1000 resultados para perímetro irrigado
Resumo:
A mistura formulada dos herbicidas imazethapyr e imazapic é utilizada para controlar arroz-vermelho em cultivos de arroz irrigado. Entretanto, esses herbicidas podem persistir no solo por longos períodos, causando introxicação ao arroz suscetível cultivado em sucessão. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes manejos de solo, durante a entressafra do arroz, sobre a ação residual do imazethapyr e imazapic, em arroz não tolerante. O residual desses herbicidas causou introxicação no arroz suscetível após um ano da última aplicação dos herbicidas. A introxicação atingiu valores máximos até 25 dias após a emergência (DAE), ocorrendo redução da introxicação após esse período, até praticamente desaparecer (60 DAE). O residual do herbicida alterou o estande de plantas, o número de colmos m-2, o número de panículas m-2 e a altura de plantas, porém não afetou a produtividade de grãos do arroz. O revolvimento do solo diminuiu a atividade do herbicida na camada superficial de solo (0-3 m).
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a competitividade interespecífica de biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac com a cultura do arroz irrigado. O experimento foi instalado em casa de vegetação e os tratamentos consistiram em manter uma planta de arroz cv. BRS Pelota no centro da unidade experimental, variando-se na periferia as densidades de capim-arroz em: 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas do biótipo R (ITJ-13) ou S (ITJ-17) oriundos da região de Itajaí-SC. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Aos 40 dias após a emergência, foram avaliados as massas fresca e seca e o conteúdo de água de folhas, colmos e total da parte aérea do arroz e do capim-arroz. Houve efeito significativo dos tratamentos para todas as variáveis estudadas quando a cultura do arroz foi cultivada na presença de biótipos de capim-arroz R ou S. Esse efeito foi aditivo na proporção de 1 planta m-2. Entretanto, a capacidade competitiva dos biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac, com as plantas de arroz, apresentou comportamento similar quando se variou a densidade de plantas por área.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade residual, no solo, do herbicida (imazethapyr+imazapic) aplicado na cultura de arroz irrigado, instalado pelo sistema Clearfield® e tendo como planta bioindicadora o milho, cv. Biomatrix 2202. Os trabalhos foram realizados em casa de vegetação da Universidade Federal de Pelotas, Capão do Leão-RS. O arroz, cv. IRGA 422 CL, foi semeado em caixas de polietileno (60 x 40 x 20 cm). Quando o arroz estava em estádio de 3 a 4 folhas, foram aplicados os tratamentos com o herbicida (imazethapyr+ imazapic) a 0; 25+75; 37,5+112,5; e 50+150 g ha-1, que corresponderam a 0, 100, 150 e 200 g ha-1 no produto formulado. Após a colheita do arroz, o solo foi mantido sem irrigação por 45 dias, quando então foi semeada aveia-preta (Avena strigosa), colhida no início da primavera. Aos 360 e 540 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA), foi transferido o solo das caixas de polietileno para dois conjuntos de vasos, onde foi semeado milho, os quais passaram respectivamente a ser identificados como experimentos safra (E1) e safrinha (E2). Nos primeiros 360 e 540 dias entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura dos dois experimentos, o solo do E2 permaneceu sem irrigação. As plantas de milho foram colhidas, em estádios de 4 a 5 folhas. As variáveis avaliadas foram: massas secas dos sistemas radical e aéreo, altura de planta e índice de área foliar, sendo esta última avaliada somente no E2. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância (<0,05); havendo significância, eles foram testados por modelos de regressão polinomial. Foram observadas reduções significativas nas massas secas de raiz e parte aérea, altura de planta e área foliar do milho, cv. Biomatrix 2202, semeado até 540 DAA do herbicida (imazethapyr+imazapic) na cultura do arroz, demonstrando que o milho pode ser utilizado como indicador da atividade desse herbicida no solo.
Resumo:
O desenvolvimento de genótipos comerciais de arroz resistentes a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas proporcionou uma ferramenta eficaz para o controle seletivo do arroz-vermelho (Oryza sativa) em cultivo de arroz irrigado. Contudo, o uso contínuo dessa tecnologia pode favorecer o desenvolvimento de populações de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas utilizados para o seu controle. Objetivou-se com este trabalho avaliar a ocorrência de populações de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas, por meio de curvas de dose-resposta, através do fator de resistência (FR). Populações de arroz-vermelho não controladas (escapes) advindas de lavouras de arroz cultivado no sistema Clearfield® no Estado do Rio Grande do Sul foram avaliadas em casa de vegetação na sua sensibilidade ao herbicida Only (imazethapyr + imazapic - 75 + 25 g L-1). O resultado de resposta às doses do herbicida confirma a resistência em 56% das populações de arroz-vermelho, as quais podem ser agrupadas em baixo (FR = 5,2) e alto (FR = 11,6) níveis de resistência às imidazolinonas.
