999 resultados para Música Instrução e estudo
Resumo:
INTRODUO E OBJETIVO: O stio do seio frontal freqentemente apresenta difcil reconhecimento devido a estruturas anatmicas que encobrem sua visibilizao. O objetivo principal desse estudo foi identificar e descrever as estruturas anatmicas do recesso frontal que dificultam o reconhecimento do stio do seio frontal. CASUSTICA E MTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo por meio de disseco endoscpica consecutiva de 32 cadveres (59 fossas nasais), 10 (31,25%) do sexo feminino e 22 (68,75%) do sexo masculino. Aps exrese endoscpica da poro inferior do processo uncinado, com a preservao da sua insero superior, avaliamos quais estruturas anatmicas necessitavam ser removidas at a completa visibilizao endonasal do stio do seio frontal. RESULTADOS E CONCLUSO: A visibilizao do stio do seio frontal aps a exrese da poro inferior do processo uncinado foi possvel em apenas 11 (18,64%) fossas nasais. O processo uncinado (recesso terminal) representou a principal estrutura anatmica que dificultou o reconhecimento endonasal do stio do seio frontal, ocorrendo em 45 (76,27%) fossas nasais, seguido pela bolha etmoidal (16,95%) e a clula agger nasi (6,78%).
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O diagnstico diferencial de perdas auditivas com potencial evocado auditivo de tronco enceflico por via area e por via ssea em crianas pequenas tem sido pouco estudado no Brasil. OBJETIVO: Comparar as respostas do potencial evocado auditivo de tronco enceflico por vias area e ssea em crianas de at 2 meses de idade sem perdas auditivas. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram avaliadas 12 crianas que passaram na triagem auditiva, por meio do potencial evocado auditivo de tronco enceflico por via area e via ssea. A via ssea foi realizada sem mascaramento contralateral. As respostas foram comparadas e analisadas por meio do teste de McNemar e pela anlise de varincia com medidas repetidas. RESULTADOS: No houve diferena estatstica no limiar eletrofisiolgico por via area e via ssea (p>0,05). O tempo de latncia por via ssea foi estatisticamente maior do que o tempo de latncia por via area (p=0,000). CONCLUSO: Houve concordncia no registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Enceflico captado por vias area e ssea nas intensidades prximas ao limiar auditivo; a latncia da onda V registrada por via ssea foi estatisticamente maior que a registrada por via area.
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Os potenciais de mdia latncia so potenciais auditivos que ocorrem entre 10ms a 80ms, formados por ondas polifsicas positivas e negativas denominadas de N0, P0, Na, Pa, Nb e Pb. O logon um estmulo acstico que permite eliciar respostas de mdia latncia ativando regies especficas da cclea. Sua vantagem sobre o clique a possibilidade avaliar as reas de baixa freqncia (abaixo de 1kHz). OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a resposta eletrofisiolgica das MLR estimulados por logon nas freqncias de 500, 1000 e 2000 Hz. CASUSTICA E MTODO: Forma de estudo prospectivo e descritivo de uma amostra de 14 voluntrias do sexo feminino, normais dos pontos de vista otolgico e audiolgico convencional. O estmulo foi monoaural e ipsilateral derivao de captao dos potenciais (Cz/A1-2). RESULTADOS: O complexo NaPa foi o mais facilmente identificado e esteve presente em 100% dos exames realizados a 2000 Hz e em 96,4% a 500 e 1000 Hz. CONCLUSES: As MLR podem se eliciadas pelo logon nas freqncias de 500, 1000 e 2000 Hz; o complexo NaPa foi o evento prevalente das MLR e o estmulo logon a 2000 Hz eliciou maior nmero de respostas do que as outras freqncias.
