994 resultados para VVER-440 reactors
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar a seletividade de herbicidas utilizados em áreas de eucalipto sobreo crescimento de Myracrodruon urundeuva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em duas épocas diferentes (2002 e 2003), em delineamento inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial (5x4), sendo cinco herbicidas em quatro doses, com seis repetições. Os tratamentos, com as doses, foram: haloxyfop-methyl (0,00, 120, 240 e 480 g ha-1), sulfentrazone (0,00, 300, 600 e 1.200 g ha-1), isoxaflutole (0,00, 150, 300 e 600 g ha-1), oxyfluorfen (0,00, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1); e glyphosate (0,00, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1). Em ambos os experimentos foram avaliados: efeitos fitotóxicos do produto, número de folíolos, altura de plantas; no segundo, foi feita ainda a análise de clorofila a e b e de carotenóides. O herbicida que apresentou maior fitoxicidade e que comprometeu o desenvolvimento da aroeira foi o glyphosate, sendo, portanto, não recomendado para o controle de invasoras em áreas de plantio de aroeira. Os outros herbicidas não comprometeram o desenvolvimento desta planta, apresentando, por isso, potencial para uso no manejo de plantas daninhas no cultivo desta espécie.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia dos herbicidas 2,4-D + picloram (Tordon), fluroxypyr + picloram (Plenum) e triclopyr (Garlon) no controle de aroeirinha (Schinus terebintifolius) e mata-pasto (Eupatorium maximilianii), bem como a ação residual desses herbicidas no solo. O estudo foi conduzido em pastagem estabelecida de capim-gordura (Melinis minutiflora). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 13 tratamentos, distribuídos em esquema fatorial (3x4+1), sendo duas misturas comerciais e um herbicida, aplicados em quatro doses: 2,4-D + picloram [360 + 96 g ha-1; 720 + 192 g ha-1; 1.080 + 288 g ha-1; 1.440 + 384 g ha-1]; fluroxypyr + picloram [120 + 120 g ha-1; 240 + 240 g ha-1; 380 + 380 g ha-1; 480 + 480 g ha-1] e o herbicida triclopyr (240, 480, 720 e 960 g ha¹), além de uma testemunha sem herbicida. Foram realizadas avaliações de intoxicação na pastagem aos 7 e 15 DAA e de controle das plantas daninhas aos 60 e 180 DAA. O resíduo no solo foi avaliado por meio de bioensaios em vasos, em casa de vegetação, com amostras de solo coletadas nas parcelas experimentais, nas profundidades de 0 a 10 e 10 a 20 cm, aos 10, 40, 70, 120, 180 e 360 DAA, utilizando-se pepino (Cucumis sativus) como planta indicadora. Controle superior a 90% de Schinus terebintifolius e Eupatorium maximilianii foi obtido aos 180 DAA, respectivamente a partir de: 2,78 e 2,46 L ha-1 para o Tordon; 1,97 e 2,02 L ha-1 para o Plenum; e 1,23 e 1,44 L ha-1 para o Garlon. Verificou-se resíduo no solo até os 360 DAA para as misturas comerciais de herbicidas que continham picloram na formulação. Resíduo do herbicida triclopyr foi observado somente nas amostras coletadas aos 10 DAA, indicando curta persistência no solo.
Resumo:
A eficiência do glyphosate no controle de Brachiaria brizantha cv. Marandu em áreas de cultivo do Tifton 85 foi avaliada utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito doses de glyphosate (0, 90, 180, 360, 720, 1.080, 1.440 e 1.800 g ha-1), e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de um vaso com duas plantas de B. brizantha cv. Marandu e duas plantas de Tifton-85. A aplicação do herbicida foi feita quando as plantas de B. brizantha apresentavam cerca de 40 cm de altura. O nível de intoxicação nas plantas de Tifton 85 e a eficiência do herbicida no controle de B. brizantha foram avaliados aos 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA). Aos 60 DAA, as plantas foram colhidas ao nível do solo e secas em estufa. A rebrota foi avaliada, do mesmo modo, aos 60 dias após o corte (DAC). Obeservou-se controle superior a 90% de B. brizantha, a partir da dose de 738,28 g ha-1 de glyphosate, enquanto a intoxicação para as plantas de Tifton 85 foi de apenas 12,05. Aos 60 DAA, houve redução na produção de massa seca de braquiária a partir da dose de 90 g ha-1. Doses superiores a 720 g ha-1 diminuíram o crescimento e desenvolvimento do Tifton 85, afetando sua produção, sem, no entanto, ocasionar a morte das plantas. Os resultados evidenciam boa tolerância do Tifton 85 até a dose de 720 g ha-1 de glyphosate.
