1000 resultados para Índice de acidez
Resumo:
O crescente consumo de energia, bem como a possibilidade de esgotamento dos recursos no renovveis, tem fomentado a busca de fontes de energia alternativas. O biodiesel um biocombustvel obtido a partir de fontes renovveis e a sua utilizao permite reduzir as emisses de gases com efeito de estufa. Nos ltimos anos tem-se produzido biodiesel a partir de leos alimentares usados (OAU), sendo que com esta aplicao valoriza-se um resduo e simultaneamente produz-se um combustvel verde. O biodiesel produzido atravs das reaes de transesterificao e/ou esterificao entre triglicerdeos e/ou cidos gordos livres e um lcool, na presena de um catalisador. O rendimento do processo est estritamente relacionado com o tipo de catalisador e as condies que este opera. O principal objetivo do presente trabalho consistiu na avaliao do efeito de alguns parmetros operacionais no desempenho de uma lpase imobilizada (Novozyme 435), nomeadamente: (i) ndice de acidez do leo, (ii) razo mssica de enzima/leo e (iii) mtodo regenerao da enzima com vista sua reutilizao. Tambm foi objeto de estudo do presente trabalho a produo em contnuo, num (bior)reator tubular de leito fixo, de steres metlicos de cidos gordos (FAME) usando a referida enzima. Registou-se um aumento rendimento em com o incremento do ndice de acidez do leo usado, o que indicia que a enzima catalisa simultaneamente as reaes de esterificao e transesterificao. Relativamente razo mssica de enzima/leo, dentro da gama testada verificou-se um aumento do rendimento em FAME com a concentrao da enzima em meio reacional. Dos vrios solventes testados, a aplicao de solvente tert-butanol na regenerao (com incubao) da enzima foi o que melhores resultados teve. Finalmente, os resultados obtidos no ensaio de produo de FAME num biorreator contnuo so motivadores, criando expectativas de uma possvel aplicao industrial no futuro.
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O objetivo do presente trabalho foi analisar as caractersticas e os perfis lipdicos dos leos brutos e refinados de rejeitos de carpa comum (Cyprinus carpio), obtidos atravs dos processos de ensilagem cida e termomecnico de farinha de pescado. Tambm foram realizados o estudo da reao de alcolise qumica do leo de carpa e obteno de concentrados de concentrados de cidos graxos poliinsaturados (PUFAs), atravs da reao de complexao com uria. O rendimento obtido em leo bruto para ambos os processos foi em torno de 85% em relao ao leo presente nas vsceras de carpa. Os leos brutos obtidos atravs do processo de ensilagem e do processo termomecnico apresentaram diferenas significantivas (P < 0,05) para cidos graxos livres, ndice de perxido, valor do cido tiobarbitrico e cor Lovibond. Entretanto, os leos refinados obtidos por ambos os processos no apresentaram diferena significativa para a cor Lovibond, cidos graxos livres e valores do cido tiobarbitrico. Os principais cidos graxos identificados nos leos bruto, branqueado e refinado de vsceras de carpa foram olico, palmtico, palmitolico, linolico e linolnico constituindo aproximadamente 69,6% dos cidos graxo totais do leo refinado. A relao 3/6 foi de aproximadamente 1,05 para o leo refinado. Assim, o leo refinado das vsceras de carpa pode ser considerado uma rica fonte de cidos graxos essenciais do grupo 3 e 6. No estudo da reao de alcolise qumica e obteno dos concentrados de cidos graxos poliinsaturados, foi realizada a comparao de trs tratamentos para reao de alcolise variando-se a concentrao molar leo:lcool (1:21, 1:27 e 1:39). Os tratamentos apresentaram diferenas significativas para as respostas rendimento em massa de cidos graxos livres e ndice de acidez. O maior rendimento para a reao de alcolise foi utilizando a concentrao molar de 1:39 (leo:lcool). Na frao no complexada com uria obteve-se aumento percentual de cidos graxos insaturados e poliinsaturados de 31,9%, reduo de saturados de 75%, e aumento do contedo dos cidos graxos eicosapentaenico e docosahexaenico (EPA+DHA) de 85,3%. A frao no complexada com uria pode ser considerada uma rica fonte de cidos graxos poliinsaturados e insaturados com um total de 88,9% desses cidos graxos.
