1000 resultados para Recém-nascidos Teses
Resumo:
O Zika Vrus conhecido desde a dcada de 40, mas surge atualmente como novidade a partir dos primeiros surtos fora dos Continentes Africano e Asitico. A propagao do Zika Vrus se torna um grande problema de sade pblica no Brasil com a possvel relao entre a contaminao de gestantes e o aumento do nmero de casos de recém-nascidos com microcefalia. Esta videoaula teve como objetivo abordar o contexto atual da epidemia do Zika Vrus e as abordagens na gestante infectada.
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A assistncia pr-natal e puerperal de qualidade e humanizada fundamental para a sade materna e neonatal. O objetivo principal o acolhimento da mulher desde o incio da gravidez, assegurando o nascimento de uma criana saudvel e a garantia do bem-estar materno e neonatal. Atualmente, acrescenta-se um sentido mais amplio, incluindo os aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas como principais aspectos na reduo da mortalidade materno-infantil. O Projeto de interveno foi realizado na Unidade Bsica de Sade 02, equipe 5, em Santa Maria Sul. Durante o perodo de dezembro de 2014 a abril 2015. Dividiu-se o grupo em dois: grvidas e purperas com os recém-nascidos. Do total de 32 gestantes que forem includas no projeto de interveno 15 estavam na faixa etria de 19-26 anos. Das gestantes considerou-se alto risco obsttrico 8, baseando-se na idade menor de 18 anos e maior de 35 anos, doenas crnicas e doenas desenvolvidas durante a gestao.Fizeram-se palestras divididas por trimestres de gestao com todas as orientaes de mudanas fisiolgicas, alimentao e a importncia do aleitamento materno exclusivo at os 6 meses de vida com boa participao. Incentivou-se ao parto normal, mais a maioria foi cesreas. Tivemos 18 purperas o que representou um 56% do total de gestantes. Realizou-se a primeira consulta puerperal nos primeiros 7 dias e 1 visita domiciliar no ms. Agendou-se retorno aos 30 e 60 dias para todas as purperas e a consulta de planejamento familiar foi feita aos 42 dias. No tivemos morte materno-infantil. Desde que existam qualidade e eficincia da assistncia prestada durante o pr-natal, parto e puerprio, muitas mortes maternas e infantis podem ser evitadas.
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Se a dengue representa um perigo para a populao, para as grvidas se torna mais agravante. Esta doena de etiologia viral e de disseminao urbana comum transmitida pela picada da fmea do mosquito Aedes aegypti, os riscos para me infectada esto principalmente relacionados ao aumento de sangramentos. Mes que adquirem Chikungunya no perodo intraparto podem transmitir o vrus a recém-nascidos por via transplacetria, outro fator alarmante das infeces por arboviroses foi relatada pelo Ministrio da Sade, que confirmou a relao entre o vrus Zika e o surto de microcefalia. As gestantes necessitam de vigilncia, independente da gravidade, devendo a equipe de assistncia estar atenta aos riscos para me e o concepto.
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As informaes e o apoio oferecidos s gestantes e recém-nascidos no pr-natal e puerprio dependem da atuao da Rede Bsica de Sade, sendo estas indispensveis na promoo sade do binmio me-filho. Este plano de ao objetiva implantar o grupo de mes e gestantes, visando preveno de doenas e educao em sade s gestantes, purperas e mes atravs da reunio com os profissionais de sade e parceiros do projeto, capacitao da equipe, aplicao do plano preliminar, elaborao dos materiais utilizados, busca ativa das gestantes e purperas faltosas e elaborao de relatrios parciais e final. Cabe aos profissionais de sade criar um ambiente propcio ao enfrentamento adequado dos problemas durante esse perodo crtico na vida dessas gestantes por meio de estratgias mais eficazes voltadas para essa clientela, consolidando assim um relacionamento de confiana e desmistificando informaes propagadas acerca de determinados cuidados nesse perodo to importante da sade materno-infantil.
