999 resultados para Anticorpos IgM anti-citomegalovírus
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For the first time in Brazil it was investigated the occurrence of IgM anti-PGL-1 in the sera of household contacts of leprozy patients using the ELISA methodology. The sera of the multipatients. It was observed a high subclinical infection incidence among household contacts (19.4%). The percentage of leprosy development was 5% (1/21) among the seropositive contact group. This finding suggests that serology could be useful as prognostic test, but for better definition is necessary to tet a population from endemic area for long period time.
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The aim of this study was to evaluate associations between seropositivity for IgG and IgM anti-Toxoplasma gondii antibodies and socio-economic and environmental variables in pregnant women of Londrina, state of Paraná, Brazil. We interviewed 492 pregnant women, each of whom answered an epidemiological questionnaire, and collected blood samples for measurement of IgG and IgM anti-T. gondii antibodies by chemiluminescence. A confirmatory diagnosis of acute infection was made by an IgG avidity test. Titres of specific IgG anti-T. gondii were obtained by IFAT. Seropositivity for IgG anti-T. gondii antibodies was observed in 242 women (49.2%) and, of these, six pregnant women (1.2%) showed seropositivity for IgM. Age group, level of education, per capita income, presence of a cat in the house and a habit of eating green vegetables were all factors associated with a greater chance of infection with T. gondii. This study showed that 250 (50.8%) pregnant women were susceptible to T. gondii and considered to be at high risk for toxoplasmosis during pregnancy. Based on the results obtained, is critical to establish a program of health surveillance for toxoplasmosis, in order to contribute to diagnosis and early treatment during the prenatal period. It is also necessary to introduce measures to prevent the Toxoplasma infection in seronegative pregnant women.
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Rapport de synthèseObjectifsLe retard de croissance intrautérin (RCIU) est un problème affectant 10% des grossesses et est associé à une morbidité périnatale importante. Dans environ 80% des cas, une étiologie ou un facteur de risque majeur peuvent être identifiés. Mais près de 20% des cas sont considérés comme inexpliqués. La heat shock protéine 60kDa (HSP60) est une protéine fortement immunogène dont la synthèse est considérablement augmentée lors de conditions non- physiologiques. Les HSP60 humaines et bactériennes partagent un haut degré d'homologie de séquence ce qui peut engendrer une maladie auto-immune à la suite d'une infection bactérienne. Nous avons supposé que les RCIU inexpliqués pourraient être la conséquence d'une sensibilisation à l'HSP60 humaine.MéthodesLes RCIU inexpliqués ont été identifiés par mesure échographique avec un doppler normal, sans anomalies décelables chez la mère ou le foetus. Les sera foetaux ont été obtenus par cordocentèse, effectuée lors d'analyse du caryotype en cas de RCIU inexpliqué (groupe d'étude) ou pour le dépistage d'une incompatibilité Rhésus (groupe témoin). Ils ont été testés pour l'antigène HSP60 et les IgG et IgM anti-HSP60 par ELISA ainsi que pour d'autres paramètres immunitaires et hématologiques.RésultatsLes paramètres maternels sont similaires entre les 12 cas du groupe d'étude et les 23 cas du groupe contrôle. L'âge gestationnel moyen lors de la cordocentèse est de 29 semaines. Les IgM anti-HSP60 sont détectés dans 12 cas d'étude (100%) mais dans aucun cas contrôle (p <0,00017), les IgG anti-HSP60 dans 7 cas d'étude (58%) et un seul dans le groupe contrôle (p <0,001). Trois des quatre cas avec les taux d'IgM les plus élevés sont décédés. Il n'y a pas de différences entre les deux groupes quant aux taux d'antigène HSP60 ou d'autres marqueurs immunologiques ou hématologiques.ConclusionLes foetus avec un RCIU inexpliqué expriment un taux élevé d'anticorps IgM et IgG contre l'HSP60 humaine et le taux d'IgM est un facteur prédictif de la mortalité foetale. La détection de ces anticorps indique qu'une perturbation placentaire et une réaction auto-immune foetale liée à l'HSP60 sont associées à ce retard de développement chez le foetus.
