885 resultados para Sequestro de Carbono


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A mudança na cobertura e uso da terra (MUT) gerada pela expansão da cana-de-açúcar implica em relevantes alterações nos ciclos biogeoquímicos, incluindo os estoques de carbono (C) do solo, além das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Objetivou-se, com este estudo, determinar as variações do estoque de C do solo na expansão (MUT) da cana-de-açúcar sobre áreas de pastagem e cultura anual na região de Mococa (SP), Brasil. O experimento foi conduzido em parcelas subdivididas com cinco repetições e sob delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos principais são em pares amostrais próximos, sendo o primeiro representado pelo uso da terra anterior à conversão e o segundo referente à cultura da cana-de-açúcar após a MUT. Os tratamentos secundários foram quatro profundidades de solo (0-10, 10-20, 20-60, 60-100 cm). A área de mata nativa apresentou o maior estoque de C no solo (228,6 Mg C ha-1), sendo muito superior comparado aos demais agrossistemas: pastagem, cana-pasto, cultura anual e cana-anual. Observa-se que a conversão de pastagem para cana-de-açúcar resultou em diferença significativa nos estoques de C do solo, de 102,3 para 76,3 Mg C ha-1 (25,4%) durante 8 anos. Em contrapartida, a variação dos estoques de C devido à conversão de cultura anual para cana-de-açúcar foi não significativa, variando de 116,2 para 121,2 Mg C ha-1 ao longo de 7 anos. Estes resultados indicam como a expansão da cana-de-açúcar impacta nesse importante aspecto e aponta para rotas de maior sustentabilidade do etanol de cana considerando-se a MUT.

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Plantas de ciclo C3 apresentam variações na abundância isotópica de 13C na faixa de -20 a -34 deltas e plantas de ciclo C4, de -9 a -17 deltas. O estudo foi realizado em dois sistemas agroflorestais (SAFs), um com base na palma de óleo e outro com base em palma de óleo e cacau, em Tomé-Açu, nordeste do Pará. A determinação foi nas profundidades: 0-5, 5-10, 10-20, 20-30, 30-50, 50-70 e 70-100 cm. De modo geral até 10 cm, os sistemas apresentaram uma média de -20,5% no segundo ano de cultivo; aos cinco anos de abundânciaa ?13C diminuiu ?4%, sendo que no SAF Palma, a abundância ?13C diminuiu mais evidentemente que no sistema SAF Palma+cacau. O carbono proveniente do uso anterior da área (pastagem) está sendo substituído pelo C adicionado pelos SAFs com palma.

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O objetivo do trabalho foi estudar a mudança no estoque de carbono do solo e massa seca da serrapilheira nos sistemas em processo de transição produtiva agroecológica. O estudo foi realizado no município de Igarapé-Açu em uma propriedade com sistemas de cultivo corte-e-queima, corte-e-trituração e com floresta secundária. Foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de solo, e serrapilheira. O sistema corte-e-trituração apresentou maior estoque de serrapilheira e carbono no solo, mostrando um maior potencial para manutenção da qualidade do solo

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A variabilidade espacial de atributos físicos, químicos, biológicos ou pedogenéticos é citada como responsável por padrões encontrados na distribuição do C e nutrientes do solo. Numa toposseqüência típica da Baixada Fluminense (Planossolo Háplico - PL, Argissolo Amarelo - AA e Argissolos Vermelho-Amarelos - AV1 e AV2), buscou-se avaliar a influência da paisagem na distribuição de atributos químicos e no uso da água e o crescimento do Eucalyptus urophylla. Amostras de solo foram coletadas ao acaso em três locais da toposseqüência, para caracterização da sua fertilidade, enquanto outras foram retiradas de trincheiras nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 e 60-100 cm, para avaliação do estoque de C. A circunferência à altura do peito (CAP) e a altura (ALT) e análise isotópica do ?13C de tecido foliar de plantas em cada terço da paisagem foram também avaliadas como parâmetros de crescimento e de eficiência do uso da água. Embora a fertilidade do solo tenha se relacionado com o material parental local, o crescimento do eucalipto parece estar mais relacionado com a dinâmica de água na paisagem que com a maioria dos atributos químicos do solo, pois os maiores valores de CAP e ALT foram encontrados nos terços médio e inferior da toposseqüência, menos férteis. Os valores de ?13C de amostras foliares de eucaliptos dos terços superior e inferior fortalecem essa hipótese. Os estoques de C dos solos (4,75 kg m-2 para o PL, 4,63 kg m-2 para o AA, 2,93 kg m-2 para o AV2 e 2,60 kg m-2 para o AV1) se relacionaram com as diferenças na densidade do solo, conseqüência da própria mineralogia. Dessa forma, conclui-se que o relevo tem forte influência sobre os atributos químicos do solo, embora haja evidências de o crescimento do eucalipto se relacionar com a disponibilidade de água no solo.