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O atendimento Pr-Natal est se consolidando como a melhor interveno para garantir qualidade da sade materna e aumento da expectativa de vida em recém-nascidos. O acompanhamento da gestao diminui os ndices de mortalidade materna pela promoo de uma gravidez que no altere o estado de sade materno, ou minimize efeitos de patologias previamente diagnosticadas. A ateno primria sade, com a implantao da Estratgia de Sade da Famlia, vem ao encontro da necessidade de criar polticas pblicas de sade que contemplem o acompanhamento pr-natal e puerperal baseado nos princpios do SUS. O presente trabalho trata-se de uma interveno que objetivou melhorar a qualidade da assistncia ao pr-natal e puerprio da UBS CAIC, em Uruguaiana, RS. No decorrer da anlise situacional, diversos dados foram coletados e questionrios foram respondidos, com o objetivo de avaliar de forma completa e sistemtica a estrutura fsica, processo de trabalho e aes programticas na UBS. Nessa anlise foram detectadas diversas falhas na qualidade da ateno ao pr-natal e puerprio. Uma interveno foi, ento, planejada e atividades incorporadas ao dia-a-dia da UBS dentro de quatro eixos temticos: organizao e gesto do servio; monitoramento e avaliao; engajamento pblico; e qualificao da prtica clnica. Aps trs meses de interveno, passamos de 58% de gestantes (n=30) acompanhadas antes da coleta dos dados para mais de 99% (n=50) de cobertura do programa. Durante a interveno, a UBS foi transformada em ESF, reduzindo assim a populao da rea de abrangncia e facilitando a busca ativa das gestantes. Todas as gestantes acompanhadas no perodo receberam avaliao quanto ao risco gestacional, orientaes sobre a importncia de iniciar o pr-natal no primeiro trimestre, prescrio de sulfato ferroso e cido flico conforme o protocolo, solicitao de exames clnicos, ginecolgicos, obsttricos e odontolgicos conforme preconizado pelo Ministrio da Sade. As gestantes e purperas foram avaliadas quanto s intercorrncias no perodo, e sua situao biopsicossocial serviu de referencial para a realizao de intervenes em situaes familiares e na comunidade adstrita unidade.
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Este trabalho contempla a interveno realizada na Unidade Sanitria de Progresso, em Progresso/RS e teve como objetivo principal melhorar a ateno sade das crianas de zero a setenta e dois meses de idade da rea adstrita da UBS. Teve ainda como objetivos ampliar a cobertura, melhorar a qualidade do atendimento em puericultura, melhorar a adeso ao programa e a qualidade dos registros das informaes, avaliar possveis crianas em risco e promover sade para estes e suas famlias. Antes da interveno no tnhamos um programa de puericultura na unidade, algumas aes preventivas eram apenas realizadas isoladamente como a vacinao e no havia o segmente clnico das crianas. A interveno teve a durao de doze semanas e ocorreu no perodo de 08 de agosto a 13 de novembro de 2014. Para que fosse possvel o desenvolvimento deste trabalho foi necessrio uma reestruturao na UBS. A equipe necessitou de qualificao para realizar o cuidado conforme o preconizado pelo Protocolo do Ministrio da Sade que foi adotado: Caderno de Ateno Bsica nmero 33, ano de 2012. O processo de trabalho foi organizado de forma a facilitar o acesso aos recém-nascidos e crianas de at uma no de idade, j que estas tinham prioridade no cuidado. Foram adotadas fichas-espelho para a qualificao dos registros, de forma a garantir informaes precisas e monitorar o programa. Aes de promoo sade foram realizadas, como a orientao sobre alimentao saudvel e adequada para a idade, realizao do teste do pezinho antes dos 7 dias de vida e todas as rotinas segundo o MS. O engajamento pblico foi reforado por meio de aes na comunidade, como orientaes em sala de espera para sensibiliz-los sobre a importncia das aes que seriam desenvolvidas, bem como os motivos da priorizao do cuidado criana. Foi possvel, com a interveno, cadastrar 70 crianas no programa, sendo que na rea h 205 crianas na faixa etria. Alcanamos, no perodo, 34,1% de cobertura. Foram ofertadas consultas com avaliao do parmetro de desenvolvimento fsico e psicomotor, avaliao de sade bucal, bem como imunizaes, teste do pezinho, orelhinha e olhinho, administrao de suplementos vitamnicos, agilidade nos exames laboratoriais, orientaes em geral e seguimento do cuidado em puericultura. Assim, conclui-se que a interveno propiciou uma reorganizao da ateno primria na sade das crianas inscritas no programa. Entretanto, ainda h muito para avanar na qualificao do servio, mas a partir dos resultados oriundos deste trabalho, ser possvel continuar em busca de melhorias no cuidado em puericultura.
