782 resultados para Evidence-focused practice
Resumo:
A linha de investigação deste estudo é a ‘articulação da Investigação em Didáctica das Ciências e Práticas de Ensino dos Professores de Ciências’. O seu enquadramento teórico e metodológico inicial assentou nos estudos das áreas ‘Relações entre Investigação e as Práticas’ e ‘Avaliação da Formação Pós-Graduada – vertente impacte/articulação’. Inicialmente, fez-se uma análise histórico-epistemológica da Didáctica desde a sua génese até aos dias de hoje, para se compreender quer as raízes do gap entre académicos e práticos em geral, quer a crescente necessidade de articulação. Posteriormente, avançou-se para a primeira área, partindo da polémica despoletada por Hargreaves, ao defender que o ensino deveria ser uma profissão baseada na investigação. Em seguida, partiu-se de uma análise mais geral sobre a Investigação e as Práticas no contexto educacional em vários países antes se centrar especificamente no contexto da Didáctica das Ciências (impacte da IDC nas Práticas e constrangimentos na articulação). Analisou-se também brevemente as relações entre a IDC e Práticas no contexto da Formação de Professores, e não a área da Formação de Professores, para mantermos sempre o foco nas questões inerentes à articulação. Culminou-se na análise das culturas e epistemologias da acção e da investigação, com especial destaque para o conceito de professorinvestigador na actualidade e para a descrição das barreiras epistemológicas e ontológicas. Concluiu-se que as comunidades da investigação e da acção utilizavam o conceito ‘articulação’ indiscriminadamente como sinónimo de interacções, contacto, aproximação, impacte, etc., o que acabou esvaziando-o do seu verdadeiro significado. No que diz respeito à segunda área, a sua análise partiu da descrição da evolução de dez anos (1997-2007) de estudos sobre a Avaliação do Impacte dos CM nas práticas por ser considerada uma forma eficaz de articular as dimensões da Didáctica em direcção a um novo olhar sobre o conceito ‘articulação’. Além disso, apontou a dificuldade de se avaliar o impacte ao nível macro, por um lado, por não se tratar de uma prática investigativa institucionalizada no estatuto da carreira dos professores dos EB e ES e, por outro, por ainda colidir com diferentes concepções da natureza das investigações realizadas por Professores encontradas em ambas as comunidades, entendida ora como processo cognitivo (para o desenvolvimento profissional dos professores), ora como prática social (para construção de conhecimento no campo da Didáctica). Foram compiladas ainda as sugestões para se potenciar o impacte da IDC nas Práticas e/ou a articulação entre a IDC-Práticas em contexto formativo de diversos estudos avaliativos. Finalizou-se a análise chamando a atenção para cinco aspectos que ainda carecem de maior aprofundamento nesta área. Este longo enquadramento evidenciou a complexidade da problemática ‘articulação’ decorrente da interdependência das várias dimensões (epistemológica, política, ontológica, psicológica, ética, entre outras). Por exemplo, a ausência de consenso sobre critérios para a avaliação da qualidade da investigação produzida por professores (dimensões política e epistemológica) acaba, por vezes, por não conferir legitimidade às mesmas e por influenciar a legitimação pela comunidade académica, o que resulta na necessidade de diferenciação dos contributos e no maior afastamento entre as comunidades (dimensão ontológica), entre outros. Assim, optou-se por iniciar a análise do fenómeno ‘articulação entre IDCPráticas’ através dos primeiros modelos de articulação investigação-ensino, os quais visavam, contudo, fundamentalmente o impacte da IDC nas Práticas de Ensino das Ciências. Posteriormente, foram apresentadas as potencialidades da Avaliação ↔ Feedback, TIC e Colaboração (estratégias/métodos) para potenciar a articulação entre Investigação- Práticas. No que diz respeito à investigação empírica, realizou-se um estudo de caso descritivo e explorativo de natureza mista. O caso único, crítico e instrumental foi o fenómeno “articulação entre a IDC-Práticas na Formação Didáctica Pós- Graduada” no contexto da unidade curricular ‘Metodologia do Ensino da Física’ (MEF) do Curso de Mestrado em Ensino de Física. A técnica de análise geral utilizada foi a “descrição do caso” pelo facto de não se ter um referencial teórico especificamente sobre o caso. O caso contemplou três unidades de análise, a saber: Caracterização dos Professores-Formandos; Funcionamento da Unidade Curricular e Dinâmica dos currículos dos módulos articuladores. Estas unidades de análises permitiram evidenciar de que forma as características e/ou alterações implementadas na disciplina MEF contribuíram (ou podem contribuir) para a articulação da IDC-Práticas e descrever as dinâmicas do currículo (intencional – negociado – acção), evidenciando em que medida promoveram (ou inibiram) a articulação IDC – práticas. O estudo de caso aqui descrito revelou, ainda, a