998 resultados para Sangue Circulação Teses


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Introduo: As doenas cardiovasculares so a principal causa de morte no Brasil e no mundo e apresentam importante contribuio para a carga global de doenas. A dieta tem sido considerada um dos determinantes primrios do estado de sade dos indivduos, atuando na modulao dos fatores de risco metablicos para doena cardiovascular. Objetivos: Desenvolver um modelo conceitual para a relao entre fatores de risco metablicos e investigar sua associao com padres de dieta de adultos e idosos residentes no municpio de So Paulo. Mtodos: Estudo transversal de base populacional com amostra probabilstica de adultos e idosos, residentes em rea urbana do municpio de So Paulo, que participaram do Inqurito de Sade do Municpio de So Paulo, realizado em duas fases entre os anos de 2008 e 2011 (estudo ISA Capital 2008). Na primeira fase do estudo, 1.102 adultos e idosos, de ambos os sexos, foram entrevistados no domiclio, por meio da aplicao de questionrio estruturado e do recordatrio alimentar de 24 horas. Na segunda fase, 642 indivduos adultos e idosos foram reavaliados quanto ao consumo alimentar por meio da aplicao, por telefone, do segundo recordatrio alimentar, e, destes, 592 participaram da coleta domiciliar de amostras de sangue venoso, da medio antropomtrica e da aferio da presso arterial por tcnico de enfermagem. Os alimentos relatados em ambos os recordatrios foram agrupados segundo a similaridade do valor nutricional e hbitos alimentares da populao, e corrigidos pela varincia intrapessoal da ingesto por procedimentos estatsticos da plataforma online Multiple Source Method. Os grupos de alimentos foram analisados por meio de anlise fatorial exploratria e confirmatria (manuscrito 1) e por modelos de equaes estruturais exploratrios (manuscrito 3), a fim de obter os padres de dieta. O modelo conceitual da relao entre os fatores de risco metablicos (leptina srica, protena C-reativa de alta sensibilidade srica, presso arterial sistlica e diastlica, razo colesterol total/lipoprotena de alta densidade, razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, glicemia de jejum plasmtica, circunferncia da cintura e peso corporal) foi obtido por modelos de equaes estruturais estratificados por sexo (manuscrito 2). Por fim, a associao dos padres de dieta com o modelo conceitual proposto (manuscrito 3) foi investigada por modelos de equaes estruturais exploratrios. ndices de qualidade de ajuste foram estimados para avaliar a adequao de todos os modelos. As anlises foram realizadas no programa Mplus verso 6.12. Resultados: No manuscrito 1, a anlise fatorial exploratria revelou a existncia de dois padres de dieta, os quais apresentaram boa qualidade de ajuste na anlise fatorial confirmatria quando aplicados os pontos de corte de cargas fatoriais |0,25| na rotao oblqua Promax. No manuscrito 2, a relao entre os fatores de risco metablicos foi diferente entre os sexos. Nas mulheres, a leptina srica apresentou efeitos indiretos e positivos, mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura, em todos os fatores de risco avaliados. J nos homens, a leptina srica apresentou efeitos diretos e positivos sobre a protena C-reativa de alta sensibilidade e efeitos indiretos e positivos (mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura) sobre a razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, colesterol total/lipoprotena de alta densidade e glicemia de jejum plasmtica. No manuscrito 3, foram obtidos trs padres de dieta, dos quais o Tradicional apresentou relao direta e negativa com a leptina srica e relao indireta e negativa com o peso corporal e a circunferncia da cintura, bem como com os demais fatores de risco metablicos. J o padro Prudente apresentou relao direta e negativa com a presso arterial sistlica, enquanto o padro Moderno no se associou aos fatores de risco metablicos investigados. Concluso: Diferenas nos padres de dieta de acordo com o tipo de rotao fatorial empregada foram observadas. A relao entre os fatores de risco metablicos para doena cardiovascular foi distinta entre homens e mulheres, sendo a leptina um dos possveis hormnios envolvidos. Os padres de dieta Tradicional e Prudente associaram-se inversamente com os fatores de risco metablicos, desempenhando uma importante estratgia de preveno e controle s doenas cardiovasculares no pas.

