983 resultados para Allenby, Edmund (1861-1936)


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Este trabalho trata do projeto pedagógico do Monsenhor Álvaro Negromonte, a partir de um conjunto de impressos pedagógicos publicados entre 1936 e 1964, destinados a públicos distintos. Reconhecido, entre seus pares, como um dos grandes líderes da renovação do ensino religioso, nos anos de 1930, Álvaro Negromonte envolveu-se profundamente nos debates educacionais de então, produzindo um conjunto variado de impressos pedagógicos que elegiam como alvos privilegiados a escola e as famílias. Organizados em diferentes formatos, os impressos publicados pelo Monsenhor Álvaro Negromonte para as professoras e para as famílias são analisados, nesta pesquisa, como parte de uma Biblioteca Pedagógica que foi sendo construída ao longo de dezoito anos, voltada, também, para a renovação do ensino religioso. O objetivo é de buscar compreender os pontos de contato que entrelaçavam esses projetos, de formação de professoras-catequistas e educação das famílias, articulando-os entre si e a outro maior, voltado para a recatolicização da sociedade. As duas classes de impressos utilizadas pelo padre, livros e boletins, endereçadas às escolas e às famílias são entendidas nesta pesquisa como objetos culturais, tomados como unidades de análise em sua produção, considerando suas formas e conteúdos. As práticas educativas analisadas nesta pesquisa foram entendidas como práticas culturais que visaram estabelecer novos códigos de valores e comportamentos, criaram outras representações para o educador, associando as contribuições pedagógicas dos novos tempos aos saberes elementares da fé católica. Os dois projetos aqui analisados se complementam e apontam para a importância que a figura da mulher assumiu no trabalho de Negromonte. Fomentado no bojo da Ação Católica, o trabalho desenvolvido pelo padre passava, primeiramente, pela educação da fé das mulheres que, estivessem exercendo sua função de professoras, na escola, ou de mães, em suas casas, iam sendo formadas para atuar na vida eclesial e social brasileira.

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Este trabalho problematiza um tipo específico de racionalidade que emergiu nos fins do século XIX e avançou no século XX, implicando na constituição de uma política mundial destinada à regulamentação de determinadas substâncias psicoativas. Tais práticas foram possíveis em virtude de uma produção discursiva cujos enunciados médico-sanitários reivindicavam a intervenção dos Estados Nacionais em assegurar a saúde coletiva. No caso do uso de psicoativos, tais discursos fizeram emergir uma série de tratados internacionais, leis nacionais, normas e regulações que modificaram o comércio e os hábitos de consumo de tais substâncias, criminalizando qualquer uso que não estivesse de acordo com a legislação vigente. O recorte que esta dissertação procura fazer tem por foco analisar como esse processo se deu no Brasil, mais especificamente a partir da criação da Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes CNFE, organização esta de caráter governamental, que após sua criação passou a centralizar as políticas sociais sobre drogas no país. A CNFE foi constituída por meio do Decreto-Lei n 780em 28 de abril de 1936, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores em conjunto com o Departamento Nacional de Saúde, através do Serviço de Fiscalização do Exercício Profissional. Neste caso, utilizando a documentação encontrada no Arquivo Histórico do Itamaraty, na Biblioteca de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas, dentre outras. Procurei delimitar esta pesquisa nos primeiros dez anos de atuação da Comissão, isto é, entre 1936 e 1946, para tanto, utilizo como instrumento de análise teórico-metodológico duas noções que serviram às reflexões do pensador francês Michel Foucault; biopolítica e governamentalidade. Desta forma, procuro acionar tais noções para localizar as estratégias de poder que culminaram na governamentalização do Estado voltadas para a gestão da vida das populações, tendo como pano de fundo os interditos das políticas sociais sobre drogas.

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O presente trabalho pretende tratar do problema da crítica à ideia de estado de natureza e de direitos naturais realizada por Edmund Burke. Procuraremos demonstrar como a crítica aos conceitos fundamentais que orientam a reflexão sobre a ordem social e política dos iluministas e dos autores sob sua influência percorre toda a obra de Burke, desde seu primeiro escrito político, Vindication on Natural Society até os últimos escritos contra a Revolução Francesa. Burke reconhece na classe pensante emergente, no racionalismo abstrato e universalista daquilo que ele chama de política "metafísica", o prenúncio da crise que se imporia sobre os conceitos que fundamentavam a ordem social e política existente. A partir de uma defesa das instituições e das tradições britânicas, concretizadas na Constituição e, especialmente, no Bill of Rights, Burke produz uma interpretação da política que utilizará a história para combater a filosofia política do direito natural.

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A tese a seguir possui como tema norteador a questão da fundamentação do conhecimento em Edmund Husserl. No interior da fenomenologia husserliana, o questionamento epistemológico é colocado em novos termos, na medida em que ele passará a pressupor uma superação do lapso entre sujeito e objeto, bem como do consequente problema do acesso à realidade, tal como instaurados pelo pensamento moderno. Portanto, todo o nosso trabalho consiste em uma confrontação e reapropriação crítica de conceitos decisivos para a teoria do conhecimento, tais como os de, sentido, objeto, consciência, transcendência, entre outros.