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Para avaliar o estoque de carbono (C) e nitrogênio orgânicos (N) e a distribuição das substâncias húmicas (ácido fúlvico (AF), ácido húmico (AH) e humina (HUM)) amostras de terra foram coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm em áreas de Mimosa caesalpineafolia, Carapa guianenses e em floresta secundária na Floresta Nacional FLONA Mário Xavier, Seropédica, RJ. À área de floresta secundária se devem não apenas os maiores valores de estoque de C e N, mas também das frações AF, AH e HUM; ressalta-se, porém, que os maiores valores de C e N e das subtãncias húmicas, podem ser decorrentes dos maiores teores de argila constatados nesta área. Quanto à distriuição das frações húmicas verificou-se, em todas as áreas, predomínio da fração HUM.

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Objetivou-se avaliar o efeito de renques de mogno africano (Khaya ivorensis) e diferentes sistemas de manejo nos atributos físicos e carbono orgânico de um LATOSSOLO AMARELO. Os tratamentos avaliados foram: sistema integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) aos dois anos de cultivo, sendo amostrado em duas distâncias, a 2,5 m do renque florestal (iLPF2,5) e a 10 m (iLPF10), em Monocultivo Florestal com mogno africano (MF) com dois anos de cultivo, sistema Santa Fé (SSF) e Mata Natural como testemunha (MN) em quatro profundidades de solo. Os atributos do solo avaliados foram carbono orgânico, densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e microporosidade. Os maiores teores de carbono orgânico do solo foram encontrados na camada superficial do solo, com redução progressiva em profundidade. Os tratamentos iLPF2,5, iLPF10 e SSF apresentaram melhores condições físicas de densidade e porosidade do solo do que o MF quando comparados à MN. Houve diferença de macroporosidade somente nas camadas 0-10 cm, tendo o MF o menor valor, e 30-50 cm, com o maior valor apresentado pelo iLPF2,5. Na microporosidade, houve diferença somente na profundidade 20-30 cm, sendo os maiores valores na MN, SSF e iLPF10. Os renques de mogno africano no sistema iLPF melhoraram os atributos físicos do solo em profundidade. O sistema iLPF e o SSF melhoraram as condições de densidade e porosidade do solo e teores de carbono orgânico do solo. O MF promoveu acúmulo de carbono orgânico, porém, provocou impacto negativo à densidade e à porosidade do solo.

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A retirada da vegetação nativa para introdução de cultivos agrícolas pode resultar em maior decomposição da matéria orgânica do solo, contribuindo para a perda das suas qualidades química, física e biológica. O objetivo deste trabalho foi verificar o impacto da mudança do uso da terra em sistemas agrícolas na quantidade e qualidade da matéria orgânica do solo (MOS), medido por meio dos teores de carbono total (CT), carbono total na fração particulada (COP) e carbono total associado aos minerais (CAM). O estudo foi realizado em um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, no campo experimental da Caatinga da Embrapa Semiárido, em Petrolina- PE, sob os seguintes usos da terra: caatinga preservada, gliricídia, leucena e pastagem com capim buffel. Foram coletadas quatro amostras compostas de solo em cada uso da terra, em diferentes profundidades, até 100 cm. As amostras foram fracionadas granulometricamente e o teor de C no solo e nas frações foram determinados em analisador elementar ? LECO modelo CHN 600. Os maiores teores de CT e CAM foram encontrados nos usos da terra gliricídia e leucena, o que pode ser explicado devido à maior produção de biomassa e deposição de liteira desses sistemas durante todo o ano, sugerindo que os mesmos possuem o potencial de aumentar os estoques de carbono no solo e de armazená-lo a longo prazo quando comparado à vegetação remanescente do Semiárido brasileiro.