existência de dois níveis de articulação entre a Investigação e as Práticas no contexto formativo. O primeiro nível foi a articulação entre a Investigação sobre o Ensino Superior/Formação de Professores de Ciências (patente nas estratégias/métodos utilizados na disciplina) e a prática formativa dos IF no contexto da disciplina. O segundo nível centrou-se na articulação entre a Investigação sobre o Ensino não-Superior/Didáctica das Ciências e as práticas de Ensino das Ciências, base orientadora do currículo da disciplina aqui analisada, concretizado nos dois módulos articuladores descritos. Destacam-se algumas dimensões de análise descritas na presente investigação empírica, a saber: Utilização das TIC; Avaliação do Ensino baseada no feedback dos alunos; Avaliação Formativa das Aprendizagens e feedback; Trabalho de grupo realizado nos módulos articuladores; Currículo centrado na IDC; Currículo centrado na articulação da IDC-Práticas de Ensino das Ciências; Currículo centrado nas Práticas de Ensino das Ciências; Currículo centrado na articulação da Investigação-Práticas formativas e Currículo centrado nas Políticas Educativas. Relativamente a dinâmica dos currículos (intencional - negociado - acção) dos dois módulos articuladores, foram definidos quatro construtos (objectos de ensino, objectos de aprendizagem, objectivos de ensino e objectivos de aprendizagem) que culminaram na discussão de vários aspectos a serem considerados nos próximos cursos como, por exemplo: 1) Importância de o contrato didáctico prever a inclusão de objectos de aprendizagem; 2) Incompatibilidade do objectivo de aprendizagem ‘compreender a importância da IDC e a sua relevância para as práticas lectivas em contextos específicos’ num quadro formativo articulador; e 3) Importância de os cursos de formação de professores explicitarem quais ferramentas investigativas são necessárias à produção autónoma de conhecimento no contexto escolar e académico (mesmo que não sejam mobilizadas), de forma a que os professores possam delinear previamente planos individuais de formação/investigação. O estudo termina com a apropriação do modelo de articulação entre a Investigação Educacional e Práticas de McIntyre (2005) ao contexto da Didáctica das Ciências evidenciando uma relação dialógica com a investigação empírica. Apesar de este modelo priorizar a dimensão epistemológica (que aceita o gap pela impossibilidade epistemológica do seu total desaparecimento), na sua apropriação foi considerada a influência das outras dimensões. Esta apropriação assentou, portanto, numa visão moderada de articulação e na complexidade inerente à interdependência das dimensões. Foram propostos três caminhos epistemológicos complementares para a articulação entre a IDC-Práticas: 1º) Interacções entre Didáctica Investigativa – Didáctica Profissional; 2º) Utilização de estratégias na IDC especialmente desenhadas para informar as práticas de ensino; e 3º) Realização de IDC pela escola. Em cada um destes caminhos procurou-se enquadrar algumas sugestões e iniciativas já levadas a cabo para potenciar o impacte e/ou articulação e que se encontravam referenciadas na literatura em geral e no contexto português em particular. O primeiro caminho (composto por cinco etapas) evidenciou-se como aquele que leva a maior vantagem pelas inúmeras intervenções possíveis. A investigação empírica aqui apresentada enquadrou-se inclusivamente neste primeiro caminho pelo facto de ter sido uma iniciativa com a intencionalidade explícita de articular a Didáctica Investigativa e Profissional e por ter sido realizada no contexto da Formação Pós-Graduada (cenário considerado privilegiado para a promoção de interacções). Esta iniciativa foi realizada exclusivamente no âmbito curricular da Formação Pós-Graduada (Didáctica Curricular) e procurou articular as dimensões epistemológicas da Didáctica através da utilização de ‘mecanismos potencialmente articuladores’ (Avaliação - feedback, TIC e Colaboração). Foram descritas as quatro etapas deste primeiro caminho percorridas empiricamente com variações no grau de concretização, com excepção da quinta etapa ‘Investigação sobre a prática de ensino com generalização situada’ porque a vertente dissertativa do respectivo curso não fez parte do corpus. Assim, a articulação ocorreu fundamentalmente no nível epistemológico (currículo da disciplina). No que diz respeito ao 2º caminho, é aquele em que a comunidade académica mais tem investido, quer pelas críticas voltadas especificamente para a investigação, quer pelo sucesso na potenciação do impacte nas propostas até agora implementadas. Deve ser utilizado de forma complementar ao 1º, envolvendo, de preferência, os Professores que percorrem frequentemente o 1º caminho na sua prática diária. Esta condição justifica-se pela necessidade de se integrar legitimamente os professores nas equipas de investigação, aumentando concomitantemente a contribuição das Práticas para a construção de conhecimento no campo educacional. Finalmente, o 