381 resultados para ACUARELAS - CATÁLOGOS
Resumo:
Os fatores que explicam a distribuição observada em plantas e animais é uma pergunta que intriga naturalistas, biogeógrafos e ecólogos há mais de um século. Ainda nos primórdios da disciplina de ecologia, as tolerâncias ambientais já haviam sido apontadas como as grandes responsáveis pelo padrão observado da distribuição dos seres vivos, o que mais tarde levou à concepção de nicho ecológico das espécies. Nos últimos anos, o estudo das distribuições dos organismos ganhou grande impulso e destaque na literatura. O motivo foi a maior disponibilidade de catálogos de presença de espécies, o desenvolvimento de bancos de variáveis ambientais de todo o planeta e de ferramentas computacionais capazes de projetar mapas de distribuição potencial de um dado organismo. Estes instrumentos, coletivamente chamados de Modelos de Distribuição de Espécies (MDEs) têm sido desde então amplamente utilizados em estudos de diferentes escopos. Um deles é a avaliação de potenciais áreas suscetíveis à invasão de organismos exóticos. Este estudo tem, portanto, o objetivo de compreender, através de MDEs, os fatores subjacentes à distribuição de duas espécies de corais escleractíneos invasores nativos do Oceano Pacífico e ambas invasoras bem sucedidas de diversas partes do Oceano Atlântico, destacadamente o litoral fluminense. Os resultados mostraram que os modelos preditivos da espécie Tubastraea coccinea (LESSON, 1829), cosmopolita amplamente difundida na sua região nativa pelo Indo- Pacífico demonstraram de maneira satisfatória suas áreas de distribuição nas áreas invadidas do Atlântico. Sua distribuição está basicamente associada a regiões com alta disponibilidade de calcita e baixa produtividade fitoplanctônica. Por outro lado, a aplicação de MDEs foi incapaz de predizer a distribuição de T. tagusensis (WELLS,1982) no Atlântico. Essta espécie, ao contrário de sua congênere, tem distribuição bastante restrita em sua região nativa, o arquipélago de Galápagos. Através de análises posteriores foi possível constatar a mudança no nicho observado durante o processo de invasão. Finalmente, o sucesso preditivo para T. coccinea e o fracasso dos modelos para T. tagusensis levantam importantes questões sobre quais os aspectos ecológicos das espécies são mais favoráveis à aplicação de MDEs. Adicionalmente, lança importantes ressalvas na utilização recentemente tão difundida destas ferramentas como forma de previsão de invasões biológicas e em estudos de efeitos de alterações climáticas sobre a distribuição das espécies.
Resumo:
O museu como instituição de produção, guarda e difusão de conhecimentos necessita criar e desenvolver estratégias que se encontram articuladas a demandas sociais de um determinado tempo histórico, assim como àquelas que lhes são próprias. O estudo das ações educativas desenvolvidas pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro no período entre sua criação em 1818 e a década de 1930 com os objetivos de divulgar o conhecimento científico por ele produzido e apoiar o ensino das ciências naturais é objeto deste trabalho, na tentativa de compreendê-las enredadas no contexto mais amplo de institucionalização da educação, racionalização da pedagogia, formação do caráter público dos museus e construção da nação brasileira. Operando com as continuidades e descontinuidades dessas ações no período proposto, a pesquisa foi desenvolvida através da investigação de um conjunto documental, composto dos seguintes tipos: a) legislação brasileira, pertinente à educação e ao Museu Nacional; b) correspondência efetivada entre o Museu, ministérios, instituições e autoridades; c) relatórios de Diretores, Secretário, pesquisadores do Museu Nacional; dos ministérios; de naturalistas e professores; d) livros de registros do Museu Nacional; e) catálogos, programas e guias de exposições nacionais e internacionais; f) publicações de diretores do Museu Nacional e de professores; g) conferências sobre ciência e educação; h) periódicos; i) quadros murais e coleções didáticas. Desse conjunto tratamos em especial os materiais que serviram de suporte e veículo de comunicação, com a pretensão de evidenciar o museu como espaço educativo, valorizando suas ações dirigidas para a instrução pública. De acordo com os resultados obtidos, foi possível observar que ao longo do Império e nas quatro primeiras décadas da República no Brasil o Museu Nacional atuou como agência de consultoria de governo, ampliando suas ações educativas para atender às necessidades de diferentes segmentos da sociedade e às suas demandas internas. Nesse sentido, contribuiu para afirmar estudos em História Natural apoiados na teoria evolucionista; inserir o Brasil no cenário científico internacional; instruir e ampliar os conhecimentos sobre o país, valorizando suas riquezas naturais, estimulando no público, especialmente o escolar, o caráter prático do ensino e um sentimento de pertencimento e de identidade nacional.
