531 resultados para Acidose ruminal subaguda
Resumo:
Ruminal acidosis is due to excessive ingestion of carbohydrates of rapid fermentation without previous adaptation of the microorganisms, causing severe metabolic disturbances to the animals. The objective of the present study was to assess the neutrophilic oxidative metabolism in sheep treated with sodium monensin in experimentally induced ruminal lactic acidosis. A total of 18 male sheep, half-bred (ideal x Merino), fistulated in the rumen, were used; nine of them received 33 mg/kg of the ionophore diet per day, for 30 days; the others were controls. The acidosis was induced by supplying 15g of sucrose/kg of body weight. The clinical evaluation and the rumen and blood samples were obtained before (0h) and at 6, 12, 24 and 48 hours post-induction. In both groups, all the animals presented clinical manifestations of ruminal lactic acidosis 6 hours after the induction. From this period on, a significant pH decrease (P<0.05) was observed in the ruminal fluid, which reached levels below 5. There were relevant differences (P<0.05) between the groups 12 hours after the induction, when the sheep treated with monensin had higher values than those of the control group. During this period, the oxidative metabolism of the neutrophils remained inhibited, and the reestablishment of this function only occurred in the sheep which received monensin. Blood pH, plasmatic glucose and the ionizable calcium suffered alterations within its levels. The seric cortisol concentration rose significantly (P<0.05) in both groups, although differences (P<0.05) between them were found at the end of the observation period. The treatment with monensin did not influence the oxidative metabolism of the neutrophils inhibited by the lactic acidosis; however, a faster recovery of this metabolism was verified in the animals treated with the ionophore.
Resumo:
O objetivo principal deste estudo foi verificar se diferentes formas de indução à acidose interferem na determinação da intensidade do lactato mínimo (LACmin) em corredores de longa distância. Desse modo, 14 corredores de provas fundas do atletismo participaram do estudo. Os atletas realizaram três protocolos: 1) teste incremental em esteira rolante, com incrementos de 1km.h-1 a cada três minutos até a exaustão, para a determinação das intensidades de limiar anaeróbio (OBLA), de limiar aeróbio (Laer), consumo máximo de oxigênio (VO2max) e intensidade de consumo máximo de oxigênio (vVO2max); 2) teste de lactato mínimo em pista de atletismo (LACminp), que consistiu de dois esforços máximos de 233m na pista de atletismo com intervalo de um minuto entre cada repetição, com oito minutos de recuperação passiva, seguido de um teste incremental semelhante ao do protocolo 1; e 3) teste de lactato mínimo em esteira rolante (LACmine), constituído de dois esforços máximos de um minuto e 45 segundos com intervalo de um minuto, na intensidade de 120% da vVO2max, seguido dos mesmos procedimentos do protocolo 2. Foram coletadas amostras de sangue do lóbulo da orelha ao final de cada estágio em todos os protocolos e no 7º minuto de recuperação passiva dos testes de LACmine e LACminp. A análise de variância (ANOVA) mostrou que ocorreram diferenças significativas entre as intensidades de LACmine (13,23 ± 1,78km.h-1) e OBLA (14,67 ± 1,44km.h-1). Dessa maneira, a partir dos resultados obtidos no presente estudo, é possível concluir que a determinação da intensidade correspondente ao lactato mínimo é dependente do protocolo utilizado para a indução à acidose. Além disso, o LACmine subestimou a intensidade correspondente ao OBLA, não podendo ser utilizado para a mensuração da capacidade aeróbia de corredores fundistas.
Resumo:
Estudou-se o efeito de três métodos de coleta (manual, bomba a vácuo e sonda nasoesofageana) sobre os teores de ácidos graxos voláteis totais (AGVt), nitrogênio amoniacal e número de protozoários no fluido ruminal de bovino. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e cinco repetições. Os resultados revelaram que o método da sonda nasoesofageana proporcionou valores menores dos ácidos propiônico, butírico, AGVt e de nitrogênio amoniacal no fluido ruminal. O número total de protozoários não foi afetado pelos métodos de coleta de conteúdo ruminal. O método de coleta manual e por meio de bomba a vácuo mostraram-se eficientes para os parâmetros estudados.
