941 resultados para Lymphocyte Transfusion
Resumo:
To examine the efficacy of calcium gluconate (two doses of Ca-Glu 5 mg/kg i.v.) to alleviate the injurious effects of organophosphorus induced delayed neuropathy (OPIDN) in the presence or absence of phenylmethanesulfonyl fluoride (PMSF go mg/kg i.m.), 14 groups of four isabrown hens were used. To measure the lymphocyte neuropathy target esterase (LNTE)activity, groups receiving just distilled water (control), groups receiving just Tri-orto-cresyl phosphate (TOCP; 500 mg/kg p.o.) (Positive control), and other groups receiving TOCP and Ca-Glu or PMSF simultaneously or 12 hours later following intoxication by TOCP were used. They were sacrificed 12 and 24 hours after the administration of TOCP. To observe a 28-day time course of neurotoxicity scores and calcium plasma concentration, five groups were used. Regarding free Ca(2+)in the plasma, the positive control produced a characteristic profile time course up and down (luring 28 days, and some hens with maximum score of neurotoxicity in 28 days. The treatment, which prevented greater oscillation in free Ca(2+) in the plasma, presented a decrease in OPIDN in relation to the positive control. Twelve hours after the administration of TOCP, LNTE was 70-80% inhibited when compared with control, whereas the first decrease in the free Ca(2+) in the plasma was significantly different from the control only 24 hours after the administration of TOCP. In summary, the sooner the Ca-Glu is started, the less severe the neuropathy effects.
Comparative in vitro study of the inhibition of human and hen esterases by methamidophos enantiomers
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O Sistema ABO foi descoberto em 1900 e permanece até hoje como sendo o sistema mais importante dentro da prática transfusional. A transfusão ABO incorreta pode resultar na morte do paciente, com uma reação hemolítica intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas. Os anticorpos ABO estão presentes nos soros dos indivíduos, dirigidos contra os antígenos A e/ou B ausentes nas hemácias. Embora as transfusões com pequenas quantias de plasmas incompatíveis sejam geralmente consideradas uma prática segura, alguns casos de reações hemolíticas por plasma incompatível são encontrados na literatura. Tendo em vista a pequena quantidade de estudos sobre as hemolisinas anti-A e anti-B e a importância desses anticorpos na prática transfusional, objetivamos neste trabalho verificar a freqüência dessas hemolisinas em doadores de sangue do Hemocentro da Unesp de Botucatu. Foram analisadas 600 amostras de soros de doadores do grupo O para presença ou ausência das hemolisinas anti-A e anti-B. Desses doadores, 77 (12,8%) foram classificados como perigosos por apresentarem em seu soro altos títulos de hemolisinas e 523 (87,2%) como não perigosos por apresentarem baixos títulos. No grupo dos doadores perigosos, 45 (58,4%) foram reativos para hemolisina anti-A, 11 (14,2%) reativos para hemolisina anti-B e 21 (27,2%) reativos para ambas. O título de aglutininas superior a 1/100 já considera o doador O como perigoso. Assim, o teste realizado em nossa rotina é suficiente para detecção de altos títulos fazendo com que os pacientes dos outros grupos sangüíneos não corram o risco de reação transfusional se necessitarem de transfusão sangüínea não-isogrupo.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A deficiência do fator XI é uma doença hematológica rara na população. A hemofilia C (deficiência do fator XI) ocorre em ambos os sexos e normalmente não apresenta qualquer sintomatologia, podendo manifestar-se apenas como hemorragia pós-cirúrgica. É uma doença autossômica recessiva, homozigótica ou heterozigótica, e sua gravidade depende dos níveis de fator XI. O objetivo desse relato foi apresentar a estratégia anestésica em paciente portadora de hemofilia C. RELATO do CASO: Paciente com 32 anos, gesta I/para 0, 39 semanas de gestação programada para cesariana eletiva. Paciente portadora de deficiência de fator XI. Exame clínico e laboratorial sem alterações. Conforme orientação do hematologista, no dia da cesárea a paciente usou prometazina 25 mg; hidrocortisona 500 mg, devido a reações transfusionais prévias, e plasma 10 mL-1.kg-1 num total de 700 mL. Após 2 horas foi submetida ao bloqueio subaracnóideo sob monitorização de rotina. Hidratação com RL 2000 mL. Procedimento anestésico-cirúrgico sem intercorrências. A paciente evoluiu no pós-operatório sem intercorrências, sendo que no 3º DPO fez uso de plasma fresco congelado (PFC) 10.mL-1.kg-1 com o objetivo de evitar sangramento pós cirúrgico tardio. CONCLUSÕES: O objetivo do caso foi apresentar o protocolo anestésico para pacientes portadores de hemofilia C e alertar para a necessidade de investigação em caso de antecedente de sangramento pós-operatório, quando um estudo da coagulação deve ser realizado antes de qualquer procedimento invasivo e, se um TTPA prolongado for encontrado, torna-se imperativo pesquisar a deficiência desse fator.