999 resultados para Planejamento estratégico de marketing


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Atualmente, sugere-se que mais de 80% dos casos de morte por doenças cardiovasculares estejam associados a fatores de risco já conhecidos. Por apresentarem grande relevância, vem sendo enfatizado o controle do diabetes mellitus, da obesidade, da inatividade física, do uso do tabaco, da hiperlipidemia e principalmente, da hipertensão arterial. Pacientes com estas patologias crônicas padecem ainda com outras doenças agudas que aparecem no decorrer das suas vidas, a chamada dupla carga das doenças, aumentando a morbimortalidade já tão grande para este grupo. Tanto estas condições crônicas como as agudas, surgem basicamente no nível da atenção primária, e devem ser tratadas, portanto, principalmente neste âmbito. No território adscrito da ESF- Guaicuí percebe-se claramente esta mesma realidade, onde mais de 50% dos seus pacientes Hipertensos cadastrados possuem alto risco para doenças cardiovasculares. Toda a extensão do problema supracitado mostra a necessidade de um planejamento estratégico multidisciplinar e de ações específicas por parte da equipe de saúde da família, com um acompanhamento sistematizado para cada grupo de risco, priorizando os grupos de e alto e muito alto risco, população mais sensível às complicações cardiovasculares. Neste sentido, buscou-se neste trabalho a elaboração de um plano de ação baseado nos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares para o enfrentamento e acompanhamento junto aos usuários hipertensos da área de abrangência da ESF- Guaicuí. Através desse trabalho, foi possível conhecer as forças atuantes sobre o território o que permite que ações de promoção à saúde e prevenção de agravos sejam efetivadas, segundo as características sócio-econômicas e culturais locais, sempre buscando a atenção integral à saúde da população. Espera-se que o plano de ação proposto possa ser realmente efetivado em conjunto com a Gestão municipal, equipe de saúde e principalmente, com a participação da comunidade, proporcionando momentos de autonomia e governabilidade nos tratamentos de saúde, melhorando sua qualidade de vida.

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Com a política nacional de saúde bucal, equipes de saúde bucal foram incorporadas ao Programa de Saúde da Família a partir de 2000 buscando ampliar o acesso da população brasileira às ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal. No Município de Santa Efigênia de Minas a Equipe de Saúde da Família passou a contar com uma Equipe de Saúde Bucal em 2002. Atualmente há no município esforços para se organizar e melhorar o acesso da população ao serviço odontológico ampliando a oferta de serviço com a implantação de mais uma Equipe de Saúde Bucal. Os últimos levantamentos epidemiológicos nacionais mostraram uma redução na prevalência de cárie na população infantil na faixa etária de 5 e de 12 anos em algumas regiões relacionada às condições socioeconômicas da população. Em Santa Efigênia de Minas foi observado em um levantamento realizado pela Equipe de Saúde no segundo semestre de 2010 que de 623 crianças examinadas, da rede municipal de ensino, 498 apresentavam cárie no primeiro molar permanente, o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. O objetivo do presente trabalho foi relatar o plano de ação para controlar a alta prevalência de cárie em primeiros molares encontrada nos escolares do município. O plano de ação foi elaborado seguindo o método do Planejamento Estratégico situacional estudado no módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. A Equipe de Saúde Bucal resolveu priorizar o problema da alta prevalência de cárie em escolares da rede municipal de ensino, identificado durante a realização do Diagnóstico Situacional da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família de Santa Efigênia. Concluiu-se que as ações de saúde bucal devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e para o controle da cárie dentária é necessário que haja uma mudança nos hábitos alimentares, garantia do acesso da população a recursos para cuidar de sua higiene bucal, a água fluoretada e também investimento em recursos humanos, estrutura física e educação continuada para Equipe de Saúde Bucal.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é uma alternativa de superação do paradigma dominante no campo da saúde, pois propõe mudança na concepção do processo saúde-doença, distanciando-se do modelo tradicional centrado em oferta de serviços voltados para a doença e investe, também, em ações que articulam a saúde com condições e qualidade de vida. Uma das formas de enfrentar as dificuldades presentes na ESF poderia ser a criação de alternativas de relacionamento e cuidados com os usuários que vão além das consultas individuais. Por exemplo, a priorização das atividades coletivas para orientações e prevenção das doenças, atendimentos compartilhados, e em especial, o desenvolvimento das ações de promoção da saúde. O objetivo deste trabalho consistiu em elaborar um plano de ação para reorganização do processo de trabalho na ESF06 do Centro de Saúde Glória, com vistas à oferta de ações coletivas de promoção da saúde da população. O trabalho foi realizado a partir de revisão de literatura, nas bases de dados LILACS e SciELO, relacionando os principais aspectos encontrados na literatura com os assuntos relevantes ao tema referente ao processo de trabalho em saúde, planejamento e avaliação das ações em saúde e práticas pedagógicas em atenção básica. Em um segundo momento foi desenvolvido o plano de ação para enfrentamento do problema priorizado pela ESF06: uma vez que se detectou inexistência de outras atividades para atendimento à população ofertada pela equipe, além de consultas individuais e Visitas Domiciliares. Aliada aos princípios do SUS, a ESF deve contemplar também ações coletivas que estimulem a promoção da saúde pela população, conhecimento sobre os determinantes do processo saúde doença e hábitos de vida saudáveis. A manutenção do diagnóstico situacional atualizado, o planejamento estratégico e o fortalecimento da intersetorialidade são imprescindíveis para o alcance de resultados favoráveis. A inclusão de espaços coletivos de promoção da saúde e, atendimentos compartilhados à população, constituem estratégias para estimular o autocuidado, a autonomia dos indivíduos e incentivar a co-responsabilização no processo saúde doença.

