995 resultados para Ligas de titânio zircônio
Resumo:
No Brasil, na Regio Amaznica, o minrio de estanho (cassiterita) obtido por dragagem em depsitos aluvionares, extrao de minrio primrio e lavra de pequeno porte. O concentrado de estanho obtido (Sn02, contendo 60% de estanho), sendo transformado, via reduo, nos fornos eltricos, transformando-o em lingotes de estanho. O metal primeiramente usado para a produo de folhas de flandres chapas de ao recobertas com estanho e utilizadas para fabricao de latas para alimentos, bebidas e produtos qumicos, bem como na produo de soldas e outras ligas para a indstria em geral (particularmente em segmentos eltricos e eletrnicos). A mina mais importante a de Pitinga (pureza de 55,3%), localizada a 300 km ao norte de Manaus (AM) e proprietria da Paranapenema. Pitinga dispe de reservas provadas de columbita-tantalita, criolita e zirconita, contendo terras raras e itrium, cuja viabilidade econmica ainda est sendo estudada. H inda veios mineralizados no estado de Rondnia, incluindo a mina de Bom Futuro (pureza de 58%), no municpio de Ariquemes, onde operam os mineradores de pequeno porte. O Brasil o quinto maior produtor do metal, aps Indonsia, China e Peru.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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A produo de alumina pelo processo Bayer produz de 1 a 3 toneladas de resduo por tonelada de alumnio. Esse resduo denominado lama vermelha, composto de minerais no solveis em hidrxido de sdio concentrado, como hematita e outros xidos frreos, quartzo e xidos de titânio. A lama vermelha possui em sua composio variados teores de NaOH, dependendo especificamente da planta industrial utilizada. A proposta desse trabalho avaliar o processo de absoro de gases provenientes de uma caldeira em contracorrente com uma suspenso de lama vermelha a 27%, em torre spray e em torre de recheio estruturado. Foram realizados experimentos variando-se o tipo de torre de absoro, temperatura da fase lquida e teor de slidos na fase lquida para avaliar a reduo do teor dos gases de combusto na sada da torre de absoro e a variao do pH de acordo com o tempo de operao, para que fosse possvel identificar o tempo necessrio para que ocorra a neutralizao da lama vermelha, bem como a reduo no teor de dixido de carbono, para isso foram realizadas medies dos teores de gases na entrada e na sada da torre de recheio estruturado, bem como medies de temperatura e pH. A absoro de CO<SUB>2 </SUB> presente no gs de combusto pela suspenso de lama vermelha se d pelo processo da carbonatao, no qual o gs reage com o NaOH presente na lama vermelha, sendo a gua o catalisador. Os resultados obtidos aps os experimentos foram satisfatrios, e concluiu-se que o processo realizado nas torres de absoro eficiente para a diminuio do pH da lama vermelha e a reduo do teor de CO<SUB>2 </SUB> liberado para a atmosfera, promovendo um ganho duplo para o meio ambiente.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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O propsito deste estudo foi analisar in vitro o desvio apical produzido por limas de ao inoxidvel (Flexofile) pr curvadas e limas de nquel-titânio (Nitiflex), manualmente e em rotao alternada, com contra-ngulo TEP-10-R (NSK), na instrumentao do canal radicular. Foram utilizadas oitenta razes mesiais curvas de molares inferiores extrados, as quais foram selecionadas e distribudas em quatro grupos homogneos de vinte elementos cada. Foi realizada a cirurgia de acesso, preparo da entrada do canal e odontometria. Em seguida, os dentes foram includos em resina transparente, em frma hexagonal. Para padronizao das tomadas radiogrficas, foi utilizada a plataforma radiogrfica com uma modificao que permitiu a obteno de radiografias iniciais e finais idnticas em trs diferentes incidncias, ou seja, sentidos V/L, M-V / D-L e D-V / M-L. Aps a radiografia inicial em todos os trs sentidos com uma lima #15 no interior dos condutos, procedeu-se o preparo do canal. As razes do Grupo 1 foram instrumentadas com tcnica manual coroa-pice e limas Flexofile; O Grupo 2 foi instrumentado com limas Flexofile em tcnica mecno-oscilatria (TEP- 10 R- NSK); O Grupo 3 foi instrumentado manualmente, em tcnica coroa-pice, com limas Nitiflex e o Grupo 4 foi preparado com limas Nitiflex em tcnica mecno-oscilatria (TEP- 10 R- NSK). Finda esta fase, foi realizada uma nova radiografia com uma lima #40 no interior do canal, nos mesmos padres da primeira. As imagens foram digitalizadas, a anlise dos desvios se deu pela sobreposio das imagens e a mensurao atravs do software Image Tool. Os resultados mostraram que a utilizao de trs incidncias em diferentes sentidos no mesmo espcime radicular importante para detectar, com segurana, algum grau angular de desvio apical aps o preparo do canal. Constatou-se que em 67,5% das razes houve algum grau angular de desvio independente da tcnica e, apesar de no-significantes estatisticamente, a ocorrncia dos desvios ocorreram, em ordem decrescente, com a tcnica mecno-oscilatria com limas Flexofile (G2), tcnica manual com limas Nitiflex (G3), tcnica mecno-oscilatria com limas Nitiflex (G4) e tcnica manual com limas Flexofile (G1).