Resumo:
Ao considerar a disciplina História da Educação na circunstância e na experiência do ensino emergiu a pergunta Que História é essa?, um disparador que provocou a proposta da pesquisa apresentada no doutorado em educação. Procurou-se analisar o arranjo disciplinar, considerando as circunstâncias na composição do currículo de formação dos professores. Foi elaborado um conjunto de interrogações-guia, a saber: Como a História da Educação foi constituída em saber escolar? Quais referências implicaram sua composição? Como a disciplina foi desenvolvida? Que tipos de práticas foram favorecidas no seu desenvolvimento? Que sujeitos foram responsáveis por sua oferta? O problema da constituição histórica da disciplina História da Educação configurou a arquitetura do trabalho de tese, que assumiu a experiência particular de organização da disciplina História da Educação na Universidade Estadual de Londrina, entre 1962 e 1998, assumida aqui, como referência para uma análise local e geral desse dispositivo no campo da Historiografia da Educação. A trama tecida nessa pesquisa se entrelaça na rede de reflexões e debates sobre o tema em âmbito local e nacional. Como chave para análise do problema, operou-se com uma tripla dimensão, a saber; a dimensão institucional, a dimensão dos sujeitos e a dimensão dos saberes. Essa chave se configurou como recurso metodológico, entendendo que tais dimensões não encontram-se separadas e sim implicadas, configurando trama histórica a ser considerada e interrogada, integrantes de uma rede, interdependentes. A investigação particularizada de cada dimensão visou facilitar o tratamento das séries documentais e a análise dos discursos e fontes selecionados. Ao mesmo tempo possibilitou o tratamento das articulações, das regularidades e das variações no período estabelecido. Postas em relação, tornaram possível delinear a constituição da formação docente como desafio institucional, as soluções locais e principalmente o modo como se deu o processo de disciplinarização da História da Educação no âmbito do projeto em análise, considerando a própria genealogia do saber e as soluções marcadas pelas configurações institucionais e agenciamento dos professores que ministraram a disciplina em situações bem determinadas. O conjunto documental organizado em séries homogêneas, a partir do qual pôde-se definir relações, foi constituído da experiência histórica representada, ou seja, registrada. O trabalho se deu considerando então a História Serial, sendo organizado e recortado temporalmente pela e na circunstância dos documentos localizados e selecionados. As séries foram constituídas por programas e diários de classe da UEL, UEPG e UEM, depoimentos de professores, registros e documentos institucionais, material didático, catálogos de curso, propostas curriculares, trabalhos acadêmicos. No movimento de aproximação aos questionamentos apresentados, uma trama narrativa foi tecida no conjunto de quatro capítulos. Este estudo incidiu sobre uma problemática ainda marginal no campo da história da educação, o ensino de História da Educação. A análise das séries documentais apontou para a rede de relações tecidas na configuração da disciplina HE: com experiências internacionais (Europa e Estados Unidos), com a elaboração de bibliografia na área, com os círculos acadêmicos e de formação dos professores colocando à vista a relação entre a tradição e o exercício de criação das formas, recortes e conteúdos da(s) História(s) da Educação ensinada(s). Deste modo, ao examinar o aparato institucional, a ordem dos saberes que instaura a história da educação e o modo como determinados professores conduziram a disciplina, investiu-se no estudo do ordinário da história da educação visibilizando elementos para os quais ainda não se confere a legitimidade e importância que a disciplina e seu ensino podem vir a ter.
