105 resultados para Alcoólicos anônimos
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Desde o final do século XIX e, até, o início do século XX, Belém na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a “necrópole” paraense. Doenças e epidemias estavam no centro do debate das práticas médico-sanitárias. O higienismo de médicos tornou se discurso recorrente de intervenção no espaço cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram alçadas enquanto responsáveis pela cura da cidade. As ações propostas por esculápios cientistas geraram tensões entre moradores e autoridades públicas diante a aliança do saber médico e o poder público, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliança. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, políticos, relatos médicos, mensagens de governo, relatórios, fotografias e charges foi possível acompanhar os significados atribuídos pelos contemporâneos em relação as epidemias da varíola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes médico-sanitários. A belle époque em Belém deixou de ser nessa dissertação um cristal historiográfico, diante as adversidade do viver de sujeitos anônimos. Belém tornou-se um laboratório de experiências, os médicos propunham curá-la para alcançar o tão propalado desenvolvimento econômico ou progresso. A consolidação dessa aliança coube à responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador João Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou “necrópole” paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarílico, como também, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A lógica instantânea da sociedade informacional não permite que a maioria dos meios de comunicação abra espaço para a história de vida das fontes jornalísticas, muito menos das anônimas. A instantaneidade com que os fatos têm de chegar ao receptor não é compatível com o exercício jornalístico que busca a densidade, o aprofundamento das relações sociais. “Aluga-se meu apego: a história de vida dos anunciantes de Classificados” busca apontar uma alternativa para o jornalismo oficial e superficial. Trata-se de um livro-reportagem de perfil que tenta mapear traços e mudanças da identidade dos anônimos, apontando-os como agentes sociais de suas próprias vidas e das vidas alheias. A partir dos preceitos da psicologia social e da antropologia, busca-se definir a identidade como um processo socialmente construído e sujeito a constantes mutações. Embuído dessa premissa, o Jornalismo Literário aparece como opção que permite o aprofundamento na cobertura dos fatos e a contextualização dos fenômenos decorrentes dele. O conteúdo do livro-reportagem possui dez perfis que contam fragmentos da vida, dos anseios e das angústias de anunciantes dos Classificados do Jornal da Cidade de Bauru (SP) que coabitam o município com as fontes oficiais utilizadas pelos jornais mas que, porém, não têm a mesma visibilidade nem são encarados como fundamentais para nossa realidade
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The studies related to research on new antimicrobial products have received special attention from researchers, especially given the emergence of microbial strains resistant to conventional antimicrobials. Thus, the present study was aimed to test the antimicrobial action of hydro-alcoholic extracts of plants collected in Cerrado region of Botucatu, following the species: Achyrocline satureioides (Lam) DC (macela), Stryphnodendron adstringens (Mart) Coville (barbatimão), Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC (quaresma-branca), Davilla elliptica A. St-Hil (lixinha), Siparuna guianensis (negramina) e Solanum lycocarpum A.St-Hil (lobeira). The plants were always collected in the morning, in areas near the town of Botucatu, and extracts were prepared using a solvent such as methanol 70% from materials dried (50°C) and ground into mill knives. The extraction was performed for 48 hours at refrigerator temperature, followed by filtration, removal of methanol solvent in a rotary evaporator, determination of the dry weight of the extracts (mg / mL) and phytochemical analysis of the same. The sensitivity tests for 10 S. aureus, 11 E. coli and 11 P. aeruginosa, isolated from human clinical cases were performed by diluting volumes of the extracts in Mueller Hinton Agar (MHA) and determination of minimum inhibitory concentration (MIC) (mg / mL). According to the results and statistical analysis, it was found that depending on the bacteria tested, and in descending order of antibacterial activity for S. aureus: Lixinha sheet > Barbatimão sheet > Quaresma-Branca > Macela > Lixinha fruit > Barbatimão shell > Lobeira > Negramina; E. coli: Lixinha sheet > Barbatimão sheet > Lixinha fruit = barbatimão peel > Quaresma-Branca > Macela = Lobeira > Negramina and P. aeruginosa: Lixinha leaf > Barbatimão bark > Barbatimão leaf > Lixinha fruit > Macela > Lobeira > Quaresma - Branca = Negramina... (Complete abstract click electronic access below)
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Some remarks on how Cultural History has been used in Mathematics Education are the main focus of this paper. It tries to discuss, basically, three works (In Cold Blood, by Truman Capote; O crime do restaurante chinês, by Boris Fausto; and Os protagonistas anônimos da História, de Ronaldo Vainfas) in order to present some perspectivas about narratives and textual elaboration in the field of Historiography.