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A dor no ps-operatrio imediato apresenta-se como um grave problema, requerendo do mdico uma adequada assistncia. Na Otorrinolaringologia, merece ateno especial a dor aps uvulopalatofaringoplastia (UPFP). OBJETIVO: Comparar a eficcia na analgesia ps-operatria do cetorolaco com o cetoprofeno em UPFP. PACIENTES E MTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego com 24 pacientes submetidos UPFP, divididos em 2 grupos, sendo que 14 receberam cetorolaco e 10 cetoprofeno. Avaliao da intensidade da dor atravs de escala visual analgica e necessidade do uso associado de opiide (tramadol). RESULTADOS: Dos 14 pacientes que receberam cetorolaco, apenas 3 (21%) necessitaram uso complementar de opiide, enquanto que 7 (70%) do grupo do cetoprofeno o fizeram. Aps 12 horas de cirurgia, houve um predomnio de 71% dos pacientes que receberam cetorolaco, com dor leve ou at ausncia desta, enquanto 70% dos do cetoprofeno referiram dor moderada ou incmoda. Aps 24 horas de cirurgia, 60% dos pacientes que fizeram uso de cetoprofeno referiam dor moderada a incmoda, ao passo que 86% dos do cetorolaco referiram dor leve ausncia. CONCLUSO: Conclui-se que o cetorolaco mais eficaz em relao ao cetoprofeno no tratamento da dor ps-operatria imediata de UPFP, pois houve dor de menor intensidade e menor uso de opiide.
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OBJETIVO: Detectar precocemente uma possvel perda auditiva em crianas de mulheres expostas ao rudo ocupacional durante o perodo de gestao e verificar se h diferena nos resultados das amplitudes de resposta das emisses otoacsticas - produto de distoro - entre as crianas de mes expostas ao rudo ocupacional e as crianas de mes no-expostas ao rudo ocupacional. MTODOS: Crianas de mulheres expostas ao rudo ocupacional durante a gestao e crianas de mulheres no-expostas foram avaliadas atravs das emisses otoacsticas - produto de distoro -, usando o equipamento GSI 60 DPOEA SYSTEM e empregando a razo de F2/F1 igual a 1,2 e a mdia geomtrica de 2F1-F2. As intensidades das freqncias primrias mantiveram-se fixas, com valores de L1=65 dBNPS e L2=55 dBNPS para F1 e F2, respectivamente. Utilizou-se o teste t-Student em amostras emparelhadas e amostras independentes e o teste no-paramtrico de Wilcoxon. RESULTADOS: No houve diferena nos valores das medidas das mdias das amplitudes de resposta do produto de distoro entre os grupos controle e estudo. Tambm no houve diferena estatisticamente significante entre os sexos masculino e feminino nas amplitudes de respostas para os grupos controle e estudo, nem entre as orelhas direita e esquerda de cada grupo. CONCLUSO: No foi observado prejuzo auditivo nas crianas de mes expostas ao rudo ocupacional durante a gestao em comparao as crianas de mes no-expostas. No houve diferena entre as orelhas direita e esquerda e entre os sexos masculino e feminino de cada grupo.
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A deficincia auditiva, dentre outros, um dos distrbios mais referidos pela populao idosa. Sabe-se que o sistema de feedback auditivo primordial para o monitoramento dos parmetros vocais, como a freqncia fundamenta. OBJETIVO: Correlacionar a audio e os valores de F0 (freqncia fundamental) da voz de idosas portadores de diferentes graus de sensibilidade auditiva. FORMA DO ESTUDO: Transversal descritivo. MATERIAL E MTODOS: Amostra de 30 idosas, idades mdia de 76,23, portadoras de audio normal ou perda auditiva neurossensorial descendente simtrica. Foram submetidas a anamnese, avaliao auditiva (audiometria tonal limiar, IPRF e imitanciometria) e avaliao vocal. Os resultados de ambas as avaliaes foram correlacionados. RESULTADOS: A F0 da produo vocal de idosas com perda leve (144,44) foi significantemente menor que para perda moderada (160,3), moderadamente severa (188,23) e severa (201,27), tanto utilizando a classificao de grau da perda auditiva para freqncias baixas como altas. CONCLUSO: Quanto mais elevado o grau da perda auditiva, maior o valor de freqncia fundamental encontrado.