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O Brasil passa por um processo de envelhecimento da população, o que repercute na organização dos modelos assistenciais de saúde. De acordo com o SB Brasil 2010, 3 milhões de idosos necessitam de próteses dentárias. Em Belo Horizonte, estima-se que há uma demanda reprimida de 375.000 próteses. Diante deste quadro, a Equipe de Saúde Bucal (ESB) elaborou um projeto de intervenção com o objetivo de melhorar o acesso da população idosa ao atendimento odontológico, em especial aos que necessitam de próteses odontológicas. Para a elaboração do plano de intervenção foi escolhido o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), desenvolvido pelo Professor Carlos Matus. Para o embasamento teórico do plano de intervenção foram resgatados artigos em bases de registro de bibliografias eletrônicas Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) o período de 2009 a 2012. Para tal pesquisa foram utilizados os seguintes descritores: saúde bucal, idoso, prótese dentária, fatores psicológicos e adaptação. Outras fontes de pesquisa foram livros, revistas científicas, protocolos clínicos e documentos oficiais. A reabilitação protética é uma das prioridades da Política Nacional de Saúde Bucal, porém, nos dias atuais, a perda total dos dentes (edentulismo) ainda é aceita por muitos como um fenômeno natural do envelhecimento. No entanto, sabe-se hoje que esse fato é reflexo da falta de prevenção, de informação e, consequentemente, de cuidados com a higiene bucal. Com o envelhecimento da população no Brasil, urge que a Equipe de Saúde da Família (ESF) a ESB se preparem para promover um atendimento resolutivo e com equidade para esta faixa etária da população. Portanto, a ESB deve estar apta a atender as demandas apresentadas por esta população, trabalhar em consonância com o laboratório de próteses dentárias credenciado pelo município, oferecer próteses de boa qualidade e prestar apoio técnico e psicológico ao paciente e seus familiares.