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A indstria de aves brasileira destaca-se economicamente, onde um total de 12,3 milhes de toneladas foi produzido no pas em 2013. Esta produo em larga escala gera considervel volume de subprodutos, chegando at 35% da ave viva. Tais resduos so convertidos, por processos tradicionais, em produtos de baixo valor comercial, como por exemplo, farinhas. O processo de variao de pH constitui um importante processo alternativo de obteno de protenas com melhores caractersticas funcionais e nutricionais. Estudar as variveis do processo, efetuando aumento dimensional, fundamental para aplicao das tecnologias desenvolvidas no laboratrio e posterior definio final de processos industriais. A produo de isolados proteicos seria uma tecnologia atraente no aproveitamento de subprodutos da indstria de frango, convertendo-os em uma tima fonte proteica, agregando valor ao produto obtido. Este trabalho teve por objetivo produzir isolados proteicos em diferentes escalas, utilizando subprodutos no comestveis da indstria de frango. Foi estudada a solubilizao das protenas da matria-prima (MP) para definir pHs de solubilizao e de precipitao isoeltrica. A curva apontou um pH alcalino de 11,0 para etapa de solubilizao e de 5,25 para etapa de precipitao proteica. As protenas obtidas foram caracterizadas quanto sua composio proximal, ndice de acidez (IA), ndice de perxidos (IP) e substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) alm de propriedades funcionais de solubilidade, capacidade de reteno de gua (CRA) e capacidade de reteno de leo (CRO); e nutricionais de digestibilidade proteica. Comparativamente foram analisadas farinhas de vsceras comerciais nos mesmos parmetros. Um aumento de escala do processo foi realizado e avaliado pelas mesmas respostas do produto da escala laboratorial. Foi obtido um teor proteico de 82 e 85% em escala laboratorial e aumento de escala, respectivamente, e tambm uma reduo lipdica de 75%, e de cinzas de 85%, em relao MP. A composio proximal das farinhas analisadas ficou entre 67-72% para protena bruta, 17-22% para lipdios e 9-15% para cinzas. O IA, apresentou valores de 2,2 e 3,1 meq/g de isolado e de 1,6 a 2,0 meq/g de farinha. J para IP, obteve-se valores de 0,003 a 0,005 meq/g de isolado e de 0,002 a 0,049 meq/g de farinha. Os ndices de TBARS apontaram valores de 0,081 e 0,214 mg MA/g de isolado e 0,041 a 0,128 mg MA/g de farinha. A solubilidade das protenas do isolado apontou 84 e 81% em pH 3 e 11 respectivamente e de 5% em pH 5, j para farinhas variaram de 22 a 31% em pH de 3 a 11. A CRA obtida no isolado foi 3,1 a 16,5 g gua/g de protena e de 3,8 a 10,9 g gua/g de protena nas farinhas. A CRO ficou em 4,2 mL de leo/g de protena do isolados e 2,6 mL de leo/g de protena da farinhas. Os isolados proteicos apresentaram 92 e 95% de digestibilidade das protenas, em comparao aos 84% das farinhas comerciais. Os ndices acumulados e apresentados neste trabalho concluram que foi possvel aumentar a escala do processo de variao de pH, sem perder qualidade nos ndices fsico-qumicos e de digestibilidade proteica.