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OBJETIVO: Investigar os componentes dos PEAMLs em crianas saudveis para determinar suas propriedades. MATERIAL E MTODOS: 32 crianas, de ambos os sexos, 10 a 13 anos de idade, sem doenas neurolgicas, participaram do estudo. Os dados foram analisados pela estatstica descritiva (mdia e desvio padro) e por anlise de varincia (teste F). PEAMLs foram pesquisadas usando estmulo tom burst nas intensidades de 50, 60 e 70 dB NA. RESULTADOS E CONCLUSO: A mdia de latncia dos componentes foi Na = 20.79ms, Pa = 35.34ms, Nb = 43.27ms e Pb = 53.36ms, a 70dB NA. A mdia dos valores de amplitude NaPa variou de 0.2 a 1.9 uV (M = 1.0 uV). A amplitude aumentou e a latncia diminuiu com o aumento da intensidade sonora. A inclinao do complexo de ondas NaPa esteve presente em alguns casos, o que merece ateno em estudos semelhantes ou em mesmo em populaes de crianas com dificuldade de fala e linguagem e do processamento auditivo. CONCLUSO: O presente trabalho trouxe informaes adicionais sobre as AMLRs e pode servir como referncia para outros estudos clnicos ou experimentais em crianas.
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A respirao responsvel pelo desenvolvimento da morfologia crnio facial. OBJETIVO: verificar a existncia de relao entre respirao oral e tipo facial. MATERIAL E MTODO: 119 adolescentes dos sexos masculino e feminino, com idade entre 15 e 18 anos. A amostra foi separada em dois grupos: A-50 adolescentes respiradores orais sendo 28 do sexo masculino e 22 feminino e o grupo B- 69 adolescentes respiradores nasais sendo 37 do sexo masculino e 32 feminino. A amostra foi coletada no Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente do Departamento de Pediatria da UNIFESP/ EPM. Foram realizadas avaliao da respirao e das medidas faciais. RESULTADOS: atravs do emprego de ndices antropomtricos foram classificados os tipos faciais e relacionados com o modo respiratrio, Hipereuriprsopo (Total=0; respiradores orais 0%; respiradores nasais 0%; Euriprsopo (Total=14; respiradores orais 2.52%, respiradores nasais 9.24%;Mesoprsopo (Total=20; respiradores orais 19.32%; respiradores nasais 21.01%, Leptoprsopo (Total=37; respiradores orais 14.29%; respiradores nasais 16.81%; Hiperleptoprsopo (Total =48; respiradores orais 5.89% respiradores nasais 10.92%). O tipo facial mesoprsopo foi encontrado em 48 adolescentes (40.33%) dos quais 25 (21.01%) eram respiradores orais e 23 (19.32%) eram respiradores nasais. CONCLUSO: no foi possvel comprovar existncia de uma relao entre a respirao oral e o tipo facial.
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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi estudar a associao entre o padro de respirao e o tamanho da tonsila farngea em 122 crianas (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infeco). MATERIAL E MTODO: As crianas foram analisadas quanto ao padro de respirao, fluxo nasal e ocupao da tonsila farngea em radiografias cefalomtricas de perfil, atravs de uma anlise computadorizada. RESULTADOS: O padro de respirao de maior ocorrncia nos dois grupos foi o tipo misto. A maioria das crianas apresentou tipo de respirao bucal ou mista, no havendo associao entre o tipo de respirao e presena do HIV (p=0,091). O fluxo nasal mostrou predomnio do fluxo mdio nos dois grupos. As crianas sem histria de infeco pelo HIV apresentaram fluxo nasal de mdio a grande e a maioria das crianas infectadas pelo HIV apresentou de pouco a mdio fluxo nasal de ar, havendo uma associao positiva entre o fluxo nasal e a infeco pelo HIV (p<0,0001). A porcentagem mdia de ocupao da tonsila farngea foi alta nos dois grupos, no havendo diferena estatisticamente significante entre eles. As crianas dos dois grupos apresentaram aumento moderado ou acentuado do tamanho da tonsila farngea, no havendo associao entre o tamanho da tonsila farngea e presena do HIV (p=0,201).