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Um dos questionamentos no setor florestal é sobre os possíveis efeitos negativos da deriva de glyphosate sobre plantas de eucalipto ao longo de seu ciclo. Aos 30 dias após a aplicação (DAA) de 1.440 g ha-1 de glyphosate, para controle de plantas daninhas em talhão de Eucalyptus grandis x E. urophylla (híbrido urograndis) com 120 dias após o transplantio, selecionaram-se 120 plantas ao acaso, que apresentavam graus de intoxicação variáveis. Os tratamentos foram os seguintes intervalos: 0-5, 6-10, 11-20, 21-30, 31-40 e 41-50% de intoxicação das plantas, em que o intervalo de 0 - 5% foi considerado testemunha. Foram realizadas avaliações de altura e diâmetro, após a seleção das plantas, até os 360 DAA, sendo acompanhados durante esse período os sintomas de intoxicação. Aos 360 DAA, foi estimado o volume de madeira (m³) e calculado o ganho em altura e diâmetro durante o período de avaliação. Plantas com intoxicação inicial acima de 31% apresentaram menor altura e diâmetro aos 360 DAA. O ganho em altura foi menor em plantas com intoxicação inicial acima de 41%. Observou-se menor diâmetro a partir de 21% de intoxicação, com os menores valores de crescimento em diâmetro do caule observados em plantas com 41-50% de intoxicação. Os danos causados pela deriva do glyphosate afetaram a produção de madeira aos 360 DAA, em que plantas com 21-30, 31-40 e 41-50% de intoxicação apresentaram redução no volume de madeira de 18, 26 e 48%, respectivamente, em relação à testemunha. Os resultados confirmam os prejuízos ocasionados pela deriva do glyphosate em plantas de eucalipto. Novas avaliações devem ser realizadas para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das plantas até o final do ciclo do eucalipto, a fim de elucidar os efeitos da deriva do glyphosate sobre a produção final da cultura.
Resumo:
Este trabalho foi proposto com o objetivo de avaliar a eficiência do herbicida glyphosate no controle de Brachiaria brizantha, cultivar Marandu, na formação de pastagem de Tifton 85. O experimento foi realizado em ambiente desprotegido, utilizando vasos de polietileno com capacidade de 10 L. Os tratamentos constituíram-se de duas épocas de aplicação e oito doses: 0, 90, 180, 360, 720, 1.080, 1.440 e 1.800 g e.a. ha-1 de glyphosate, no esquema fatorial 2 x 8. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela foi constituída de um vaso com duas plantas de B. brizantha e duas de Tifton 85. A primeira aplicação do glyphosate foi realizada antes do perfilhamento das plantas de B. brizantha, quando estas apresentavam cerca 10 cm de altura, e a segunda, quando as plantas estavam com quatro a cinco perfilhos e aproximadamente 20 cm de altura. Para cada época de aplicação foram realizadas avaliações visuais de controle de B. brizantha e intoxicação nas plantas de Tifton 85, aos 15, 30 e 60 DAA (dias após aplicação). Aos 60 DAA, as plantas de ambas as espécies forrageiras foram cortadas e secas em estufa, assim como a rebrota aos 60 DAC (dias após o corte). Porcentagem de controle de 90% de B. brizantha, aos 60 DAA, foi obtida com 133,60 g ha-1 na primeira aplicação e 365,63 g ha-1 na segunda. Foi observado aos 60 DAA, na primeira e segunda épocas de aplicação, que baixas doses de glyphosate (133,60 e 365,63 g ha-1, respectivamente) promovem controle da braquiária, com ausência de rebrota dessas plantas aos 60 DAC, e intoxicação leve de Tifton 85, sem influenciar o rendimento desta forrageira. Devido à maior tolerância do Tifton 85 ao glyphosate, é possível o controle de Brachiaria brizantha utilizando doses baixas de glyphosate, sem, no entanto, comprometer o rendimento forrageiro de Tifton 85.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de curvas de dose-resposta, a ocorrência de biótipos resistentes ao herbicida glyphosate em populações de Conyza canadensis e C. bonariensis, bem como propor tratamentos alternativos para esses biótipos. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, utilizando-se três populações de cada espécie: duas com suspeita de resistência ao herbicida glyphosate, coletadas em pomares de laranja localizados em duas regiões diferentes do Estado de São Paulo; e uma suscetível, coletada em área sem histórico de aplicação do herbicida. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para cada espécie, os tratamentos foram resultado da combinação fatorial entre as três populações e os tratamentos herbicidas (oito doses de glyphosate ou cinco tratamentos alternativos). As doses de glyphosate foram (g e.a. ha¹): 90, 180, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e testemunha sem aplicação. Como alternativas de controle, foram testados os seguintes tratamentos (g ha-1): glyphosate + 2,4-D (1.440 + 1.005), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 2,4), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 3,6), glyphosate + metribuzin (1.440 + 480) e testemunha sem aplicação. A partir dos resultados, comprovou-se a existência de populações de ambas as espécies com biótipos resistentes ao herbicida glyphosate, com diferentes níveis de resistência. Todos os tratamentos herbicidas alternativos controlaram de forma eficiente as três populações de cada espécie.