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No presente trabalho estudou-se a produo de steres etlicos de cido graxo de Ricinus communis L. atravs da tranesterificao alcalina do leo de mamona com etanol. Esta metodologia foi adotada para determinar as melhores condies para a produo de biodiesel a partir de leo de mamona usando o mnimo de operaes unitrias com benefcios do ponto de vista econmico e de produo de efluentes. Para a obteno dos steres etlicos atravs do processo de transesterificao (etapa 1) utilizou-se como catalisador 1% de NaOH com etanol em uma razo molar de 6:1 seguido da adio de cido sulfrico. Aps, a reao de esterificao (etapa 2) dos cidos graxos contidos no biodiesel foi realizada visando reduzir o ndice de acidez da amostra, ficando em torno de 2 mg de KOH/g. A quebra in situ dos sabes (provenientes da reao paralela de saponificao do triglicerdeo) pela adio de cido sulfrico ao meio reacional foi bem sucedida melhorando a separao dos FAEEs do glicerol. O processo em duas etapas transesterificao/esterificao apresentou boa converso para os steres etlicos, diminuindo o ndice de acidez e atingindo as especificaes para glicerina total e livre. O biodiesel proveniente do leo de mamona foi composto de 90,6% cido ricinolico (C18:1, OH), 3,2% cido olico (C18:1), 4,5% cido linolico (C18:2), 0,7% cido esterico (C18:0), 1,0% cido palmtico (C16:0), triacilgliceris (TGs, 0%), diacilgliceris (DGs, 0,37%) monoacilgliceris (MGs, 0,46%) e glicerol livre (0,25%) aps o processo em duas etapas transesterificao/esterificao. O processo em duas etapas foi muito importante para determinar a integralidade da reao no rendimento do produto. Os resultados demonstram que o procedimento desenvolvido para a produo de FAEEs em escala de laboratrio pode ser escalonado para uma planta piloto.
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No presente trabalho foi utilizado o processo de produo de biodiesel a partir da transesterificao de blendas de leo de mamona e soja com etanol empregando-se como catalisador NaOH e posterior adio de H2SO4 para a neutralizao do catalisador, visando a quebra de sabes e a melhor separao do biodiesel de seus co-produtos. Foi investigada a reao de transesterificao em blendas de leo de mamona:soja nas propores de 10:90, 20:80, 30:70, 40:60, 50:50, 60:40, 70:30, 80:20 e 90:10, sendo que as propores que apresentaram melhores rendimentos foram 30:70, 60:40 e 80:20. O biodiesel obtido das blendas como melhor rendimento foram submetidos a medies viscosimtricas, sendo a proporo 30:70 a que apresentou a viscosidade mais prxima especificada pela ANP (6,12 mm2 /s). O biodiesel etlico produzido com a blenda 30:70 obtido na transesterificao foi submetido a esterificao para diminuir o ndice de acidez, utilizando H2SO4 como catalisador em concentraes de 5% e 10% em relao a massa de cidos graxos livres, com lcool etlico numa razo molar de 60:1 e 80:1 lcool:cido graxo. Para a reao de transesterificao, tambm foi estudada, a influncia da concentrao do catalisador no rendimento de biodiesel etlico e na formao de sabo. A quantidade de sabo formado no processo variou de 5,70% a 9,54% para 1% a 2% de catalisador, respectivamente.