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A criao de modelos de estudo das rinossinusites necessria para compreenso de seus aspectos fisiopatolgicos. OBJETIVO: Sugerimos neste estudo estabelecer um modelo experimental fidedigno, reproduzvel e consistente para a rinossinusite inflamatria sem uso de inoculao de agentes infecciosos em coelhos. Tipo de Estudo: Experimental. MATERIAL E MTODO: Foram utilizados 20 coelhos neste estudo. Os animais foram submetidos a 4 intervenes diferentes: colocao de tampo de esponja unilateral, obliterao unilateral de stio nasal com cianoacrilato, instilao unilateral de antgenos em seio maxilar e instilao de sangue em cavidade maxilar unilateral. Os animais foram acompanhados at 15 dias do incio do estudo e ao final do perodo de seguimento foram anestesiados e sacrificados. Os seios maxilares foram avaliados histologicamente e os resultados comparados com os seios maxilares contralaterais para controle e entre os grupos de interveno. RESULTADOS: Todos os animais do estudo desenvolveram rinorria amarelada unilateral at o 15 dia de acompanhamento. Apenas os animais que receberam sangue no apresentaram alteraes histolgicas compatveis com rinossinusite purulenta. CONCLUSES: O uso de esponja e cola para obstruo do stio meatal e a aplicao de toxide so eficientes como produtores de modelo de rinossinusite. A aplicao de sangue no antro no produz os mesmos resultados.
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A perda auditiva na populao idosa uma das mais freqentes doenas crnicas. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da perda auditiva em uma populao de idosos, com 65 anos ou mais, da cidade do Rio de Janeiro. MATERIAL E MTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, cross-sectional de base populacional com 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo 198 mulheres e 40 homens. RESULTADOS: A prevalncia da perda auditiva foi, respectivamente, para melhor e pior orelha, 39.4% e 61.6% para o grupo das mulheres, 60% e 77.5% para os homens, e 42.9% e 64.3% considerando toda a populao de estudo. O grau de perda auditiva leve apresentou maior prevalncia. CONCLUSO: A prevalncia da perda auditiva na populao estudada se mostrou bastante significativa e em consonncia com outros estudos epidemiolgicos internacionais. Pesquisas e estudos longitudinais devem ser desenvolvidos, pois podem oferecer uma melhor compreenso da perda de audio associada ao envelhecimento, na populao brasileira.
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Disfunes no transporte mucociliar trazem desde queda na qualidade de vida dos pacientes, como nas rinites e rinossinusites crnicas, at graves conseqncias com risco de seqelas irreversveis e mesmo letais, como nos casos de fibrose cstica e das discinesias ciliares primrias. Desta forma, torna-se fundamental o conhecimento do funcionamento normal do aparelho mucociliar e de como alteraes em seus componentes (clio, muco-fluido periciliar e interao dinmica entre ambos) afetam o transporte das secrees respiratrias. OBJETIVOS: Este artigo visa a revisar e discutir as diferentes tcnicas de avaliao do transporte mucociliar descrevendo suas peculiaridades e aplicabilidades clnicas e experimentais. CONCLUSES: Os mtodos citados nesta reviso nos fornecem informaes importantes sobre os diferentes aspectos do transporte mucociliar. Alguns apresentam uma maior facilidade de realizao e resultados reprodutveis, j outros apenas mostraram-se com aplicabilidade em protocolos de pesquisa em virtude de dificuldades tcnicas e limitaes financeiras. H que se considerar a inexistncia de mtodos que avaliem ambulatorialmente a freqncia de batimento ciliar (FBC) "in vivo" e "in situ", o que se tornaria uma ferramenta importante, tanto no mbito cientfico, quanto na prtica clnica, auxiliando no diagnstico das discinesias ciliares e evitando a realizao de procedimentos mais invasivos para a sua confirmao diagnstica.