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O sucesso dos implantes osseointegrados comprovado cientificamente e com isso, veio outras preocupaes como a de se solucionar esteticamente e funcionalmente o tratamento restaurador, tendo como escolha na maioria das vezes a confeco de coroas metalocermicas ou metaloplsticas. Este trabalho teve como objetivo comparar a resistncia fratura por compresso axial e avaliar o tipo de fratura de 30 coroas unitrias sobre implante do primeiro pr-molar superior, confeccionadas com diferentes infraestruturas metlicas (infra-estruturas enceradas e fundidas em nquel-cromo sobre pilares UCLA calcinveis e infra-estruturas representadas por pilares UCLA provisrios pr-fabricados em titânio), ambos restaurados com resina composta laboratorial, sendo que, as restauraes totais em resina compostas laboratoriais confeccionadas sobre o pilar UCLA pr-fabricado em titânio foram reforadas internamente com fibras de vidro. No foram encontradas diferenas estatisticamente significantes entre as mdias tanto de resistncia fratura quanto da deformao mxima de rompimento entre os grupos (p= 0.5812 e p= 0.1743 respectivamente). As fraturas apresentadas pelos espcimes com infra-estruturas fundidas em nquel-cromo com e sem reteno apresentaram em sua totalidade fraturas parciais adesivas enquanto que no grupo com infra-estruturas com fibras-de-vidro o tipo de fratura foi a parcial coesiva. A resina composta laboratorial suporta foras acima das encontradas na mastigao indiferente do tipo de reforo utilizado, podendo ser indicada para confeco de prteses unitrias sobre implante.
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Ps-graduao em Odontologia - FOAR
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Este trabalho estuda o perfil metalrgico de revestimentos em dutos depositados pelos processos MIG C e MIG AF. A indstria petroqumica, e outras que utilizam dutos como meio de transporte de seus insumos, depara-se com um grande desafio: como aumentar a vida til desses dutos em um ambiente severo de trabalho. No caso especfico da petroqumica, os dutos servem como meio de transporte para petrleo e gs, que so produtos extremamente agressivos s paredes internas desses tubos que sofrem degradao por corroso causada, principalmente, pela composio qumica, presso e temperatura desses produtos. Nesse contexto a soldagem de revestimentos realizada com ligas base de Nquel, torna-se uma excelente opo para a construo, reparo e manuteno de equipamentos cuja aplicao seja voltada a ambientes severos de trabalho, tornando possvel aperfeioar as caractersticas requeridas, como por exemplo, a resistncia corroso. nesse cenrio que surge o mote para a realizao desta pesquisa, baseada em trabalhos que indicam que o processo de soldagem MIG/MAG com o da adio de arame frio possui a finalidade de avaliar as caractersticas metalrgicas do revestimento em dutos depositados pelo processo derivativo MIG convencional MIG-C e MIG com adio de arame frio MIG AF utilizando a liga de Nquel ERNiCrMo-4 em dutos de ao carbono. As soldas foram depositadas em dutos de dimetro de 228,6 mm, formando uma camada de revestimento interno de quatro passes, divididos em trs segmentos da circunferncia do duto, em trs diferentes energias de soldagem: 1,1; 0,9 e 0,7 kJ/mm. Desses segmentos retiraram-se corpos de prova dos dutos para a produo das amostras. Aps a metalografia, realizada nas amostras, seguiu-se com a anlise e caracterizao ao microscpio ptico, microscpio eletrnico de varredura e ensaio de microdureza. Os revestimentos apresentaram excelente qualidade superficial para todos os pacotes operacionais aplicados na obteno das soldas. As anlises das regies estudadas: metal de base; zona parcialmente misturada e zona termicamente afetada, mostraram-se compatveis com os da literatura estudada, tanto para o MIG com adio de arame frio, quanto para o convencional. Na ZTA, foram observados valores de Tungstnio em torno de 1,0%, o aumento dos nveis de dureza foi creditado a esse fato. Os resultados de microdureza indicaram que para ambos os casos, MIG C e MIG AF, nas 4 regies analisadas ocorreram de maneira semelhante, sendo a regio da ZTA a que apresentou maiores valores na faixa de 400 a 500 HV, enquanto que nas demais regies a faixa ficou entre 250 a 350 HV. Os resultados indicam que o processo com arame frio, MIG AF, mostrou-se to eficiente quanto o convencional, MIG C. A energia de soldagem aumentou a diluio de Fe no metal de solda. Precipitados ricos em Mo e Cr foram encontrados no metal de solda.
