1000 resultados para componentes da produtividade
Resumo:
O conhecimento das correlações genéticas entre os principais caracteres utilizados no melhoramento de plantas serve de base para delinear estratégias otimizadas de seleção. O procedimento da análise de trilha permite refinar essas correlações, desdobrando-as em efeitos diretos e indiretos sobre o caráter principal. O objetivo deste trabalho foi desdobrar as correlações genéticas de caracteres relativos ao cacho e à produção de frutos em progênies de meios-irmãos de açaizeiro em efeitos diretos e indiretos sobre a produção total de frutos, a fim de verificar a melhor estratégia de seleção para obtenção de progênies mais produtivas. Foi instalado um experimento com 25 progênies de meios-irmãos em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcela de cinco plantas. Os dados dos anos agrícolas de 2005, 2006 e 2007 foram analisados pelo enfoque de modelos mistos, e as correlações genéticas, submetidas à análise de trilha. A produção de frutos correlacionou-se ao número de meses em produção, número total de cacho, peso de frutos por cacho e ao número de ráquilas por cacho. No entanto, pela análise de trilha, apenas o peso de frutos por cacho, o número de cachos e o número de ráquilas por cacho mostram-se como os principais determinantes na variação da produção de frutos de açaizeiro. Dentre esses caracteres, o número de ráquilas por cacho é o menos influenciado pelo ambiente e, portanto, mais promissor para obter ganhos indiretos na produção total de frutos.
Estimativas de repetibilidade de caracteres de produção em pupunheiras para palmito da raça Putumayo
Resumo:
O Brasil é o maior produtor e consumidor de palmito do mundo. Sua importância econômica traz a necessidade de estudos para subsidiar a seleção de indivíduos superiores para programas de melhoramento genético da espécie. Assim, o objetivo do trabalho foi determinar o coeficiente de repetibilidade das características de produção de pupunheira para palmito, de forma a estimar o número mínimo de avaliações capazes de proporcionar níveis de certeza da predição do valor real das progênies. Foram avaliados quatro ciclos de cultivo de 85 progênies de meios-irmãos de pupunheira da raça macrocarpa Putumayo. O experimento foi delineado em blocos ao acaso e avaliados: massa do tolete de base do palmito, massa do palmito de primeira e de segunda qualidade, número de toletes por perfilho, diâmetro do palmito e perfilhos por parcela. Foram realizadas as análises de variância, de componentes principais e estrutural para a determinação do coeficiente de repetibilidade e número de medições. Houve regularidade na predição da superioridade dos indivíduos ao longo das medições para todas as características avaliadas. São necessários sete ciclos de medições para predizer o valor real de todas as características analisadas das progênies, com acurácia de 85%, pelo método dos componentes principais, com base na matriz de variâncias e covariâncias fenotípicas.
Resumo:
A pesquisa foi realizada durante quatro anos, num vinhedo de Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera L.), em Bento Gonçalves-RS. O objetivo foi determinar o efeito das intensidades da poda seca e do desbaste de cacho em variáveis relacionadas aos componentes de produção da videira e à composição do mosto de uva. Os tratamentos consistiram em dois níveis de poda seca - curta e longa - e quatro de desbaste de cacho (%) - 0; 25; 50 e 75 -; com cinco repetições. O delineamento experimental foi o em blocos casualizados, com os tratamentos em parcelas subdivididas. Os resultados mostram que a poda seca e o desbaste de cacho tiveram efeito altamente significativo na produtividade do vinhedo que, na média dos quatro anos, variou de 10.971 kg/ha − poda curta, 75% de desbaste − a 32.819 kg/ha − poda longa, 0% de desbaste. Houve, também, efeito significativo na produtividade por gema, peso de ramos podados por gema e por hectare, área foliar/peso fresco do fruto e produtividade/peso de ramos podados. Entretanto, o efeito nas variáveis relacionadas a açúcar e acidez do mosto da uva foi pouco expressivo. O componente 1 da análise de componentes principais discriminou o tratamento poda curta a 75% de desbaste de cacho dos tratamentos poda longa-0% de desbaste e poda longa-25% de desbaste.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes espaçamentos de plantio na produtividade e nas características físicas de frutos do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre o maracujazeiro-de-veado (Passiflora gibertii N.E. Brown). O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de maio de 2009 a abril de 2010, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de diferentes espaçamentos na linha de plantio: T1 - 1,0 m (3.125 plantas/ha); T2 - 1,5 m (2.083 plantas/ha); T3 - 2,0 m (1.563 plantas/ha); T4 - 3,0 m (1.042 plantas/ha); T5 - 4,0 m (781 plantas/ha), e T6 - 5,0 m (625 plantas/ha). O espaçamento nas entrelinhas foi de 3,2 m de largura em todos os tratamentos. Avaliaram-se o diâmetro transversal dos frutos, o número de frutos por planta, a massa média por fruto e a produtividade. Verificou-se que o adensamento de plantas näo interferiu no diâmetro transversal e na massa média dos frutos. Observou-se um menor número de frutos por planta nos espaçamentos mais adensados, que foram compensados pela produtividade por área.