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A gravidez na adolescncia um problema extremamente importante devido a sua alta incidncia e pelo grande nmero de complicaes para a gestante e o concepto. Este trabalho buscou identificar os fatores causais da elevada incidncia da gravidez na adolescncia e suas consequncias, e partir de ento propor solues que visem diminuir tal ocorrncia, adequando ao municpio de Campos Altos e Estratgia de Sade da Famlia (ESF) Francisco Santirocchi. Foi feito levantamento bibliogrfico nas bases de dados Scielo, Medline e Lilacs no perodo de 1998 a 2009 e nos sites com dados estatsticos oficiais do governo - Datasus e IBGE. Foram tambm utilizados os dados do diagnstico situacional da ESF. Foram identificadas as principais complicaes como maiores ndices de recém-nascidos de baixo peso, anemia materna, doena hipertensiva especfica da gravidez, desproporo cfalo-plvica, alm de infeces ps-parto. Foram propostas estratgias para tentar amenizar a situao. Pode-se concluir que ainda faltam polticas apropriadas para o enfrentamento de tal situao e que as equipes de Sade da Famlia tem papel fundamental na reduo do elevado ndice de gravidez na adolescncia.
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Trata-se de estudo retrospectivo, por meio de anlise de pronturios de crianas nascidas vivas, em 2009, na rea de abrangncia da equipe de Sade da Famlia do Centro de Sade Jardim Filadlfia, Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com os objetivos do estudo, foram detectadas 37 crianas nascidas vivas no ano, sendo realizado em todas as primeiras vacinaes e o Teste do Pezinho - negativo em todas. Dessas 37 crianas, 21 (56) foram atendidas na ao "5. Dia Sade Integral". Das 21 que realizaram a ao, 13 no apresentaram nenhum fator de risco, 3 apresentaram dificuldades na realizao do curativo umbilical, 4 apresentaram ictercia e 1 nasceu pequeno para a idade gestacional. Das 16 crianas que no receberam a ao, 11 o foram pela ausncia do profissional enfermeiro e/ou por desinteresse dos responsveis. Quatro recém-nascidos haviam sido retidos na maternidade por intercorrncia de problemas no pr-parto, parto e ps-parto. Uma das crianas nascidas vivas no passou pela ao do 5. dia porque no momento do nascimento e nos primeiros meses de vida no morava na rea de abrangncia. Na evoluo clnica das 16 crianas que no receberam a ao do 5 dia perceberam-se 41 intercorrncias: 11 atrasos e dificuldades no agendamento da puericultura, 11 - no-avaliao odontolgica, oral adequada, 11 sem orientao de agendamento do "Teste da Orelhinha", 3 problemas respiratrios, 2 desmames precoces e perda de peso, 2 atrasos no carto vacinal e 1 atraso no desenvolvimento. Entretanto, 13,51 (5) das crianas nascidas vivas no ano de 2009, que tambm no passaram pela "Ao do 5. dia", evoluram sem intercorrncias e sem dificuldades no agendamento da puericultura. Oito crianas foram retidas na maternidade devidas a complicaes no pr-parto, parto e ps-parto.
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O presente estudo teve como objetivo buscar na produo cientfica estudos sobre as crenas e prticas relacionadas gestao, parto e puerprio e identificar as aes em educao em sade que valorizem o contexto cultural-social-poltico em que esto inseridas as famlias. A metodologia utilizada foi a reviso bibliogrfica narrativa, com pesquisa nas bases de dados Scielo e Google Acadmico. As influncias culturais, advindas da interao entre as pessoas, esto presentes em todas as fases do ciclo gravdico, moldando os comportamentos das mes no cuidado com os recém-nascidos. Vrias metodologias de educao em sade tm sido utilizadas no acompanhamento da gestao por profissionais de sade, como educao em sade participativa, grupos de gestante e o mtodo pesquisa-ao, onde os participantes participam de toda a elaborao do processo. Alm disso, os resultados reforam que deve sempre haver compartilhamento e negociao entre prticas populares e cientficas, sem imposio de idias.
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Uma abordagem ao refluxo gastroesofgico em bebs, sua fisiopatologia, diagnstico, tratamento e cuidados. O refluxo gastroesofgico uma ocorrncia muito comum em recém-nascidos e lactentes e sua incidncia relativamente alta (67% no primeiro ano de vida). O refluxo fisiolgico ocorre na maioria dos casos e requer, para o seu controle, apenas a adoo de algumas medidas gerais e comportamentais, como modificaes dietticas e posicionamento correto do beb. O conhecimento do assunto de extrema importncia para o enfermeiro que atua na Estratgia Sade da Famlia, e sua habilidade em utilizar estratgias relacionadas com as orientaes dos pais, iro contribuir positivamente na minimizao dos sintomas do refluxo. O objetivo deste estudo propor um plano de interveno junto Estratgia Sade da Famlia que engloba orientaes aos pais dos bebs com refluxo gastroesofgico nas consultas mensais realizadas pelo enfermeiro, preconizadas neste programa. Para a elaborao do plano de interveno foi realizada uma reviso da literatura sobre o tema proposto. Os dados levantados permitiram a confeco de orientaes sobre o manejo adequado dos bebs com refluxo gastroesofgico.