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A plasmaféresis é a técnica de tratamento de escolha para pacientes com anemia hemolítica grave. Uma de suas conseqüências é a depleção de colinesterase plasmática, o que interfere na metabolização de alguns bloqueadores neuromusculares de uso corrente na prática anestesiológica. RELATO do CASO: Paciente com 26 anos, estado físico ASA IV, gestação de 30 semanas e 3 dias, portadora de anemia falciforme, traço talassêmico e alo-imunização para antígenos de alta freqüência. Apresentou crise de falcização, sendo transfundida com derivado sangüíneo incompatível. Evoluiu com hemólise maciça, sendo admitida com hemoglobina de 3 g/dL e hematócrito de 10%, icterícia intensa, taquicardia, apatia e descoramento. Na avaliação hematológica concluiu-se ser situação de inexistência de sangue compatível para transfusão. Foi tratada com corticoterapia, imunoglobulinas e plasmaféresis. No segundo dia de internação, evoluiu com insuficiência renal aguda e edema pulmonar agudo, piora do estado geral e instabilidade hemodinâmica. Indicada a resolução da gestação em decorrência do quadro clínico da paciente e do sofrimento fetal agudo que se sobrepôs. A paciente foi admitida na sala de operações consciente, dispnéica, pálida, ictérica, SpO2 de 91% em ar ambiente, freqüência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial de 110 x 70 mmHg, em uso de dopamina (1 µg.kg-1.min-1) e dobutamina (10 µg.kg-1.min-1). Optou-se por anestesia geral balanceada, com alfentanil (2,5 mg), etomidato (14 mg) e atracúrio (35 mg) e isoflurano. Não se observou intercorrências anestésico-cirúrgicas. Ao final, a paciente foi encaminhada à UTI, sob intubação orotraqueal, e em uso de drogas vasoativas, tendo sido extubada após 3 horas. CONCLUSÕES: Este caso mostrou-se um desafio para a equipe, visto que a paciente apresentava instabilidade hemodinâmica e alteração do coagulograma, condições que contra-indicam a anestesia regional; além disto, a plasmaféresis potencialmente depleta os estoques de colinesterases plasmáticas, o que interfere na anestesia. Entretanto, o arsenal medicamentoso disponível permitiu o manuseio seguro desta situação.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo do presente estudo foi à monitoração dos parâmetros laboratoriais como hemograma, enzimas hepáticas alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamiltransferase (GGT), glicemia e proteinograma sérico, e avaliar o efeito da idade em gatos sem raça definida durante a fase neonatal. Vinte gatos machos e fêmeas foram utilizados a partir do terceiro dia de vida até o 38º dia de idade. As amostras de sangue foram colhidas semanalmente e as análises laboratoriais (hemograma, enzimas hepáticas, glicemia e proteinograma sérico) realizadas no 3º, 10º, 17º, 24º, 31º e 38º dia de idade. Os resultados exibiram efeito significativo da idade sobre a contagem total de eritrócitos, concentração de hemoglobina, volume globular, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Nenhum efeito foi observado em células como linfócitos, monócitos ou na concentração sérica de glicose. A análise das modificações ocorridas nos parâmetros laboratoriais durante a fase neonatal reflete o desenvolvimento fisiológico do filhote e contribui para o conhecimento do processo adaptativo em gatos neonatos durante o primeiro mês de vida, sendo útil para a avaliação clínica, diagnóstico e tratamento das doenças neonatais.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Foram estudados parâmetros relacionados ao estado nutricional de 151 adultos sadios, pertencentes à classe média e residindo em Botucatu, SP, Brasil. Valores antropométricos foram maiores nos homens, com exceção da prega tricipital e da área adiposa do braço. O aumento da idade associou-se a aumento dos valores da massa muscular (homens e mulheres) e do peso do corpo, da prega tricipital e da área adiposa do braço (mulheres). Os resultados antropométricos aproximaram-se dos valores referenciais internacionais, mas não foram inteiramente concordantes com eles, sendo inferiores para o peso corpóreo e circunferência e área musculares do braço. Nos indivíduos de menos de 50 anos, os valores da ingestão energética foram ligeiramente inferiores aos níveis recomendados. A ingestão protéica foi adequada. Os valores médios das proteínas e lípides do soro foram similares aos valores de referência. Testes de hipersensibilidade cutânea são apresentados como uma prova funcional para avaliação do estado nutricional.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Foram avaliados dezesseis doentes portadores de pênfigo foliáceo endêmico, dez com a forma localizada da doença (Grupo G1) e seis com a forma disseminada (Grupo G2), com os objetivos de correlacionar o quadro clínico e laboratorial desses pacientes com o perfil imunológico dos mesmos, e verificar a relação dos títulos dos anticorpos antiepiderme circulantes, identificados pela imunofluorescência indireta, com intensidade da lesão e com a evolução das lesões em tratamento. Foram realizados: hemograma completo, quantificação de subpopulação de células mononucleares por anticorpos monoclonais e estudo da transformação blástica de linfócitos e quantificação de anticorpos circulantes por meio da reação de imunofluorescência indireta. Observou-se leucocitose principalmente no grupo G2, diminuição dos valores relativos das subpopulações de linfócitos CD3+ e CD4+ e tendência à diminuição dos valores relativos da subpopulação CD8+ nos doentes (Grupos G1 e G2). Os índices de transformação blástica de linfócitos frente à fitohemaglutinina revelaram níveis mais elevados nos doentes (Grupos G1 + G2), que nos controles. A reação de imunofluorescência indireta foi positiva em 100% dos doentes do grupo G2 e em 80% do grupo G1 A mediana dos valores dos títulos foi maior no grupo G2, quando comparado com o grupo G1. A análise global dos resultados permite concluir que a imunidade celular está preservada, e que existe uma relação entre os títulos de anticorpos obtidos à reação de imunofluorescência indireta e extensão da lesão cutânea.