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O trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência da Equipe Vermelha, do Programa Saúde da Família (PSF) no Vale do Sol: a baixa adesão dos usuários inscritos no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) em relação ao tratamento farmacológico instituído. Dos 558 hipertensos cadastrados no Programa, apenas 456 (81,72%) mantém adesão ao tratamento farmacológico e, dos 152 diabéticos cadastrados, apenas 124 (81,57%) aderem. Para a elaboração da proposta de intervenção que permita a melhoria da adesão dos usuários em relação ao tratamento farmacológico do programa Hiperdia na área de abrangência da equipe vermelha, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do Plano de Ação, utilizando como base o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. Foi elaborado ainda, um produto como estratégia de acompanhamento/monitoramento da adesão dos pacientes. Espera-se com este trabalho um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes na área de abrangência de atendimento desta equipe.

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Mudanças sociodemograficas contemporâneas apresentam impacto na saúde pelo estilo de vida e envelhecimento. Elevando, assim, morbimortalidade por doenças como Diabetes Mellitus, sendo este agravo sensível às intervenções da atenção básica, nas equipes de saúde da família (eSF). Presente estudo trata-se de relato de experiência que descreve realização de auditoria clínica em usuários portadores de Diabetes Mellitus acompanhados pela eSF Amarela do Centro de Saúde Nova York, Belo Horizonte/MG, 2012. Trabalho foi organizado a partir do desenvolvimento das atividades do Curso de Especialização em Atenção Básica e Saúde da Família, envolveu descrição da rotina da equipe de saúde, etapas do planejamento estratégico em saúde, como diagnóstico situacional e a implementação da própria experiência,observação ativa, levantamento de dados secundários, reunião com equipe e entrevista com comunidade apontaram Diabetes Mellitus como problema no território. Manejo do agravo pela equipe apontou fragilidades na cobertura assistencial, cadastramento de 41,48% dos diabéticos estimados na população adscrita, captados 14,37% dos diabéticos adultos e 67,92% dos idosos. Processo de auditoria consistiu em selecionar aleatoriamente prontuários (n=50); identificar realização de exames essenciais, conforme padronizações do Ministério da Saúde: pressão arterial, glicohemoglobina, fundoscopia, dosagem de microalbuminúria, creatinina, exame dos pés e odontológico; e frequência de acompanhamentos multidisciplinar. Definiu-se estratégias para qualificar a assistência, incluindo melhora na qualidade dos registros, instrumentos para busca ativa e compartilhamento dos casos entre equipe multidisciplinar. Dessa maneira, presente relato apresenta-se como experiência para qualificação do cuidado aos portadores de Diabetes Mellitus na Saúde da Família.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença de múltiplos fatores e sua detecção é quase sempre tardia por ser uma doença assintomática, o que dificulta o tratamento, fator determinante para o agravamento da mesma. Este trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para melhorar a adesão dos hipertensos ao controle dos dados pressóricos por meio da visita domiciliar. Para o enfrentamento do problema foi elaborado uma proposta de intervenção seguindo o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), com a criação de ações que visam à conscientização da população sobre a importância do controle da hipertensão, da terapia medicamentosa correta, dos hábitos de vida saudáveis, sobre mudanças na rotina, e prática de exercícios físicos. De acordo com o HIPERDIA, a evasão dos pacientes hipertensos á UBS cresce consideravelmente, fazendo com que o acompanhamento não ocorra de forma integral. Consideramos, assim, a necessidade da equipe realizar uma busca ativa e visitar nos domicílios esses pacientes para efetivar o controle dos níveis pressóricos, a adesão ao tratamento e orientações quanto aos hábitos de vida saudáveis e ainda conhecer a qualidade de vida desses pacientes. Conclui-se que, mesmo atendendo as pessoas isoladamente, por meio da visita domiciliar, a equipe de saúde interage com a família do hipertenso assim e acredita-se que, ao tentar manter o quadro da doença estável estão promovendo algum de benéfico à família.