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Picobirnavirus (PBV) pertencem famlia Picobirnaviridae, divididos em duas espcies Human Picobirnavirus e Rabbit Picobirnavirus. So pequenos vrus constitudos de genoma bissegmentado de cadeia dupla de RNA (dsRNA), no envelopados, com capsdeo de simetria icosadrica, sendo divididos em dois genogrupos, GI e GII. J foram detectados em fezes humanas e de uma ampla gama de espcies animais, com ou sem sinais diarreicos, sendo considerados agentes emergentes e oportunistas, e seu potencial zoontico foi sugerido. Entretanto, os estudos epidemiolgicos e moleculares de PBV em bovinos so raros na literatura nacional e internacional. Devido carncia de dados a respeito de PBV em bovinos, o presente estudo foi realizado objetivando-se a deteco e caracterizao moleculares de cepas de PVB bovinos dos genogrupos GI e GII em amostras fecais de bovinos com ou sem sintomatologia diarreica de diferentes idades e regies do Brasil. O estudo foi conduzido a partir de 77 animais, obtendo-se 18 (23,3%) amostras positivas para GI, compreendendo animais provenientes dos estados de So Paulo, Minas Gerais e Gois. No foram detectadas amostras positivas para GII. A identidade nucleotdica das amostras obtidas apresentou mdia de 67,4% quando comparadas uma com as outras e de at 83,77% quando comparadas com amostras de PBV de referncia. Na reconstruo filogentica, trs amostras agruparam-se em clado de PVB humano e somente uma agrupou-se em clado de PVB bovino. Em sntese, os resultados obtidos indicam, de maneira indita, a circulação de PVB bovino pertencente ao genogrupo GI em diferentes estados brasileiros, com perfis filogenticos heterogneos.

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Introduo: A leishmaniose visceral (LV) um importante problema de sade pblica no Brasil, com cerca 3000 mil casos notificados anualmente. Nos ltimos anos, a LV tem ampliado sua distribuio em vrios estados do pas, associada principalmente aos processos socioambientais, antrpicos e migratrios. A LV causada pela infeco com Leishmania infantum chagasi, transmitida, principalmente, por Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). Este flebotomneo apresenta ampla distribuio nas Amricas, todavia, evidncias sugerem que se constitui em um complexo de espcies crpticas. A dinmica de transmisso da LV modulada por fatores ecolgicos locais que influenciam a interao entre populaes do patgeno, do vetor e dos hospedeiros vertebrados. Portanto, o estudo das variveis associadas a esta interao pode contribuir para elucidar aspectos dos elos epidemiolgicos e contribuir para a tomada de decises em sade pblica. Objetivo: Avaliar parmetros relacionados capacidade vetorial da populao de Lu. longipalpis presente em rea urbana do municpio de Panorama, estado de So Paulo. Mtodos: Foram realizadas capturas mensais durante 48 meses para avaliar a distribuio espao-temporal de Lu. longipalpis e investigar a circulação de Le. i. chagasi. Tambm foram realizados os seguintes experimentos com o vetor: captura-marcao-soltura-recaptura para estimar a sobrevida da populao e a durao do seu ciclo gonotrfico, a atratividade dos hospedeiros mais frequentes em reas urbanas, a proporo de repasto em co, infeco experimental e competncia vetorial. Resultados: Observou-se que no municpio de Panorama, Lu. longipalpis apresentou as frequncias mais elevadas na estao chuvosa (entre outubro e maro), maior densidade em reas com presena de vegetao e criao de animais domsticos, locais aonde tambm foi demonstrada a circulação natural de espcimes de Lu. longipalpis infectados com Le. i. chagasi. Alm disto, foi corroborado que a populao de Lu. longipalpis apresentou hbito hematofgico ecltico, altas taxas de sobrevivncia e que foi competente para transmitir o agente da LV. Nos experimentos de laboratrio foi evidenciada a heterogeneidade na infeco de fmeas de Lu. longipalpis desafiadas a se alimentarem em ces comprovadamente infectados por L. i. chagasi e o rpido desenvolvimento do parasita neste vetor natural. Concluses. As observaes do presente estudo corroboram a capacidade vetora de Lu. longipalpis para transmitir a Le. i. chagasi e ressaltam a importncia da espcie na transmisso do agente etiolgico da LV. Aes de manejo ambiental, educao e promoo sade so recomendadas s autoridades municipais para diminuir o risco potencial de infeco na populao humana e canina, considerando-se o elevado potencial vetor de Lu. longipalpis e a presena de condies que favorecem a interao dos componentes da trade epidemiolgica da LV.