Resumo:
Cultivares de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas têm proporcionado a utilização destes para o controle do arroz-vermelho, que é um dos principais problemas da cultura do arroz irrigado. No entanto, biótipos de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas têm ocorrido em várias lavouras dessa cultura. O objetivo deste trabalho foi desenvolver métodos expeditos para a identificação de plantas de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas em diferentes fases do desenvolvimento da planta. Foram utilizados os cultivares de arroz IRGA 422 CL, SATOR CL e PUITÁ INTA CL como padrão resistente aos herbicidas imidazolinonas, e o cultivar IRGA 417, como padrão suscetível. Os bioensaios realizados em sementes, plântulas e afilhos discriminaram de forma efetiva e rápida plantas de arroz resistentes e suscetíveis. As concentrações discriminadoras aos herbicidas imazethapyr + imazapic para os bioensaios de sementes, plântulas e afilhos foram de 0,01, 4 e 3 mM, respectivamente. A utilização desses bioensaios permite a identificação de indivíduos resistentes mesmo durante o desenvolvimento da lavoura, proporcionando assim a adoção de medidas que possam manter a sustentabilidade do controle de arroz-vermelho por meio de cultivares resistentes aos herbicidas.
Resumo:
Na cultura do arroz irrigado ocorrem elevadas perdas de produtividade de grãos devido à interferência de plantas daninhas, pois estas também estão adaptadas ao ambiente inundado de cultivo do cereal. Objetivou-se avaliar a interferência e determinar o nível de dano econômico de populações de capim-arroz em arroz irrigado em função do arranjo de plantas da cultura. Foi realizado um experimento em campo, com cultivo de arroz em sistema convencional. Os tratamentos foram constituídos por três arranjos de plantas de arroz, cultivar BRS Pelota (17 e 32 cm e semeadura a lanço), e nove populações de capim-arroz em cada método de semeadura. O modelo de regressão não linear da hipérbole retangular estima adequadamente as perdas de produtividade do arroz irrigado na presença de plantas de capim-arroz. A cultura do arroz semeada a lanço apresenta maior habilidade competitiva com o capim-arroz em relação à semeadura em linha nos espaçamentos de 17 e 32 cm. A variável área foliar apresenta melhor ajuste ao modelo da hipérbole retangular, comparativamente às variáveis população de plantas, massa seca da parte aérea e cobertura do solo. A utilização de semeadura a lanço aumenta o nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle do capim-arroz em níveis mais elevados de população. Acréscimo na produtividade de grãos, no preço do arroz e na eficiência do herbicida e redução no custo de controle diminuem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção de medidas de controle em baixas populações de capim-arroz.
Resumo:
Os herbicidas utilizados no sistema Clearfield® de arroz irrigado são persistentes e móveis no solo, portanto práticas de manejo podem influenciar na sua dinâmica no ambiente. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de três manejos de irrigação da cultura do arroz na lixiviação da mistura formulada dos herbicidas imazethapyr e imazapic, em solo de várzea. O experimento consistiu de um ensaio de campo seguido de um bioensaio. As coletas de amostras de solo foram feitas por meio da retirada de monolitos em áreas submetidas aos diferentes manejos de irrigação do experimento de campo. As amostras foram seccionadas em intervalos de 5 cm, até a profundidade de 30 cm. Os tratamentos foram compostos pelos manejos de irrigação por inundação contínua, intermitente e por banhos (fator A) e pelas profundidades do solo de 0 a 30 cm (fator B). Foi efetuada a comparação do crescimento de plantas de arroz não tolerantes aos herbicidas, cultivadas em solo submetido aos manejos de irrigação, com o crescimento das plantas em solo com quantidade conhecida dos herbicidas. A irrigação promoveu movimento vertical do herbicida, porém a diferença entre os manejos de irrigação apenas foi observada na camada superficial do solo (0-5 cm), com menores concentrações na irrigação por banhos. A mistura formulada do herbicida concentrou-se na camada de 5-20 cm de profundidade aos 134 dias após a aplicação.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da atividade residual da mistura comercial do herbicida Only® (imazethapyr+imazapic) sobre o arroz convencional, cultivar IRGA 417, em solo cultivado em uma e três safras sequenciais de arroz Clearfield® (CL). Quatro experimentos foram conduzidos no município de Capão do Leão, RS, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro e oito repetições, respectivamente para dois experimentos de campo (EC1 e EC3), e dois em casa de vegetação (CV1 e CV3). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial; o fator A, dentro da mesma safra, comparava resíduos em repetições de anos de cultivo, e o fator B avaliava a dose aplicada sobre o arroz CL e a atividade residual do herbicida ao arroz não mutado. Os tratamentos utilizados foram os herbicidas imazethapyr (75 g L-1 ) + imazapic (25 g L-1) nas doses de 0, 100, 150 e 200 g ha-1 do produto comercial Only®, acrescido de 0,5% do adjuvante Dash®. As doses foram aplicadas nos estádios V3-V4 do arroz CL. As variáveis estudadas foram: massa seca da parte aérea, peso de mil grãos e produtividade, nos experimentos em campo (EC1 e EC3), e altura de plantas, massa seca da parte aérea e massa seca de raiz, nos experimentos em casa de vegetação (CV1 e CV3). Os resultados demonstraram que o sistema CL de arroz irrigado pode restringir o cultivo em safras que intercalam cultivares tolerantes e não tolerantes ao herbicida Only, uma vez que a dose de 100 g ha¹, recomendada para controlar plantas daninhas nesse sistema de produção, deixa resíduo no solo em quantidade suficiente para interferir negativamente na safra seguinte, em relação ao crescimento e à produtividade do arroz convencional, cultivar IRGA 417.
