924 resultados para noise level in hospital


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SUMÁRIO - O desafio atual da Saúde Pública é assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde. Em ambiente de recursos escassos, as análises económicas aplicadas à prestação dos cuidados de saúde são um contributo para a tomada de decisão que visa a maximização do bem-estar social sujeita a restrição orçamental. Portugal é um país com 10,6 milhões de habitantes (2011) com uma incidência e prevalência elevadas de doença renal crónica estadio 5 (DRC5), respetivamente, 234 doentes por milhão de habitantes (pmh) e 1.600 doentes/pmh. O crescimento de doenças associadas às causas de DRC, nomeadamente, diabetes Mellitus e hipertensão arterial, antecipam uma tendência para o aumento do número de doentes. Em 2011, dos 17.553 doentes em tratamento substitutivo renal, 59% encontrava-se em programa de hemodiálise (Hd) em centros de diálise extra-hospitalares, 37% viviam com um enxerto renal funcionante e 4% estavam em diálise peritoneal (SPN, 2011). A lista ativa para transplante (Tx) renal registava 2.500 doentes (SPN 2009). O Tx renal é a melhor modalidade terapêutica pela melhoria da sobrevida, qualidade de vida e relação custo-efetividade, mas a elegibilidade para Tx e a oferta de órgãos condicionam esta opção. Esta investigação desenvolveu-se em duas vertentes: i) determinar o rácio custo-utilidade incremental do Tx renal comparado com a Hd; ii) avaliar a capacidade máxima de dadores de cadáver em Portugal, as características e as causas de morte dos dadores potenciais a nível nacional, por hospital e por Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação (GCCT), e analisar o desempenho da rede de colheita de órgãos para Tx. Realizou-se um estudo observacional/não interventivo, prospetivo e analítico que incidiu sobre uma coorte de doentes em Hd que foi submetida a Tx renal. O tempo de seguimento mínimo foi de um ano e máximo de três anos. No início do estudo, colheram-se dados sociodemográficos e clínicos em 386 doentes em Hd, elegíveis para Tx renal. A qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) foi avaliada nos doentes em Hd (tempo 0) e nos transplantados, aos três, seis, 12 meses, e depois, anualmente. Incluíram-se os doentes que por falência do enxerto renal transitaram para Hd. Na sua medição, utilizou-se um instrumento baseado em preferências da população, o EuroQol-5D, que permite o posterior cálculo dos QALY. Num grupo de 82 doentes, a QVRS em Hd foi avaliada em dois tempos de resposta o que permitiu a análise da sua evolução. Realizou-se uma análise custo-utilidade do Tx renal comparado com a Hd na perspetiva da sociedade. Identificaram-se os custos diretos, médicos e não médicos, e as alterações de produtividade em Hd e Tx renal. Incluíram-se os custos da colheita de órgãos, seleção dos candidatos a Tx renal e follow-up dos dadores vivos. Cada doente transplantado foi utilizado como controle de si próprio em diálise. Avaliou-se o custo médio anual em programa de Hd crónica relativo ao ano anterior à Tx renal. Os custos do Tx foram avaliados prospetivamente. Considerou-se como horizonte temporal o ciclo de vida nas duas modalidades. Usaram-se taxas de atualização de 0%, 3% e 5% na atualização dos custos e QALY e efetuaram-se análises de sensibilidade one way. Entre 2008 e 2010, 65 doentes foram submetidos a Tx renal. Registaram-se, prospetivamente, os resultados em saúde incluíndo os internamentos e os efeitos adversos da imunossupressão, e o consumo dos recursos em saúde. Utilizaram-se modelos de medidas repetidas na avaliação da evolução da QVRS e modelos de regressão múltipla na análise da associação da QVRS e dos custos do transplante com as características basais dos doentes e os eventos clínicos. Comparativamente à Hd, observou-se melhoria da utilidade ao 3º mês de Tx e a qualidade de vida aferida pela escala EQ-VAS melhorou em todos os tempos de observação após o Tx renal. O custo médio da Hd foi de 32.567,57€, considerado uniforme ao longo do tempo. O custo médio do Tx renal foi de 60.210,09€ no 1º ano e 12.956,77€ nos anos seguintes. O rácio custo-utilidade do Tx renal vs Hd crónica foi de 2.004,75€/QALY. A partir de uma sobrevivência do enxerto de dois anos e cinco meses, o Tx associou-se a poupança dos custos. Utilizaram-se os dados nacionais dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos e realizou-se um estudo retrospectivo que abrangeu as mortes ocorridas em 34 hospitais com colheita de órgãos, em 2006. Considerou-se como dador potencial o indivíduo com idade entre 1-70 anos cuja morte ocorrera a nível hospitalar, e que apresentasse critérios de adequação à doação de rim. Analisou-se a associação dos dadores potenciais com características populacionais e hospitalares. O desempenho das organizações de colheita de órgãos foi avaliado pela taxa de conversão (rácio entre os dadores potenciais e efetivos) e pelo número de dadores potenciais por milhão de habitantes a nível nacional, regional e por Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação (GCCT). Identificaram-se 3.838 dadores potenciais dos quais 608 apresentaram códigos da Classificação Internacional de Doenças, 9.ª Revisão, Modificações Clínicas (CID- 9-MC) que, com maior frequência, evoluem para a morte cerebral. O modelo logit para dados agrupados identificou a idade, o rácio da lotação em Unidades de Cuidados Intensivos e lotação de agudos, existência de GCCT e de Unidade de Transplantação, e mortalidade por acidente de trabalho como fatores preditivos da conversão dum dador potencial em efetivo e através das estimativas do modelo logit quantificou-se a probabilidade dessa conversão. A doação de órgãos deve ser assumida como uma prioridade e as autoridades em saúde devem assegurar o financiamento dos hospitais com programas de doação, evitando o desperdício de órgãos para transplantação, enquanto um bem público e escasso. A colheita de órgãos deve ser considerada uma opção estratégica da atividade hospitalar orientada para a organização e planeamento de serviços que maximizem a conversão de dadores potenciais em efetivos incluindo esse critério como medida de qualidade e efetividade do desempenho hospitalar. Os resultados deste estudo demonstram que: 1) o Tx renal proporciona ganhos em saúde, aumento da sobrevida e qualidade de vida, e poupança de custos; 2) em Portugal, a taxa máxima de eficácia da conversão dos dadores cadavéricos em dadores potenciais está longe de ser atingida. O investimento na rede de colheita de órgãos para Tx é essencial para assegurar a sustentabilidade financeira e promover a qualidade, eficiência e equidade dos cuidados em saúde prestados na DRC5.