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A gravidez na adolescncia um evento nico, fortuito, que "escapou" ao controle, entretanto, mais grave uma segunda gestao na adolescncia nas mesmas condies, que pressupe problemas como o pequeno intervalo interpartal ocasionando baixo peso nos recém-nascidos. Mulheres que iniciam a maternidade na adolescncia, tendem a ter um nmero maior de filhos durante toda a sua vida reprodutiva. Na maioria dos casos, a primeira gravidez no planejada, e algumas vezes indesejada. Assim, a probabilidade das seguintes gestaes adquirirem o carter no desejado da primeira torna-se altssimo. Alm disso, muitas vezes o municpio no disponibiliza todos os mtodos contraceptivos, o que dificulta a preveno desta reincidncia. Esta pesquisa tem como objetivo identificar aes preventivas para evitar a reincidncia de gestao em adolescentes. O estudo foi desenvolvido utilizando-se da reviso bibliogrfica. Os resultados da pesquisa revelaram que os programas educacionais para os adolescentes so fortemente recomendados, pois os adolescentes em sua maioria possuem pouca informao sobre a sexualidade. O atendimento em sade reprodutiva e o planejamento dos adolescentes devem contar, em especial, com a participao dos professores, e dos pais e os servios para adolescente devem ter um forte componente educativo, com a participao dos prprios adolescentes.
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O aleitamento materno exclusivo at os seis meses de idade da criana um dos principais fatores contribuintes para a reduo da mortalidade infantil. Em contrapartida, o ndice de desmame precoce ainda elevado. Este trabalho apresenta-se como uma proposta de interveno que tem como objetivo melhorar a aderncia prtica da amamentao em crianas menores de seis meses na rea de abrangncia da Unidade Bsica de Sade Izabel, municpio de Corinto, Minas Gerais. Para dar sustentao proposta de interveno foi realizado inicialmente levantamento bibliogrfico acerca do tema na Biblioteca Virtual em Sade (BVS), sendo consultado o banco de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe em Cincias Sociais e da Sade (LILACS), utilizando-se os descritores de busca: amamentao, aleitamento materno exclusivo, desmame precoce e Ateno Primria Sade. O levantamento foi realizado no perodo de fevereiro a maio de 2013, e foram selecionados artigos na lngua portuguesa. Foram consultados tambm programas e protocolos do Ministrio da Sade, livros didticos e trabalhos de concluso de curso da Biblioteca Virtual do Ncleo de Sade Coletiva (NESCON), Faculdade de Medicina da UFMG. A proposta de interveno conta com os seguintes passos: capacitar os profissionais que realizam teste do pezinho e vacinao nos recém-nascidos; realizar atividades educativas por meio de grupos que tenham como foco o aleitamento exclusivo para as gestantes e purperas atendidas na unidade; criar e distribuir panfletos sobre a importncia, vantagens e mitos do aleitamento materno; e avaliao das mudanas. Assim sendo, esta proposta visa aumentar os ndices de aleitamento materno na rea de abrangncia da Unidade Bsica e enfatizar as inmeras possibilidades de difundir os benefcios da amamentao. No entanto, necessrio sensibilizao, motivao e persistncia por parte dos profissionais de sade em estimular esta prtica, considerando sua importncia no combate e controle da morbimortalidade infantil, alm dos benefcios econmicos e sociais trazidos famlia.
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Adolescncia o perodo de transio entre a infncia e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento fsico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforos do indivduo em alcanar os objetivos relacionados s expectativas culturais da sociedade em que vive. O Objetivo geral foi realizar reviso de literatura acerca dos aspectos sociais e psicolgicos da gravidez na adolescncia. Para reali-zar esta reviso, busquei dados da biblioteca virtual em sade (SciELO e Bireme), sites da OMS e IBGE, alm de pesquisa em livros e revistas entre os meses de de-zembro de 2013 a abril 2014. Durante a adolescncia o jovem busca pela sua auto-nomia, sendo esta busca ocorrida, muitas vezes, atravs da sexualidade. A gesta-o na adolescncia considerada uma situao de risco tanto para as adolescen-tes como para os recém-nascidos, decorrente as possveis complicaes que podem ocorrer durante seu curso. Em geral, a gravidez na adolescncia tem sido conside-rada um elemento desestruturador da vida de adolescentes, ao colocar impedimen-tos na continuidade de estudos e no acesso ao mercado de trabalho. O Plano de ao busca entender a crescente demanda de adolescentes grvidas no territrio adstrito, porm tendo em vista a multifatoriedade e complexidade do tema deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessrio. Conclui-se nesta reviso que a gravidez na adolescncia tende aumentar principalmente em famlias em situao socioeconmicas desfavorveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situao socioeconmica tende a piorar. fundamental que profissional da sade da famlia esteja preparado para lidar com esta situao intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas.