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia e a seletividade da associação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate no controle de plantas daninhas na cultura da soja Roundup Ready® (RR®). O experimento foi realizado no Centro Tecnológico da COMIGO, localizado no município de Rio Verde-GO, na safra 2005/2006. A semeadura do cultivar Monsoy 7878 foi realizada mecanicamente, sendo a semeadora regulada para liberar 18 sementes por metro. O espaçamento utilizado entre linhas foi de 0,50 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não causou intoxicação e não reduziu a altura e o acúmulo de massa seca das plantas de soja RR®. A adição dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate ocasionou intoxicação às plantas de soja RR®, todavia em níveis aceitáveis, sendo os sintomas provocados pela ação do imazethapyr mais intensos em comparação aos do chlorimuron-ethyl. A associação do herbicida imazethapyr ao glyphosate reduziu a altura e o acúmulo de fitomassa das plantas de soja RR®. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não apresentou controle satisfatório das plantas daninhas Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Chamaesyce hirta, Leucas martinicensis e Ipomoea grandifolia. Apesar de incrementar o controle da maioria das plantas daninhas, a adição dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate não promoveu aumento de produtividade de grãos na cultura da soja RR®.
Resumo:
O glyphosate é o principal produto usado para manejo não-seletivo das plantas daninhas. Já foram identificados biótipos de azevém resistentes a esse herbicida no Rio Grande do Sul, os quais estão se tornando predominantes rapidamente. Objetivou-se neste trabalho identificar o tipo de herança, o número de genes que conferem resistência e o grau de resistência dos biótipos homozigotos e heterozigotos resistentes em azevém. Foram realizados cruzamentos recíprocos entre genitores suscetíveis e resistentes para obtenção de sementes F1 e, em seguida, efetuaram-se os retrocruzamentos resistente e sensível. Plantas F1 foram cruzadas, para obtenção da geração F2. Sobre as plantas F1, F2, RCr e RCs e genitores foi aplicado o glyphosate na dose de 720 g ha-1, para avaliar a segregação. A fim de avaliar o grau de resistência, as plantas F1 e os genitores resistente e sensível foram tratados com doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1). As plantas F1 evidenciaram resposta intermediária ao biótipo resistente e sensível, demonstrando que a interação alélica é do tipo dominância incompleta. As plantas F2 mostraram tendência para segregação 3:1, indicando que a característica resistência ao glyphosate é controlada por um gene semidominante.
Resumo:
O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos plantas de buva têm apresentado poucos sintomas de toxicidade em resposta ao tratamento com glyphosate, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de buva a glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo, os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), e os herbicidas paraquat (400 g ha-1) e 2,4-D (1.005 g ha-1) foram empregados como produtos testemunhas, com diferentes mecanismos de ação nas plantas. No experimento em casa de vegetação os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas de um biótipo considerado resistente e de outro considerado sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação, foram avaliados os tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440 e 2.880 g ha-1), mais os herbicidas chlorimuron-ethyl (40 g ha-1), metsulfuron-methyl (4 g ha-1), 2,4-D (1.005 g ha-1), paraquat (400 g ha-1) e diuron + paraquat (200 + 400 g ha-1), bem como a testemunha sem tratamento herbicida. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 7, 15 e 30 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em condições de campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é controlado pelo glyphosate e pelos demais herbicidas avaliados. Demonstram ainda que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a tolerância de Tifton 85 e Brachiaria brizantha ao glyphosate e verificar o controle de B. brizantha em área de pastagem de Tifton 85 já estabelecida. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em que se testaram as doses: 0, 720, 1.440, 2.160 e 2.880 g ha-1 de glyphosate. Cada parcela possuía dimensões de 3,5 m de comprimento por 3,0 m de largura, totalizando 10,5 m², com área útil de 7,5 m ². A eficiência do herbicida no controle de B. brizantha e o nível de intoxicação nas plantas de Tifton 85 foram avaliados 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA), mediante escala de 0 a 100, em que 0 é ausência de controle e/ou intoxicação e 100, controle total ou morte das plantas. Para avaliação da produção e do potencial de rebrota das forrageiras, as plantas de ambas as espécies foram colhidas aos 300 DAA e secas em estufa. Observou-se controle acima de 90% das plantas de B. brizantha a partir das doses de 1.473,75 e 1.721,25 g ha-1 de glyphosate, aos 30 e 60 DAA, respectivamente. As porcentagens de intoxicação das plantas de Tifton 85, referente a estas doses de controle de B. brizantha, foram, respectivamente, de 24,90 e 4,13% aos 30 e 60 DAA. Além disso, aos 60 DAA, para a maior dose avaliada (2.880 g ha-1 de glyphosate) foi observada intoxicação das plantas de Tifton 85 de apenas 18,22%. Aos 300 DAA, observou-se ausência de produção de massa seca de B. brizantha a partir da dose de 2.160 g ha-1 do herbicida, devido ao eficiente controle. Os resultados evidenciam maior tolerância das plantas de Tifton 85 ao glyphosate em relação às plantas de B. brizantha, possibilitando o controle desta espécie em pastagem estabelecida de Tifton 85, sem causar danos à forrageira cultivada.