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Abstract: INTRODUCTION: Due to the wide use of tigecycline in the treatment of severe infections caused by multidrug-resistant (MDR) bacteria, clinical resistance to tigecycline has increased in recent years. Here, we investigated the relationship between tigecycline resistance and the expression of efflux pumps. METHODS: Clinical isolates of Acinetobacter baumannii and Klebsiella pneumoniae were consecutively collected from hospitalized patients in three hospitals. The minimum inhibitory concentration (MIC) of tigecycline was determined using the broth microdilution method. Expression levels of efflux pump genes and regulators were examined by quantitative real-time reverse transcription polymerase chain reaction. The correlations between tigecycline MICs and gene expression levels were analyzed. RESULTS: Overall, 1,026 A. baumannii and 725 K. pneumoniae strains were collected. Most strains were isolated from sputum. The tigecycline resistance rate was 13.4% in A. baumannii isolates and 6.5% in K. pneumoniae isolates. Overexpression of AdeABC and AcrAB-TolC efflux systems was observed found in clinical tigecycline-resistant isolates. The tigecycline MIC had a linear relationship with the adeB expression level in A. baumannii isolates, but not with the acrB expression level in K. pneumoniae isolates. There were significant linear trends in the overexpression of ramA as the tigecycline MIC increased in K. pneumoniae isolates. CONCLUSIONS: Tigecycline resistance in A. baumannii and K. pneumoniae was strongly associated with the overexpression of efflux systems. More studies are needed to elucidate whether there are other regulators that affect the expression of adeB in A. baumannii and how ramA affects the expression of acrB in K. pneumoniae.