Resumo:
O período de colheita de amora-preta ocorre de novembro a fevereiro nos estados do Sul do Brasil, onde se concentra a maior área de cultivo do País. Sabendo-se que frutas ofertadas fora do pico da safra possuem preços mais vantajosos, objetivou-se escalonar a colheita da amoreira-preta através da realização da poda hibernal em diferentes épocas, levando-se em conta o número de horas de frio e os grausdia acumulados. O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP. Foram utilizadas plantas de amoreira-preta "Tupy", de 3 anos de idade, conduzidas em 4 hastes principais, em espaldeira em T, com 1,2 metro de altura. O delineamento experimental utilizado foi o esquema fatorial 2x5, constando de 2 sistemas de cultivo (não irrigado e irrigado) e de 5 tratamentos (épocas de poda: 20-05, 26-06, 24-07, 23-08 e 26-09), com repetições em blocos. A irrigação não alterou a duração do ciclo da amoreira-preta, mas proporcionou aumento na produtividade, independentemente das épocas de poda. Quanto maior o número de horas de frio acumulado, menor o ciclo e menor a necessidade em graus-dia da amoreira-preta 'Tupy'. A poda hibernal realizada em 20-05 proporcionou um pico de colheita de amora-preta em meados de setembro, em São Manuel - SP.
Resumo:
RESUMOA nutrição dos pomares é fator preponderante à produtividade, sendo necessário conhecer as doses adequadas de fertilizantes e sua influência nos atributos qualitativos dos frutos para industrialização. O trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio e potássio sobre a produtividade de goiabeiras e sobre os valores de pH, conteúdo de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT ), além da relação polpa/miolo das goiabas. O experimento foi conduzido em Vista Alegre do Alto-SP, em pomar de goiabeiras ‘Paluma’, com sete anos deidade, irrigado, manejado com podas, durante três ciclos consecutivos de produção. O solo do pomar é o Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial, com quatro doses de nitrogênio (0; 0,5; 1 e 2 kg planta-1 de N) e quatro de potássio (0; 0,55; 1,1 e 2,2 kg planta-1 de K2O), com três repetições. A adubação nitrogenada aumentou a produtividade e o pH dos frutos, sendo explicados por modelos quadráticos de regressão polinomial; diminuiu linearmente a relação polpa/miolo e não influenciou os teores de SS e de AT. Por outro lado, a adubação potássica e a interação N x K não apresentaram efeitos significativos sobre a produtividade, bem como sobre as demais características avaliadas.
Resumo:
RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em pé-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitícolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repetições, sendo seis plantas por repetição, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes às quatro doses de adubação potássica e aos três portaenxertos. No estádio de mudança de cor da casca das bagas, coletaram-se pecíolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasião da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, índice de Ravaz e características químicas da polpa das bagas, como sólidos solúveis totais, acidez total titulável e pH. O aumento da adubação potássica não representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acúmulo de sólidos solúveis totais nas uvas. K e Mg nos pecíolos de uvas são influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou pé-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em pé-franco têm menor capacidade de acúmulo de K e maior acúmulo de Mg nos pecíolos. Nas condições do solo em que foi desenvolvido o trabalho, não se justifica a adubação potássica do vinhedo.
Resumo:
RESUMO A uva ‘Cabernet Sauvignon’ utilizada para elaboração de vinho tem tido seu plantio incrementado na região vitivinícola de São Roque (SP), sendo o sistema de sustentação mais usual a espaldeira. Recentemente, foi introduzido o sistema de sustentação em manjedoura na forma de Y, portanto foi realizado experimento objetivando caracterizar a produção e as características químicas do mosto da ‘Cabernet Sauvignon’ sustentada em espaldeira e em Y. As avaliações foram feitas durante os anos agrícolas: 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013. As videiras sustentadas em Y apresentaram maiores médias de massa dos cachos e de produtividade quando comparadas às sustentadas em espaldeira. As médias de produtividade estimada variaram entre 9,89 e 13,64 t ha-1 para a espaldeira e entre 13,34 e 17,43 t ha-1 para a manjedoura na forma de Y. Em relação às características químicas do mosto (teor de sólidos solúveis, pH e acidez titulável), não foram observadas diferenças estatísticas entre os sistemas de sustentação das videiras. As médias do teor de sólidos solúveis variaram entre 17,3 e 19,3°Brix, e a acidez titulável total, entre 98 e 143 meq.L-1 para os diferentes anos agrícolas avaliados.