Resumo:
A casca de pequi é um resíduo do processamento do fruto, encontrado em grande volume nas regiões do cerrado brasileiro, que pode constituir uma alternativa para a alimentação de ruminantes. Avaliou-se a cinética da degradação ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do farelo da casca de pequi (FCP) e de dietas contendo diferentes níveis do resíduo em substituição ao capim-elefante (CE). Foram utilizados quatro caprinos, machos, portando cânulas ruminais, dispostos em um delineamento experimental de blocos ao acaso com parcela subdividida. Avaliaram-se os parâmetros de degradabilidade do FCP, capim-elefante e de dietas contendo 0, 10, 20 e 30% de FCP em substituição ao CE. Os alimentos foram incubados no rúmen nos tempos de 4, 8, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Os resultados indicaram degradação potencial da MS, PB e FDN do resíduo superiores a 90, 80 e 80%, respectivamente. A adição do FCP em substituição ao CE resultou em maior degradabilidade da matéria seca e fibra em detergente neutro, reflexo da maior fração solúvel e potencialmente degradável da MS do FCP. Para a fração protéica, a adição de FCP correlacionou-se negativamente com a fração solúvel, degradação potencial e efetiva, e positivamente com a fração insolúvel potencialmente degradável. A substituição do capim-elefante por FCP permite melhor aproveitamento da dieta, elevando o aporte de nutrientes ao animal.
Resumo:
O desempenho animal é a medida mais direta de se avaliar a qualidade dos alimentos. Entretanto, dados de desempenho são insuficientes para se detectar as possíveis interações que possam ocorrer no ambiente ruminal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os possíveis efeitos associativos nas concentrações de ácidos graxos voláteis (AGVs), nitrogênio amoniacal (N-NH3) e pH da fração líquida remanescente da digestão da matéria seca (MS) de volumosos exclusivos (cana-de-açúcar= CN; capim-elefante com 60 dias= CP60 e 180 dias= CP180 de crescimento; e silagem de milho= SIL) e suas combinações (cana-de-açúcar+silagem de milho= CNSIL; cana-de-açúcar+capim-elefante-60d= CNCP60; cana-de-açúcar+capim-elefante-180d= CNCP180; silagem de milho+capim-elefante-60d= SILCP60; silagem de milho+capim-elefante-180d= SILCP180) na proporção de 50% na MS, que levam a resultados de desempenhos positivos ou negativos de bovinos. As concentrações de AGVs, N-NH3 e pH dos tratamentos foram: CN= 56,9 mmol L-1, 50,1 mg dL-1, 5,7; CNSIL= 61,4 mmol L-1, 50,7 mg dL-1, 5,8; CNCP60= 54,7 mmol L-1, 47,6 mg dL-1, 5,8; CNCP180= 45,4 mmol L-1, 49,4 mg dL-1, 6,0; SIL= 57,2 mmol L-1, 54,0 mg dL-1, 5,8; SILCP60= 57,1 mmol L-1, 53,1 mg dL-1, 5,9; SILCP180= 55,9 mmol L-1, 52,3 mg dL-1, 6,0; CP60= 58,1 mmol L-1, 49,4 mg dL-1, 5,9; CP180= 44,0 mmol L-1, 46,4 mg dL-1, 6,1. Os carboidratos não estruturais e amido, aliados à fibra e proteína, contribuíram para que ocorresse o efeito associativo positivo na mistura 50:50 cana/silagem. Isso pode ter propiciado os melhores resultados de desempenho em bovinos devido ao elevado padrão fermentativo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de determinar a concentração hidrogeniônica (pH), acidez total titulável e tempo de redução do azul de metileno no fluido ruminal de caprinos com ou sem raça definida, mantidos em pastagens artificiais, exclusivas de gramíneas, ou em caatinga, durante as épocas chuvosa e seca do ano. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo analisado em esquema fatorial 2³ (animais com e sem raça definida, pastagens artificiais e em caatinga, épocas chuvosa e seca do ano). O tipo de pastagem influenciou significativamente (p < 0,05) os valores encontrados para acidez total titulável. em relação ao pH, o tipo de pastagem e época do ano foram significativamente (p < 0,05) os fatores mais incisivos. A atividade microbiana, avaliada através dos parâmetros estudados, foi mais intensa na época das águas e na caatinga em relação à da seca e pastagens artificiais, respectivamente. Na avaliação dos resultados desses testes, deve-se sempre levar em consideração principalmente a época do ano e o tipo de pastagem, sem, no entanto, desprezar o fator raça.