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RESUMO - O movimento de integração dos cuidados de saúde tem como objectivo a procura de modelos de prestação de cuidados mais compreensivos, integrados e continuados. A determinação do grau de integração de cuidados pode ser realizada a partir da percepção dos profissionais de saúde, sendo os inquéritos por questionários uma fonte comummente utilizada neste tipo de estudos. O presente estudo, designado por EGIOS II, tem como objetivos: a) determinar o grau de percepção de integração, dos profissionais das Unidades Locais de Saúde; b) comparar a percepção do grau de integração dos profissionais entre 2010 e 2015; c) comparar a percepção do grau de integração dos profissionais que trabalham nas Unidades Locais de Saúde e em instituições não organizadas em Unidades Locais de Saúde; e d) identificar as áreas de maior e menor percepção de integração. O instrumento de recolha de dados utilizado, foi um inquérito por questionário, que pretende avaliar a percepção do grau de integração dos profissionais de acordo com as dimensões clínica, informação, normativa, administrativa, financeira e sistémica, em 53 itens. O inquérito foi estruturalmente adaptado do Health System Integration Study, tendo apresentado validade e fiabilidade. O inquérito foi aplicado em 22 instituições, a nível nacional, Unidades Locais de Saúde e a Centros Hospitalares / Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde. A caraterização EGIOS II dividiu-se em quatro fases: preparação e envio dos ofícios; identificação dos interlocutores; envio dos inquéritos; e avaliação dos resultados. O inquérito apresentou uma taxa de resposta de 27%, representando 2085 respostas ao inquérito. Pode afirmar-se que globalmente o estudo apresenta representatividade estatística, com um intervalo de confiança de 95%. Os resultados indicam que os profissionais das Unidades Locais de Saúde em 2015 reportam maiores níveis de percepção de integração, quando comparados os dados com o estudo de 2010. Acrescenta-se que os profissionais das Unidades Locais de Saúde têm um maior grau de percepção de integração, do que os profissionais dos Centros Hospitalares / Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde, não organizados em ULS. As dimensões administrativa, financeira e clínica são as que apresentam um menor grau de percepção de integração e as dimensões normativa e informação uma maior percepção de integração. Os órgãos de administração e órgãos de gestão intermédia apresentam uma percepção de integração superior comparativamente aos médicos e enfermeiros dos serviços hospitalares e cuidados de saúde primários. Foram identificadas nove recomendações que poderão servir como base para um plano de ação subsequente do presente estudo ou para aplicação em futuros estudos. Este estudo pode auxiliar no diagnóstico de problemas e barreiras da integração de cuidados, em que serviços atuar e ainda, identificar quais as estratégias e processos a priorizar de forma a melhorar a integração de cuidados de saúde.