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As relações entre as espécies e o ambiente físico caracterizam-se por uma constante permuta dos elementos, em uma atividade cíclica, a qual, por compreender aspectos de etapas biológicas, físicas e químicas alternantes, recebe a denominação geral de Ciclos Biogeoquímicos. É através desses ciclos que os elementos e compostos químicos são transferidos entre os organismos e entre diferentes partes do planeta. O estudo e a compreensão dos ciclos biogeoquímicos podem ajudar a identificar potenciais impactos ambientais causados pela introdução de substâncias potencialmente perigosas nos diversos ecossistemas

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La presente investigación tuvo como objetivo comparar la producción de calidad de carbón vegetal entre la fosa de tierra y el horno de ladrillo utilizando Eucalyptus camaldulensis, empleando dos categorías diamétricas. La metodología utilizada consistió en la selección del material vegetal para la producción de carbón, se seleccionaron árboles con diámetros entre 20-30 cm. y mayores de 30 cm. por cada categoría diamétrica se emplearon cinco árboles para un total de diez individuos, se tumbaron los árboles con la técnica de tala dirigida, con hacha a partir de 0.30 cm. del suelo con el propósito de aprovechar la mayor cantidad de madera del árbol, se procedió a medir la longitud de la troza en metros empleando una cinta métrica para la medición del diámetro medio. Luego se procedió a calcular el volumen del fuste limpio utilizando la fórmula de Smalian, posteriormente se traslado trozas y ramas al sitio de carbonización, se depositaron por clase diamétrica donde se cálculo el volumen empleando la fórmula de Huber, para la cubicación de las ramas se empleo el método tradicional de metro estéreo. Para la producción de carbón vegetal se emplearon dos diseños de producción: fosa de tierra y el horno de ladrillos, el análisis de laboratorio consistió en determinar porcentaje de cenizas, carbono orgánico, densidad aparente y porcentaje de humedad. Para la clase diamétrica de 20 a 30 cm., se utilizo un volumen de 4.48 m3 y para la categoría diamétrica mayor de 30 cm, 6.55 m3. Finalizado el proceso de carbonización se obtuvieron 8 sacos en la fosa de tierra, equivalente a 0.217m3, en el horno de ladrillo se obtuvieron 18 sacos lo que representa 0.496 m3. Comparando los estándares de calidad de la FAO, con los obtenidos en este estudio, son aceptables, se concluye que el método de producción de horno de ladrillos usando arboles mayores de 30 cm es el mejor método para la producción de carbón vegetal.

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La cuantificación del cambio de uso del suelo presenta aún altos niveles de incertidumbre, lo que repercute por ejemplo en la estimación de las emisiones de CO 2 . En este estudio se desarrollaron métodos, basados en imágenes de satélite y trabajo de campo, para estimar la tasa de cambio de la cobertura y uso del suelo, y las emisiones de CO 2 en la subcuenca río Dipilto, Nueva Segovia. La superficie de los tipos de vegetación se determinó con imágenes Landsat. Se utilizaron datos de carbono de nueve parcelas de muestreo en bosque de pino que fueron correlacionadas, para establecer un modelo de regresión lineal con el objetivo de estimar el Stock de Carbono. La sobreposición y algebra de mapas se utilizó para el escenario de emisiones de CO 2 . El análisis con imágenes de los años 1993, 2000 y 2011 reveló que durante es tos 18 años la velocidad a la que se perdieron los bosques latifoliados cerrado fue variable. Durante los primeros 7 años (1993 a 2000) se registró un aumento de 99.95 ha , que corresponde a una tasa de deforestación de - 1.45 % anual. Durante los últimos once años (2000 a 2011) esta cantidad cambió totalmente, ya que se eliminaron 331.76 h a , que corresponde a una tasa de deforestación anual de 3.41 %. Finalmente considerando el periodo de análisis, se transformaron más de 232.01 h a por año, correspondiente a u na tasa de deforestación anual de 1.55 %. La imagen de 2011 demostró que las reservas o Stock de C oscila entre 40 - 150 t/ha. Este intervalo de valores fue estimado por un modelo de regresión con razonable ajuste (R2 = 0.73 ), cuyas variables independientes fueron la reflectancia de las distintas bandas como índices de vegetación e infrarrojo cercano. Las pérdidas de C se estimaron en intervalos 1 - 191 t/h a en 20.76% del área. El 32.85% del área se mantuvo estable y 46.39% ganancias de 1 - 210 t/ha. La combinación de imágenes de resolución espacial media como son las de la serie Landsat para definir trayectorias de cambio de la cobertura del suelo, es una opción viable para la solución de interrogantes relacionadas con el cambio climático, tales como la estimación de las emisiones de CO 2 derivadas del cambio de uso del suelo.

