13,8% de intensidade luminosa, respectivamente) associadas a diferentes tipos de coberturas vegetais numa região de Floresta com Araucária, Município de Castro, PR (25°50'64"S e 49°43'69"W). Este estudo buscou subsidiar os produtores de plantas medicinais na escolha da melhor condição de luz para plantio, gerando informações sobre o potencial das plantas medicinais na recomposição e manejo do sub-bosque da área. Após dois anos de crescimento nos tratamentos, 37 folhas foram coletadas em cada tratamento, para a análise de massa foliar fresca e seca, teor de água, área foliar, área foliar específica, densidade de estômatos e de tricomas, espessura da lâmina e pecíolo e concentração de clorofila. Os maiores valores médios de massa foliar fresca, teor de água, área foliar e área foliar específica ocorreram nas folhas do tratamento sombra, enquanto a densidade estomática e de tricomas e a espessura da lâmina apresentaram maiores valores nas folhas do tratamento pleno sol. A análise dos componentes principais mostrou uma similaridade entre as folhas do tratamento meia-sombra e pleno sol, sugerindo que baixas intensidades luminosas são suficientes para estimular as respostas expressas pela morfologia foliar. Os maiores valores médios de área e massa fresca foliar sugerem uma maior produtividade no tratamento sombra, mas estudos referentes às taxas de crescimento da planta, respostas sazonais e condições nutricionais diferenciadas são necessários para complementar as informações para adoção de métodos de cultivo mais eficientes.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo investigar a fenologia reprodutiva em uma população natural de Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária). O acompanhamento fenológico foi realizado de abril de 2003 a março de 2005, em 78 indivíduos adultos marcados. As intensidades dos eventos floração (antese) e frutificação foram estimadas utilizando a escala de Fournier. A população apresentou comportamento sazonal. As correlações entre temperatura, comprimento do dia e florescimento foram significativas. Dois morfos florais, um pistilado e outro estaminado, foram identificados e, junto com os resultados dos padrões fenológicos, é sugerido o caráter dióico na espécie.
Resumo:
Technological functional properties of native and acid-thinned pinhão (seeds of Araucária angustifolia, Brazilian pine) starches were evaluated and compared to those of native and acid-thinned corn starches. The starches were hydrolyzed (3.2 mol.L-1 HCl, 44 ºC, 6 hours) and evaluated before and after the hydrolysis reaction in terms of formation, melting point and thermo-reversibility of gel starches, retrogradation (in a 30-day period and measurements every three days), paste freezing and thawing stability (after six freezing and thawing cycles), swelling power, and solubility. The results of light transmittance (%) of pastes of native and acid-thinned pinhão starches was higher (lower tendency to retrogradation) than that obtained for corn starches after similar storage period. Native pinhão starch (NPS) presented lower syneresis than native corn starch (NCS) when submitted to freeze-thaw cycles. The acid hydrolysis increased the syneresis of the two native varieties under storage at 5 ºC and after freezing and thawing cycles. The solubility of NPS was lower than that of native corn starch at 25, 50, and 70 ºC. However, for the acid-thinned pinhão starch (APS), this property was significantly higher (p < 0.05) when compared to that of acid-thinned corn starch (ACS). From the results obtained, it can be said that the acid treatment was efficient in producing a potential fat substitute from pinhão starch variety, but this ability must be further investigated.
Resumo:
Dietary soy lecithin supplementation decreases hyperlipidemia and influences lipid metabolism. Although this product is used by diabetic patients, there are no data about the effect of soy lecithin supplementation on the immune system. The addition of phosphatidylcholine, the main component of lecithin, to a culture of lymphocytes has been reported to alter their function. If phosphatidylcholine changes lymphocyte functions in vitro as previously shown, then it could also affect immune cells in vivo. In the present study, the effect of dietary soy lecithin oil macrophage phagocytic capacity and on lymphocyte number in response to concanavalin A (ConA) stimulation was investigated in non-diabetic and alloxan-induced diabetic rats. Supplementation was carried Out daily with 2 g kg(-1) b.w. lecithin during 7 days. After that, blood was drawn from fasting rats and peritoneal macrophages and mesenteric lymph node lymphocytes were collected to determine the phospholipid content. Plasma triacylglycerol (TAG), total and HDL cholesterol and glucose levels were also determined. Lymphocytes were stimulated by Conk The MTT (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) dye reduction method and flow cytometry were employed to evaluate lymphocyte metabolism and cell number, respectively. Soy lecithin supplementation significantly increased both macrophage phagocytic capacity (+29%) in non-diabetic rats and the lymphocyte number in diabetic rats (+92%). It is unlikely that plasma lipid levels indirectly affect immune cells, since plasma cholesterol, TAG, or phospholipid content was not modified by lecithin supplementation. In Conclusion, lymphocyte and macrophage function were altered by lecithin supplementation, indicating ail immunomodulatory effect of phosphatidylcholine. Copyright (C) 2008 John Wiley & Sons, Ltd.