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RESUMO - A gestão empresarial dos hospitais é uma velha aspiração do sistema e dos profissionais da saúde em Portugal. Já o Estatuto Hospitalar de 1968 previa a organização e a gestão dos hospitais «em termos de gestão empresarial». A Lei de Bases da Saúde, de 1990, relembrava que a administração das unidades de saúde deveria obedecer a «regras de gestão empresarial». O Hospital Fernando da Fonseca, criado desde 1991, foi objecto de concessão de gestão por contrato, precedendo concurso público, a uma entidade privada, em 1995. Em 1997, o relatório do Grupo de Trabalho sobre o Estatuto Jurídico do Hospital recomendava a adopção da figura de instituto público com natureza empresarial, adequada autonomia de gestão e forte responsabilidade, podendo regular-se, em alguns domínios, por normas de direito privado. Em 1998 foi criado o Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, com formas inovadoras de gestão, utilizando meios de gestão maleáveis. Em 1999 foi criada a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, englobando não apenas o Hospital de Pedro Hispano, naquela cidade, mas também os quatro centros de saúde da sua área de atracção. Em 2001 foi criado o Hospital do Barlavento Algarvio, em moldes semelhantes aos do Hospital de São Sebastião. Os restantes hospitais públicos mantiveram a estrutura e regras de funcionamento convencionais. Observa-se que o modelo de gestão convencional do hospital público tem hoje consequências desfavoráveis para os cidadãos, para os profissionais que nele trabalham e também para o sistema de saúde no seu conjunto. Em 2002, uma nova lei alterou disposições da Lei de Bases da Saúde de 1990 e aprovou um novo regime jurídico de gestão hospitalar. De acordo com ele, a rede de prestação de cuidados de saúde passou a integrar vários modelos de hospitais: hospitais SPA, hospitais EPE, hospitais SA, clínicas privadas com ou sem nome de hospital, instituições e serviços geridos por entidades públicas ou privadas, mediante contrato de gestão e hospitais PPP. Analisam-se os ganhos introduzidos pelo modelo inovador de hospital SA, no que respeita ao estatuto, dotação de capital, poderes especiais, regras de controlo financeiro, regimes laborais, órgãos sociais, instrumentos de gestão e direcção técnica. Finalmente, antecipa-se um quadro analítico de oportunidades e riscos sobre este modelo. As críticas têm-se concentrado sobre a estratégia de mudança e sobre o mecanismo de escolha dos dirigentes e das respectivas chefias intermédias. Em relação à estratégia, conclui-se ser a questão mais empírica do que conceptual. Em relação à forma de identificação dos dirigentes, recomenda-se o acompanhamento crítico da experiência, salientando-se, a par do que ela pode trazer de positivo, os riscos de partidarização e instabilidade.

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RESUMO: Auckland tem sido pioneira na implementação de modelos de Intervenção Precoce em Psicose. No entanto, esta organização do serviço não mudou nos últimos 19 anos. Segundo os dados obtidos da utilização do serviço, no período de 1996 -2012 foram atendidos 997 doentes, que tinham um número médio de 89 contactos (IQR: 36-184), com uma duração média de 62 horas de contactos (IQR: 24-136). Estes doentes passaram um número médio de 338 dias (IQR: 93-757) em contacto com o programa. 517 doentes (52%) não necessitaram de internamento no hospital, e os que foram internados, ficaram uma mediana de 124 dias no hospital (IQR: 40-380). Os doentes asiáticos tiveram um aumento de 50% de probabilidade de serem internados no hospital. Este relatório inclui 15 recomendações para orientar as reformas para o serviço e, nomeadamente, delinear a importância de uma visão organizacional e dos seus componentes-chave. As recomendações incluem o reforço da gestão e da liderança numa estrutura de equipe mais integrada, com recursos dedicados a melhorar a consciencialização da comunidade, a educação e deteção precoce, bem como a capacidade de receber referenciações diretas. Os Indicadores Chave de Desempenho devem ser estabelecidos, mas os Exames de Estado Mental em risco, devem ser removidos. Auckland deve manter a faixa etária alvo atual. A duração do serviço deve ser aumentada para um mínimo de três anos, com a opção de aumentá-la para cinco anos. A proporção de gestor de cuidados para os doentes deve ser preconizada em 1:15, enquanto o pessoal de apoio não-clínico deve ser aumentado. Os psiquiatras devem ter uma carga de trabalho de cerca de 80 doentes por equivalente de tempo completo. Um serviço local de prestação de cuidados deve ser desenvolvido com, nomeadamente, intervenções culturais para responder às necessidades da população multicultural de Auckland. A capacidade de investigação deve ser incorporada no Serviço de Intervenção Precoce em Psicoses. Qualquer alteração deverá envolver contacto com todas as partes interessadas, e a Administração Regional de Saúde deve comprometer-se em tempo, recursos humanos e políticos para apoiar e facilitar a mudança do sistema, investindo de forma significativa para melhor servir a comunidade Auckland.----------------------------------- ABSTRACT: Auckland has been pioneering in the adoption of Early Intervention in Psychosis models but the design of the service has not changed in 19 years. In service utilisation data from 997 patients seen from 1996 -2012, patients had a median number of 89 contacts (IQR: 36-184), with a median duration of 62 hours of contact (IQR: 24-136). Patients spent a median number of 338 days (IQR: 93-757) in contact with the program. 517 patients (52%) did not require admission to hospital, and those who did spent a median of 124 days in hospital (IQR: 40-380). Asian patients had a 50% increased chance of being admitted to hospital. This report includes 15 recommendations to guide reforms to the service, including outlining the importance of vision and key components. It recommends strengthened managerial leadership and a more integrated team structure with dedicated resources for improved community awareness, education and early detection as well as the capacity to take direct referrals. Key Performance Indicators (KPIs) should be established but At Risk Mental States should be excluded. Auckland should maintain the current target age range. The duration of service should be increased to a minimum of three years, with the option to extend this to five years. The ratio of care co-ordinator to patients should be capped at 1:15 whilst non-clinical supporting staff should be increased. Psychiatrists should have a caseload of about 80 per FTE. A local Service Delivery framework should be developed, as should cultural interventions to meet the needs of the multicultural population of Auckland. Research capacity should be incorporated into the fabric of Early Intervention in Psychosis Services. Any changes should involve consultation with all stakeholders, and the DHB should commit to investing time, human and political resources to support and facilitate meaningful system change to best serve the Auckland community.