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A terapia antiagregante comumente indicada na preveno e tratamento de doenas cardiovasculares. A dupla antiagregao com clopidrogrel e cido acetilsaliclico (AAS) tem sido frequentemente adotada em pacientes com Doena Arterial Coronariana (DAC), mas apresenta ineficcia em uma parcela significativa da populao com gentipo de respondedores. Essa falha teraputica nos leva a questionar se outros mecanismos moleculares podem estar influenciando na resposta a esses frmacos. Recentes estudos sugerem que pequenas sequncias de RNA no codificantes denominadas microRNAs (miRNAs) podem estar fortemente relacionadas com resposta ao tratamento frmaco-teraputico, controlando as protenas envolvidas na farmacocintica e farmacodinmica. Entretanto, os principais miRNAs que atuam na dinmica da resposta medicamentosa ainda no foram bem definidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de miRNAs no sangue total perifrico, procurando melhor esclarecer os mecanismos envolvidos na resposta aos antiagregantes plaquetrios AAS e clopidogrel. Para isso, selecionou-se pacientes com DAC, os quais apresentavam diferentes respostas dupla terapia de antiagregao determinadas pelo teste de agregao plaquetria. Baseados nos fentipos, os perfis de expresso de miRNAs foram comparados entre os valores da taxa de agregao categorizados em tercis (T) de resposta. O grupo T1 foi constitudo de pacientes respondedores, o T2 de respondedores intermedirios e o T3 de no respondedores. Os perfis de miRNAs foram obtidos aps sequenciamento de ltima gerao e os dados obtidos foram analisados pelo pacote Deseq2. Os resultados mostraram 18 miRNAs diferentemente expressos entre os dois tercis extremos. Dentre esses miRNAs, 10 deles apresentaram importantes alvos relacionados com vias de ativao e agregao plaquetria quando analisados pelo software Ingenuity. Dos 10 miRNAs, 4 deles, os quais apresentaram-se menos expressos no sequenciamento, demonstraram os mesmos perfis de expresso quando analisados pela reao em cadeia pela polimerase quantitativa (qPCR): hsa-miR-423-3p, hsa-miR-744-5p, hsa-miR- 30a-5p e hsa-let-7g-5p. A partir das anlises de predio de alvos, pde-se observar que os quatro miRNAs, quando menos expressos simultaneamente, predizem ativao da agregao plaquetria. Alm disso, os miRNAs hsa-miR- 423-5p, hsa-miR-744-5p e hsa-let-7g-5p mostraram correlao com o perfil lipdico dos pacientes que, por sua vez, apresentou influncia nos valores de agregao compreendidos no T3 de resposta a ambos os medicamentos. Sendo assim, conclui-se que maiores taxas de agregao plaquetria podem estar indiretamente relacionadas com os padres de expresso de hsa-miR- 423-3p, hsa-miR-744-5p e hsa-let-7g-5p. Sugere-se que a avaliao do perfil de expresso destes 3 miRNAs no sangue perifrico de pacientes com DAC possa predizer resposta teraputica inadequada ao AAS e ao clopidogrel

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Parcela considervel de pacientes com distrbios de crescimento no tm a causa de seus quadros clnicos estabelecida, incluindo aproximadamente 50% dos pacientes com diagnstico clnico de sndrome de Silver−Russell (SRS) e 10-20% dos pacientes com sndrome de Beckwith-Wiedemann (BWS). O objetivo deste estudo foi investigar as causas genticas e epigenticas de distrbios de crescimento, de etiologia desconhecida, numa contribuio para o entendimento de mecanismos que regulam o crescimento. O estudo compreendeu: (1) a investigao de microdesequilbrios cromossmicos, por aCGH; (2) a anlise do perfil de expresso alelo-especfica de genes sujeitos a imprinting (IG), por pirossequenciamento (PSQ) ou sequenciamento de Sanger; (3) a investigao do padro de metilao global em pacientes com restrio de crescimento, utilizando microarray de metilao. A casustica constituiu-se de 41 pacientes no aparentados, com distrbios de crescimento, de etiologia desconhecida: (1) 25, com hiptese diagnstica de SRS; (2) seis, com restrio de crescimento intrauterino e peso ao nascimento abaixo do 10 percentil, associados a outros sinais clnicos; (3) sete, com hiptese diagnstica de BWS; e (4) trs, com macrossomia pr-natal ou ps-natal, associada a outros sinais. A investigao de microdesequilbrios cromossmicos foi realizada em 40 pacientes. Foram detectadas 58 variantes raras em 30/40 pacientes (75%): 40 foram consideradas provavelmente benignas (18 pacientes, 45%), 12, com efeito patognico desconhecido (11 