3º caminho é aquele que ainda não pode ser concretizado porque, para as Escolas serem diferentes das actuais na dimensão epistemológica (tornando-se produtoras de conhecimento didáctico), seriam necessárias medidas estruturais e articuladas nas várias dimensões anteriormente referidas. Entretanto, foram apontadas algumas soluções como, por exemplo, a utilização de investigações de generalização situada nas Escolas e a ligação das Escolas em redes. Estas investigações locais não substituiriam, mas mobilizariam a IDC produzida nas Universidades (centradas na construção do campo Didáctica das Ciências). Este caminho visionário culmina por um lado, com uma análise prospectiva assente na relação de complementaridade entre as evidências científicas e experienciais porque uma prática sem suporte investigativo é imprudente e uma investigação sem suporte experiencial é imatura. Por outro com uma constatação tardia (deveras reconfortante) que os estudos centrados na relação entre a Investigação e Práticas são estudos voltados para a Formação de Investigadores-Seniores por exigirem uma meta-reflexão da prática investigativa e do processo investigativo. As implicações do estudo são: (i) futuras iniciativas de articulação entre IDCPráticas; (ii) implementar e avaliar as sugestões advindas em novos contextos formativos; e (iii) na Educação a distância na área da Didáctica e Formação Didáctica de Professores. Assume-se a limitação estrutural da investigação resultante da alteração do projecto inicial que o restringiu a uma única etapa. Faz-se ainda uma reflexão do processo formativo-investigativo mediante a descrição dos constrangimentos de natureza interna e externa. Explicitam-se as limitações de carácter geral e específico e algumas tentativas de minimização dos respectivos efeitos no estudo. Finaliza-se o estudo com algumas sugestões de trabalhos futuros, a saber: (i) Continuidade dos estudos centrados na articulação entre IDC-Práticas; (ii) Continuidade dos estudos de Avaliação da Formação Pós-Graduada em termos de eficiência, eficácia, impacte e articulação; (iii) Análise da Epistemologia da Prática Docente em comunidades de práticas escolares; (iv) Articulação entre a Investigação sobre a Formação de Professores e as práticas dos formadores e futuros-formadores; e (v) Constituição de “Scholarship of teaching” na Formação de Professores.
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As comunidades de prática (CoP), bem como a investigação-ação, têm vindo a ser apontadas na literatura como formas de promover o desenvolvimento profissional de professores, potenciando a melhoria das suas práticas letivas. Contudo, as evidências empíricas relativas às práticas letivas desenvolvidas por professores no âmbito dessas configurações sociais são escassas. Neste estudo procura-se contribuir para colmatar essa lacuna ao analisar uma CoP online, que envolveu professores de ciências e investigadores em Educação em Ciência (EC) e se constituiu no âmbito do projeto “Investigação e práticas lectivas em Educação em Ciência: Dinâmicas de interacção” (IPEC), com enfoques distintos, a que se alude abaixo. A investigação realizada envolveu uma metodologia de natureza predominantemente qualitativa, descritiva, exploratória e do tipo estudo de caso único, sendo o caso as práticas letivas desenvolvidas pelos membros da CoP referida e as dinâmicas de interação entre os mesmos. Como técnicas de recolha de dados, recorreu-se principalmente à observação mediada pela plataforma online de apoio ao desenvolvimento do projeto (dados estatísticos e as mensagens registadas automaticamente) e recolha de documentos. Quanto às técnicas de análise de dados, optou-se principalmente pela análise de conteúdo e análise documental interna, tendo-se triangulado dados de diferentes fontes. Com base no Interconnected Model of Teacher Professional Growth, que Clarke e Hollingsworth propuseram em 2002, e em instrumentos de análise resultantes da revisão de literatura, adaptados aos enfoques definidos, a análise da CoP selecionada incidiu sobre: a) os domínios externo e das práticas de desenvolvimento curricular (DC), ou seja, as suas dinâmicas de interação durante dois anos letivos; b) o domínio das consequências nas práticas letivas, no que concerne às estratégias de ensino de ciências desenvolvidas; c) a evidências do seu carater inovador; e d) aos princípios de DC operacionalizados através do módulo curricular desenhado, implementado, avaliado e disseminado pelos membros da CoP. Os resultados indicam que a) a participação dos membros variou ao longo do período de interação e que a sua dinâmica se enquadra numa adaptação das fases de desenvolvimento de CoP proposta por Wenger e colegas em 2002, com dois ciclos de investigação-ação; b) a CoP desenvolveu estratégias de ensino diversificadas, pouco exploradas por professores e coerentes com diversas recomendações da literatura, de forma consistente; c) as práticas letivas são inovadoras, do tipo challenging, tendo