Resumo:
En esta colección de la Serie Documentos presentamos a los dibujantes y artistas que pasaron por nuestra institución, lo que representa una tarea nada fácil. Sin embargo, con las imperfecciones del caso, iniciamos este trabajo esperando que, en un futuro próximo, esta iniciativa sea continuada dentro de las diferentes Divisiones que conforman la estructura de nuestro Museo. En este segundo artículo mostramos algunas de las imágenes que pudimos rescatar de Carlos Andrés Tremouilles, formado en la Escuela Superior de Bellas Artes y perteneciente a una dinastía de dibujantes del Museo de La Plata. Su padre Carlos Hipólito y su hijo Carlos también fueron dibujantes de esa institución. Colaboró con Emiliano Mac Donagh y con Raúl A. Ringuelet para ilustrar trabajos sobre nuestra ictiofauna. En 1959 fue reconocido por las autoridades del Primer Congreso Sudamericano de Zoología desarrollado en el Museo de La Plata. Realizó restauraciones de obras pictóricas, guardas y vitrales. Su versatilidad, le permitió realizar también tareas en vitrinas de exhibición, montaje del laboratorio de C14 y reparación de instrumental en base a sus conocimientos de electrónica. Aquí presentamos una pequeña parte de su numerosa obra obtenida de acuarelas y dibujos de peces de los archivos de la División Zoología Vertebrados y los incorporados a las obras Peces marinos de la República Argentina de R. A. Ringuelet y R. H. Arámburu (1960) y Los peces argentinos de agua dulce de R. A. Ringuelet, R. H. Arámburu y A. A. de Arámburu (1967)
Resumo:
La colección actualmente contiene alrededor de 11000 lotes catalogados, que representan más de 400 especies marinas y de agua dulce, de los cuales 3500 se encuentran digitalizados en el sistema de colecciones del Museo. Es importante destacar que las colecciones del Museo forman parte del Sistema Nacional de Datos Biológicos que tiene como misión conformar una base de ProBiota, Serie Técnica y Didáctica Nº 23 – 2014 VI datos unificada de información biológica, a partir de datos taxonómicos, ecológicos, cartográficos, bibliográficos, etnobiológicos, de uso y de catálogos sobre recursos naturales y otros temas afines. Por otra parte, y a modo de resguardo, los registros se continúan asentando en un libro foliado. Su reciente recatalogación ha permitido recuperar algunos materiales de sumo interés y ordenar especimenes tipo existentes, como así también verificar la ausencia de otros, ejemplo, Micropogon barretoi Mac Donagh (1934) cuyo holotipo está asentado en el libro de registros pero nunca pudo ser encontrado. Actualmente la colección cuenta con 28 holotipos y 407 paratipos pertenecientes a 6 órdenes, 13 familias y 49 especies y 4 subespecies los que fueron ordenados sistemáticamente siguiendo el criterio de Nelson (2006). El listado de las especies fue ordenado alfabéticamente. Se incluye el nombre de la especie, los autores, el año de publicación, la página de la diagnosis, figuras y tablas. Cada lote lleva la siguiente información: acrónimo, número de catálogo, número de ejemplares, longitud estándar, localidad, colectores, fecha de captura y observaciones.
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En esta colección de la Serie Documentos presentamos a los dibujantes y artistas que pasaron por nuestra institución, lo que representa una tarea nada fácil. Sin embargo, con las imperfecciones del caso, iniciamos este trabajo esperando que, en un futuro próximo, esta iniciativa sea continuada dentro de las diferentes Divisiones que conforman la estructura de nuestro Museo. En este segundo artículo mostramos algunas de las imágenes que pudimos rescatar de Carlos Andrés Tremouilles, formado en la Escuela Superior de Bellas Artes y perteneciente a una dinastía de dibujantes del Museo de La Plata. Su padre Carlos Hipólito y su hijo Carlos también fueron dibujantes de esa institución. Colaboró con Emiliano Mac Donagh y con Raúl A. Ringuelet para ilustrar trabajos sobre nuestra ictiofauna. En 1959 fue reconocido por las autoridades del Primer Congreso Sudamericano de Zoología desarrollado en el Museo de La Plata. Realizó restauraciones de obras pictóricas, guardas y vitrales. Su versatilidad, le permitió realizar también tareas en vitrinas de exhibición, montaje del laboratorio de C14 y reparación de instrumental en base a sus conocimientos de electrónica. Aquí presentamos una pequeña parte de su numerosa obra obtenida de acuarelas y dibujos de peces de los archivos de la División Zoología Vertebrados y los incorporados a las obras Peces marinos de la República Argentina de R. A. Ringuelet y R. H. Arámburu (1960) y Los peces argentinos de agua dulce de R. A. Ringuelet, R. H. Arámburu y A. A. de Arámburu (1967).