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Introduction: Small for gestational age (SGA) is an important problem affecting 10% of pregnancies and is associated with significant perinatal morbidity. In about 80% of cases, a probable etiology or a major risk factor can be identified. But almost 20% of SGA cases are considered unexplained. The 60-kDa heat shock protein (HSP60) is a highly immunogenic protein whose synthesis is greatly upregulated under nonphysiological conditions. Bacterial and human HSP60 share a high degree of sequence homology, and immunity to conserved epitopes may result in development of autoimmunity following a bacterial infection. We hypothesized that unexplained SGA could be the consequence of immune sensitization to human HSP60. Methods: Unexplained SGA fetuses were identified by ultrasound biometry with normal Doppler velocimetry and with no detectable maternal or fetal abnormalities. Fetal sera were obtained by cordocentesis performed for a karyotype analysis in cases of unexplained SGA (study group) or for screening of Rhesus incompatibility (control group). Fetal sera were tested for HSP60 antigen and for IgG and IgM anti-HSP60 by ELISA as well as for other immune and hematological parameters. Results: Maternal parameters were similar between the 12 study cases and the 23 control cases. The mean gestational age at cordocentesis was 29 weeks. IgM anti-HSP60 was detected in 12 cases (100%) and in no controls (p < 0.00017), while IgG anti-HSP60 was detected in 7 cases (58%) and only 1 control (p < 0.001). Three of the 4 cases with the highest IgM antibody levels died. There were no differences in fetal serum levels of HSP60 antigen or other immune and hematological markers between the two groups. Conclusion: Fetuses with unexplained SGA are positive for IgM and IgG antibody to human HSP60 and the specific IgM antibody level is predictive of fetal mortality. Detection of these antibodies indicates that a placental perturbation and a fetal autoimmune reaction to HSP60 are associated with this developmental delay.
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OBJETIVO: verificar a presença de anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO) e antitireoglobulina (anti-TG) e as concentrações plasmáticas de tireotrofina (TSH) e tiroxina livre (T4L) em gestantes normais. MÉTODOS: estudo transversal realizado no ambulatório de Pré-Natal da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SP), no período de janeiro de 2003 a setembro de 2004. Foram incluídas 127 grávidas, residentes em São Paulo, com idades entre 14 e 44 anos e idade gestacional igual ou superior a 16 semanas, determinada por ultra-sonografia realizada antes da 20ª semana de gestação. Foram excluídas gestantes em uso de medicamentos ou história de tireoidopatia. Foram quantificados os anticorpos antitireoperoxidase e antitireoglobulina por imunoensaio quimioluminescente. A técnica de imunofluorimetria por tempo resolvido foi empregada para a determinação de tireotrofina e tiroxina livre. Para análise dos resultados, aplicou-se o teste t de Student, com significância de 5%. RESULTADOS: a freqüência dos anticorpos antitireoidianos foi 12,6% (8,6% de anticorpos anti-TPO, 4,6% de anticorpos anti-TG). A média das concentrações de TSH foi de 2,1±1,0 µU/mL e a média de T4L foi de 0,9±0,5 ng/dL. Observou-se alteração da função tireoidiana em dez gestantes (8%). Três delas tiveram diagnóstico de hipotireoidismo: uma na forma clínica da doença, com TSH aumentado e T4L diminuído; duas na forma subclínica, com TSH aumentado e T4L normal. Cinco mostraram valores de TSH diminuídos e de T4L aumentados, compatíveis com hipertireoidismo clínico, e duas tiveram diagnosticado hipertireoidismo subclínico, apenas com concentrações de TSH diminuídas. CONCLUSÕES: a freqüência de anticorpos antitireoidianos foi de 12,6% em gestantes, sendo os anticorpos antitireoperoxidase predominantes sobre os anticorpos antitireoglobulina. Verificaram-se disfunções da tireóide em 8% dos casos, com alterações de TSH e/ou T4L.