pacientes, 27,5%), duas, provavelmente patognicas (um paciente, 2,5%) e quatro, patognicas (trs pacientes, 7,5%). Essas frequncias so comparveis quelas descritas em estudos que investigaram CNV em grupos de pacientes com distrbios de crescimento e outras alteraes congnitas, incluindo SRS, e mostram a importncia da investigao de microdesequilbrios cromossmicos nesses pacientes. A diversidade dos microdesequilbrios cromossmicos identificados reflexo da heterogeneidade clnica das casusticas. Neste estudo, muitos dos pacientes com hiptese diagnstica de SRS e BWS apresentavam sinais clnicos atpicos, explicando a ausncia neles das alteraes (epi)genticas que causam essas sndromes. A identificao de CNV caractersticas de outras sndromes reflete a sobreposio de sinais clnicos com BWS e SRS. A anlise do perfil de expresso alelo-especfica de IG foi realizada em um subgrupo de 18 pacientes com restrio de crescimento. Trinta IG com funo em proliferao celular, crescimento fetal ou neurodesenvolvimento foram inicialmente selecionados. Aps seleo de SNP transcritos com alta frequncia na populao, genotipagem de pacientes, genitores e indivduos controle, determinao da expresso dos IG em sangue perifrico e seu padro de expresso (mono ou biallico), 13 IG, expressos no sangue, tiveram a expresso alelo-especfica avaliada, sete deles por PSQ e seis por sequenciamento de Sanger. Alteraes no perfil de expresso de dois genes, de expresso normalmente paterna, foram detectadas em 4/18 pacientes (22%). Este estudo o primeiro a utilizar pirossequenciamento e sequenciamento de Sanger na avaliao do perfil de expresso alelo-especfica de IG, em pacientes com restrio de crescimento. Apesar de terem limitaes, ambas as tcnicas mostraram-se robustas e revelaram alteraes de expresso allica interessantes; entretanto, a relao dessas alteraes com o quadro clnico dos pacientes permanece por esclarecer. A investigao da metilao global do DNA foi realizada em subgrupo de 21 pacientes com restrio de crescimento e em 24 indivduos controle. Dois tipos de anlise foram realizados: (1) anlise diferencial de grupo e (2) anlise diferencial individual. Na primeira anlise, em que foi comparado o padro de metilao do grupo de pacientes com quadro clnico sugestivo de SRS (n=16) com o do grupo controle (n=24), no houve indicao de hipo ou hipermetilao global no grupo SRS. Na segunda anlise, foi comparado o padro de metilao de cada um dos 21 pacientes com restrio de crescimento e dos 24 indivduos controle, com o padro de metilao do grupo controle. O nmero mdio de CpG hipermetilados e de segmentos diferencialmente metilados (SDM) foi significativamente maior nos pacientes. Foram identificados 82 SDM hipermetilados, estando 57 associados a gene(s) (69,5%), em 16 pacientes, e 51 SDM hipometilados, 41 deles associados a gene(s) (80,4%), em 10 pacientes. A anlise de ontologia gentica dos 61 genes associados aos SDM hipo ou hipermetilados nos pacientes destacou genes que atuam no desenvolvimento e na morfognese do sistema esqueltico e de rgos fetais, e na regulao da transcrio gnica e de processos metablicos. Alteraes de metilao em genes que atuam em processos de proliferao e diferenciao celulares e crescimento foram identificadas em 9/20 dos pacientes (45%), sugerindo implicao clnica. No foi detectada alterao epigentica comum aos pacientes com diagnstico clnico de SRS, explicvel provavelmente pela heterogeneidade clnica. A investigao de metilao global, utilizando microarray, produziu novos dados que podem contribuir para a compreenso de mecanismos moleculares que influenciam o crescimento pr- e ps-natal. Na translocao aparentemente equilibrada - t(5;6)(q35.2;p22.3)dn, detectada em paciente com suspeita clnica de SRS, a interrupo de um gene, pela quebra no cromossomo 6, pode ser a causa do quadro clnico; alternativamente, a translocao pode ter impactado a regulao de genes de desenvolvimento localizados prximos aos pontos de quebra. A anlise de expresso em sangue perifrico mostrou que os nveis de cDNA do gene, interrompido pelo ponto de quebra da translocao, estavam reduzidos metade. Alm de sinais tpicos da SRS, a paciente apresentava algumas caractersticas clnicas sugestivas de displasia cleidocraniana. Assim, a translocao t(5;6) pode ter alterado a interao de genes de desenvolvimento e seus elementos reguladores, levando desregulao de sua expresso espao-temporal, e resultando num fentipo atpico, com caractersticas sobrepostas de mais de uma sndrome gentica