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Em janeiro de 2013 a Equipe de Saúde da Família, realizou o levantamento de problemas da comunidade. Após estudo sobre relevância dos problemas e capacidade de governabilidade da equipe, priorizou-se atuar sobre a situação "pouco tempo disponível na agenda da equipe para ações programadas, com ênfase na visita domiciliar". Este trabalho visa apresentar o Plano de Ação para intervenção no problema citado. Tendo em vista que a equipe não tem governabilidade sobre todos os aspectos do problema, focou-se a ação sobre o Processo de Trabalho da equipe. Foi proposto utilizar a Escala de Coelho, um instrumento que se destina á classificar o risco das famílias da área de abrangência da equipe. A utilização de instrumento próprio para classificação de risco familiar, como a Escala de Coelho, visa estabelecer critérios objetivos para a priorização das visitas domiciliares, garantindo otimização dos recursos da equipe, sistematização do processo de trabalho e garantia de equidade nos serviços prestados. Utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional, foi estabelecido plano de ação, com vistas a sistematizar o processo de visitas domiciliares na Equipe de Saúde da Família e ainda a reorganização das agendas de trabalho. Diversos fatores foram identificados como detentores de recursos necessários para a realização do plano de ação e ações estratégicas foram definidas para que os mesmos pudessem contribuir para este fim. O plano de ação, entretanto não é um instrumento acabado e para alcançar efetivamente os resultados desejados deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário.

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Os Benzodiazepínicos (BZDs) são drogas largamente utilizadas na prática clínica e muito efetivas quando corretamente indicadas. Seus efeitos benéficos incluem principalmente ação ansiolítica, hipnótica, miorrelaxante e anticonvulsivante. Entretanto, sua prescrição não criteriosa pode levar à tolerância, dependência e abstinência, desencadeando um quadro de uso crônico que tem se mostrado um problema de saúde pública em muitos países. Este estudo iniciou-se a partir da constatação do uso crônico de BZDs na Unidade Básica de Saúde PSF - São Paulo em Divinópolis/MG em 2013. Este plano de intervenção, munido de um plano de ação que tem como base a integralidade dos indivíduos, tem como objetivo além da descontinuação do uso crônico de BZDs promover uma melhora na qualidade de vida e na saúde da população. Através do diagnóstico situacional foi realizada uma minuciosa análise dos problemas da área de abrangência e dos atores nela envolvidos, de forma que, depois de mapeados os nós críticos tornou-se possível elaborar ações estratégicas seguindo o método de Planejamento Estratégico Situacional.

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Em Timóteo, existe um grande número de tabagistas como em todo Brasil e muitos pertencem à área de abrangência da ESF Bela Vista. Durante as consultas e reuniões de equipe foi constatada a alta prevalência do tabagismo, o desejo de alguns usuários em parar de fumar e a falta de uma estratégia de abordagem e tratamento. A importância da prevenção e diminuição dos agravos do tabagismo foi o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. A Equipe de Saúde da Família Bela Vista realizou um diagnóstico situacional da área de abrangência, de acordo com o módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde, do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, elaborando um levantamento de problemas da comunidade. Após estudo sobre relevância dos problemas e capacidade de governabilidade da equipe, priorizou-se atuar sobre a situação do tabagismo. Foram utilizados dados epidemiológicos do IBGE. Para embasamento científico realizou-se uma revisão literária com utilização dos seguintes descritores: "Planejamento em saúde; Planejamento estratégico; Programa Nacional de controle do tabagismo; Produtos para o Abandono do uso de tabaco; Abandono do uso de tabaco; hábito de fumar", em sites como o Scielo, Lilacs e Biblioteca Virtual da UFMG, como critério de inclusão foram utilizados artigos publicados entre os anos de 1990 e 2013. O plano de ação baseia-se na implantação do Plano Nacional de Cessação do Tabagismo visando redução da prevalência e custos do tabagismo. Entretanto é dinâmico e para alcançar efetivamente os resultados desejados deve ser reavaliado e reestruturado sempre que necessário.