Resumo:
As espécies do gênero Cyperus, pertencentes à família Cyperaceae, destacam-se entre as principais plantas daninhas nas regiãos orizícolas do Rio Grande do Sul (RS). Objetivou-se com este trabalho avaliar a diversidade de Cyperus ferax nas regiões orizícolas do RS e os níveis de sensibilidade dessa espécie ao herbicida penoxsulam. Para isso, conduziu-se experimento em casa de vegetação, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, em delineamento experimental completamente casualizado, com quatro repetições. Cada unidade experimental (parcela) foi composta por vaso com capacidade de 0,55 dm³ de solo, onde foram estabelecidas sete plantas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial; o fator A avaliou os locais de coleta (origem) de sementes de C. ferax, infestante das lavouras de arroz irrigado do RS, e o fator B, a suscetibilidade ao herbicida penoxsulam (125 g ha-1), comparativamente à testemunha sem aplicação. Existe diferença entre acessos de C. ferax quanto à sensibilidade ao herbicida penoxsulam. Os biótipos de C. ferax oriundos de lavouras de arroz irrigado da Depressão Central apresentam, em geral, maior acúmulo de massa seca da parte aérea e área foliar. Os biótipos C. ferax ocorrentes em lavouras de arroz do Rio Grande do Sul podem ser divididos em dois grupos, segundo características morfológicas.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a rotação do sistema Clearfield®de arroz irrigado com o sistema convencional na evolução do banco de sementes e no surgimento de biótipos de arroz-vermelho resistentes ao grupo químico das imidazolinonas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema bifatorial (2 x 4) com quatro repetições. O fator A correspondeu aos sistemas de manejo utilizados (Clearfield®x convencional) e constou da sucessão/rotação entre arroz não tolerante a imidazolinonas (convencional), variedade IRGA 417, e arroz tolerante a imidazolinonas, IRGA 422 (Clearfield®). O fator D foi composto pela variação ao longo do tempo entre o sistema convencional e o Clearfield®. A utilização do sistema Clearfield® proporciona redução do banco de sementes após três anos de utilização, porém não elimina todas as sementes de arroz-vermelho do solo. O cruzamento entre o arroz-vermelho e o arroz cultivado aumenta à medida que há maior infestação da área, chegando a 2,9% após quatro cultivos.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade de herbicidas inibidores da ALS recomendados para arroz irrigado, quando aplicados em diferentes estádios de desenvolvimento do arroz de terras altas. O experimento foi conduzido em campo, no município de Nova Xavantina-MT, no período de novembro de 2009 a abril de 2010. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, composto pelos tratamentos herbicidas penoxsulam (36 g ha-1), bispyribac-Na (50 g ha-1), pirazosulfuron-ethyl (20 g ha-1) e 2,4-D (670 g ha-1) e pela testemunha capinada. Os herbicidas foram aplicados em três épocas: 15, 30 e 45 dias após a emergência (DAE), perfazendo 15 tratamentos, com quatro repetições. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade à cultura, altura de plantas, fitomassa, quantidade de panículas por metro quadrado, grãos por panícula e produtividade. Os maiores índices de fitotoxicidade foram observados nas plantas tratadas com bispyribac-Na, aplicado aos 15 e 30 DAE. As plantas de arroz conseguiram se recuperar quanto à altura de plantas provocada pelos herbicidas a partir de 28 DAA. No que se refere aos herbicidas inibidores da ALS, o penoxsulam, aplicado aos 30 DAE, apresentou potencialidade para ser utilizado no arroz de terras altas, por não reduzir a produtividade de grãos.