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A poluio sonora urbana, em especial a gerada por motocicletas com escapamentos modificados, afeta indistintamente a sade de toda populao de diversas maneiras e tende a aumentar, ao contrrio da emisso de gases, que vem se reduzindo ao longo dos anos. Com o objetivo de conter o rudo gerado pelo trfego urbano, vrios pases desenvolvem procedimentos, leis e aes mitigatrias como barreiras acsticas e asfaltos fonoabsorventes, porm h grande quantidade de motocicletas, veculo tipicamente de alto potencial de incmodo e ruidoso, que circulam com sistemas de escapamento adulterados e emitem ainda mais excesso de rudo. A inspeo veicular ferramenta importante no controle de emisses de gases poluentes de veculos em uso, mas falha em restringir aqueles que ultrapassam os limites legais de rudo e, somado a isto, h o agravante de o condutor submeter-se a poluio sonora que ele mesmo produz. A fiscalizao de rua surge como alternativa de controle ambiental, mas algumas vezes contestada por ser subjetiva ou por faltar uma metodologia simples, confivel e eficaz. Buscou-se ento compreender a relao entre o aumento do nvel sonoro da motocicleta com escapamento modificado ao circular no trnsito e a emisso sonora medida na condio de inspeo, o chamado rudo parado, para trazer subsdios formao de mtodos mais eficazes de fiscalizao e controle. Para isto foram avaliadas motocicletas quanto emisso de rudo em circulação e rudo parado e os resultados obtidos apontam que os escapamentos modificados possuem nvel sonoro muito mais elevado que os originais, com forte correspondncia entre os dois mtodos de medio. Esta poluio sonora atinge de modo particularmente intenso os profissionais, motoboys, que modificam suas motocicletas, pois eles se submetem a todos os fatores que favorecem a perda auditiva por excesso de rudo. Outras questes surgiram em paralelo ao tema principal e foram brevemente avaliadas para se compor o quadro geral, como o nvel sonoro de escapamentos no originais avaliados segundo os procedimentos de homologao, a contribuio que a motocicleta traz ao rudo urbano e que resultados estes trazem quanto ao torque e potncia da motocicleta. Estes estudos indicaram que a motocicleta modificada contribui fortemente para a poluio sonora urbana, afetando principalmente o condutor e sem trazer ganhos efetivos em termos de potncia e dirigibilidade.

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A cardiomiopatia hipertrfica (CMH) uma doena geneticamente determinada, caracterizada por hipertrofia ventricular primria, com prevalncia estimada de 0.2% na populao geral. Qualquer portador tem 50% de chance de transmitir esta doena para seus filhos, o que torna cada vez mais relevante a importncia do estudo gentico dos indivduos acometidos e de seus familiares. J foram descritas diversas mutaes genticas causadoras de CMH, a maioria em genes que codificam protenas do sarcmero, e algumas mutaes mais raras em genes no sarcomricos. O objetivo desse estudo sequenciar as regies exnicas de genes candidatos, incluindo os principais envolvidos na hipertrofia miocrdica, utilizando o sequenciamento de nova gerao (Generation Sequencing); testar a aplicabilidade e viabilidade deste sistema para identificar mutaes j confirmadas e propor as provveis novas mutaes causadoras de CMH. Mtodos e resultados: 66 pacientes no aparentados portadores de CMH foram estudados e submetidos coleta de sangue para obteno do DNA para analisar as regies exmicas de 82 genes candidatos, utilizando a plataforma MiSeq (Illumina). Identificou-se 99 mutaes provavelmente patognicas em 54 pacientes includos no estudo (81,8%) relacionadas ou no a CMH, e distribudas em 42 genes diferentes. Destas mutaes 27 j haviam sido publicadas, sendo que 17 delas descritas como causadoras de CMH. Em 28 pacientes (42,4%) identificou-se mutao nos trs principais genes sarcomricos relacionados CMH (MYH7, MYBPC3, TNNT2). Encontrou-se tambm um grande nmero de variantes no sonminas de efeito clnico incerto e algumas mutaes relacionadas a outras enfermidades. Concluso: a anlise da sequencia dos exnos de genes candidatos, demonstrou ser uma tcnica promissora para o diagnstico gentico de CMH de forma mais rpida e sensvel. A quantidade de dados gerados o um fator limitante at o momento, principalmente em doenas geneticamente complexas com envolvimento de diversos genes e com sistema de bioinformtica limitado.