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No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes na população geral, além de determinarem significativa morbidade, interferindo na qualidade de vida dos pacientes e gerando altos custos ao sistema de saúde. Como principais deflagradores desta cadeia de eventos, temos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus, condições cuja prevalência aumenta consideravelmente, acompanhando a tendência moderna da obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada - rica em sódio, gorduras e carboidratos. A Estratégia Saúde da Família é ferramenta indispensável no enfrentamento dessas doenças, dispondo de recursos humanos, filosóficos e organizacionais compatíveis com a efetivação de mudanças. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implantar o cuidado continuado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no PSF Fonte Grande. Como direcionamento metodológico, foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), caracterizado por quatro momentos: explicativo (identificação, análise e priorização dos problemas); normativo (elaboração de proposta de solução); estratégico (construção de viabilidade para as propostas de solução elaboradas); tático-operacional (execução do plano). Para o acompanhamento continuado dos diabéticos e hipertensos, foi feita a análise retrospectiva de fontes secundárias de 56 usuários da UBS. Desses, a maioria era do sexo feminino (67,9%). Entre as mulheres, a idade média foi de 68 anos; a maioria declarava-se branca e 84,2% apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica, na maioria dos casos em estágio 1, e 65,8% apresentava Diabetes mellitus. Não houve registro de etilismo entre as mulheres; 7,9% eram tabagistas e 26,3% sedentárias. Entre os homens, a idade média era de 70 anos, com predomínio da cor branca; 88,9% eram hipertensos, em sua maioria classificados no estágio 2, e 61,1% apresentavam diabetes. A prevalência de etilismo e tabagismo - 22,2% e 16,7% respectivamente-, foi maior do que no grupo das mulheres. Diante dos resultados, organizamos o processo de trabalho para oferecer o cuidado continuado inicialmente a esses usuários, priorizando os casos mais graves, com posterior extensão do trabalho a toda a população acompanhada de diabéticos e hipertensos. Sendo essas doenças passíveis de prevenções primária e secundária, estando disponíveis recursos propedêuticos e terapêuticos no Sistema Único de Saúde, e considerando a possibilidade de atuação nos fatores de risco modificáveis, percebemos como a abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Melittus pode interferir positivamente na saúde da população. Definir prioridades e metas, bem como os agentes responsáveis pelas mudanças, significa planejar. O planejamento, por sua vez, permite a otimização dos recursos humanos e financeiros, além de promover maior eficácia das condutas. A reavaliação contínua de metas e resultados constrói uma dinâmica de flexibilidade frente aos desafios apresentados à equipe, tornando o processo de trabalho mais sensível à realidade e gerando uma perspectiva transformadora nas condições de saúde da população.

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O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, de origem endócrina, caracterizada pela deficiência parcial ou total na produção de insulina ou por resistência à sua ação. Tal desordem pode causar anormalidade no metabolismo glicídico, proteico e lipídico levando a algumas complicações sistêmicas como aumento do processo inflamatório nos tecidos gengivais. Em virtude desse fato, a associação entre Diabetes Mellitus com a Doença Periodontal vem sendo fortemente investigada nos últimos anos. Estudos relatam que além do tratamento clínico periodontal individual, é necessário estabelecer estratégias para a promoção de saúde bucal objetivando motivar o paciente ao autocuidado e co-participação no processo saúde/doença. Esta função cabe à equipe de saúde bucal de acordo com a proposta do Plano de reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão da literatura para subsidiar a elaboração de uma proposta de intervenção, segundo o Planejamento Estratégico Situacional, para tratamento periodontal em pacientes portadores de diabetes no município de Ipatinga/MG, criar novas estratégias de promoção e prevenção da doença periodontal nesse público alvo e enfatizar a prática da educação permanente. Para isso foi realizado busca de publicações científicas publicadas entre 2000 e 2012 em bases de dados da BIREME (MEDLINE e LILACS), periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) que pudessem embasar a análise dos relatos obtidos. Para prestar uma melhor assistência aos portadores de Diabetes é preciso que os profissionais de saúde trabalhem de forma interdisciplinar, estando o Odontólogo inserido no tratamento clínico e preventivo desses pacientes. Espera-se que a proposta aqui desenvolvida possa ser efetiva na reorientação do trabalho executado nos pacientes diabéticos de Ipatinga, MG, consequentemente contribuindo para o fortalecimento dos ideais preconizados no SUS.