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com o objetivo de identificar, através de curvas de dose-resposta, a sensibilidade de plantas jovens e perenizadas de capim-capivara a doses crescentes (0, 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175 e 200% da dose recomendada para gramíneas perenes) de cyhalofop-butyl (315 g i.a. ha-1), imazapic + imazapyr (24,5 g e.a. ha-1 + 73,5 g e.a. ha-1), glyphosate (2.160 g e.a. ha-1) e amônio glufosinate (900 g i.a. ha-1). O experimento 1 foi conduzido de janeiro a março de 2010, e o experimento 2, de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. Plantas jovens apresentaram maior sensibilidade aos herbicidas amônio glufosinate e cyhalofop-butyl, entretanto, a morte das plantas ocorreu somente quando tratadas com glyphosate e a mistura formulada de imazapic + imazapyr. Em plantas perenizadas, os herbicidas não proporcionaram controle satisfatório.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a resposta competitiva de genótipos de arroz na presença de um biótipo de papuã (Brachiaria plantaginea), em diferentes proporções de plantas na associação. O delineamento experimental adotado foi o completamente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição e constituíram-se de cinco proporções de plantas de arroz e do papuã na associação (100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100). Aos 50 dias após a emergência das espécies, efetuou-se a aferição do perfilhamento, da estatura, da área foliar e da massa seca da parte aérea das plantas de arroz e de papuã. Foi observada competição entre os genótipos de arroz e o papuã, sendo ambos afetados negativamente, independentemente da proporção de plantas testada, provocando, em todos os casos, redução das variáveis avaliadas. Ocorreu diferenciação da habilidade competitiva entre os genótipos de arroz, quando na presença da planta daninha. O genótipo BRS Sinuelo CL foi mais competitivo quando se analisou a massa seca e área foliar, ao passo que o BRS Querência sobressaiu em relação ao BRS Sinuelo CL para o perfilhamento. O papuã apresenta elevada habilidade competitiva com o arroz irrigado, necessitando de controle para que não venha afetar negativamente o crescimento e o desenvolvimento da cultura.
Resumo:
RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de capim-arroz, em diferentes períodos de armazenamento após a dispersão. O trabalho foi dividido em dois estudos: no primeiro avaliou-se o efeito de três temperaturas (15, 25 e 35 oC) e duas condições de luz (presença e ausência) na porcentagem de germinação, comprimento de hipocótilo e comprimento de radícula; e, no segundo, avaliouse o efeito de três temperaturas (15, 25 e 35 oC) no índice de velocidade de germinação e na velocidade de germinação. As sementes foram coletadas em campo logo após o início da dispersão natural. Os estudos foram conduzidos aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias após a colheita das sementes. Aos 30 dias após a colheita não houve germinação, independentemente das condições de luz e temperatura. A partir de 60 dias após a colheita, as sementes germinaram tanto na presença quanto na ausência de luz. A ausência de luz promoveu o aumento no comprimento de hipocótilo, independentemente da temperatura. Sob condição de temperatura de 15 oC e ausência de luz, as sementes apresentaram maior comprimento de radícula. O incremento da temperatura proporcionou aumento no índice de velocidade de germinação e na velocidade de germinação das sementes. O entendimento dos fatores que afetam a germinação do capim-arroz contribui para o desenvolvimento de práticas de manejo cultural dessa importante espécie daninha que interfere em algumas culturas, incluindo a soja cultivada em rotação com o arroz irrigado.
Resumo:
RESUMO - (Fitossociologia de um remanescente de mata mesófila semidecídua urbana, Bosque John Kennedy, Araguari, MG, Brasil). Um estudo fitossociológico foi realizado no Bosque Municipal John Kennedy, município de Araguari, MG (48°11'19''W e 18°38'35''S). O bosque, com aproximadamente 11,2 ha, situa-se no perímetro urbano e é formado principalmente por uma mata mesófila semidecídua. No levantamento fitossociológico realizado, amostraram-se, em 1,2 ha, 1827 indivíduos, pertencentes a 46 famílias; 88 gêneros e 113 espécies, com um índice de diversidade de Shannon de H' = 3,75 nats/indivíduo. Os parâmetros fitossociológicos indicam as espécies mais importantes: Licania apetala, Micrandra elata, Copaifera langsdorffii, Astronium nelson-rosae e Alchornea glandulosa, e as famílias mais importantes: Chrysobalanaceae, Euphorbiaceae, Caesalpinaceae, Mimosaceae e Anacardiaceae. A ocorrência de algumas espécies incluidas entre as principais, caracteristicamente, pioneiras (Alchornea glandulosa e Piptocarpha macropoda), ou secundárias (Didymopanax macrocarpum e Maprounea guianensis), pode ser explicada pela existência de algumas áreas de clareiras, no interior dessa mata semidecídua, mas que, aparentemente, ainda não interferiram na estrutura da mata como um todo.