1000 resultados para variação estacional
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi analisar a variabilidade interanual da precipitação sobre a AMZ e LPB simulada pelo RegCM4 utilizando duas diferentes parametrizações de superfície.
Resumo:
A média global da variação na quantidade de calor armazenado nos oceanos observada recentemente é positiva (Cabanes et al., 2001; Cazenave & Nerem, 2004), porém, sua distribuição espacial não é homogênea (Polito & Sato, 2008). O calor armazenado está associado, via expansão térmica, à altura da coluna d'água. Portanto, variações espaciais na tendência do calor armazenado tem como consequência mudanças na inclinação da superfície que, por sua vez, implicam em variações nas correntes geostróficas e portanto na energia cinética associada a fenômenos de meso e larga escala. Polito & Sato (2008) observaram tendências predominantemente positivas na amplitude de ondas de Rossby e vórtices de mesoescala nos últimos 13 anos, sugerindo que estes eventos estão, em uma média global, ficando mais energéticos. Estas tendências variam regionalmente e a variabilidade espacial é mais pronunciada próximo da extensão para leste das correntes de contorno oeste (CCO), sugerindo um aumento do cisalhamento da velocidade geostrófica. O afastamento das CCO da costa provoca, na região de sua ocorrência, intensa atividade vortical e meandramento, constituindo, do ponto de vista da anomalia da altura da superfície do mar (AASM), as áreas mais energéticas do planeta. O exemplo no Atlântico Sul é a separação da Corrente do Brasil (CB) em sua região de encontro com a Corrente das Malvinas (CM). A CB flui quase-meridionalmente para sul até aproximadamente 36°S, iniciando seu afastamento da costa até 38°S devido ao encontro de suas águas quentes e salinas com as águas de origem subpolar da CM, conforme Garzoli & Garrafo (1989). Essa região recebe o nome de Confluência Brasil-Malvinas (CBM).
Resumo:
Premio extraordinario de doctorado y premio a la mejor tesis doctoral por el Área de Ciencias Experimentales, 2007.
Resumo:
Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X
Resumo:
Este trabalho é orientado pela vertente funcionalista da linguagem, que estuda a estrutura linguística associada a fatores comunicativos. Nosso objetivo é identificar e analisar a multifuncionalidade do marcador pragmático extra-cláusula tá na comunidade de fala do município de Santarém, localizado a oeste do estado do Pará (PA). Considerando o processo de gramaticalizaçao, compreendido como o processo de mudança linguística pelo qual um item e/ou construçao lexical torna se gramatical ou um item e/ou construçao gramatical torna-se ainda mais gramatical (Hopper & Traugott,1993), apresentamos os diferentes usos do verbo estar, isto é, a coocorrência de seus usos como verbo lexical (estar, como em Ele está em casa), verbo funcional (como em Ele está cansado), verbo auxiliar (estar + Vndo, como em Ele está escrevendo) e como marcador pragmático (tá, como em vou descrever agora a sala, tá?). Etimologicamente, o verbo estar resulta da forma latina stare, cujo significado indicava localizaçao física no espaço era empregada com sentido locativo. Após investigaçao preliminar dos usos dessa forma, levantamos a hipótese de que o verbo ESTAR sofre o processo de gramaticalizaçao o que explica os diferentes usos do verbo e a migraçao do item TA para a categoria dos marcadores pragmáticos extra cláusulas (Dik, 1997; Hengeveld E Mackenzie,2008). Entendemos por marcadores pragmáticos extra cláusulas expressoes que nao podem ser analisadas nem como cláusulas nem como fragmentos de cláusula. Os resultados confirmam nossa hipótese e apontam que o marcador TA desempenha as seguintes funçoes: de afirmaçao, de iniciador de tópico, de finalizador, de sequenciador e de checador. Como nossa abordagem é funcionalista, valemo-nos de dados reais da língua, constituímos um corpus de ocorrência do item em causa, extraído de textos do tipo Narrativa de Experiência Pessoal e Descriçao de Local que constituem o Corpus de Textos Orais do Português Santareno - CTOPS organizado por Pena-Ferreira e Lima-Gomes (2010)
Resumo:
Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X
Resumo:
Este trabalho é orientado pela vertente funcionalista da linguagem, que estuda a estrutura linguística associada a fatores comunicativos. Nosso objetivo é identificar e analisar a multifuncionalidade do marcador pragmático extra-cláusula tá na comunidade de fala do município de Santarém, localizado a oeste do estado do Pará (PA). Considerando o processo de gramaticalizaçao, compreendido como o processo de mudança linguística pelo qual um item e/ou construçao lexical torna se gramatical ou um item e/ou construçao gramatical torna-se ainda mais gramatical (Hopper & Traugott,1993), apresentamos os diferentes usos do verbo estar, isto é, a coocorrência de seus usos como verbo lexical (estar, como em Ele está em casa), verbo funcional (como em Ele está cansado), verbo auxiliar (estar + Vndo, como em Ele está escrevendo) e como marcador pragmático (tá, como em vou descrever agora a sala, tá?). Etimologicamente, o verbo estar resulta da forma latina stare, cujo significado indicava localizaçao física no espaço era empregada com sentido locativo. Após investigaçao preliminar dos usos dessa forma, levantamos a hipótese de que o verbo ESTAR sofre o processo de gramaticalizaçao o que explica os diferentes usos do verbo e a migraçao do item TA para a categoria dos marcadores pragmáticos extra cláusulas (Dik, 1997; Hengeveld E Mackenzie,2008). Entendemos por marcadores pragmáticos extra cláusulas expressoes que nao podem ser analisadas nem como cláusulas nem como fragmentos de cláusula. Os resultados confirmam nossa hipótese e apontam que o marcador TA desempenha as seguintes funçoes: de afirmaçao, de iniciador de tópico, de finalizador, de sequenciador e de checador. Como nossa abordagem é funcionalista, valemo-nos de dados reais da língua, constituímos um corpus de ocorrência do item em causa, extraído de textos do tipo Narrativa de Experiência Pessoal e Descriçao de Local que constituem o Corpus de Textos Orais do Português Santareno - CTOPS organizado por Pena-Ferreira e Lima-Gomes (2010)
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Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X
Resumo:
Este trabalho é orientado pela vertente funcionalista da linguagem, que estuda a estrutura linguística associada a fatores comunicativos. Nosso objetivo é identificar e analisar a multifuncionalidade do marcador pragmático extra-cláusula tá na comunidade de fala do município de Santarém, localizado a oeste do estado do Pará (PA). Considerando o processo de gramaticalizaçao, compreendido como o processo de mudança linguística pelo qual um item e/ou construçao lexical torna se gramatical ou um item e/ou construçao gramatical torna-se ainda mais gramatical (Hopper & Traugott,1993), apresentamos os diferentes usos do verbo estar, isto é, a coocorrência de seus usos como verbo lexical (estar, como em Ele está em casa), verbo funcional (como em Ele está cansado), verbo auxiliar (estar + Vndo, como em Ele está escrevendo) e como marcador pragmático (tá, como em vou descrever agora a sala, tá?). Etimologicamente, o verbo estar resulta da forma latina stare, cujo significado indicava localizaçao física no espaço era empregada com sentido locativo. Após investigaçao preliminar dos usos dessa forma, levantamos a hipótese de que o verbo ESTAR sofre o processo de gramaticalizaçao o que explica os diferentes usos do verbo e a migraçao do item TA para a categoria dos marcadores pragmáticos extra cláusulas (Dik, 1997; Hengeveld E Mackenzie,2008). Entendemos por marcadores pragmáticos extra cláusulas expressoes que nao podem ser analisadas nem como cláusulas nem como fragmentos de cláusula. Os resultados confirmam nossa hipótese e apontam que o marcador TA desempenha as seguintes funçoes: de afirmaçao, de iniciador de tópico, de finalizador, de sequenciador e de checador. Como nossa abordagem é funcionalista, valemo-nos de dados reais da língua, constituímos um corpus de ocorrência do item em causa, extraído de textos do tipo Narrativa de Experiência Pessoal e Descriçao de Local que constituem o Corpus de Textos Orais do Português Santareno - CTOPS organizado por Pena-Ferreira e Lima-Gomes (2010)