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In this paper, it is proposed an experimental activity to be developed with high school students, addressing the concepts of density and surface tension from a multidisciplinary approach among Physics, Chemistry and Mathematics. In this proposal, students are challenged to determine the alcohol content of vodkas from intensive physical properties of liquids. Two calibration curves were obtained, one for density and another for surface tension as a function of ethanol concentration in water. The alcohol levels obtained from these properties were very close to the values given by manufacturers, due the similarity of these beverages with ethanol-water binary mixtures.
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Diferentes posicionamientos teóricos sobre la narrativa española actual se detienen en el empleo de la transmisión oral como un recurso para la construcción de la memoria del pasado traumático y, particularmente, de la experiencia de la Guerra Civil. Con motivo del septuagésimo aniversario de la Guerra Civil Española se apeló a una suerte de rescate mediante la literaturización de voces cuya posibilidad de testimonio está a punto de desaparecer. En la mayor parte de las apropiaciones literarias del pasado traumático realizadas a comienzos de este siglo se incluye un soporte de transmisión que incorpora la voz de los vencidos y especialmente se procura ficcionalizar versiones de héroes anónimos y suplir el vacío de aquellos nombres que no han quedado registrados durante la dictadura franquista y que han encontrado escasas ocasiones de ser recuperados con posterioridad. La novela Hombre sin nombre (Home sen nome, 2006), del escritor gallego Suso de Toro, constituye otra elección estética al ceder la palabra a un vencedor; pero concentra una serie de cuestiones que atañen al tratamiento de la memoria de la Guerra Civil en la narrativa actual. El texto da cuenta de un acercamiento a la transmisión de la experiencia que es tributario de las consideraciones de Agamben en torno a la contradicción inherente a la posibilidad de hacerse cargo de la palabra ajena y a lo indecible de la experiencia traumática. Ofrece, asimismo, una particular problematización del tema al plantear la tensión entre personajes de tres generaciones -divergentes en materia de afirmación de su identidad y en su relación con la memoria- que permite poner en evidencia y discutir la reformulación del pasado susceptible de análisis a través del concepto de memoria comunicativa -término assmaniano retomado, entre otros, por Ana Luengo- y la atribución literaria de determinados hechos a personajes innominados
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Al conmemorarse los primeros cien años de la vida independiente, Ricardo Rojas emergió en el campo cultural argentino protagonizando un debate acerca de las marcas de la tradición argentina y sus vinculaciones con la americana. De modo particular, atenderemos a su concepción de la historia y el oficio del historiador en la vida nacional argentina a través de sus ensayos Cosmópolis (1908), La restauración nacionalista (1909) y Blasón de plata (1912), presentes en sus reflexiones acerca de una política cultural genuina nacional. Entendemos que estas ideas fueron las articuladoras de un nacionalismo culturalmente mestizo y abarcador, que emanó de su particular apropiación del sentido unamuniano de "intrahistoria", una historia "eterna", siempre presente portada por los grupos, memorable, diseminada y perpetuada por actores anónimos a lo largo de los siglos, y emanada del lugar y la naturaleza. Este sentido de la historia le permitió a Ricardo Rojas forjar na representación de duración en el tiempo para la historia patria, una tradición sentida e imaginada por la comunidad argentina; que se iba a referenciar, y lo llevará además a reflexionar acerca de las marcas de este pasado en la literatura y la lengua nacional y su imbricación con la americana, incorporando leyendas, expresiones y modismos regionales a su selección de autores y movimientos literarios, y en respuesta a su diagnóstico de desnacionalización cultural, cosmopolitismo e internacionalismo
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Diferentes posicionamientos teóricos sobre la narrativa española actual se detienen en el empleo de la transmisión oral como un recurso para la construcción de la memoria del pasado traumático y, particularmente, de la experiencia de la Guerra Civil. Con motivo del septuagésimo aniversario de la Guerra Civil Española se apeló a una suerte de rescate mediante la literaturización de voces cuya posibilidad de testimonio está a punto de desaparecer. En la mayor parte de las apropiaciones literarias del pasado traumático realizadas a comienzos de este siglo se incluye un soporte de transmisión que incorpora la voz de los vencidos y especialmente se procura ficcionalizar versiones de héroes anónimos y suplir el vacío de aquellos nombres que no han quedado registrados durante la dictadura franquista y que han encontrado escasas ocasiones de ser recuperados con posterioridad. La novela Hombre sin nombre (Home sen nome, 2006), del escritor gallego Suso de Toro, constituye otra elección estética al ceder la palabra a un vencedor; pero concentra una serie de cuestiones que atañen al tratamiento de la memoria de la Guerra Civil en la narrativa actual. El texto da cuenta de un acercamiento a la transmisión de la experiencia que es tributario de las consideraciones de Agamben en torno a la contradicción inherente a la posibilidad de hacerse cargo de la palabra ajena y a lo indecible de la experiencia traumática. Ofrece, asimismo, una particular problematización del tema al plantear la tensión entre personajes de tres generaciones -divergentes en materia de afirmación de su identidad y en su relación con la memoria- que permite poner en evidencia y discutir la reformulación del pasado susceptible de análisis a través del concepto de memoria comunicativa -término assmaniano retomado, entre otros, por Ana Luengo- y la atribución literaria de determinados hechos a personajes innominados