Resumo:
A desnutrição protéico-energética constitui problema comum aos pacientes com insuficiência renal crônica, influenciando diretamente na sua morbi-mortalidade. A acidose metabólica tem papel no catabolismo protéico, ativando a via proteolítica proteasoma-ubiquitina, dependente de adenosina trifosfato, e conjuntamente com glicocorticóides induz uma maior atividade na desidrogenase que degrada os aminoácidos de cadeia ramificada. Esta revisão teve como objetivo descrever o mecanismo pelo qual a acidose metabólica nos pacientes com insuficiência renal crônica promove o catabolismo protéico, favorecendo assim a desnutrição, bem como avaliar os efeitos do uso de bicarbonato de sódio na correção da acidose e conseqüentemente redução do catabolismo protéico. Pesquisas mostram melhora da acidose pelo uso de bicarbonato de sódio e conseqüente redução do catabolismo protéico na insuficiência renal crônica, podendo ser esta uma conduta promissora na atenuação da desnutrição nestes pacientes.
Resumo:
Três búfalos e três bovinos zebuínos adultos com cânulas ruminais foram alimentados à vontade com dieta de cana-de-açúcar fresca e picada, suplementada com 3 kg de concentrado/animal, durante 13 semanas. Após duas semanas de adaptação, amostras do conteúdo ruminal foram coletadas semanalmente, em dois tempos de amostragem: antes da alimentação e 40 minutos após para determinação da concentração e composição da fauna ruminal. Na quinta semana do experimento, os conteúdos ruminais foram misturados e reinoculados entre animais de mesma espécie e, na última semana, estimadas as degradabilidades in situ da MS, PB e FDN da cana-de-açúcar e MS e PB do concentrado. A concentração média de protozoários foi maior em bovinos, de 4,85 x 10(5)/mL, que em búfalos, de 3,82 x 10(5)/mL. As composições genéricas para Entodinium e subfamília Diplodiniinae foram 79,2 e 6,2% em bovinos e 32,0 e 54,9% em búfalos, respectivamente. Não houve interação significativa entre espécies animais e tempo de amostragem. Houve aumento da concentração média dos holotricos após 40 minutos da alimentação. As degradabilidades efetivas dos nutrientes estudados foram semelhantes entre as duas espécies animais, observando-se diferenças na cinética da degradação. Concluiu-se que os búfalos apresentaram menor concentração de ciliados no rúmen, maior composição de Diplodiniinae e menor de Entodinium que os bovinos; os holotricos exibiram capacidade de migração e seqüestro no rúmen em ambas as espécies; e as diferenças na fauna ruminal não influenciaram a degradabilidade efetiva dos nutrientes da cana-de-açúcar e do concentrado.
Resumo:
Utilizaram-se 10 vacas lactantes HPC e mestiças H*Z, com 55 dias de parição, peso médio de 540 kg, distribuídas em um delineamento em switch-back com o objetivo de avaliar a produção e a composição do leite, o consumo e a digestibilidade aparente de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT) e extrato etéreo (EE), e o pH e a concentração de amônia ruminal. Os animais foram alimentados ad libitum com cinco dietas contendo silagem de milho (SM), feno de alfafa (FA), feno de capim-coastcross (FCC), ½ FA+½ SM, ½ FCC+1/2 SM, na proporção de 60%, da ração total (base de matéria seca). Os consumos dos nutrientes não foram influenciados pelas dietas. As digestibilidades aparentes de MS, PB e FDN foram maiores para as dietas contendo silagem de milho. O pH e a concentração de amônia do líquido ruminal não foram influenciados pelas dietas, porém observou-se resposta quadrática para o tempo de coletas. Registrou-se maior produção de leite para os animais que receberam silagem de milho. Os teores de proteína bruta e gordura do leite não foram influenciados pelas dietas.