Resumo:
We previously demonstrated an increased liver gluconeogenesis (LG) during insulin-induced hypoglycaemia. Thus, an expected effect of sulphonylureas induced hypoglycaemia (SIH) could be the activation of LG. However, sulphonylureas infused directly in to the liver inhibits LG. Considering these opposite effects we investigated herein LG in rats submitted to SIH. For this purpose, 24 h fasted rats that received glibenclamide (10 mg kg(-1)) were used (SIH group). Control group received oral saline. Glycaemia at 30, 60, 90, 120 and 150 min after oral administration of glibenclamide were evaluated. Since the lowest glycaemia was obtained 120 min after glibenclamide administration, this time was chosen to investigate LG in situ perfused livers. The gluconeogenesis from precursors that enters in this metabolic pathway before the mitochondrial step, i.e. L-alanine (5 mM), L-lactate (2 mM), pyruvate (5 mM) and L-glutamine were decreased (p < 0.05). However, the gluconeogenic activity using glycerol (2 mM), which enters in the gluconeogenesis after the mitochondrial step was maintained. Taken together, the results suggest that the inhibition of LG promoted by SIH overcome the activation of this metabolic pathway promoted by IIH and could be attributed, at least in part, to its effect on mitochondrial function. Copyright (C) 2011 John Wiley & Sons, Ltd.
Resumo:
Previous studies have reported that chronic supplementation with shark liver oil (SLO) improves immune response of lymphocyte, macrophage and neutrophil in animal models and humans. In a similar manner, exercise training also stimulates the immune system. However, we are not aware of any study about the association of exercise and SLO supplementation on immune response. Thus, our main goal was to investigate the effect of chronic supplementation with SLO on immune responses of exercise-trained rats. Male Wistar rats were divided into four groups: sedentary with no supplementation (SED, n = 20), sedentary with SLO supplementation (SEDslo, n = 20), exercised (EX, n = 17) and exercised supplemented with SLO (EXslo, n = 19). Rats swam for 6 weeks, 1.5 h/day, in water at 32 +/- A 1A degrees C, with a load of 6.0% body weight attached to the thorax of rat. Animals were killed 48 h after the last exercise session. SLO supplementation did not change phagocytosis, lysosomal volume, superoxide anion and hydrogen peroxide production by peritoneal macrophages and blood neutrophils. Thymus and spleen lymphocyte proliferation were significantly higher in SEDslo, EX, and EXslo groups compared with SED group (P < 0.05). Gut-associated lymphocyte proliferation, on the other hand, was similar between the four experimental groups. Our findings show that SLO and EX indeed are able to increase lymphocyte proliferation, but their association did not induce further stimulation in the adaptive immune response and also did not modify innate immunity.
Resumo:
Chagas` disease is accompanied by severe anemia and oxidative stress, which may contribute to mortality. In this study, we investigated the role of 5-lipoxygenase (5-LO) in the control of parasitism and anemia associated with oxidative damage of erythrocytes in experimental Trypanosoma cruzi infection. Wild-type C57BL/6, 129Sv mice treated or not with nordihydroguaiaretic acid (NDGA, 5-LO inhibitor), mice lacking the 5-LO enzyme gene (5-LO(-/-)) and inducible nitric oxide synthase gene (iNOS(-/-)) were infected with the Y strain of T cruzi. impairment of 5-LO resulted in increased numbers of trypomastigote forms in the blood and amastigote forms in the heart of infected mice. We assessed oxidative stress in erythrocytes by measuring oxygen uptake, induction time and chemiluminescence following treatment with tert-butyl hydroperoxide (TBH). Our results show that 5-LO metabolites increased lipid peroxidation levels in erythrocytes during the early phase of murine T cruzi infection. NDGA treatment reduced oxidative damage of erythrocytes in C57BL/6 T cruzi-infected mice but not in C57BL/6 iNOS-/- infected mice, showing that the action of NDGA is dependent on endogenous nitric oxide (NO). In addition, our results show that 5-LO metabolites do not participate directly in the development of anemia in infected mice. We conclude that 5-LO products may not only play a major role in controlling heart tissue parasitism, i.e., host resistance to acute infection with T cruzi in vivo, but in the event of an infection also play an important part in erythrocyte oxidative stress, an NO-dependent effect. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.