Resumo:
RESUMO O Vale do São Francisco constitui o maior produtor nacional de manga em regime irrigado. Na mangueira, além da produtividade, o boro é o nutriente que mais afeta a qualidade dos frutos, e sua deficiência pode provocar distúrbios fisiológicos. Nesse sentido, um experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a associação do boro com a incidência de frutos de manga Palmer acometidos com desordem fisiológica e seu efeito na produtividade de frutos. Os tratamentos consistiram em sete diferentes manejos de adubação: T1 = Duas fertirrigações com 50 g planta-1 de H3BO3 (adubação do produtor); T2 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,2%)]; T3 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,4%)]; T4 = T1 + cinco pulverizações com H3BO3 [duas primeiras (0,3%) e demais (0,6%)]; T5 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (10 g planta-1 de H3BO3); T6 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (20 g planta-1 de H3BO3); T7 = T1 + duas pulverizações com H3BO3 (0,3%) + três fertirrigações (40 g planta-1 de H3BO3). Os resultados demonstram que há evidências de que a deficiência de boro pode provocar a emissão de frutos acometidos por desordem fisiológica e de que o manejo da adubação boratada é eficiente na redução desse problema e, ainda, influencia a produtividade de manga Palmer, destacando-se que o T2 atingiu produtividade média de 35,62 t ha-1, embora mais estudos sejam necessários para a recomendação de um sistema de manejo adequado para a cultura.
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The main objective of this paper is to analyze the operation, during the period 2007-2009, of the labor insertion pathway developed by Caritas Girona for recipients of the Catalan Minimum Insertion Income (RMI). This is an example of a guaranteed income program with aimed at the poorest sectors of society, training people at risk of social exclusion for employment
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Hexafluoroacetylaceton derivatives of some synthesized components of the guazatine fungicide were prepared, and their separation and identification performed through gas chromatography and gas chromatography-mass spectrometry. The chromatogram obtained from hexafluoroacetylacetone derivative of the commercial guazatine presented 14 major peaks, and 9 of them were identified through both techniques mentioned above.
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This paper describes a chromatographic method to fractionate volatile oils and to identify their sesquiterpenic constituents. The fractionation process includes flash chromatography over silica gel and chromatography over silica gel/AgNO3, utilising pentane, CH2Cl2 and/or acetone as eluents. GC chromatograms were obtained in order to get the relative percentage of each constituent in the volatile oils, to get the retention time value of them as well as to analyse and combine the fractions eluted from the columns. Such procedure afford mixtures of sesquiterpenes which are analysed by GC/MS, 13C and ¹H NMR.
Resumo:
A review of heterocyclic compounds in roasted coffee is presented. The contents, precursors and sensorial properties of furans, pyrroles, oxazoles, thiazoles, thiophenes, pyrazines and pyridines are discussed. The impact heterocyclic compounds of coffee aroma are described.
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This review is about the aliphatic, alicyclic and aromatic compounds (non-heterocyclic compounds) that are present in the volatile fractions of roasted coffees. Herein, the contents, aroma precursors and the sensorial properties of volatile phenols, aldehydes, ketones, alcohols, ethers, hydrocarbons, carboxylic acids, anhydrides, esters, lactones, amines and sulphur compounds are discussed. Special attention is given to the compounds of these groups that are actually important to the final aroma of roasted coffees.
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The ¹H NMR data set of a series of 3-aryl (1,2,4)-oxadiazol-5-carbohydrazide benzylidene derivatives synthesized in our group was analyzed using the chemometric technique of principal component analysis (PCA). Using the original ¹H NMR data PCA allowed identifying some misassignments of the proton aromatic chemical shifts. As a consequence of this multivariate analysis, nuclear Overhauser difference experiments were performed to investigate the ambiguity of other assignments of the ortho and meta aromatic hydrogens for the compound with the bromine substituent. The effect of the 1,2,4-oxadiazol group as an electron acceptor, mainly for the hydrogens 12,13, has been highlighted.