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A liga 6101 (srie 6xxx) foi modificada atravs da adio de cobre nos percentuais de 0,05%Cu e 0,3%Cu, e tambm de refinadores de gro base de uma pr-liga Al-Ti-B. As ligas foram caracterizadas termicamente (coeficiente de transferncia de calor metal/molde, Velocidade de deslocamento da isoterma liquidus e taxa de resfriamento), mecanicamente (limite de resistncia trao e mdulo de tenacidade) e eletricamente (resistncia, resistividade e condutividade eltrica) utilizando duas formas de vazamentos: uma sendo atravs de solidificao em molde unidirecional horizontal e a outra atravs do molde em U. Para a solidificao em molde unidirecional horizontal as caracterizaes mostraram-se bastante influenciadas pelos refinadores de gro e pela viscosidade que o cobre exerce na eficincia do contato metal/molde das ligas, alterando significativamente suas propriedades trmicas, mecnicas e eltricas. Por outro lado, na solidificao em molde U as ligas foram avaliadas apenas atravs de caracterizao mecnica e eltrica, tendo em vista a preocupao sobre as variveis do processo de conformao da liga metlica, tais como, a avaliao da taxa de deformao, do limite de resistncia a trao, da tenacidade e da resistncia, resistividade e condutividade eltrica, do perfil metlico produzido, para corpos de prova de diferentes dimetros. Para o molde em U houve ainda a adio e avaliao de mais duas ligas sendo a Al-0,6Mg-0,4Si-0,1Cu e Al-0,6Mg-0,4Si-0,2Cu. As propriedades mecnicas e eltricas sofreram forte influncia do encruamento, do teor de cobre e das microcavidades existentes nas estruturas das ligas.
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Neste trabalho, feita uma tentativa para estabelecer a influncia dos teores [0,5; 0,7 e 0,9]%Si, como agentes modificadores da liga Al-0,05%Cu-[0,24-0,28]%Fe, avaliada atravs de aspectos que levaram em conta parmetros operacionais de vazamentos unidirecionais horizontais tais como velocidades (Vs) e taxas de solidificao (Tx). Aps operaes de corte e usinagem foram obtidos perfis cilndricos, com dimetros de 9,5mm e comprimento de 120mm, a partir dos quais, aps operaes de trabalho frio, chegou-se a fios com dimetros de 2,7; 3,0; 3,8 e 4,0mm. Estes perfis foram submetidos caracterizao eltrica, com base na condutividade eltrica, caracterizao mecnica, com base em ensaios tenso/deformao enfatizando o alongamento, e a caracterizao estrutural em sees longitudinais, com nfase na distribuio das partculas de segunda fase e no aspecto da fratura, na qual a metodologia de avaliao das dimenses das microcavidades se utiliza da razo do cumprimento (L) pela largura (W).