Resumo:
Quatro bubalinos e quatro bovinos, fistulados no rúmen, foram distribuídos aleatoriamente a dois quadrados latinos (4 x 4) para avaliar os efeitos de rações com quatro níveis de FDN (54, 60, 66 e 72%) e de dois tamanhos de poros em sacos de náilon (53 e 100 mm) sobre a população de protozoários ciliados no conteúdo ruminal e dentro dos sacos incubados em diversos tempos. Não houve diferença nos diversos gêneros estudados e no total de protozoários nas amostras dos sacos de náilon entre 53 e 100 mm. As concentrações de Entodinium e de total de protozoários do conteúdo ruminal elevaram-se até o nível de 66% de FDN, com queda acentuada em 72% nos bubalinos, enquanto nos bovinos houve redução com o aumento de FDN na ração. Houve diferenças nas concentrações dos protozoários da subfamília Diplodiniinae, Epidinium e Dasytricha entre bubalinos e bovinos, dentro das amostras incubadas em sacos com poros de 53 mm. A concentração de Diplodiniinae aumentou com 72% de FDN na dieta em ambas as espécies animais. Os bubalinos apresentaram valores médios de pH e taxa de passagem do líquido ruminal mais elevados e volumes ruminais menores que os bovinos.
Resumo:
Objetivou-se no presente trabalho verificar a degradação ruminal e a digestibilidade intestinal e total da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) do farelo de soja, do grão de milho, do melaço em pó, da farinha de peixe, da farinha de penas e do feno de alfafa, por intermédio da técnica de degradabilidade ruminal in situ associada à técnica do saco de náilon móvel. As amostras dos alimentos foram moídas e colocadas em duplicata em sacos de náilon de 10x5 cm (48 micras) nas quantidades de 15 e 5 mg de MS/cm² para os alimentos concentrados e feno de alfafa, respectivamente. Os sacos de náilon permaneceram incubados no rúmen de bois holandeses por 0; 2; 6; 8; 24 e 48 h; e 0; 8; 12; 24; 48; 72 e 96 horas, respectivamente, sendo depois retirados e sua duplicata inserida no duodeno através de uma cânula. Posteriormente, os sacos foram coletados junto com as fezes. Os valores de degradabilidade efetiva da PB para uma velocidade de passagem de 5%/hora, para o melaço em pó, grão de milho, farelo de soja, farinha de peixe, farinha de penas e feno de alfafa, foram de 100,00; 62,50; 57,90; 39,30; 34,20 e 60,90%, respectivamente; a digestibilidade intestinal de 100,00; 96,05; 99,79; 98,19; 96,07 e 94,64%, respectivamente; e a digestibilidade total de 100,00; 97,86; 99,87; 98,88; 97,35 e 98,09%, respectivamente. Verificou-se que as proteínas do melaço foram totalmente solúveis no rúmen, sendo as do milho, feno e farelo de soja bastante degradadas, além de possuírem um aproveitamento quase total no intestino. As proteínas das farinhas de peixe e de penas apresentaram baixa solubilidade ruminal e alta digestibilidade intestinal, sendo a farinha de peixe levemente mais digerida no intestino do que a farinha de penas.
Resumo:
Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos da substituição do fosfato bicálcico pelo fosfato de rocha na dieta de bovinos em crescimento. Foram determinados a digestibilidade aparente das dietas, a absorção aparente do fósforo, cálcio e flúor, o pH ruminal, a concentração de amônia ruminal, a eficiência microbiana e o fósforo no plasma utilizando-se cinco bovinos da raça Holandesa Preto-e-Branco, fistulados, pesando entre 275 e 283 kg. O delineamento estatístico foi um quadrado latino 5 × 5 e as dietas consistiram de 0, 25, 50, 75 e 100% de substituição do fosfato bicálcico pelo fosfato de rocha no suplemento mineral. A adição de fosfato de rocha nas dietas ocasionou aumento linear na ingestão, no fluxo omasal, no fluxo fecal e no desaparecimento total do flúor. As dietas não diferiram quanto à absorção aparente do cálcio, assim como em relação à ingestão, excreção, digestão e digestibilidades aparentes parcial e total da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, fibra em detergente neutro e carboidratos não-fibrosos. O fósforo no plasma não foi influenciado pelos tratamentos e a média foi de 5,93 mg/dL. Não houve diferença para o pH ruminal e concentração de amônia ruminal. A substituição do fosfato bicálcico não afetou a síntese microbiana aparente e verdadeira de proteína. A total substituição do fosfato bicálcico pelo fosfato de rocha em suplementos minerais em bovinos em crescimento não afetou o ambiente ruminal e a síntese de proteína no rúmen. Assim, a substituição do fosfato bicálcico em dietas para bovinos em crescimento diminui a absorção de fósforo e deveria ser vista com cuidado dependendo dos requerimentos.