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O vitiligo é uma doença de pele freqüente que acomete 1% da população e é caracterizada por máculas despigmentadas conseqüentes à perda progressiva e localizada dos melanócitos da epiderme. Na maioria dos pacientes, o diagnóstico é feito por exame clínico. A biópsia da pele é realizada quando há necessidade de diagnóstico diferencial com doenças hipocromiantes. O diagnóstico histopatológico de vitiligo é difícil nos preparados corados por hematoxilina e eosina (HE). Há poucos estudos sobre a melhoria da qualidade diagnóstica no vitiligo. OBJETIVO: Avaliar a utilidade dos marcadores imuno-histoquímicos proteína S-100, human melanoma black-45 (HMB-45) e Melan-A para o diagnóstico precoce em casos clinicamente suspeitos ou duvidosos de vitiligo. Material e métodos: Lâminas histológicas de biópsias de pele sã e lesada de 10 pacientes com suspeita clínica de vitiligo coradas pelos métodos de HE, proteína S-100, HMB-45 e Melan-A. Utilizou-se contracoloração com Giemsa como modificação técnica para diferenciar a melanina da imunomarcação. RESULTADOS: Seis casos, com manifestação clínica recente, apresentaram infiltrado linfocitário, do tipo dermatite de interface, na pele lesada na HE. As colorações por S-100, HMB-45 e Melan-A marcaram os melanócitos da camada basal da pele sã, e a proteína S-100 evidenciou as células de Langerhans. Na pele lesada, os melanócitos estavam ausentes ou diminuídos quando comparados com a pele normal. A proteína S-100 demonstrou maior número de células de Langerhans, o que é característico das lesões de vitiligo. CONCLUSÃO: A imuno-histoquímica pode ser utilizada como método auxiliar no diagnóstico dos casos duvidosos de vitiligo.
Resumo:
Em agosto de 1983, os Autores, estudaram 36 doentes com infecção causada pelo Plasmodium falciparum e 14 indivíduos normais, nascidos na região de Humaitá, que nunca tiveram malária, sem esplenomegalia, com exame parasitológico de sangue e hemaglutinação passiva negativas. Todos eles foram submetidos à observação clínica completa, exame hematológico, exame parasitológico de sangue e tipagem de linfócitos. Os linfócitos foram isolados e congelados em nitrogênio líquido, para posterior tipagem pela formação de rosetas. Os doentes foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (13 doentes), ou ausência (23 doentes) de gametócitos antes do tratamento. Houve predomínio de formas graves no grupo de doentes sem gametócitos. Os resultados mostraram diminuição do número de linfócitos T em ambos os grupos de doentes, com ou sem gametócitos antes do tratamento, enquanto que o número de linfócitos B foi normal apenas no grupo de doentes com gametócitos. Essas observações, assim como as que foram relatadas pelos Autores anteriormente, permitem associar a presença de gametócitos circulantes com o número normal de células B em doentes com formas leves de malária causada pelo Plasmodium falciparum.
Resumo:
The immune response in leishmaniasis may result in a polarization of the T lymphocyte subpopulation, altering cell phenotype and resulting in immune protection or disease exacerbation. Leishmania may persist in the body either during asymptomatic infections or after treatment, which represents high risk under immunosuppression. The objective of this study was to evaluate the effect of infection with immunosuppression by dexamethasone associated with pentoxifylline on animal weight, spleen weight, spleen and hepatic parasitic load and immunopathology, as well as the IFN-gamma and IL-10 production in spleen cell culture of Balb/c mice infected with Leishmania chagasi. The infection did not cause body weight gain in animals, but both the weight and size of the spleen were increased. The immunosuppression using dexamethasone associated with pentoxifylline affected body weight gain and spleen weight and size in both infected and non-infected animals. The immunosuppression did not significantly alter the course of the splenic or hepatic parasite burden. Dexamethasone and pentoxifylline significantly affected cytokine production, but did not influence the Th1/Th2 ratio in infected animals.