Projeto, construo e aferio de um dispositivo de solidificao unidirecional horizontal refrigerado gua
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O estudo das estruturas de solidificao em funo dos parmetros trmicos de fundamental importncia para o comportamento mecnico dos materiais metlicos. Assim, tais estruturas so bastante influenciadas pelas condies de extrao de calor do sistema metal/molde durante o processo de solidificao. Considerando o exposto, o principal objetivo deste trabalho projetar, construir e aferir um dispositivo capaz de representar o processo de solidificao unidirecional horizontal refrigerado gua onde o efeito da conveco solutal considerado. A aferio do dispositivo de solidificao em questo foi realizada atravs da avaliao da unidirecionalidade dos gros colunares por meio da caracterizao das macroestruturas das ligas Al-4%Cu, Sn-5%Pb, Sn-15%Pb e Sn-20%Pb. Os resultados experimentais obtidos da posio da isoterma liquidus em funo do tempo so comparados com aqueles fornecidos por um modelo numrico proposto na literatura. Finalmente, realizada uma comparao entre os valores dos coeficientes de transferncia de calor na interface metal/molde levantados no dispositivo construdo, com aqueles obtidos por outros trabalhos desenvolvidos recentemente para o caso da solidificao unidirecional vertical ascendente e descendente.
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Motivados por estudos experimentais acerca de monocamadas de metais de transio 3d sobre superfcies de Pd, nesta dissertao investigamos o complexo magnetismo de nanoestruturas, embebidas ou adsorvidas, em superfcies metlicas atravs de clculos de primeiros princpios. Utilizamos o mtodo RS-LMTO-ASA (Real Space - Linear MuffinTin Orbital - Atomic Sphere Approximation), o qual baseado na teoria do funcional da densidade (DFT - Density Functional Theory) e implementado para o clculo de estruturas magnticas no colineares. Com este propsito, investigamos nanoestruturas embebidas e ligas (2 x 2) de metais 3d (Cr, Mn, Fe, Co e Ni) na superfcie Pd (110), alm de nanoestruturas de Cr adsorvidas sobre a superfcie de Pd (111). Primeiro, para as nanoestruturas embebidas na superfcie Pd (110), analisamos a variao do momento magntico de spin orbital com relao ao nmero de vizinhos e de valncia dos metais 3d. Tambm mostramos que estas estruturas tm ordenamento magntico colinear, exceto as de Cr e Mn, que apresentam magnetismo no colinear associado frustrao geomtrica. Para o caso de nanofios de Cr adsorvidos sobre a superfcie de Pd (111), verificamos uma configurao colinear antiferromagntica para cadeias com at 9 tomos. Para o nanofio com 10 tomos obtivemos uma configurao tipo antiferromagntica inclinada (canted). No caso de nanoestruturas de Cr bidimensionais, verificamos complexas configuraes magnticas no colineares com diferentes quiralidades.
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Na primeira parte deste trabalho foram desenvolvidos estudos de magnetismo de rochas e paleomagnetismo em amostras de rochas vulcnicas do Nordeste brasileiro. As idades das amostras compreende os perodos Jurssico e Cretceo. Com este objetivo foram amostradas quatro reas tendo sido estudado um total de 496 amostras em 55 stios. Para a coleta foi utilizada uma perfuradora porttil que extrai amostras de 2.5 cm de dimetro. A orientao das amostras foi feita por meio de uma bssola magntica e de um clinmetro. Os espcimes foram submetidos a desmagnetizaes por campo magntico alternado e em alguns poucos casos foi empregada a desmagnetizao trmica. Atribuindo-se peso unitrio a cada stio foi determinada a direo mdia da magnetizao remanescente caracterstica de cada uma das reas estudadas. As rochas vulcnicas do perodo Jurssico, localizadas na borda oeste da Bacia do Maranho (Porto Franco-Estreito), apresentaram uma direo media em que D= 3.9, I= -17.9 com <sub>95</sub>= 9.3, k= 17.9, N= 15 e todos os stios apresentaram polaridade normal. Para esta rea foi determinado o polo paleomagntico de coordenadas 85.3N, 82.5E (A<sub>95</sub>= 6.9) que se localiza prximo a outros polos paleomagnticos conhecidos para esse perodo. As rochas da borda leste da Bacia do Maranho (Teresina-Picos-Floriano) de idade cretcica inferior apresentaram uma direo mdia de magnetizao remanescente caracterstica tal que D= 174.7, I= +6.0 com <sub>95</sub>= 