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El experimento se realizó en las instalaciones de la facultad de Ciencia Animal ubicada en la finca "Santa Rosa" de la Universidad Nacional Agraria, en la comunidad de Sabana Grande, Managua, Nicaragua, localizada geográficamente a los 12 o 08’ 15’’latitud norte y 86 o 09’ 36’ longitud oeste. La temperatura promedio anual es de 28 oC y una precipitación promedio anual de 1,200 mm y aproximadamente una altura de 56 msnm. El objetivo del experimento fue generar conocimientos sobre los procesos de degradación aeróbica en ensilajes de marango (Moringa oleífera)con diferentes proporciones de caña de azúcar ( Saccharum officinarum), pasto Taiwán (Penisetum purpureum), y Melaza. Se utilizaron 14 tratamientos con 3 repeticiones cada uno distribuidos en Diseño Completamente al Azar; donde se evaluó Marango en proporciones de 31.66, 33.00, 33.33, 63.33, 66.00, 66.66, 95.00 y 99.00%. Taiwán en las mismas proporciones, Caña de azúcar en proporciones de 33.33, 66.33 y 100%, y Melaza en proporción de 1 y 5% cuando la caña no estaba presente. Las variables evaluadas fueron Materia Seca (MS), Proteina Cruda (PC), Dióxido de Carbono (CO2), Tiempo al Deterioro (TAD) y pH. Se realizó Análisis de Varianza y comparaciones de medias con la Prueba de Tukey al 5% cuando se encontró diferencia s significativas entre tratamientos, paras eso se uso SAS versión 9.1. Los resultados de los análisis de varianza ( P<0,05)mostraron que el tratamiento con menor perdida de M S y PB fue el T1 (T99M1) con 4.08, menor pH el T10 (M33 C66) con 4.13, mayor TAD fue el T1 (T99M1) con 14.75 días y producción de CO2 fuel T7 (M95M5) con 43.06. En conclusión los tratamientos con diferentes proporciones de marango también demostra ron diferencias significativas con respectos a la pérdida de Proteina Cruda (PC) siend o estos viables para ser utilizados por productores como suplementos proteicos, aunque demostraron no ser estables ya en condiciones aérobicas.

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El experimento fue conducido en la Estación Experimental "La Compañía" Carazo, en época de postrera (octubre diciembre de 1991), en suelos jóvenes de origen volcánico, con altos contenidos de carbono orgánico y alto porcentaje de saturación de bases, ricos en potasio y en algunos sectores deficiente en fósforo (1.5 ppm). Su textura es franca, moderadamente profundos, bien drenados y medianamente ácido a neutro. El experimento se estableció con el objetivo de evaluar la respuesta diferencial de siete variedades de frijol común (Phaseolus vulgaris L.) a dosis creciente de fertilizantes (N+P) utilizando como fuente la formula completa 18-48-0 El diseño utilizado fue Bloque Complete al Azar (BCA) con arreglo bifactorial con tres repeticiones, la parcelas las constituyeron seis surcos separados a 5O cm y con una longitud de 5 m., las parcelas útiles fueron los cuatro surcos centrales de cuatro metros de largo y las evaluaciones realizadas fueron: altura de planta, diámetro del tallo, número de plantas cosechadas por parcela útil, número de vaina por planta, número de grano por vaina peso de 100 granos, rendimiento de granos 14% de humedad y análisis foliar. Los resultados indican que el rendimiento de grano no mostró diferencias estadísticas significativas tanto para variedades como para los niveles de fertilizantes (N+P), sin embargo, podemos señalar que todas las variedades superaron numéricamente al testigo Rev-79, presentando el mayor promedio la DOR-391. En cuanto a los niveles, también presentaron diferencias numéricas obteniendo el mayor promedio el testigo (cero aplicación), lo cual indica que en el suelo se encontraban suficiente nutrientes para satisfacer la demanda de la planta.