Resumo:
O glyphosate é um herbicida não-seletivo, sistêmico, usado para controle de plantas daninhas anuais e perenes em todo o mundo. A absorção da molécula do glyphosate ocorre pelos tecidos fotossinteticamente ativos das plantas, porém alguns fatores podem reduzir sua eficácia, como a morfologia e diversidade de espécies, chuva após aplicação, qualidade da água e misturas em tanque com outros defensivos, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da adição de sulfato de amônio ou ureia em calda na eficácia do herbicida glyphosate para dessecação de plantas daninhas. Dois experimentos foram desenvolvidos em Piracicaba - SP, com aplicações de glyphosate (720 e 1.440 g ha-1) isolado ou combinado com duas doses de sulfato de amônio (7,5 e 15,0 g L-1) ou ureia (2,5 e 5,0 g L-1) sobre as plantas daninhas: apaga-fogo (Alternanthera tenella) e capim-massambará (Sorghum halepense). Para a espécie menos suscetível ao herbicida (capim-massambará), a adição de fontes nitrogenadas à menor dose de glyphosate acelerou a morte das plantas, elevando os níveis de controle em até 7,3% na avaliação de 21 dias após aplicação (DAA) dos tratamentos. Contudo, os efeitos não foram observados nas avaliações de controle, massa fresca e seca, conduzidas aos 28 DAA. A dose recomendada de glyphosate para cada espécie proporcionou controle satisfatório, sem a necessidade de adição de sulfato de amônio ou ureia.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a absorção, translocação e exsudação radicular de glyphosate por dois clones de eucalipto: 2277 e 531. O 14C-glyphosate foi aplicado na concentração de 1.440 g ha-1, distribuída uniformemente no terceiro e no quarto limbo foliar a partir do ápice caulinar, com radioatividade aproximada de 0,030 μCi. A absorção, translocação e exsudação radicular foram avaliadas pela radioatividade do 14C-glyphosate nos diferentes tecidos da planta, bem como na água de lavagem e solução nutritiva, nos intervalos de 0, 2, 8, 32 e 72 horas após a aplicação - HAA. A concentração de 14C-glyphosate na folha aplicada foi semelhante para os dois clones nas avaliações a partir de 8 HAA. Todavia, considerando a planta inteira, ela foi superior no clone 2277 em todas as épocas de avaliação. Maior quantidade de 14C-glyphosate foi verificada na água de lavagem da folha aplicada do clone 531, indicando menor absorção do herbicida nesse clone em relação ao 2277. Na parte aérea e no sistema radicular, a concentração do 14C-glyphosate foi semelhante entre os clones em todos os intervalos de avaliação, porém com concentrações maiores nas raízes. Pequena parte do total aplicado foi exsudada para solução nutritiva (valores entre 0,78 e 1,16%), não havendo diferença entre os clones quanto à translocação na planta e na exsudação radicular do herbicida. A absorção diferencial entre os clones, atribuída na maioria dos casos a diferenças na estrutura e composição da cutícula, pode ser uma possível explicação para a tolerância diferencial entre os genótipos.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da aplicação dos herbicidas imazapyr e glyphosate e as suas interações com um análogo espirostânico da castasterona (BB16) no crescimento de mudas clonais de Eucalyptus grandis. Para isso, utilizou-se a aplicação de BB16 (nas concentrações de 0,08 e 0,16 mg L-1: BB16(-) e BB16(+), respectivamente), de imazapyr (0,750 kg ha-1) e de glyphosate (1,440 kg ha-1). Os tratamentos foram constituídos pelo controle, BB16(-), BB16(+), glyphosate, imazapyr, além da interação hormônio-herbicida, em intervalo de 12 h entre a aplicação de BB16 e de cada herbicida, e vice-versa. A mensuração da fluorescência da clorofila a foi realizada diariamente, na terceira folha totalmente expandida, além das avaliações de altura, diâmetro e biomassa seca da parte aérea (BSPA) e das raízes (BSR). O controle, BB16(-) e BB16(+) diferiram dos demais tratamentos para