Resumo:
A adolescncia implica num perodo de transformaes fsicas e emocionais que pode ser considerada um momento de crise ou conflito. A gravidez uma transio que integra o desenvolvimento humano, mas revela complicaes ao ocorrer na adolescncia. A equipe de sade da famlia Durval de Barros F (Ladeira) realizou o diagnstico situacional em 2012 (revisou em 2013) e dentre os vrios problemas identificados optou-se por falar da gravidez na adolescncia. Para o embasamento terico desse trabalho foi realizada busca de artigos na biblioteca virtual em sade SciELO e Google Acadmico, do perodo de 2000 a 2013. Alm disso, foi feita a busca em publicaes diversas (livros, peridicos, revistas, manuais, linhas-guia) que tivessem relao com o tema proposto. O tema gravidez na adolescncia considerado um problema de sade pblica e causa impacto na vida da adolescente, da sua famlia e na vida do seu filho. A gestao na adolescncia considerada uma situao de risco tanto para as adolescentes como para os recém-nascidos, decorrente das possveis complicaes que podem ocorrer durante seu curso. As famlias e os profissionais de sade, muitas vezes, tem dificuldade em trabalhar nesse contexto. Esse trabalho faz consideraes sobre a gravidez na adolescncia atravs de uma reviso de literatura e prope um plano de interveno para melhorar a assistncia adolescente grvida. Concluiu-se que a gravidez na adolescncia tende aumentar principalmente em famlias em situao socioeconmicas desfavorveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situao socioeconmica tende a piorar. fundamental que o profissional da sade da famlia esteja preparado para lidar com esta situao, intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas pessoas.
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A Equipe de Sade da Famlia Azalia do municpio de So Martinho tem 2872 habitantes em sua rea de cobertura, sendo que na poca da interveno possua 127 crianas na faixa de zero a 72 meses. Aps a anlise situacional ficou evidente a necessidade de melhorar da ateno sade da criana nesta faixa etria, o que se tornou o objetivo do presente trabalho. Para isso foi realizada uma interveno estruturada para ser desenvolvida em quatro meses, na qual foram adotadas atividades de qualificao da equipe; estratgias para o chamamento das famlias; elaborao de ficha espelho e classificao de risco das famlias. Algumas crianas foram captadas conforme as famlias foram acolhendo ao chamado, as crianas passaram por exame fsico, onde foram avaliados o crescimento e desenvolvimento, avaliao neurocognitiva, condies de higiene, sinais de maus tratos bem como avaliao odontolgica completa. As famlias receberam orientaes sobre como estimular as crianas para melhorar o desenvolvimento neurocognitivo, aleitamento materno como fonte primordial de alimentao at seis meses de idade, alimentao adequada na faixa de idade em que se encontravam no momento da avaliao, higienizao corporal e higienizao da boca. Todas as mes de recm nascidos receberam a dedeira siliconada para higiene oral dos bebes. As demais crianas foram captadas conforme compareciam de forma aleatria na UBS para sala de vacina ou mesmo para consulta mdica ou odontolgica. Ao final captamos e avaliamos 60 crianas o que corresponde a 47,2% do total. Dentre os resultados positivamente mais relevantes encontrados destaco o ndice de 100% das crianas com vacina em dia; 96.7% das crianas com teste do pezinho feito at o stimo dia de vida; 90,9% de crianas com suplementao de ferro entre seis e 18 meses de vida; no encontrar nenhuma criana com curva de peso descendente ou estacionria. Em meio aos resultados indesejados esto: o baixo comparecimento das famlias; a proporo de crianas com atendimento em dia de acordo com o protocolo, 31,7% e proporo de crianas com triagem auditiva 11,7%. Apesar de algumas metas no terem sido atingidas, mas com base na qualificao da equipe e nos resultados alcanados, pode-se prever que a implantao da interveno ir proporcionar um desenvolvimento de uma gerao futura mais consciente e saudvel.