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O reconhecimento dos distrbios respiratrios do sono tem aumentado a cada ano. Manifestaes, como o ronco, consideradas meros incmodos vm adquirindo importncia no que diz respeito qualidade de vida e seu impacto social. OBJETIVO: Comparar a histria clnica com os resultados da polissonografia (PSG), na Sndrome da Apnia/Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS), o principal objetivo deste trabalho. MATERIAL E MTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, com 125 pacientes, atravs da anlise de questionrios especficos, IMC e Escala de Epworth. RESULTADOS: Dentre os pacientes, 75 eram do sexo masculino e 50 do feminino. O principal sintoma foi a roncopatia. 46% apresentaram PSG normais, 30% SAHOS leve, 15% moderada e 9% severa, no se evidenciando correlao estatstica entre a clnica e a PSG. Dentre as queixas, somente a insnia foi relevante, em anlise univariada e em pacientes normais e com SAHOS leve (p<0,05), comparada aos pacientes com SAHOS moderada e severa, perdendo sua importncia quando analisada na presena de outros fatores. CONCLUSO: A histria clnica, por si s, no suficiente para a definio do diagnstico ou do grau de severidade dos casos de SAHOS.
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Existem barreiras para a efetiva proteo auditiva entre msicos. OBJETIVO: Verificar a aceitao de protetor auditivo pelos componentes de banda instrumental e vocal. MATERIAL E MTODO: Estudo prospectivo realizado com a Banda Municipal de Indaial, em 2005. O grupo de estudo consistiu de 34 componentes. Os nveis de presso sonora foram mensurados durante um ensaio. Os sujeitos responderam questionrios e realizaram audiometria tonal. Os limiares tonais dos componentes da banda foram comparados a um grupo controle. Ministrado palestra e distribudo protetores auditivos por 3 meses. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram de 96,4 dB(A) a 106,9 dB(A). As maiores queixas foram: incmodo a sons 58,8% e zumbido 47%. Ao compararmos a mediana dos limiares auditivos dos msicos com o grupo controle observou-se diferena significativa direita nas freqncias de 4 e 6 kHz, e esquerda nas freqncias de 3, 4 e 6 kHz. 77,1% referiram que a música pode ocasionar prejuzo auditivo. 56,2% referiram no ter gostado do protetor, 43,7% referiram ter gostado. CONCLUSO: Os sujeitos tm a informao sobre o risco, mas no h preveno em relao aos efeitos auditivos, sugerindo a necessidade de campanhas peridicas e legislao especfica aos profissionais ligados música.
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A respirao representa uma das funes vitais do organismo cujo desequilbrio causa uma srie de alteraes em vrios rgos e sistemas. OBJETIVO: Verificar a influncia de fatores socioeconmicos e demogrficos na determinao do padro de respirao. Forma de Estudo: transversal. MATERIAL E MTODO: Amostra de 143 crianas de 9 a 10 anos, de duas escolas da cidade do Recife-PE, uma particular e a outra pblica. O diagnstico da respirao foi feito pelos testes placa de Glatzel e tempo de gua na boca. Avaliaram-se os fatores socioeconmicos mediante entrevista com formulrio contendo 9 perguntas. A anlise estatstica envolveu os testes Qui-quadrado e Exato de Fischer; o nvel de significncia foi de 5%. RESULTADOS: A prevalncia de respirao oral foi de 55.2%, mais elevada no sexo feminino (57,7%) e na escola pblica (67,2%). A falta de assistncia mdica (62%), o menor uso de medicamentos (56,6%), pais com escolaridade at 1 grau incompleto, pais separados (66%), escolares que no moravam com os pais (68,7%) e nas residncias de um quarto (72%), o percentual da respirao oral foi mais elevado. Apenas o tipo de escola apresentou associao significativa com o padro de respirao. CONCLUSO: A prevalncia de respirao oral foi elevada, sem diferenas entre os sexos e faixa etria. Com exceo do tipo de escola, no houve associao significativa entre as variveis socioeconmicas e o padro de respirao.