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OBJETIVO: Avaliar a suscetibilidade das gestantes à toxoplasmose em serviço público de saúde de dois municípios da região oeste do Paraná. MÉTODOS: Foram avaliadas 422 gestantes por meio da pesquisa sorológica de anticorpos IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii (ELISA e MEIA). As soronegativas repetiram a sorologia no segundo e terceiro trimestre de gestação. Em um dos municípios, também foi realizada a triagem neonatal em 27 recém-nascidos para detecção de IgM anti-Toxoplasma gondii pelo teste de fluorometria. Todas as gestantes responderam a um questionário epidemiológico, para análise dos fatores associados ao risco da infecção pelo Toxoplasma gondii. Para análise estatística, foram consideradas a variável dependente da presença de IgG anti-Toxoplasma gondii e as variáveis independentes contidas no questionário epidemiológico. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii nas gestantes foi de 59,8 e 60,6%. Em um dos municípios, as variáveis associadas à presença de anticorpos IgG foram baixo nível de escolaridade e mais de uma gestação. Não houve associação com os outros fatores investigados, como a ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, vegetais crus, salames coloniais, manipulação de terra ou areia, horta em casa e gatos em casa. No outro município, não foi observada associação estatística com nenhuma das variáveis estudadas. Não foi confirmado nenhum caso de infecção aguda nem de soroconversão em ambos os municípios. Nenhuns dos recém-nascidos avaliados apresentou positividade para toxoplasmose. CONCLUSÃO: A toxoplasmose é comum nas gestantes atendidas pelo serviço público de saúde da região estudada e há 40% delas suscetíveis à infecção. Esse dado reforça a necessidade de manter o programa implantado nesses municípios.
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A neosporose e a toxoplasmose são doenças parasitárias que podem causar problemas reprodutivos em caprinos e ovinos. O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de anticorpos IgG anti-Neospora caninum e anti-Toxoplasma gondii em caprinos e ovinos dos municípios de Amarante do Maranhão e Buritirana, microrregião de Imperatriz, Oeste maranhense, Nordeste do Brasil, bem como avaliar fatores associados à infecção por esses agentes etiológicos. Amostras de sangue de 110 animais (46 caprinos e 64 ovinos), provenientes de cinco propriedades, foram coletadas, e a reação de imunofluorescência indireta utilizada para o diagnóstico sorológico. Das 46 amostras de caprinos, 17,39% (n = 8) apresentaram anticorpos anti-N. caninum e 4,35% (n = 2) anti-T. gondii, enquanto das 64 amostras de ovinos, 4,69% (n = 3) e 18,75% (n = 12) apresentaram anticorpos anti-N. caninum e anti-T. gondii, respectivamente. Não houve diferença significativa, considerando-se a presença de gato e/ou cão na propriedade e assistência veterinária para ambos os agentes estudados. Entretanto, suplementação alimentar e presença de animais com problemas reprodutivos diferiram significativamente (p < 0,05) em ovinos e caprinos, respectivamente. Os resultados do presente estudo demonstraram que caprinos e ovinos, da região Oeste do Maranhão são expostos aos coccídios N. caninum e T. gondii. Essa é a primeira evidência desses agentes em pequenos ruminantes nessa região.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVOS: Detectar anticorpos séricos anti-Giardia lamblia entre crianças atendidas em creches e estimar a freqüência de infecção por Giardia lamblia em área endêmica. MÉTODOS: Foram coletadas três amostras de fezes de cada uma das 147 crianças de três creches da rede municipal de Botucatu, SP, com idade variando de 0 a 6 anos, e as amostras foram processadas pelos métodos de sedimentação espontânea e flutuação pelo sulfato de zinco. Amostras de sangue foram obtidas da polpa digital, coletadas em papel de filtro e testadas pelos métodos de imunofluorescência indireta (IFI) e de reação imunoenzimática (Elisa) para pesquisa de IgG anti-Giardia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: de um total de 147 crianças, 93 (63,3%) apresentaram cistos de Giardia nas fezes. Dos 147 eluatos testados, 93 (63,3%) e 100 (68%) foram positivos para Giardia em IFI e em Elisa, respectivamente. A sensibilidade de IFI foi de 82% e de Elisa, 72%. Contudo, Elisa foi menos específica (39%) do que IFI (70%). A imunofluorescência indireta apresentou maior concordância com o exame de fezes do que Elisa.