996 resultados para filosofia contemporânea
Resumo:
Análise dos modos de relacionamento históricos entre o romance e a filosofia e das conseqüências positivas e negativas desse fato. O ensaio sustenta que hoje, à época da indústria cultural e, portanto, do predomínio da literatura de entretenimento, essa relação tem se tomado prejudicial tanto para a filosofia como para o romance, favorecendo o aparecimento de romances destinados a nos fornecer a ascese mística ou intelectual. Nesse período, a relação positiva entre essas duas atividades migrou para a crítica literária de extração filosófica, a única capaz hoje de questionar a natureza social do romance.Palavras-chave: Romance e filosofia; crítica literária; romance e indústria cultural; crítica filosófico-literária.
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Um exame dos neologismos ocorrentes na publicidade, com um corpus constituído pelas revistas Veja e Isto É, demonstrou que o processo da derivação denominado prefixai é o mecanismo mais utilizado na formação das palavras novas nesse domínio. Após a indicação do quadro geral dos prefixos encontrados, apresentam-se exemplos, em seus respectivos contextos, acompanhados de comentários sobre certas peculiaridades.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
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Este livro reúne a reflexão acerca das identidades na cultura contemporânea,realizada por pesquisadores que participaram do Seminário: Cultura contemporânea, corpo e novas tecnologias: diálogos em torno das identidades. O objetivo geral das reflexões aqui apresentadas é tomar as inovações tecnológicas e seus impactos na vida cotidiana - particularmente na renovação e reinvenção de formas de sociabilidade e de construção de identidades - como uma chave privilegiada para o adentramento em meandros da cultura contemporânea. O corpo, suporte da cultura e território de construção de identidades, ao incorporar os recursos tecnológicos disponibilizados pelo mercado estético, como próteses, implantes, intervenções e tratamentos à base de laser, tem seu estatuto modificado e as fronteiras entre natureza e cultura passam a ser revistas em novos parâmetros, impondo novos desafios à reflexão sócio-antropológica. Este livro busca contribuir para este debate, somar um pequena centelha ao enorme esforço que se faz necessário no sentido de repensarmos as clássicas dicotomias conceituais que vem marcando a reflexão das ciências humanas e se demonstrando cada vez mais abaladas em seu alcance explicativo, frente às aceleradas transformações vivenciadas na vida social nesta modernidade do início do século XXI.
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Este trabalho de Adriana de Albuquerque Gomes e Lígia Ebner Melchiori visa identificar os avanços da Teoria do Apego na psicologia contemporânea, por meio da apresentação e descrição do material bibliográfico sobre o assunto publicado entre 2005 e 2010. Desta forma, as autoras sintetizam os desdobramentos da teoria elaborada pelo psiquiatra britânico John Bowlby (1907-90), que tenta explicar como se dá a relação entre o bebê e seu provedor de segurança e conforto, que é a mãe, na maioria dos casos. E a partir disto busca avaliar, por exemplo, porque algumas crianças crescem autoconfiantes e outras inseguras. Bowlby descarta a ideia do impulso primário e afirma que a relação entre o bebê e sua mãe não se desenvolve pela alimentação, mas pelo sentimento de segurança. Gomes e Melchiori encontraram 194 trabalhos sobre a Teoria do Apego, com maior volume de produção em 2007, quase sempre escritos em inglês e publicados em especial nos Estados Unidos. Elas observaram ainda o predomínio de estudos teóricos e, no caso dos estudos empíricos, um maior número de trabalhos que investigaram o apego na fase adulta. Todos os textos foram fichados pelas autoras no livro que ora vem à luz.
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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.
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Educação contemporânea - caminhos, obstáculos e travessias, organizado por Arilda Inês Miranda Ribeiro, Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho, Monica Fürkotter e Yoshie Ussami Ferrari Leite, é um compêndio de artigos que indicam rumos para se discutir e praticar métodos educacionais mais humanizados na era contemporânea. Formadores em cursos de licenciatura e projetos de desenvolvimento profissional de professores, os autores saem do lugar comum ao falar de assuntos complexos como violência e indisciplina, educação sexual, religião, uso de tecnologias no ensino e políticas públicas para educação infantil. No caso de violência e indisciplina, por exemplo, que a maioria das dissertações acadêmicas aborda como se fossem problemas exclusivos das escolas públicas, embora ocorram igualmente nas particulares, os autores lembram que não se pode dizer que sejam questão, unicamente, de ordem econômica e social. O livro sugere que há uma perspectiva de mudança do mundo contemporâneo, uma vez que a educação representa uma possibilidade real de transformação da condição humana e da realidade objetiva, ainda que não seja a única.