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Sabe-se que o diabetes representa uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia crônica, com distúrbios no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, apresentando alta morbimortalidade, sobretudo quando não acompanhada adequadamente.Na população atendida em nossa área de abrangência é condição que merece destaque, tendo em vista que os registros da equipe apontam para um subdiagnóstico da doença, considerando a epidemiologia nacional. Os registros com relação ao estado de compensação dos pacientes também são bastante precários e o mais importante, o acompanhamento dos mesmos não segue qualquer protocolo, sendo feito praticamente por demanda espontânea. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção para melhorar o acompanhamento de pacientes diabéticos, na Estratégia Saúde da Família Tia Lia, em Mendonça e Veredinha, Minas Gerais. Com vistas à fundamentação do Plano fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO, no acervo da biblioteca virtual do NESCON e nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, com os descritores: Diabetes Mellitus, Estado pré-diabético, Complicações do Diabetes, Retinopatia Diabética, Fatores de risco e Continuidade da assistência ao paciente. O projeto de intervenção foi estruturado com base no método Planejamento Estratégico Situacional (PES) e, após posto em prática, espera-se que haja uma melhora na qualidade da assistência aos pacientes diabéticos, baseando-se em um modelo padrão de acompanhamento, com ações programadas e, consequentemente, melhorar os indicadores da doença.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica de alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares, as quais se configuram a principal causa de morte em nosso país e responsáveis por alta frequência de internações, ocasionando custos elevados. A equipe de saúde elegeu a falta de controle da Hipertensão Arterial como problema prioritário da área de abrangência por ter constatado um sub diagnóstico dessa condição, pela falta de acompanhamento adequado dos pacientes e pela importância desse problema para a saúde pública. O presente estudo objetivou propor um plano de intervenção para obter o controle da hipertensão arterial dos hipertensos da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Maracanã IV, da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Primeiramente, fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e no acervo da biblioteca virtual do NESCON, manuais, diretrizes, livros texto a partir dos descritores: hipertensão arterial, atenção primária à saúde e intervenção. Acreditando no potencial da Atenção Primária à Saúde, o plano de ação utilizou a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Isto será possível através da implantação de ações como diagnosticar precocemente e cadastrar os hipertensos, manter a população bem informada sobre o assunto, estratificar o risco cardiovascular de todos os usuários diagnosticados como hipertensos e organizar o serviço para melhor atender aos hipertensos.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença com alto índice na população em geral e constitui um dos principais problemas de saúde pública. O Programa Saúde da Família é uma ação estratégica idealizada pelo Ministério da Saúde, em vistas de reorganizar o modelo assistencial brasileiro. Tem como principal objetivo melhorar o estado de saúde da população, mediante a construção de um modelo assistencial de atenção baseado na promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, conforme os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS. Por meio do método de planejamento estratégico em saúde, aliado a uma breve e objetiva revisão de literatura, o estudo teve como objetivo principal apresentar a experiência vivida na implantação do plano de ação para o controle dos pacientes hipertensos residentes na área da à Equipe de Saúde da Família Vermelha ou Laranjeiras II da Unidade Básica de Saúde Laranjeiras, município de Betim, Minas Gerais. A atuação da equipe do Programa Saúde da Família junto aos hipertensos é de extrema importância pelo fato de os indivíduos atendidos apresentarem algumas comorbidades, além da hipertensão.