Sntese e caracterizao de biodiesel metlico e etlico a partir de blendas dos leos de tungue e de soja
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No presente trabalho foi investigada a transesterificao de blendas dos leos de soja e de tungue com metanol ou etanol empregando catalisador alcalino (NaOH ou KOH). Foi investigado o tempo reacional, a proporo da blenda, a concentrao e o tipo de catalisador, tipo de lcool e razo molar, temperatura e metodologia empregada no tratamento da reao. Nas reaes com metanol obtiveram-se melhores converses com tempo reacional de 1,5h; temperatura de 60C; proporo blenda dos leos de soja e de tungue de 90:10 (m/m); concentrao de NaOH de 0,5% em relao a massa da blenda e razo molar metanol:blenda de 6:1. O tratamento dos steres metlicos produzidos na reao foi realizado por lavagem com gua a 60C aps o processo de decantao das fases, metodologia C. O rendimento de steres metlicos foi superior a 96% e, o teor de mono-, di- e triacilglicerdeos, glicerol livre e total ficou abaixo dos limites estabelecidos pela ANP, indicando boa converso (> 96,5%). Nas reaes com etanol verificou-se que as melhores condies reacionais foram com uma concentrao de catalisador de 0,8% de NaOH em relao a massa da blenda, razo molar etanol:blenda de 9:1, tempo de 1,5h e temperatura de 60C. O tratamento dos produtos da reao foi realizado por lavagem com gua a 60C aps o processo de remoo do etanol e decantao das fases, metodologia D. A concentrao do catalisador foi um fator determinante na separao das fases. Uma maior concentrao de catalisador favorece a saponificao, dificultando a separao das fases e afetando o rendimento do biodiesel sintetizado, tanto para o metlico quanto o etlico. O ndice de acidez, tanto para o biodiesel metlico como o etlico, para qualquer proporo da blenda dos leos de soja e tungue, ficaram dentro das normas da ANP, com valores abaixo de 0,5 mg.g-1 de KOH.
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The use of biofuels remotes to the eighteenth century, when Rudolf Diesel made the first trials using peanut oil as fuel in a compression ignition engine. Based on these trials, there was the need for some chemical change to vegetable oil. Among these chemical transformations, we can mention the cracking and transesterification. This work aims at conducting a study using the thermocatalytic and thermal cracking of sunflower oil, using the Al-MCM-41 catalyst. The material type mesoporous Al-MCM-41 was synthesized and characterized by Hydrothermical methods of X-ray diffraction, scanning electron microscopy, nitrogen adsorption, absorption spectroscopy in the infrared and thermal gravimetric analysis (TG / DTG).The study was conducted on the thermogravimetric behavior of sunflower oil on the mesoporous catalyst cited. Activation energy, conversion, and oil degradation as a function of temperature were estimated based on the integral curves of thermogravimetric analysis and the kinetic method of Vyazovkin. The mesoporous material Al-MCM-41 showed one-dimensional hexagonal formation. The study of the kinetic behavior of sunflower oil with the catalyst showed a lower activation energy against the activation energy of pure sunflower oil. Two liquid fractions of sunflower oil were obtained, both in thermal and thermocatalytic pyrolisis. The first fraction obtained was called bio-oil and the second fraction obtained was called acid fraction. The acid fraction collected, in thermal and thermocatalytic pyrolisis, showed very high level of acidity, which is why it was called acid fraction. The first fraction was collected bio-called because it presented results in the range similar to petroleum diesel
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer a influncia que algumas variveis meteorolgicas exercem na razo entre slidos solveis totais e acidez total titulvel ("ratio") e no ndice tecnolgico dos frutos da primeira florada das laranjeiras-'Natal' e 'Valncia', na regio de Bebedouro-SP, mediante a utilizao de mtodos estatsticos de regresso. Foram utilizados dados de amostragens de rotina para o processamento industrial durante 4 anos, os quais permitiram desenvolver equaes de regresso linear e quadrtica, com a soma trmica (graus-dia) como varivel independente, e de regresso mltipla, utilizando graus-dia e chuva como variveis independentes. A equao de melhor ajuste para o ndice tecnolgico foi a quadrtica, enquanto para o "ratio" a equao linear apresentou o melhor ajuste. A temperatura do ar, representada por graus-dia, foi a varivel que exerceu maior influncia nos indicadores de qualidade dos frutos.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer a influncia que algumas variveis meteorolgicas exercem na razo entre slidos solveis totais e acidez total titulvel (ratio) e no ndice tecnolgico dos frutos da primeira florada das laranjeiras-'Natal' e 'Valncia', na regio de Bebedouro-SP, mediante a utilizao de mtodos estatsticos de regresso. Foram utilizados dados de amostragens de rotina para o processamento industrial durante 4 anos, os quais permitiram desenvolver equaes de regresso linear e quadrtica, com a soma trmica (graus-dia) como varivel independente, e de regresso mltipla, utilizando graus-dia e chuva como variveis independentes. A equao de melhor ajuste para o ndice tecnolgico foi a quadrtica, enquanto para o ratio a equao linear apresentou o melhor ajuste. A temperatura do ar, representada por graus-dia, foi a varivel que exerceu maior influncia nos indicadores de qualidade dos frutos.