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En el presente escrito se presentan los resultados de un experimento sembrado en la época de primera 1994, en la finca experimental La Compañía, ubicada en el municipio de San Marcos, departamento de Carazo, en un suelo de origen volcánico con altos contenidos de carbono orgánico. El propósito fue determinar el efecto de siembra de frijol común (Phaseolus vulgaris L.) Asociado con maíz (Zea mays L.) Y monocultivos sobre la dinámica de las malezas, utilidad de la tierra y rendimiento de los cultivos. Se utilizó un diseño de bloques completos al azar con cuatro repeticiones en el cual se evaluaron monocultivo de maíz y frijol, y la asociación de frijol con maíz bajo 4 arreglos de siembra: un surco de frijol y 1 de maíz (1:1), dos surcos de frijol y uno de maíz (2:1), tres surcos de frijol y uno de maíz (3:1) y cuatro surcos de frijol y uno de maíz (4:1). Los resultados obtenidos indican que los asocios resultaron ser más eficientes que los monocultivos sobre la abundancia y dominancia de las malezas al aprovechar estos el efecto de cobertura que ejerció el frijol en las calles de maíz, reduciendo de esta forma las necesidades de control principalmente en lo referente a este último. Los mayores rendimientos de grano se obtuvieron también en los sistemas asociados bajo los arreglos 2:1, .3: l, 4:1 y 1:1, seguidos por el monocultivo de maíz. El frijol en monocultivo fue el menos rendidor por unidad de área. En cuanto a la eficiencia en el uso de la tierra fue mayor en los asocios que en los monocultivos, los cuales tuvieron un uso equivalente de la tierra (UET) de 1.64, 1.51, 1.43 y 1.30 para los arreglos 3: l, 4:1, 2:1 y 1:1 respectivamente, proporcionando un 64, 51, 43 y 30 por ciento más de producción por unidad de área que los monocultivos. El policultivo resultó ser un componente valioso a ser tomado en cuenta en un programa de manejo integrado de malezas en ambos cultivos, ya que reduce la vulnerabilidad del sistema a la colonización y establecimiento de las malezas, además de un mejor uso de la tierra y mayor diversificación de la producción.

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En el presente trabajo se presentan los resultados de un experimento sembrado en la época de primera 1997, en la finca experimental La Compañía, ubicada en el municipio de San Marcos, departamento de Carazo, en un suelo de origen volcánico, con altos contenidos de carbono orgánico. El objetivo del trabajo fue determinar el efecto de asociar maíz y frijol en diferentes proporciones y como cultivos solos, sobre el comportamiento de las malezas, rendimiento de los cultivos, uso equivalente de la tierra y benéfico económico. Se utilizó un diseño de bloque completo al azar con cuatro repeticiones en el cual se evaluaron siete tratamientos que incluyen frijol y maíz como cultivos solos, y las combinaciones de maíz/frijol bajo las proporciones 80/20, 75/25, 50/50, 40/60, y 33/67. Los resultados indican que no existió una tendencia definida que indique que los asocios tengan influencia sobre la dinámica de las malezas, sin embargo un control de malezas en el dia 21 d.d.s., fue suficiente para reducir el establecimiento de las malezas en ambos cultivos. Los componentes del rendimiento del maíz se vieron afectados por los tratamientos, siendo e1 maíz como cultivo solo el tratamiento que presento menores valores promedio en la mayoría de dichos componentes. Los asocios fueron más eficientes en el uso de la tierra que los cultivos solos. La combinación de poblaciones de plantas 50/50 (50 por ciento de maíz y 50 por ciento de frijol) y 33/67 (33 por ciento de maíz y 67 por ciento de frijol) rinden los mejores resultados en cuanto a aprovechamiento de la tierra. Los asocios fueron más rentables que el maíz como cultivo solo. El mejor tratamiento desde el punto de vista económico fue la proporción 33/67 (33 por ciento de maíz y 67 por ciento de fríjol) ya que permite buena eficiencia en el uso de la tierra y presenta la mejor tasa de retorno marginal. El sistema de asocio resultó ser un componente valioso a ser tomado en cuenta en programa de manejo integrado de la producción en ambos cultivos, ya que reduce la necesidad de controles de malezas, permite un uso mas eficiente de la tierra y ayuda a la diversificación de la producción.