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A desnutrio uma condio nutricional que pode afetar muitos aspectos da resposta imunolgica, como alteraes na migrao celular, na fagocitose, na resposta bactericida, mudanas na produo de radicais livres e espcies de nitrognio e na produo de citocinas pr-inflamatrias. Logo, indivduos desnutridos apresentam maior susceptibilidade a infeces. Visto que a glutamina um aminocido de extrema importncia para a funcionalidade de diversas clulas do sistema imune e que as mesmas apresentam aumento da utilizao desse aminocido durante processos infecciosos, investigou-se, neste trabalho, quais os efeitos da glutamina sobre alguns aspectos da mobilizao, migrao e sinalizao celular em um modelo experimental de desnutrio proteica. Para tanto, utilizou-se camundongos da linhagem BALB/c machos, os quais foram divididos em dois grupos, Controle e Desnutrido, que passaram a receber dietas isocalricas contendo 12% (normoproteica) e 2% de casena (hipoproteica), respectivamente, durante 5 semanas. Para as avaliaes in vivo, animais de ambos os grupos receberam por via endovenosa 100µL de soluo contendo 1,25µg de LPS e aps 1 hora 0,75mg/Kg de L-glutamina (GLUT). Aps o perodo de desnutrio ou de induo ao processo inflamatrio, os animais foram eutanasiados e as amostras biolgicas coletas. Foram avaliados nos animais estimulados in vivo hemograma, mielograma, as citocinas IL-10 e TNF-α circulantes e a expresso de CD11b/CD18 nos granulcitos do sangue perifrico. Foi avaliado, in vitro, a capacidade migratria, a expresso de CD11b/CD18 de polimorfonucleados da medula ssea e do sangue perifrico, bem como a sntese de citocinas IL-1α, IL-6, IL-10, IL-12 e TNF-α e a expresso de NF-κB e IκBα em clulas cultivadas em meio com 0; 0,6; 2 e 10 mM de GLUT. Os animais desnutridos apresentaram anemia, leucopenia, hipoplasia medular e diminuio na concentrao srica de protenas, albumina e pr-albumina. A GLUT, in vitro, apresentou capacidade de reduzir a produo de IL-1α e IL-6, bem como a ativao da via do NF-κB. No modelo in vivo a GLUT, em animais estimulados com LPS, alterou a cintica de migrao neutroflica e reduziu a expresso de CD18, bem como diminuiu os nveis de TNFα circulantes.

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Fatores dietticos como o selnio (Se) so apontados como importantes moduladores do risco de desenvolvimento do cncer de mama. Essa neoplasia pode apresentar sua origem no incio do desenvolvimento e, assim, a alimentao materna poderia ter importantes repercusses na programao fetal da doena. A fim de verificar se diferentes concentrao de selnio na dieta materna poderiam programar o risco da prognie feminina ao cncer de mama, ratas foram alimentadas com rao contendo 0,15 (CO), 1,0 (SUP) ou 0,05 (DEF) ppm de Se durante a gestao e sua prognie feminina iniciada com DMBA. A prognie do grupo SUP apresentou menor suscetibilidade carcinognese, indicado pelo menor nmero mdio e multiplicidade de adenocarcinomas mamrios (p< 0,05), enquanto a do grupo DEF apresentou maior suscetibilidade carcinognese, indicado pela maior incidncia dos mesmos (p< 0,05). Mes do grupo DEF apresentaram menor concentrao de Se no sangue (p< 0,05) e sua prole apresentou menor atividade da enzima GPx1 (p< 0,05). Alm disso, observou-se na glndula mamria da prognie de 50 dias menor expresso (western blot e qPCR) de ER&#945;, Her-2, EGFR e Ras no grupo SUP em comparao aos grupos CO e DEF (p< 0,05). Analisou-se, ainda, o padro de metilao global do DNA (HPLC-DAD), expresso das enzimas DNMT1, 3a e 3b (qPCR), o padro global de modificaes ps traducionais em histonas (western blot) e o padro de metilao da regio promotora do gene Er&#945; (modificao com bissulfito e pirossequenciamento) na glndula mamria da prognie de 50 dias. No houve diferena no padro de metilao global do DNA e expresso das enzimas DNMTs (p>0,05). Houve aumento na expresso de H4K16 acetilada nos grupos SUP e DEF (p< 0,05). Finalmente, em comparao a prognie do grupo DEF, a do grupo SUP apresentou regio promotora de Er&#945; com aumento marginal (p=0,07) na metilao de dois dinucleotdeos CpG. Conclui-se que o consumo de diferentes concentraes de Se na dieta materna tem impacto sobre a suscetibilidade da prognie ao cncer de mama na vida adulta atravs da modulao da expresso de receptores e oncogenes relacionados ao desenvolvimeto dessa neoplasia, alm da influncia em processos epigenticos. Tais resultados apontam para a existncia de uma \"janela de programao\" no incio do desenvolvimento sensvel a ao do Se, resultando em diminuio do risco de cncer de mama quando suplementado na dieta materna e o inverso quando de sua deficiencia.