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Neste trabalho, são relatados dois casos de morte súbita por doença de Chagas aguda em caninos da zona rural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os cães, um macho Pit Bull com nove meses (canino 1) e uma fêmea Labrador Retriever com dois anos (canino 2), morreram em janeiro de 2005 e maio de 2008, respectivamente. As necropsias revelaram aumento cardíaco em ambos os casos. O coração do canino 2 apresentou formato globoso com múltiplas áreas pálidas na musculatura cardíaca, mais evidentes no ventrículo direito e câmaras cardíacas dilatadas, principalmente as da direita. Ao exame histológico, ambos os casos apresentaram alterações semelhantes caracterizadas por infiltrado inflamatório difuso não-purulento acentuado, predominantemente linfocitário intersticial. Nas fibras miocárdicas, havia grande número de pseudocistos, repletos de formas amastigotas do Trypanosoma cruzi. Ao teste sorológico TESA-blot, amostra do canino 2 foi positiva para anticorpos IgM e IgG anti-T.cruzi, achado característico da fase aguda da miocardite chagásica. Os resultados indicam que a doença de Chagas deve ser investigada em casos de morte súbita em cães na região Sul do Brasil e que a espécie pode servir como reservatório e sentinela da doença em humanos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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As estratégias atuais de combate à malária estimulam o conhecimento mais profundo dos mecanismos de defesa humana antiplasmodiais. A cooperação de anticorpos citofilicos com monócitos sangüíneos facilitando a fagocitose de células infectadas, tem mostrado ser um mecanismo efetivo nesta defesa. Estudos comparativos entre populações semi-imunes e não imunes têm sido feitos a fim de identificar o padrão de imunoglobulinas nestas populações. Somando-se a estes, o presente trabalho objetivou avaliar a resposta de anticorpos IgG anti-P.vivax (lgG anti-PV), subclasses citofilicas: IgG1 e IgG3 e não citofilicas: IgG2, em crianças com malária por P.vivax. Foram avaliadas 34 crianças portadoras de malária vivax, diagnosticadas pela gota espessa, acompanhadas desde a fase aguda até o último controle de cura, as quais tiveram seus níveis de anticorpos IgG anti-PV e subclasses mensurados pela técnica de imunoflüorescência indireta. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: priminfectados (n=28) e pacientes com história de malária anterior o (n=6). A média geométrica dos títulos de anticorpos IgG anti-PV, foi o demonstrada nos diferentes períodos relativos ao controle de cura, sendo que o os níveis de anticorpos mensurados durante a fase aguda (dias zero e sete) foram comparados (teste t de Student). Níveis de anticorpos IgG anti-PV foram correlacionados com parasitemia e tempo de doença, (Correlação de Spearman). Sinais e sintomas clínicos foram descritos em ambos subgrupos. A proporção de indivíduos positivos e negativos quanto as subclasses foi comparada nos dois subgrupos (teste exato de Fisher). Os resultados mostraram um aumento inicial dos títulos de IgG anti-PV entre o dia zero (D0) e o dia sete (D7), sendo esta diferença significativa (p=0,027), independente de exposição anterior ou não à malária. Aos 60, 120 e 180 dias pós-tratamento, obteve-se uma curva descendente de títulos, com as seguintes proporções de respostas positivas: aos 60 dias: 95,2%, com títulos variando entre 40 e 2560; aos 120 dias: 62,5%, com variação de 40 e 320; e aos 180 dias apenas 28,5% de positivos, com variação entre 40 e 160. Foi encontrada correlação positiva entre tempo de doença e níveis de anticorpos totais entre indivíduos priminfectados. As médias geométricas dos títulos de anticorpos IgG anti-PV subclasses encontradas em D0 foram: IgG1 (598,41) > IgG3 (4,064) > IgG2 (1,422). Não ocorreram diferenças entre proporções de indivíduos positivos e negativos para as subclasses de IgG anti-PV, quando se comparou priminfectados e pacientes sem história anterior de malária. Concluiu-se que, no grupo estudado: 1) Ocorre inicialmente aumento de anticorpos IgG anti-PV entre o primeiro e oitavo dia de tratamento; 2) Os níveis de anticorpos totais anti-PV declinam gradativamente durante o controle de cura: 4,76% dos pacientes apresentaram resultados negativos até D60, 37,5% até D120, e 71,42% até 180 dias após o início do tratamento 3) Não há associação entre parasitemia assexuada no dia zero e títulos de anticorpos IgG anti-PV no primeiro e oitavo dias de tratamento; 4) Em crianças expostas a ataques anteriores, quanto maior o tempo de evolução da doença, maiores são os níveis de anticorpos, ao contrário do que ocorreu com crianças priminfectadas; 5) Não há correlação entre títulos de anticorpos anti-PV totais e presença de esplenomegalia; 6) Houve predominância de anticorpos citofilicos (lgG1 > IgG3), sobre os anticorpos não citofilicos, na amostra estudada.