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Al conmemorarse los primeros cien años de la vida independiente, Ricardo Rojas emergió en el campo cultural argentino protagonizando un debate acerca de las marcas de la tradición argentina y sus vinculaciones con la americana. De modo particular, atenderemos a su concepción de la historia y el oficio del historiador en la vida nacional argentina a través de sus ensayos Cosmópolis (1908), La restauración nacionalista (1909) y Blasón de plata (1912), presentes en sus reflexiones acerca de una política cultural genuina nacional. Entendemos que estas ideas fueron las articuladoras de un nacionalismo culturalmente mestizo y abarcador, que emanó de su particular apropiación del sentido unamuniano de "intrahistoria", una historia "eterna", siempre presente portada por los grupos, memorable, diseminada y perpetuada por actores anónimos a lo largo de los siglos, y emanada del lugar y la naturaleza. Este sentido de la historia le permitió a Ricardo Rojas forjar na representación de duración en el tiempo para la historia patria, una tradición sentida e imaginada por la comunidad argentina; que se iba a referenciar, y lo llevará además a reflexionar acerca de las marcas de este pasado en la literatura y la lengua nacional y su imbricación con la americana, incorporando leyendas, expresiones y modismos regionales a su selección de autores y movimientos literarios, y en respuesta a su diagnóstico de desnacionalización cultural, cosmopolitismo e internacionalismo
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Diferentes posicionamientos teóricos sobre la narrativa española actual se detienen en el empleo de la transmisión oral como un recurso para la construcción de la memoria del pasado traumático y, particularmente, de la experiencia de la Guerra Civil. Con motivo del septuagésimo aniversario de la Guerra Civil Española se apeló a una suerte de rescate mediante la literaturización de voces cuya posibilidad de testimonio está a punto de desaparecer. En la mayor parte de las apropiaciones literarias del pasado traumático realizadas a comienzos de este siglo se incluye un soporte de transmisión que incorpora la voz de los vencidos y especialmente se procura ficcionalizar versiones de héroes anónimos y suplir el vacío de aquellos nombres que no han quedado registrados durante la dictadura franquista y que han encontrado escasas ocasiones de ser recuperados con posterioridad. La novela Hombre sin nombre (Home sen nome, 2006), del escritor gallego Suso de Toro, constituye otra elección estética al ceder la palabra a un vencedor; pero concentra una serie de cuestiones que atañen al tratamiento de la memoria de la Guerra Civil en la narrativa actual. El texto da cuenta de un acercamiento a la transmisión de la experiencia que es tributario de las consideraciones de Agamben en torno a la contradicción inherente a la posibilidad de hacerse cargo de la palabra ajena y a lo indecible de la experiencia traumática. Ofrece, asimismo, una particular problematización del tema al plantear la tensión entre personajes de tres generaciones -divergentes en materia de afirmación de su identidad y en su relación con la memoria- que permite poner en evidencia y discutir la reformulación del pasado susceptible de análisis a través del concepto de memoria comunicativa -término assmaniano retomado, entre otros, por Ana Luengo- y la atribución literaria de determinados hechos a personajes innominados
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Al conmemorarse los primeros cien años de la vida independiente, Ricardo Rojas emergió en el campo cultural argentino protagonizando un debate acerca de las marcas de la tradición argentina y sus vinculaciones con la americana. De modo particular, atenderemos a su concepción de la historia y el oficio del historiador en la vida nacional argentina a través de sus ensayos Cosmópolis (1908), La restauración nacionalista (1909) y Blasón de plata (1912), presentes en sus reflexiones acerca de una política cultural genuina nacional. Entendemos que estas ideas fueron las articuladoras de un nacionalismo culturalmente mestizo y abarcador, que emanó de su particular apropiación del sentido unamuniano de "intrahistoria", una historia "eterna", siempre presente portada por los grupos, memorable, diseminada y perpetuada por actores anónimos a lo largo de los siglos, y emanada del lugar y la naturaleza. Este sentido de la historia le permitió a Ricardo Rojas forjar na representación de duración en el tiempo para la historia patria, una tradición sentida e imaginada por la comunidad argentina; que se iba a referenciar, y lo llevará además a reflexionar acerca de las marcas de este pasado en la literatura y la lengua nacional y su imbricación con la americana, incorporando leyendas, expresiones y modismos regionales a su selección de autores y movimientos literarios, y en respuesta a su diagnóstico de desnacionalización cultural, cosmopolitismo e internacionalismo