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O objetivo deste trabalho foi identificar o padro de vigor e status metablico atravs da determinao da frequncia dos sinais objetivos e metablitos sanguneos aps o nascimento, possivelmente associados transferncia de imunidade passiva, alm de determinar o melhor horrio para o uso do refratmetro de Brix na avaliao da transferncia de imunidade passiva em bezerros neonatos aps a ingesto de colostro. No primeiro experimento foram utilizados 46 bezerros neonatos de ambos os sexos, nascidos entre setembro de 2013 e julho de 2014. A avaliao do vigor dos animais foi realizada entre 15 e 30 minutos aps o nascimento com o auxlio da escala APGAR modificada pela Universidade de Guelph. A colheita de sangue para anlise de metablitos seguiu os horrios de 0h (antes da ingesto), 1h, 2h, 4h, 6h, 12h, 24h, 48h contadas a partir da ingesto do colostro. Os parmetros sanguneos foram determinados por kit enzimtico especfico para cada parmetro em Sistema Automtico para Bioqumica. Todos os animais utilizados neste estudo foram oriundos de partos eutcicos e apresentaram, de acordo com a escala APGAR, vigor satisfatrio. As concentraes de metablicos sanguneos dos neonatos mostraram que o consumo de colostro aumentou a disponibilidade de energia e a concentrao de fraes proteicas, comumente utilizadas como indicativos da transferncia de imunidade passiva. No segundo experimento foram utilizados 47 bezerros neonatos de ambos os sexos, nascidos entre maro e julho de 2014. O colostro foi ordenhado aps o parto e a qualidade determinada com auxlio do colostrmetro e do refratmetro digital. A colheita do sangue para a anlise dos parmetros sanguneos seguiu os horrios de 0h (antes da ingesto), 1h, 2h, 4h, 6h, 12h, 24h, 48h, 72h, 96 e 120h, contadas a partir da ingesto do colostro. A concentrao de protena total foi determinada por refratmetro de Brix e por kit enzimtico em Sistema Automtico para Bioqumica. Os demais parmetros sanguneos foram determinados por kit enzimtico especfico para cada parmetro em Sistema Automtico para Bioqumica. A contagem global e diferenciada das clulas sanguneas foi realizada nos tempos 0, 12 e 24h aps o fornecimento do colostro. O colostro se manteve na faixa de boa qualidade, segundo os critrios de classificao de medidas pelo colostrmetro e refratmetro digital de Brix. O consumo de colostro foi o principal fator de variao dos parmetros estudados neste trabalho. A avaliao da transferncia de imunidade passiva em bezerros recm-nascidos deve ser realizada por volta das 24 horas aps a ingesto do colostro, pois neste momento a absoro de macromolculas colostrais j est encerrada e a PT alcana estabilidade. A partir deste perodo, no possvel determinar se as fraes proteicas avaliadas so de origem colostral ou endgena, o que no garante avaliao segura sobre a transferncia de imunidade passiva.

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A piometra uma condio mrbida caracterizada pela inflamao do tero com acmulo de exsudatos, resultante de aes hormonais e geralmente associada presena de bactrias no lmen uterino. A anemia a alterao hematolgica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e est associada cronicidade da doena, diminuio da eritropoiese, devido ao efeito toxmico na medula ssea, diminuio da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o tero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrfilos podem resultar na modificao da estrutura antignica da membrana do eritrcito, permitindo a ligao de imunoglobulinas em sua superfcie e acelerando a destruio eritrocitria. Essa hiptese pode ser comprovada pela deteco de imunocomplexos na superfcie eritrocitria de cadelas com piometra. O diagnstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Servio de Obstetrcia/Ginecologia do Hospital Veterinrio da Universidade de So Paulo com base na anamnese, exame fsico e exames subsidirios (ultrassonografia, hemograma e concentraes sricas de ureia e creatinina). As amostras sanguneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias aps a OSH. A quantificao de hemcias com deposio de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl&reg;Laboratories) conjugadas a fluorescena de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citmetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company&copy; 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemcias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliao da distribuio de dados e a comparao entre os grupos controle, pr e ps-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlao de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlao de Spearman, para as variveis com distribuio normal e no-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematolgicos de cada um dos ces includos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normoctica normocrmica no regenerativa no momento pr-OSH e cinco (15,2%) no momento ps-OSH. Em ces do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43&#177;0,18%) de hemcias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68&#177;0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. J nos ces com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96&#177;0,86%) de