incluído o envolvimento de professores que lecionavam nas escolas dos professores membros da CoP; e d) a CoP operacionalizou vários princípios de DC recomendados na literatura, nomeadamente a flexibilidade e diferenciação. Os resultados empíricos permitiram ainda validar as dimensões do modelo de Clarke e Hollingsworth, assim como adaptar à especificidade do caso analisado.Pelo acima referido, embora reconhecendo as limitações do estudo, nomeadamente relativas às opções metodológicas efetuadas, foi possível inferir que o trabalho realizado no seio desta CoP online de professores e investigadores contribuiu para a inovação e melhoria de práticas letivas de EC. Do estudo resultam ainda instrumentos de análise que se consideram relevantes, dado poderem vir a ser usados em investigações futuras, assim como poderem vir a orientar professores de ciências que desejem alinhar as suas práticas de ensino com recomendações da investigação em EC. Por fim, são apresentadas recomendações relativamente ao envolvimento de professores e investigadores em CoP online, no âmbito da EC, assim como relativamente a possibilidades ao nível de investigações futuras, nomeadamente a validação dos instrumentos e das recomendações apresentadas em contextos mais abrangentes e transversais.
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How is it possible that civilization has a global understanding of the abstraction of the human form? At a subconscious level as humans we have the ability to find the form of the body in the most minimal of shapes, objects, landscape and even natural phenomena such as clouds, it is an ability inherent in human nature. This deep-rooted facility to recognise the human form at various levels of abstraction is also developed further by our life experiences, environment and total education; specifically in the fine and applied arts. For this research I have focused on the change between realistic representations of the human form to complete abstraction. I have broken it down to its most basic elements to explore at what point our visual language allows us to recognise and define a shape or object as being influenced by, or connected to, the human form. I have concentrated on extending my own visual language relating to the human form within my own practice. A series of practical research projects has been undertaken and has been supported by a new series of investigative works, drawings and written evidence of the ways in which the figure can be represented, documenting the process via the thesis and final works. As part of my research, I have investigated the way artists working with clay have abstracted the human form focusing in particular on work from the 1950s to the present day using clay, drawing and installation. I have looked at how, over this period, artists have developed their own visual signifiers of the human form within their abstract/representational creations. The aim of this research will be falls into two parts: • To investigate how far one can push the human form in clay before it moves into abstraction • To locate the vanishing point where viewers still identify the human within ceramic abstract sculpture
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Tourism sector in Algarve region is the main engine of regional economy. Although frequently, tourism is considered as a low – moderate innovative sector, tourism competitiveness is still highly dependent on specific features of a Regional Innovation Platform, highlighting the crucial importance of knowledge creation and diffusion, learning, cooperative and collaborative interaction that may evolve to a Regional Innovation System (RIS). Studies of Local Knowledge Spillovers have been frequently focused on empirical evidence provided by regions highly related with manufacturing sectors. Considering a case study in Tourism Algarve Region, emphasizing a theoretical character on the analysis of these areas and using a qualitative methodology, the goal of this study was to provide preliminary evidence of the main sources and vehicles of regional knowledge spillovers used by tourism enterprises. Main information has been obtained using primary information collected from 20 interviews over main stakeholders regarding regional private and public sector. Primary information was complemented with secondary information, a deeply and extensive bibliography revision and also statistical information. Results show that, on the one hand, main sources of knowledge used by micro and small tourism enterprises are human resources and formal and informal networks. On the other hand, large tourism companies are weakly related with regional sources using mainly internal company and economic group resources to generate innovation activities. Regional innovation platform shows clear weaknesses on linkages and coordinated initiatives to promote and support innovation performance of firms hampering to increase tourism competitiveness and regional development.