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El mundo de la animación 3D está en plena actualidad en este momento. Salas de cine, programas de televisión y la publicidad nos muestran constantemente personajes y objetos animados creados por ordenador. Son muchos los programas que pueden usarse para la realización de animación en 3D. En este proyecto vamos a centrarnos en Blender. Blender es un programa de animación y modelado que se puede obtener de manera gratuita por internet. Se trata de un programa de software libre, por lo que constantemente está siendo modificado gracias a la aportación de usuarios anónimos por internet. El objetivo de este proyecto es la creación de un corto de animación de un minuto de duración con Blender, para lo cual serán necesarias una serie de pautas iniciales sobre cómo funciona Blender y sus posibilidades. La primera parte de este proyecto es una guía básica sobre Blender y sus características. Capítulo a capítulo se irán describiendo la interfaz del programa y la creación de objetos (modelado, asignación de materiales y texturas) para luego aprender a animarlos y a visualizarlos como imágenes o video. La segunda parte se centra en el corto MOL. Creado a partir de los conocimientos adquiridos en la guía anterior, añadiendo en algunos casos, nuevas propiedades necesarias para su elaboración. Se describirán cada uno de los elementos y su creación. Esta guía pretende ser un referente para aquel que quiera introducirse en el mundo de la animación 3D con Blender. The world of 3D animation is a trending topic nowadays. Cinema, television and advertising constantly show us characters and animated objects created with computer graphics. There are many programs that can be used to perform 3D animations. In this project we will focus on Blender. Blender is a modeling and animation program that is available for free online. Blender is an open source program, so it is constantly being modified and improved by anonymous online users. The objective of this project is to create a one-minute animation short with Blender, for which we will require an initial set of guidelines on how Blender works and its possibilities. The first part of this project is a basic guide and will only cover basic features of Blender. In each chapter we will describe the interface and how to create objects (modeling, assigning materials and textures) and then we will learn to animate these objects and to display them as images or video. The second part focuses on the short film MOL. Created from the knowledge gained in the previous guide adding, in same cases, new properties necessary for its creation. We will describe each of the elements involved in the making of. This guide is intended to be a referent guide for anyone who wants to enter the world of 3D animation with Blender.
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La seguridad alimentaria de hortalizas de hoja puede verse comprometida por contaminaciones microbianas, lo que ha motivado la promoción mundial de normas de seguridad en la producción, el manejo poscosecha y el procesado. Sin embargo, en los últimos años las hortalizas han estado implicadas en brotes de Escherichia coli, Salmonella spp y Listeria monocytogenes, lo que obliga a plantear investigaciones que posibiliten la detección de contaminación por microorganismos con técnicas rápidas, no destructivas y precisas. La imagen hiperespectral integra espectroscopia e imagen para proporcionar información espectral y espacial de la distribución de los componentes químicos de una muestra. Los objetivos de este estudio fueron optimizar un sistema de visión hiperespectral y establecer los procedimientos de análisis multivariante de imágenes para la detección temprana de contaminación microbiana en espinacas envasadas (Spinacia oleracea). Las muestras de espinacas fueron adquiridas en un mercado local. Se sometieron a la inoculación mediante la inmersión en suspensiones con poblaciones iniciales de 5 ó 7 unidades logarítmicas de ufc de una cepa no patógena de Listeria innocua. Después de 15 minutos de inoculación por inmersión, las hojas fueron envasadas asépticamente. Se consideró un tratamiento Control-1 no inoculado, sumergiendo las espinacas en una solución tampón (agua de peptona) en lugar de en solución inoculante, y un tratamiento Control-2 en el que las hojas no se sometieron a ninguna inmersión. Las muestras se almacenaron a 8ºC y las mediciones se realizaron 0, 1, 3, 6 y 9 días después de inocular. Cada día se determinaron los recuentos microbianos y se adquirieron las imágenes con una cámara VIS-NIR (400-1000 nm). Sobre los gráficos de dispersión de los scores de PC1 y PC2 (análisis de componentes principales computados sobre las imágenes hiperespectrales considerando el rango de 500-940 nm) se reconocieron diferentes patrones que se identificaron con niveles de degradación; así se seleccionaron píxeles que conformaron las clases de no degradados, semi-degradados y degradados. Se consideraron los espectros promedio de cada clase para asignar los píxeles anónimos a una de las tres clases. Se calculó la distancia SAM (Spectral Angle Mapper) entre el espectro promedio de cada categoría y cada espectro anónimo de las imágenes. Cada píxel se asignó a la clase a la que se calcula la distancia mínima. En general, las imágenes con los porcentajes más altos de píxeles levemente degradados y degradados correspondieron a contenidos microbiológicos superiores a 5 unidades logarítmicas de ufc.