hemcias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37&#177;1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento ps-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77&#177;3,67%) de hemcias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01&#177;4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemcias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pr-OSH (p&lt;0,001) e ps-OSH (p&lt;0,001). Em relao a anticorpos anti-IgM FITC, no foram observadas diferenas entre os grupos controle e pr-OSH (p&#61;0,09), porm, aps a OSH houve aumento na marcao de hemcias, quando comparado ao grupo controle (p&lt;0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemcias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento ps-OSH. Entretanto, no resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas est associada deposio de imunoglobulinas G ou M na superfcie das hemcias, sem, no entanto, promover hemlise ou agravamento da anemia

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O presente estudo foi dividido em dois experimentos, tendo como objetivo determinar a curva de excreo do cortisol fecal e sua estabilidade nas fezes perante exposio diferentes perodos de tempo e temperatura entre as colheitas e anlises, correlacionando os nveis de cortisol fecal com o pico de cortisol sanguneo. No experimento 1, seis fmeas mestias (Dorper x Santa Ins) tiveram suas fezes totais colhidas durante 24 horas aps a aplicao do hormnio adrenocorticotrfico (ACTH), alm de colheitas de sangue realizadas antes da aplicao do ACTH, 60, 120 e 300 minutos depois; durante as quais foram atribudos escores de reatividade para cada animal. Logo aps as anlises foi iniciado o experimento 2, no qual 9 cordeiros mestios (Dorper x Santa Ins) foram submetidos a uma situao de estresse trmico durante os horrios das 11 s 15 horas da tarde, tendo suas fezes colhidas s 23 horas do mesmo dia. Aps a colheita, as fezes foram agrupadas e homogeneizadas em trs grupos distintos, de onde retiraram-se alquotas referentes aos tratamentos propostos: trs temperaturas (15, 25 e 35) e quatro tempos (1, 3, 6 e 12 horas). Os dados da curva de excreo foram analisados por ANOVA, bem como pela correlao entre os valores de cortisol sanguneo, fecal e reatividade. Para anlise da estabilidade foi utilizada ANOVA multifatorial com dois fatores (temperatura e intervalo de tempo). Para avaliao das variveis comportamentais foi realizada a transformao de escala dos dados para \"arco-seno raiz de porcentagem\", procedendo-se anlise de varincia. O modelo estatstico contemplou os efeitos de dia (1, 2 e 3) com anlise individual por animal. Os parmetros de cortisol sanguneo, frequncia respiratria e temperatura retal foram analisados pelo teste t e correlao de Pearson. Todas as comparaes de mdias foram realizadas por teste F e teste t (PDIFF). A reatividade durante a colheita no exerceu efeito significativo sobre os valores de cortisol sanguneo, os quais demonstraram mdias maiores 60 minutos aps a aplicao do ACTH e, aps 300 minutos as ovelhas apresentaram nveis de cortisol considerados normais para ovinos sem estresse. Por outro lado, o pico de cortisol nas fezes foi verificado aproximadamente 10 a 12 horas aps o pico de cortisol no sangue, no sendo verificadas diminuies significativas nas concentraes que indicassem o retorno aos nveis basais durante o perodo de 24 horas (P&gt;0,05). No foram observadas diferenas significativas entre os tempos e temperaturas aos quais as amostras de fezes foram submetidas (P&gt;0,05), verificando-se uma tendncia a manuteno da concentrao do cortisol fecal em ovinos durante o perodo de 12 horas aps a colheita.

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As aves silvestres so importantes reservatrios de vrus que podem acometer as aves domsticas. O monitoramento da circulação viral em aves silvestres de extrema importncia para garantir a sanidade dos plantis avcolas. O presente estudo teve como objetivo 1) comparar dois testes moleculares de RT-PCR para a deteco dos vrus da famlia Paramyxoviridae em aves silvestres e sinantrpicas; 2) caracterizar os vrus detectados nestas amostras. Dois testes de RT-PCR e testes especficos de RT-PCR em tempo real (RRT-PCR) para o vrus da doena de Newcastle (NDV) e o metapneumovrus avirio (aMPV) foram utilizados para comparar o limite de deteco entre as amostras. As amostras de aves silvestres foram testadas por dois testes de RT-PCR. Um pequeno fragmento da regio do stio de clivagem do gene F das amostras positivas foi sequenciado. Os testes de RT-PCR foram validados com sucesso, mas apresentaram diferenas entre os limites de deteco quando comparados aos testes especficos de RRT-PCR utilizando diferentes vrus. No total, 100 amostras de aves (suabes) foram testados pelo teste RT-PCR que apresentou um limite de deteco similar entre os diferentes agentes virais. O teste selecionado foi capaz de detectar duas amostras de aves silvestres que foram tambm detectadas pelo testes especfico para NDV e relacionadas s amostras de NDV vacinais do gentipo II da classe II referentes aos vrus de NDV lentognico (113RQGR &darr; L117). Nosso estudo demonstra a deficincia na biosseguridade adotada pelos sistemas avcolas por permitir a sada dos vrus vacinais para as aves silvestres