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Tese de mestrado, Cuidados Farmacêuticos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2013
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This paper reports on the findings of a research study focused on teacher perceptions of their relationships with pupils over three phases of a career. Data collected from thirty primary school teachers using a critical event narrative approach were coded and compared across the three groups of teachers at different points in their careers; 0-7 years, 8-23 years, and over 24 years. The study, based in the United Kingdom, highlighted a complex development amongst teachers which centres on five key areas identified as differentiating between the three career phases; interaction, behaviour, expectations, proximity and control. Results indicate that teachers go through a series of relationship transitions in relation to these five areas, and that these transitions can often confront teachers with conflicting views of what positive teacher-pupil relationships are and create personal dissonance as they try to make sense of their role in these relationships. Based on empirical evidence, this paper argues that positive relationships with pupils are not necessarily associated with experience and that the transitions teachers experience through their career is of concern given the centrality of teacher-pupil relationships to effective teaching.
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A previous paper showed that young children performed better when working as individuals rather than in pairs on a drill and practice program. This paper reports an analysis of behaviour and talk for individuals and single sex pairs using a computer-based drill and practice activity to explain differences in performance. Results indicated that individuals were more likely to be task-focused and to complete tasks successfully than children working in pairs. Differences were found in off-task activity, behaviours and type of talk. Grouping and verbal interaction are discussed in relation to the type of task/program that children are asked to undertake, and how both task and peer presence may constrain the child's task focus and performance when reinforcing pre-existing knowledge.
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The adoption process is renowned for its difficulties, however gay and lesbian couples face unique, additional challenges when choosing parenthood through adoption. The Adoption and Children’s Act (2002), Equality Act (2006) and the Sexual Orientation Regulations act (2007) are some of the recent policy changes aimed at ‘smoothing out’ the adoption process for same-gender couples (Cosis-Brown & Kershaw, 2008). Resultantly, there appear to be more cases of gay adoption than ever before (Equality Britain, 2005), however, anecdotal evidence suggests that across the UK the practice of recruiting and supporting gay and lesbian adopters is inconsistent. Whilst some local authorities encourage and emphasise the importance of stability and high quality care for vulnerable looked after children regardless of parental sexuality (Mallon, 2007); yet case studies of gay and lesbian couples seeking adoption demonstrate the unique challenges they encounter in the adoption process because of religious views (Hicks, 2005) or the attitudes towards same gender parenting of adoption panels and social workers within an unspoken hierarchy (Ahmed, 2008; Dennis, 2006). Government’s drive towards adoption (Unwin and Misca, 2013) of children in care as a favoured alternative should lead to recognition of same-gender couples as an under-utilised resource of potential adopters to be used in the best interest of the children who are looked after. The poster will present the results of research undertaken by the authors during 2012-13 highlighting how research on same-gender parenthood over the past decades has influenced the recent developments in the adoption policy and practice in the UK and worldwide. The poster will identify areas of potential barriers encountered in translating these policy changes in the current practice of adoption with a particular focus on professionals’ attitudes towards same-gender couples as potential adopters.
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Background: Providing an effective exercise prescription process for patients with non-specific chronic low back pain (NSCLBP) is a challenging task. Emerging research has indicated that partnership in care and shared decision making are important for people with NSCLBP and calls for further investigation into the approaches used to prescribe exercise. Objective: To explore how shared decision making and patient partnership are addressed by physiotherapists in the process of exercise prescription for patients with NSCLBP. Design: A qualitative study using a philosophical hermeneutic approach. Methods: Eight physiotherapists were each observed on three occasions undertaking their usual clinical activities (total n=24 observations). They conducted brief interviews after each observation and a later in depth semi-structured interview. Iterative hermeneutic strategies were used to interpret the texts and identify the characteristics and processes of exercise prescription for patients with NSCLBP. Findings: The findings revealed how physiotherapy practice often resulted in unequal possibilities for patient participation which were in turn linked to the physiotherapists? assumptions about the patients, clinical orientation, cognitive and decision making processes. Three linked themes emerged: (1) I want them to exercise, (2) Which exercise? - the tension between evidence and everyday practice and (3) Compliance-orientated more than concordance based. Conclusions: This research, by focusing on a patient-centred approach, makes an important contribution to the body of evidence relating to the management of NSCLBP. It challenges physiotherapists to critically appraise their approaches to the prescription of exercise therapy in order to improve outcomes for these patients.