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Surrogacy is the arrangement made by at least three people, in order for a surrogate or gestational mother to carry a pregnancy for the two intended parents, with the objective of the former party relinquishing all rights to the child, once the child is born. As it has only been in recent years that that same reproductive method has begun to be commonly accepted due to certain modern scientific developments that thus diminished ethical and moral negative stances, there is still an unsettling legal void (both at a national and international level) in regards to such subsidiary form of reproduction. As such, some countries have not only left their citizens with no choice but to travel abroad in order to enter a surrogacy arrangement (leading to private international law issues on establishing parenthood and nationality of the born child) or to resort to surrogacy within black market conditions. Unfortunately, one of those countries is Portugal as it has been considered, both by its political parties and experts in the area, and by its citizens as not dealing adequately with such theme and thus being poorly equipped to deal with surrogacy, at both a legal and social level. The present paper attempts to analyse Portugal’s current legal perspective by looking at the present efforts being made to contradict the current situation, and thus outline altruistic gestational surrogacy’s tangible future within such nation. In order to also become aware of possible improvements specifically regarding to the full protection of human rights and human dignity as a whole, the United Kingdom’s legal standpoint in relation to surrogacy was also studied. Via direct comparison of both social and legal perspectives, a new approach to altruistic surrogacy is thus proposed with view to suggest a harmonious solution for countries that have at least recognized that the present issue deserves to be duly noticed and that altruistic gestational surrogacy may exist in order to grant protection of human dignity and not to place it in check.