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En este número de la Serie Documentos presentamos a la Profesora Nacional de Dibujo Claudina Abella de López. El 23 de diciembre de 1943 se casó con Rogelio B. López y fue su dibujante en la Sección Ictiología del Museo Argentino de Ciencias Naturales “Bernardino Rivadavia”, . Realizó numerosas ilustraciones de vertebrados, entre ellas, las hermosas láminas color editadas en 1949 en Aves de Nahuel Huapi de José Santos Gollan; las dos láminas de peces en el capítulo II de la obra Suma de Geografía; la bella iconografía de Los Recursos Acuáticos Vivos, Volumen I, del Consejo Federal de Inversiones; y los peces ilustrados en la revista Camping, estos últimos cedidos gentilmente por José Athor. Recolectamos la mayor información posible, la que incluimos en el presente documento, intentando reflejar una parte de la trayectoria de la artista. Claudina era profesora de Bellas Artes y, además, una bella persona, muy culta, prolija y precisa en sus diseños y pinturas. Claudina era la dibujante de todo el Museo Argentino de Ciencias Naturales “Bernardino Rivadavia” (MACN) y varias de sus acuarelas originales se guardan en la colección de la División Ictiología, en cuya parte media estaba situado su gabinete. Ella captaba inmediatamente las notas y detalles de color de los peces y de las aves, aunque también llego a pintar algas marinas y otros organismos a pedido de los investigadores del Museo. No gustaba de realizar dibujos técnicos en tinta china, siempre preferia el ejemplar fresco como modelo y la acuarela para captar los colores y detalles. En pocos trazos reproducía el contorno de los peces, esbozando los radios de las aletas y las escamas y, en algunos casos, los delineaba con sumo detalle. Fue una eximia pintora. Jamás fue reemplazada
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28 hojas : ilustraciones.
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En el presente trabajo se dan localidades de plantas recolectadas por los autores en Segura-Cazorla pertenecientes a táxones que, hasta el momento, no habían sido citados en el mencionado macizo montañoso, junto con algunas otras que, por su rareza en sí mismo, se ha estimado interesante incorporarlas. Asimismo se incluyen localidades para ciertas especies que, habiendo sido reseñadas en determinados trabajos, no han sido recogidos en los catálogos florísticos publicados posteriormente.
Resumo:
Com o desenvolvimento das tecnologias de computação, o acesso à informação digital nos diversos domínios científicos tem revolucionado e facilitado a obtenção e utilização rápida de dados biológicos. Nos últimos anos, várias bases de dados (catálogos electrónicos) têm sido desenvolvidas, servindo de portal à biodiversidade existente em diversas áreas do globo (ex. Fauna Europaea, Tree of Life). Este tipo de informação permite a manutenção e a catalogação da biodiversidade existente a nível global; particularmente a biodiversidade de florestas, áreas cultivadas, ecossistemas aquáticos, bem como de espécies exóticas/invasivas encontradas nos diversos ecossistemas. Em 1999, foi detectada pela primeira vez, em Portugal e na Europa, o nemátode da madeira do pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus, espécie de quarentena e classificada como A1 pela EPPO), associado ao pinheiro bravo (Pinus pinaster). Na sequência deste trabalho foram desenvolvidas diversas bases de dados, nomeadamente para as espécies do género Bursaphelenchus e outros géneros com espécies de elevado interesse económico (Aphelenchoides, Dolichodorus); bem como para outros grupos de espécies com especial interesse biológico (Laimaphelenchus, Parasitaphelenchus). A reunião deste tipo de informação possibilita a construção de matrizes, e a determinação dos caracteres diagnósticos mais importantes para a identificação das espécies, posteriormente utilizados na elaboração de chaves electrónicas politómicas (com base no sistema PICKEY, Dianov & Lobanov). A utilização e versatilidade deste sistema, nomeadamente para o diagnóstico e a identificação de nemátodes fitoparasitas de elevado interesse económico, é demonstrada como exemplo