BSPA, porém, para BSR, altura e diâmetro, não houve diferença significativa entre os tratamentos. As médias dos parâmetros de fluorescência, obtidas para os tratamentos que receberam a aplicação dos herbicidas, foram superiores ao controle, BB16(-) e BB16(+) até o sétimo dia após a aplicação dos tratamentos (DAT). As mudas que receberam aplicação de glyphosate - este associado, ou não, a BB16(-) ou BB16(+) - apresentaram-se necróticas antes do sétimo DAT, enquanto as que receberam imazapyr associado ao BB16 manifestaram apenas as extremidades dos ramos laterais necrosadas. Os herbicidas testados causaram efeitos deletérios no aparato fotossintético de E. grandis; todavia, a partir do sétimo DAT as mudas que receberam a aplicação de imazapyr (com ou sem BB16) não diferiram dos tratamentos controle, BB16(-) e BB16(+), quanto aos parâmetros de fluorescência.
Resumo:
Após sucessivos anos, aplicações do herbicida glyphosate em pomares de citros no Estado de São Paulo selecionaram biótipos resistentes de Conyza bonariensis e C. canadensis. Na ocorrência de plantas daninhas resistentes em uma área agrícola, tornam-se necessárias mudanças nas práticas de manejo para obtenção de adequado controle das populações resistentes, bem como para a redução da pressão de seleção sobre outras espécies. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar herbicidas alternativos para controle de biótipos de Conyza spp. resistentes ao herbicida glyphosate, com aplicações em diferentes estádios fenológicos da planta daninha. Três experimentos foram conduzidos em campo, em pomares de citros em formação, sobre plantas de buva em estádio fenológico de dez folhas e no pré-florescimento. Para plantas no estádio de dez folhas, controle satisfatório foi obtido com aplicações de glyphosate + bromacil + diuron (1.440 + 1.200 + 1.200 g ha-1), glyphosate + atrazina (1.440 + 1.500 g ha-1) e glyphosate + diuron (1.440 + 1.500 g ha-1). Quando em estádio de pré-florescimento de Conyza spp., a aplicação do herbicida amônio-glufosinato, na dose de 400 g ha-1, isolado ou associado a MSMA, bromacil+diuron, metsulfuron, carfentrazone e paraquat, foi a alternativa viável para controle dos biótipos resistentes ao glyphosate.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar em solos de várzea o efeito de herbicidas préemergentes, aplicados isoladamente e em mistura, sobre a cultura do girassol. A variedade de girassol Embrapa V122 e o híbrido triplo Agrobel 972 foram avaliados individualmente, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizados dois experimentos, e os tratamentos utilizados em ambos foram: oxadiazon (250 g ha-1), oxyfluorfen (240 g ha-1), S-metolachlor (1.440 g ha-1), flumetsulam (120 g ha-1), pendimethalin (1.000 g ha-1), oxyfluorfen+S-metolachlor (192+960 g ha-1), flumetsulam +S-metolachlor (72+960 g ha-1), pendimethalin+S-metolachlor (1.000 + 1.440 g ha-1), pendimethalin+flumetsulam (1.000+72 g ha-1), além de duas testemunhas, sem e com capina. Os dados de altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro do capítulo e da produção de grãos foram submetidos aos testes estatísticos multivariados de análise de agrupamento e análise de componentes principais. Os resultados foram semelhantes em ambos os cultivares, com a formação de três grupos principais, sendo o primeiro e o segundo constituídos pelas testemunhas sem e com capina, respectivamente. O terceiro grupo foi constituído pelos herbicidas aplicados isoladamente e em mistura. Dessa forma, verificou-se que os efeitos causados pelos herbicidas aplicados isoladamente e em mistura sobre as variáveis analisadas foram menos prejudiciais em relação aos da interferência das plantas daninhas. Esses resultados evidenciaram potencial de seletividade dos herbicidas aplicados isoladamente e em mistura na variedade de girassol Embrapa V122 e no híbrido triplo Agrobel 972, nas condições em que foram avaliados.