2.8, k= 122, N= 21 e todos os stios apresentaram polaridade reversa. O polo paleomagntico associado a elas apresentou por coordenadas 83.6N, 261.0E (A<sub>95</sub>=1.9) e mostrou concordncia com outros polos sul americanos de mesma idade. No Rio Grande do Norte foi estudado um enxame de diques toleticos tambm de idade cretcica inferior, cuja direo mdia da magnetizao remanescente caracterstica encontrada foi D= 186.6, I= +20.6 com <sub>95</sub>= 14.0 e k= 12.9, N= 10. Os stios desta rea apresentaram magnetizaes com polaridades normal a reversa. O polo paleomagntico obtido se localiza em 80.6N e 94.8E com A<sub>95</sub>= 9.5. O estudo das rochas vulcnicas da provncia magntica do Cabo de Santo Agostinho indicou para a regio um valor de D= 0.4, I= -20.6 com <sub>95</sub>= 4.8 e k= 114, N= 9 para a magnetizao remanescente caracterstica. Todos os stios apresentaram polaridade normal e o polo paleomagntico determinado apresentou as seguintes coordenadas: 87.6N, 135E com A<sub>95</sub>= 4.5. Foi discutida a eliminao da variao secular das direes obtidas, de forma que cada polo apresentado nesta dissertao verdadeiramente um polo paleomagntico. A anlise dos minerais magnticos portadores da remanncia, efetuada por curvas termomagnticas ou por difrao de Raio-X, indicou na maior parte das ocorrncias, a presena de titanomagnetita pobre em titânio. A presena de maguemita e algumas vezes hematita, na maior parte das vezes resultado de intemperismo, no anulou a magnetizao termoremanente associada poca de formao da rocha, que foi determinada aps a aplicao de tcnicas de desmagnetizao aos espcimes. Pelas curvas termomagnticas obteve-se, para a maioria das amostras, uma temperatura de Curie entre 500 e 600C. Os casos mais freqentes indicaram a ocorrncia de titanomagnetita exsolvida, em que foram observadas a presena de uma fase prxima magnetita e outra fase rica em titânio, prxima ilmenita, resultado de oxidao de alta temperatura. A segunda parte do trabalho diz respeito determinao da poca de abertura do oceano Atlntico Sul por meio de dados paleomagnticos. Entretanto ao invs de se utilizar o procedimento comumente encontrado na literatura, e que se baseia nas curvas de deriva polar aparente de cada continente, foi aplicado um teste estatstico que avalia a probabilidade de determinada posio relativa entre os continentes ser vlida ou no, para determinado perodo em estudo. Assim foi aplicado um teste F a polos paleomagnticos da frica e da Amrica do Sul, dos perodos Trissico, Jurssico, Cretceo Inferior e Cretceo Mdio-Superior, tendo sido estudadas situaes que reconstituem a posio pr-deriva dos continentes e configuraes que simulem um afastamento entre eles. Os resultados dos testes estatsticos indicaram, dentro de uma probabilidade de erro de menos de 5%, que a configurao pr-deriva de Martin et al (1981) compatvel com os dados paleomagnticos do Trissico, mas apresenta uma diferena significativa para os paleopolos de Jurssico, Cretceo Inferior, Cretceo Mdio-Superior. Outras reconstrues pr-deriva testadas apresentaram o mesmo resultado. A comparao entre os polos paleomagnticos da Amrica do Sul e da frica, segundo uma reconstruo que admite uma pequena abertura entre os continentes, como a proposta por Sclater et al (1977) para 110 m.a. atrs, indicou que os dados do Trissico no so compatveis com este afastamento. Por outro lado os paleopolos do Jurssico e do Cretceo Inferior, embora mais antigos que a data sugerida pela reconstruo, so consistentes com esta separao dentro de uma probabilidade de erro de menos de 5%. Os dados do Cretceo Mdio-Superior se mostraram consistentes com a reconstruo sugerida para 80 m.a. atrs por Francheteau (1973) e que prope uma separao maior entre os continentes. Com base na premissa de deslocamentos de blocos continentais rgidos a anlise dos resultados obtidos indicou que Amrica do Sul e frica estavam unidas por suas margens continentais opostas no perodo Trissico e que uma pequena separao entre estes continentes, provavelmente devida a uma rutura inicial, ocorreu no Jurssico e se manteve, ento, aproximadamente estacionria at o incio do Cretceo Inferior. Esta concluso difere da maior parte dos trabalhos que discutem a abertura do oceano Atlntico Sul. Os dados do Cretceo Mdio-Superior so compatveis com um afastamento rpido e significativo entre os continentes naquele perodo.