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Este estudo apresenta o universo patrimonial pela perspetiva da acessibilidade pública conferida por instituições museológicas. Consiste em exploração e análise das informações e experiências proporcionadas por museus no âmbito da cultura material indumentária e de moda. O foco desta abordagem são as exposições presenciais e os websites institucionais, com ênfase à acessibilidade aos catálogos de coleções. Pela perspectiva do designer como antropólogo neste estudo – com base em estudos de caso e outros dados coletados – são apresentadas ferramentas comparativas da realidade atual e propostas para a disseminação mais alargada, diversificada e especializada das informações cultura material e imaterial de moda. Duas hipóteses orientaram esta tese: - A noção de que as exposições de artefatos de traje podem ser inovadoras em relação às exposições de outros objetos, já que a roupa vincula-se a movimento, toque, corpo e usabilidade que induz experiências e conexões, sentimentos e identidades em uma relação de metamorfose. - A noção de que o potencial de ensino e difusão de uma cultura de design, com destaque aos contextos de Portugal e Brasil, é um campo relevante à visibilidade pública da indústria da moda nestes países e alavanca para um melhor posicionamento na competitividade global. Pelas propostas específicas e pelo contributo de fornecer informações inéditas a respeito do universo investigado, este estudo abre novas perspectivas para futuras investigações, principalmente nas áreas de museologia, museografia, história e teoria da moda e do design, design de exposição, design de produto, estudos da cultura material, comunicação e antropologia do design.
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A valorização e diferenciação de um destino turístico passa pela capacidade em se distinguir dos destinos concorrentes através da oferta diversificada de experiências relevantes que marquem quem o visita. Foi precisamente sob este mote: “experiências que marcam” que surgiu em 2007 o programa de eventos ALLGARVE, cujo principal objetivo foi a criação de um conjunto de eventos culturais, desportivos e de animação que atraíssem turistas e visitantes em busca de experiências mais enriquecedoras, abrangentes, dinâmicas e sofisticadas no seu período de férias. Este programa foi uma iniciativa do Ministério da Economia e Inovação (MEI), desenvolvido através do Turismo de Portugal (TP), em estreita articulação com a Entidade Regional de Turismo (ERTA), que assumiu um papel fundamental de parceira e interlocutora na prossecução do mesmo, tendo a Divisão de Marketing (posteriormente Equipa Multidisciplinar de Comunicação e Imagem – EMCI) desta entidade assumido um papel de enorme relevância durante esse período. Uma das principais áreas de intervenção do programa ALLGARVE foi ao nível da comunicação, uma vez que se pretendia, acima de tudo, criar uma marca, dar-lhe notoriedade e credibilidade e fazer com que turistas, visitantes e residentes se identificassem com a mesma. Para tal foi necessário o estabelecimento de um plano de comunicação vasto que abrangesse meios variados, de forma a atingir os públicos-alvo em larga escala. Nesta perspetiva, uma grande fatia do orçamento global do programa foi canalizada para vagas de comunicação através de publicidade em imprensa escrita, outdoors, rádio, televisão, internet e outros meios alternativos, ações de relações públicas (RP) junto dos mercados-alvo e do trade, e a produção de todas as peças de comunicação necessárias ao acompanhamento dos eventos (catálogos, faixas, brindes, entre outros). O presente relatório de atividade profissional pretende assim dar a conhecer o plano de comunicação do programa ALLGARVE, a sua caracterização e contributo para a valorização turística do destino Algarve, devidamente enquadrado na importância da comunicação e dos eventos no Marketing de Áreas Destino.
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Tese de mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica , apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2014
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Relatório de estágio realizado por: Tiago André Nogueira da Cruz Trabalho orientado pela Mestre Célia Sousa