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Measurements of the centrality and rapidity dependence of inclusive jet production in sNN−−−√=5.02 TeV proton--lead (p+Pb) collisions and the jet cross-section in s√=2.76 TeV proton--proton collisions are presented. These quantities are measured in datasets corresponding to an integrated luminosity of 27.8 nb−1 and 4.0 pb−1, respectively, recorded with the ATLAS detector at the Large Hadron Collider in 2013. The p+Pb collision centrality was characterised using the total transverse energy measured in the pseudorapidity interval −4.9<η<−3.2 in the direction of the lead beam. Results are presented for the double-differential per-collision yields as a function of jet rapidity and transverse momentum (pT) for minimum-bias and centrality-selected p+Pb collisions, and are compared to the jet rate from the geometric expectation. The total jet yield in minimum-bias events is slightly enhanced above the expectation in a pT-dependent manner but is consistent with the expectation within uncertainties. The ratios of jet spectra from different centrality selections show a strong modification of jet production at all pT at forward rapidities and for large pT at mid-rapidity, which manifests as a suppression of the jet yield in central events and an enhancement in peripheral events. These effects imply that the factorisation between hard and soft processes is violated at an unexpected level in proton--nucleus collisions. Furthermore, the modifications at forward rapidities are found to be a function of the total jet energy only, implying that the violations may have a simple dependence on the hard parton--parton kinematics.

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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil

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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil

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First published online: December 16, 2014.

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OBJECTIVE: To assess safety and efficacy of coronary angioplasty with stent implantation in unstable coronary syndromes. METHODS: Retrospective analysis of in-hospital and late evolution of 74 patients with unstable coronary syndromes (unstable angina or infarction without elevation of the ST segment) undergoing coronary angioplasty with stent placement. These 74 patients were compared with 31 patients with stable coronary syndromes (stable angina or stable silent ischemia) undergoing the same procedure. RESULTS: No death and no need for revascularization of the culprit artery occurred in the in-hospital phase. The incidences of acute non-Q-wave myocardial infarction were 1.4% and 3.2% (p=0.6) in the unstable and stable coronary syndrome groups, respectively. In the late follow-up (11.2±7.5 months), the incidences of these events combined were 5.7% in the unstable coronary syndrome group and 6.9% (p=0.8) in the stable coronary syndrome group. In the multivariate analysis, the only variable with a tendency to significance as an event predictor was diabetes mellitus (p=0.07; OR=5.2; 95% CI=0.9-29.9). CONCLUSION: The in-hospital and late evolutions of patients with unstable coronary syndrome undergoing angioplasty with intracoronary stent implantation are similar to those of the stable coronary syndrome group, suggesting that this procedure is safe and efficacious when performed in unstable coronary syndrome patients.

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OBJECTIVE: To assess whether coronary stenting in diabetic patients provides in-hospital results and clinical evolution similar to those in nondiabetic patients. METHODS: From July `97 to April '99 we performed coronary stent implantation in 386 patients with coronary heart disease, who were divided into two groups: diabetic patients and nondiabetic patients. The in-hospital results and the clinical evolution of each group were retrospectively analyzed. RESULTS: The nondiabetic group comprised 305 (79%) patients and the diabetic group 81 (21%) patients. Basic clinical and angiographic characteristics were similar. Angiographic success was in diabetics = 96.6% vs in nondiabetics = 97.9% (p=ns). Among the major complications in the in-hospital phase, the rate of myocardial infarction was higher in the diabetic group (7.4% vs 1.9%) (p=0.022). In the follow-up, a favorable and homogeneous evolution occurred in regard to asymptomatic patients, myocardial infarction, and death in the groups. A greater need for revascularization, however, existed in the diabetic patients (15% vs 2.4%, p<0.001). CONCLUSION: Coronary stenting in diabetic patients is an efficient procedure, with a high angiographic and clinical success rate similar to that in nondiabetic patients. Diabetic patients, however, had a higher incidence of in-hospital myocardial infarction and a greater need for additional myocardial revascularization.