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The jinjiang oyster Crassostrea rivularis [Gould, 1861. Descriptions of Shells collected in the North Pacific Exploring Expedition under Captains Ringgold and Rodgers. Proc. Boston Soc. Nat. Hist. 8 (April) 33-40] is one of the most important and best-known oysters in China. Based on the color of its flesh, two forms of C rivularis are recognized and referred to as the "white meat" and 11 red meat" oysters. The classification of white and red forms of this species has been a subject of confusion and debate in China. To clarify the taxonomic status of the two forms of C. rivularis, we collected and analyzed oysters from five locations along China's coast using both morphological characters and DNA sequences from mitochondrial 16S rRNA and cytochrome oxidase 1, and the nuclear 28S rRNA genes. Oysters were classified as white or red forms according to their morphological characteristics and then subjected to DNA sequencing. Both morphological and DNA sequence data suggest that the red and white oysters are two separate species. Phylogenetic analysis of DNA sequences obtained in this study and existing sequences of reference species show that the red oyster is the same species as C. ariakensis Wakiya [1929. Japanese food oysters. Jpn. J. Zool. 2, 359-367.], albeit the red oysters from north and south China are genetically distinctive. The white oyster is the same species as a newly described species from Hong Kong, C. hongkongensis Lam and Morton [2003. Mitochondrial DNA and identification of a new species of Crassostrea (Bivalvia: Ostreidae) cultured for centuries in the Pearl River Delta, Hong Kong, China. Aqua. 228, 1-13]. Although the name C. rivularis has seniority over C. ariakensis and C. hongkongensis, the original description of Ostrea rivularis by Gould [1861] does not fit shell characteristics of either the red or the white oysters. We propose that the name of C. rivularis Gould [1861] should be suspended, the red oyster should take the name C. ariakensis, and the white oyster should take the name C. hongkongensis. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The dissertation proposes that one of the more fruitful ways of interpreting Burke's work is to evaluate him as an oral performer rather than a literary practitioner and it argues that in his voice can be heard the modulations of the genres and conventions of oral composition of eighteenth-century Gaelic Ireland. The first chapter situates Burke in the milieu of the Gaelic landed class of eighteenth-century Ireland. The next chapter examines how the rich oral culture of the Munster Gaelic gentry, where Burke spent his childhood days, was to provide a lasting influence on the form and content of Burke's work. His speeches on the British constitution are read in the context of the historical and literary culture of the Jacobites, specifically the speculum principis, Párliament na mBán. The third chapter surveys the tradition of Anglo-Irish theoretical writings on oratory and discusses how Burke is aligned with this school. The focus is on how Burke's thought and practice, his 'idioms', might be understood as being mediated through the criterion of orality rather than literature. The remaining chapters discuss Burke's politics and performance in the light of Gaelic cultural practices such as the rituals of the courts of poetry, the Warrant Poems or Barántas; the performance of funeral laments and elegies, Caoineadh, the laments for the fallen nobility, Marbhna na daoine uaisle, the satires and the political vision allegories of Munster, Aislingí na Mumhan; to show how they provide us with a remarkable context for discussing Burke's poetical-political performance. In hearing Burke's voice through the body of Gaelic culture our understanding of Burke's position in the wider world of the eighteenth century (and hence his meaning) is profoundly affected.

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Given the economic and social importance of agriculture in the early years of the Irish Free State, it is surprising that the development of organisations representing farmers has not received the attention it deserves from historians. While the issues of government agricultural policy and the land question have been extensively studied in the historiography, the autonomous response by farmers to agricultural policies and the detailed study of the farmers’ organisations has simply been ignored in spite of the existence of a range of relevant primary sources. Farmers’ organisations have only received cursory treatment in these studies; they have been presented as passive spectators, responding in a Pavlovian manner to outside events. The existing historiography has only studied farmers’ organisations during periods when they impinged on national politics, epecially during the War of Independence and the Economic War. Therefore chronological gaps exist which has led to much misinterpretation of farmers’ activities. This thesis will redress this imbalance by studying the formation and continuous development of farmers’ organisations within the twenty-six county area and the reaction of farmers to changing government agricultural policies, over the period 1919 to 1936. The period under review entailed many attempts by farmers to form representative organisations and encompassed differing policy regimes. The thesis will open in 1919, when the first national organisation representing farmers, the Irish Farmers’ Union, was formed. In 1922, the union established the Farmers’ Party. By the mid- 1920’s, a number of protectionist agricultural associations had been formed. While the Farmers’ Party was eventually absorbed by Cumann na nGaedheal, local associations of independent farmers occupied the resultant vacuum and contested the 1932 election. These organisations formed the nucleus of a new national organisation; the National Farmers’ and Ratepayers’ League. The agricultural crisis caused by both the Great Depression and the Economic War facilitated the expansion of the league. The league formed a political party, the Centre Party, to contest the 1933 election. While the Centre Party was absorbed by the newly-formed Fine Gael, activists from the former farmer organisations led the campaign against the payment of annuities and rates. Many of them continued this campaign after 1934, when the Fine Gael leadership opposed the violent resistance to the collection of annuities. New farmer organisations were formed to co-ordinate this campaign which continued until 1936, the closing point of the thesis.

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