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O interesse de estudantes, pesquisadores e profissionais das ciências da vida e da saúde pela Filosofia da Ciência e a dificuldade que eles enfrentam para obter fundamentos teóricos diretamente de obras filosóficas motivaram a produção desse livro. Para os autores, a Filosofia da Ciência contribui para a formação de pesquisadores à medida que os princípios básicos da pesquisa científica e de seu significado contribuem para a produção de novos conhecimentos. Eles afirmam que o método científico se constitui na ferramenta adequada para a construção de soluções eficazes para problemas que profissionais e pesquisadores encontrarão ao longo se suas atividades, já que os capacita a fazer análises, sínteses e críticas baseadas no raciocínio científico. Outra importante colaboração é fornecer uma perspectiva do processo histórico da ciência. Ao longo dos capítulos são abordados temas como a natureza do conhecimento científico e o modo de produção da ciência. Os autores ainda apresentam uma breve história do pensamento biológico, além de conceitos e métodos das teorias Geral dos Sistemas e da Auto-organização, fundamentais para a tipificação dos fenômenos biológicos e para uma concepção da natureza como resultante da interação dinâmica entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. Eles também abordam a relação entre a atividade científica e a sociedade tecnológica atual, inclusive discutindo sobre a ética que deve reger esse relacionamento. A obra faz um foco ainda sobre a psicossomática, que analisa por diversos aspectos: expõe seus fundamentos teóricos, bases fisiológicas e hipóteses filosóficas em torno do problema mente-corpo desenvolvidas ao longo da história, além de avaliar os mecanismos fisiológicos próprios aos processos psicossomáticos e demonstrar de que modo a psicossomática poderia ser aplicada à saúde coletiva.
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Luís Guilherme Coelho Buchianeri propõe, nesta obra, que nos dias atuais a velocidade continua acelerando exponencial e paradoxalmente, mas apenas no mundo externo. No mundo interno, se desacelera, “tendendo a uma paralisia que não promove a angústia estruturante, mas leva à agonia, à sensação de falta de futuro, à necessidade de preenchimento do tempo com conteúdos dados à imediaticidade dos afetos”. Tal busca de concretude, diz, impede a subjetivação do ser humano moderno. A subjetividade, segundo o autor, considerada lenta e imprecisa, está sendo descartada na era da instantaneidade e da satisfação imediata dos desejos, em que a máquina possibilita que tudo se realize em “tempo real”. Assim, se no nascimento da modernidade a velocidade instigava a ação, transformação e rebeldia, hoje, vazia de conteúdos, paralisa e instala nesse espaço um tempo entediante. Nos jovens, principalmente, essa variedade de estímulos decorrentes dessas mutações no espaço e no tempo produziria uma falta de sentido na vida, acompanhada por “um esvaziamento do sujeito, uma sensação subjetiva a que poderíamos denominar tédio”. Paralelamente a esse tema, discutido amplamente neste livro, que leva em conta a realidade de jovens de diversos países, o autor aborda outra questão contemporânea – a da “depressão como figura de subjetivação da atualidade”. Ao analisar conceitos com base em teorias da Psicologia e da Filosofia, ele procura demonstrar que o tédio se sobressai em relação à depressão como a subjetividade típica de um mundo acelerado e volátil
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A autora toma como base romances de autores de língua portuguesa - O ano da morte de Ricardo Reis (1984), do português José Saramago, Nove noites (2002), do brasileiro Bernardo Carvalho, e O outro pé da sereia (2006), do moçambicano Mia Couto - para estudar as relações entre literatura e história na produção literária contemporânea. A obra investiga a intertextualidade presente nos romances, ou seja, a relação entre linguagens, uma vez que esses autores construíram as narrativas ficcionais de suas obras recorrendo a elementos de origem histórica, como textos literários, textos históricos, notícias jornalísticas, fotos, cartas e depoimentos atribuídos a figuras históricas. Da intertextualidade resultaria um plano discursivo mais amplo, que extrapola efetivamente o campo dos textos reaproveitados pelos romances. Apoiada em teorias literárias que discutem o modo intertextual, a autora foca sua análise em cada um dos romances. Na obra do escritor português, permeada de releituras de fatos da história de Portugal ocorridos em 1936 e da poesia de Ricardo Reis, heterônomio do poeta Fernando Pessoa, a obra revela os meios pelos quais Saramago coloca em discussão dois mitos lusitanos: Salazar e o próprio Pessoa. Em Nove noites, que remete à passagem do etnólogo norte-americano Buell Quain pelo Brasil e de sua morte na floresta amazônica em 1939, o livro detecta a discussão sobre o mito do bom selvagem que revestiu o índio brasileiro. Já na obra do moçambicano Mia Couto, cuja narrativa é entremeada de fragmentos de escritos históricos de 1560 e de ditados populares, entre outros textos, percebe-se a reflexão sobre a reapresentação da história da exploração do continente africano por colonizadores portugueses e também pelos próprios africanos
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Pós-graduação em Educação - FFC
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The aim of this paper is to analyze the confluences between the thinking of philosophers Theodor Adorno and Hannah Arendt in critiquing totalitarianism and fascism in the post-World War II period. Looking for approximation between the works of both philosophers, the most relevant aspects of this criticism for the philosophy of education will be explicited.