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Pesquisas visando a reduo de perdas de gros e sementes durante o armazenamento tm ocupado destaque em vrios pases. Dentro deste contexto, a avaliao da eficcia de um ndice de qualidade de boa aplicabilidade, com metodologia simples e de resposta imediata visando tomadas rpidas de deciso de suma importncia. O presente trabalho, conduzido no Laboratrio de Processamento de Produtos Agrcolas UNESP, Botucatu/SP teve como objetivos: (a) estabelecer correspondncia entre o nvel de cidos graxos livres e as classes de vigor em sementes; (b) estabelecer correspondncia entre o nvel de cidos graxos livres e a classificao comercial por tipos, em gros de arroz (Oryza sativa L.). A correspondncia entre o nvel de cidos livres e as classes de vigor em sementes foi avaliada utilizando-se sementes envelhecidas artificialmente, obtendo-se assim nveis diferenciados de vigor. A correspondncia entre o nvel de cidos graxos livres e a classificao por tipos, em gros de arroz, foi realizada utilizando-se amostras de arroz com as porcentagens mximas de gros defeituosos permitidos pela legislao vigente. Utilizou-se a anlise de varincia de um delineamento inteiramente ao acaso e, para comparao entre mdias, aplicou-se o teste de Tukey ao nvel de 5% de probabilidade. Por meio dos resultados obtidos, observou-se que o teste de acidez graxa mostrou-se exeqvel para avaliar o vigor de sementes de arroz. Na pesquisa que buscava uma correspondncia entre os valores de acidez graxa e classificao comercial, os dados revelaram a tendncia do nvel de cidos graxos livres acompanhar a classificao comercial por tipos.
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Este trabalho teve como objetivo o estudo da ao do etileno no amadurecimento de frutos de manga, tentando contribuir para o conhecimento da fisiologia do amadurecimento destes frutos. Foram utilizadas mangas (Mangifera indica L.), variedade Keitt, colhidas em estgio pr-climatrico. Estes frutos receberam tratamento com ethrel (500 e 1.000 ppm, com exceo da testemunha) e foram submetidos s seguintes determinaes: pH, acidez, ndice refratomtrico e acares totais. A anlise e interpretao dos resultados mostrou a inexistncia de diferena estatstica entre esses 3 tratamentos, indicando que a aplicao de ethrel no trouxe nenhuma vantagem na melhoria de qualidade dos frutos.
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Os estudos das interaes entre plantas daninhas, culturas e sistemas de plantio podem proporcionar o entendimento de novas formas de implantao, recuperao e renovao das pastagens. Assim, objetivou-se estudar a fitossociologia de plantas daninhas em implantao de pastagem por meio da integrao lavoura-pecuria, em cultivo safrinha. Admitindo-se a necessidade de aplicao de corretivo, os tratamentos resultaram da combinao de dois sistema de plantio (semeadura direta e arao seguida pela gradagem) e quatro doses de corretivo da acidez (0, 1/3, 1/2 e 1 vezes a recomendao). Observou-se que plantas do gnero Sida apresentam maiores ndices de valor de importncia em todos os tratamentos. As espcies Sida urens e Sida rhombifolia foram as mais representativas. Os ndices de valor de importncia do gnero Sida foram crescentes com as doses do corretivo, apresentando valores mximos com metade da dose recomendada de calcrio, com posterior decrscimo. Ocorreram, tambm, espcies txicas aos animais de pastejo, alm de gramneas e leguminosas forrageiras, que podem ser benficas ao sistema. As espcies de gramneas perenes apresentaram maiores valores de importncia em plantio convencional do que em plantio direto, possibilitando o uso de herbicidas especficos para o primeiro sistema. Comparando o plantio direto com o plantio convencional, o ndice de similaridade foi igual a 81,1%, o que considerado alto. Em geral, o plantio convencional apresentou ainda maior densidade de plantas daninhas que o plantio direto.