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OBJECTIVE: Analysis of the in-hospital results, in progressively elderly patients who undergo primary percutaneous coronary intervention (PCI) in the first 24 hours of AMI. METHODS: The patients were divided into three different age groups (60/69, 70/79, and > or = 80 years) and were treated from 7/95 until 12/99. The primary success rate and the occurrence of major clinical events were analyzed at the end of the in-hospital phase. Coronary stent implantation and abciximab use were employed at the intervencionist discretion. RESULTS: We analyzed 201 patients with age ranging from 60 to 93 years, who underwent primary PCI. Patients with ages above 70 were more often female (p=.015). Those with ages above 80 were treated later with PCI (p=.054), and all of them presented with total occlusion of the infarct-related artery. Coronary stents were implanted in 30% of the patients. Procedural success was lower in > or = 80 year old patients (p=.022), and the death rate was higher in > or = 70 years olds (p=.019). Reinfarction and coronary bypass surgery were uncommon events. A trend occurred toward a higher combined incidence of major in-hospital events according to increased age (p=.064). CONCLUSION: Elderly patients ( > or = 70 years) presented with adverse clinical and angiographic profiles and patients > or = 80 years of age obtained reduced TIMI 3 flow success rates after primary PTCA, and those > or = 70 years had a higher death rate.

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OBJECTIVE: To analyze the incidence of intraventricular and atrioventricular conduction defects associated with acute myocardial infarction and the degree of in hospital mortality resulting from this condition during the era of thrombolytic therapy. METHODS: Observational study of a cohort of 929 consecutive patients with acute myocardial infarction. Multivariate analysis by logistic regression. Was used. RESULTS: Logistic regression showed a greater incidence of bundle branch block in male sex (odds ratio = 1.87, 95% CI = 1.02-3.42), age over 70 years (odds ratio = 2.31, 95% CI = 1.68-5.00), anterior localization of the infarction (odds ratio = 1.93, 95% CI = 1.03-3.65). There was a greater incidence of complete atrioventricular block in inferior infarcts (odds ratio = 2.59, 95% CI 1.30-5.18) and the presence of cardiogenic shock (odds ratio = 3.90, 95% CI = 1.43-10.65). Use of a thrombolytic agent was associated with a tendency toward a lower occurrence of bundle branch block (odds ratio = 0.68) and a greater occurrence of complete atrioventricular block (odds ratio = 1.44). The presence of bundle branch block (odds ratio = 2.45 95% , CI = 1.14-5.28) and of complete atrioventricular block (odds ratio = 13.59, 95% CI = 5.43-33.98) was associated with a high and independent probability of inhospital death. CONCLUSION: During the current era of thrombolytic therapy and in this population, intraventricular disturbances of electrical conduction and complete atrioventricular block were associated with a high and independent risk of inhospital death during acute myocardial infarction.

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OBJECTIVE - To describe clinical observations of marked improvement in ventricular dysfunction in a medical office environment under circumstances differing from those in study protocols and multicenter studies performed in hospital or with outpatient cohorts. METHODS - Eleven cardiac failure patients with marked ventricular dysfunction receiving treatment at a doctors office between 1994 and 1999 were studied. Their ages ranged from 20 and 66 years (mean 39.42±14.05 years); 7 patients were men, 4 were women. Cardiopathic etiologies were arterial hypertension in 5 patients, peripartum cardiomyopathy in 2, nondefined myocarditis in 2, and alcoholic cardiomyopathy in 4. Initial echocardiograms revealed left ventricular dilatation (average diastolic diameter, 69.45±8.15mm), reduced left ventricular ejection fraction (0.38±0.08) and left atrial dilatation (43.36±5.16mm). The therapeutic approach followed consisted of patient orientation, elimination of etiological or causal factors of cardiac failure, and prescription of digitalis, diuretics, and angiotensinconverting enzyme inhibitors. RESULTS - Following treatment, left ventricular ejection fraction changed to 0.63±0.09; left ventricular diameters changed to 57.18±8.13mm, and left atrium diameters changed to 37.27±8.05mm. Maximum improvement was noted after 16.9±8.63 (6 to 36) months. CONCLUSION - Patients with serious cardiac failure and ventricular dysfunction caused by hypertension, alcoholism, or myocarditis can experience marked improvement in ventricular dysfunction after undergoing appropriate therapy within the venue of the doctor's office.