Resumo:
Quatro búfalos com cânulas ruminais foram distribuídos aleatoriamente em quadrado latino 4 x 4, compreendendo quatro rações com feno de capim-coastcross (Cynodon dactylon) (50% MS) e níveis crescentes de polpa cítrica peletizada em substituição ao milho em grão moído no concentrado (0, 33, 66 e 100% MS). Foram avaliadas a degradabilidade dos nutrientes e a população de protozoários no rúmen. Houve efeito quadrático da fração solúvel dos nutrientes entre os tratamentos, com valores maiores nos dois extremos. A taxa de degradação da PB do feno e da MS da polpa cítrica apresentou-se linear com aumento da polpa cítrica na ração. As rações contendo polpa cítrica promoveram menores concentrações de Entodinium e número total de ciliados/mL que a dieta só com milho. Houve predominância dos Entodinium nas dietas contendo somente milho ou somente polpa cítrica, enquanto em mistura predominaram os ciliados da subfamília Diplodiniinae. Observou-se efeito de interação da polpa cítrica com o milho, promovendo modificações no metabolismo ruminal, especialmente na solubilidade dos nutrientes, na curva do pH e na composição da fauna.
Resumo:
Dry matter intake (DMI) of coast-cross grazing by crossbred Holstein-Zebu and Zebu lactating cows was calculated using in vitro dry matter digestibility from extrusa (four esophageal fistulated cows) and fecal output estimate with mordent chromium. Pasture was rotationally grazed with three days grazing period and 27 days testing period, adopting a stocking rate of 1.6 and 3.2 cows/ha, during the dry and rainy season respectively. Voluntary DMI was estimated from degradation characteristics using different equations. Predicted coast-cross DMI varied with models. The prediction of tropical forages dry matter intake from equations based in ruminal degradation parameters needs farther investigation before being employed in practice.
Resumo:
The present study aimed at determining the influence of condensed tannins present in the Brazilian legume species Mimosa hostilis, Mimosa caesalpinifolia and Bauhinia cheilantha on ruminal degradability, microbial colonization and enzymatic activity. Polyethylene glycol (PEG) was used to reduce the astringency and concentration of soluble condensed tannins. Four ruminally-cannulated Saanen goats (60 +/- 8 kg BW) were fed, in two experimental periods, with a hay diet based on the studied legumes treated or non-treated with PEG. Voluntary intake, microbial colonization, DM, CP, NDF, and ruminal degradability of PEG treated and non-treated forage leaves, as well as pH, ammonia and 1,4 P-endoglucanase activity of the rumen content were evaluated. Astringency and soluble tannin concentration of the studied legumes were reduced by approximately 70% and 50%, respectively, with PEG treatment. Average DM intake was higher for the treated diet (16.76 g DM/kg BW/day against 13.06 g DM/kg BW/day). Percentile values for degradation parameters and for potential and effective degradabilities of DM, CP and NDF were also affected by the tannins, but at different intensities. Electron microscopic observations of ruminally-incubated legume leaves showed a more effective microbial colonization of PEG-treated leaves for all legume species. A decrease in pH and an increase in ammonia concentration and in endoglucanase activity in the ruminal content was also observed for PEG-treated diets at all sampling periods. Condensed tannins of the studied legume species have influenced the adhesion conditions, colonization and enzymatic activity of the microbial ecosystem, and consequently the ruminal degradation of the different dietary fractions. For this reason, the reduction in condensed tannin would be of great importance to improve the nutrition of ruminant feeding of these species. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.