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Estudou-se o comportamento das solues tampo SMP, Woodruff original, Woodruff (1+1), (1+2) e (1+3), acetato de clcio 1,00 N - 0,50 N e 0,25 N, frente a quantidades variveis de cidos clordrico, actico, ctrico e saliclico. Foram calculados os valores da capacidade ou ndice tampo de todas as solues e as equaes de regresso relativas s variaes do pH das solues em funo da quantidade de cido clordrico adicionada. No caso da soluo SMP, foram estabelecidas, tambm, as equaes de regresso para os cidos, actico, ctrico e saliclico.
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A estimativa da necessidade de calcrio pelo critrio da saturao por bases pode ter como limitao a determinao da acidez potencial a pH 7,0, usada no clculo da CTC. Este trabalho teve por objetivo avaliar a relao entre o H + Al obtido pela incubao direta do solo com carbonato de clcio e o estimado pelo extrator acetato de clcio e pelo ndice SMP. Foram utilizados 12 solos do sul do Brasil, incubados com doses crescentes de calcrio, para determinar a acidez potencial real do solo a pH 7,0, e comparados com os dados obtidos por diferentes mtodos de avaliao, direta e indireta, da acidez potencial. Os resultados mostraram a correlao entre a acidez potencial real e a estimada por extratores, mas os coeficientes angulares foram sempre superiores unidade. A calibrao do mtodo SMP para esta estimativa foi feita a partir de dados da titulao direta do solo incubado com carbonato de clcio; para tal, sugere-se a equao log (H + Al) = 3,020-0,371 SMP, para estimar a acidez potencial.
Resumo:
O tempo de cultivo do solo no sistema plantio direto (SPD) altera a magnitude das relaes entre os componentes da acidez do solo e o rendimento das culturas. Altos rendimentos podem ser obtidos nesse sistema mesmo em reas com alta acidez. Assim, provvel que o critrio de calagem utilizado no sistema convencional (SC) de cultivo no seja adequado para o SPD. O objetivo deste trabalho foi avaliar os critrios para recomendao de calagem em seis lavouras no SPD representativas da regio do Planalto do RS. Foram selecionadas lavouras com alta variabilidade dos indicadores de acidez do solo. Para cada lavoura, foram avaliados 20 locais. Em cada local, foram coletadas amostras de solo das camadas de 0-10 e 0-20 cm e foi avaliado o rendimento de gros. Nas amostras de solo, foram determinados o pH em gua e CaCl2, o ndice SMP, os teores de Ca, Mg e Al trocveis, de MO, de P e K disponveis. Com base nas relaes entre os indicadores de acidez do solo e o rendimento de gros, concluiu-se que nenhum dos indicadores de acidez do solo, quando utilizados isoladamente, descreve de modo adequado o rendimento das plantas no solo cultivado no SPD consolidado. Nas duas camadas avaliadas, o rendimento relativo foi sempre maior que 65 % quando o pH em gua e em CaCl2 foi maior que 5,5 e 5,1, respectivamente; a saturao por bases, maior que 65 %; o Al trocvel, menor que 0,3 cmol c dm-3; e a saturao por Al, menor que 5 %. Para avaliao da acidez do solo em SPD com a finalidade de recomendar calagem, podem ser utilizadas tanto a camada de 0-10 como a de 0-20 cm de profundidade.