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Purpose-Approximately 100,000 people in the UK aged 75 and over have concurrent dementia and sight loss, but current understanding of their experiences, needs and preferences is limited. The purpose of this paper is to report on a research project that explored the provision of social care and support for older people with both conditions. Design/methodology/approach-The project was a collaboration between the universities of York, Worcester, Bournemouth and Cambridge, supported by the Thomas Pocklington Trust and the Housing and Dementia Research Consortium. Data for this paper were drawn from focus groups held in 2013 involving 47 professionals across the dementia, sight loss and housing sectors. Findings-Thematic analysis identified five main barriers to providing high-quality, cost-effective social care and support: time constraints; financial limitations; insufficient professional knowledge; a lack of joint working; and inconsistency of services. The requirements of dementia and sight loss often conflict, which can limit the usefulness of equipment, aids and adaptations. Support and information needs to address individual needs and preferences. Research limitations/implications-Unless professionals consider dementia and sight loss together, they are unlikely to think about the impact of both conditions and the potential of their own services to provide effective support for individuals and their informal carers. Failing to consider both conditions together can also limit the availability and accessibility of social care and support services. This paper is based on input from a small sample of self-selecting professionals across three geographical regions of England. More research is needed in this area. Practical implications-There are growing numbers of people living with concurrent dementia and sight loss, many of whom wish to remain living in their own homes. There is limited awareness of the experiences and needs of this group and limited provision of appropriate services aids/adaptations. A range of measures should be implemented in order to support independence and well-being for people living with both conditions and their family carers. These include increased awareness, improved assessment, more training and greater joint working. Social implications-People living with dementia or sight loss are at high risk of social isolation, increasingly so for those with both conditions. Services that take an inclusive approach to both conditions can provide crucial opportunities for social interaction. Extra care housing has the potential to provide a supportive, community-based environment that can help residents to maintain social contact. Originality/value-This paper adds much-needed evidence to the limited existing literature, and reflects the views of diverse professionals across housing, health and social care
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Intramuscular injections require a thorough and meticulous approach to patient assessment and injection technique. This article, the second in a series of two, reviews the evidence base to inform safer practice and to consider the evidence for nursing practice in this area. A framework for safe practice is included, identifying important points for safe technique, patient care and clinical decision making. It also highlights the ongoing debate in selection of intramuscular injection sites, predominately the ventrogluteal and dorsogluteal muscles.
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There are approximately 150 Admiral Nurses in the UK who work alongside other health and social care professionals to support people with dementia and their family carers. However, the stigma of the disease and the lack of recognition that dementia is a life limiting illness have led to neglect in addressing the end of life challenges. The small in-depth study reported here aimed to add to an extremely limited formal evidence base for the effectiveness of this approach and to develop a greater understanding of the range of knowledge and skills required of them in ensuring they are better able to support families in the later stages of the illness. Findings focus on the experiences of family carers, the impact of performing the Admiral Nurse role and the use of qualitative measures in this setting.
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Vicky Davies and Sarah Maguire are Professional Development Managers at the University of Ulster. They have many years of experience in delivering and assessing Higher Education Academy claims for recognition via accredited provision for new teaching staff and post-graduate students. More recently they led the development of the University of Ulster’s Professional Development Scheme http://www.ulster.ac.uk/centrehep/pds/ . The core elements of the PD Scheme are the production of an e-portfolio and an assessed professional conversation. This workshop will explore the learning they have acquired through developing this process and piloting it with applicants. You will have the opportunity to discuss this and to identify any transferability to your own practice.
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Much recent commentary on citizen media has focused on online platforms as means through which citizens may disseminate self-produced media content that challenges dominant discourses or makes visible hidden realities. This chapter goes beyond a concern with media content to explore the much broader range of socially situated practices that develop around citizen media. Drawing on Couldry’s proposal for a practice paradigm in media research, it suggests shifting the focus from ‘citizen media’ to ‘citizen media practices’ and demonstrates, through a case study of communication activism in the World Social Forum, how this framework can bring into view a broad range of citizen media practices (beyond those directly concerned with the production and circulation of media content), the different forms of agency that such practices make possible, and the social fabric they can help generate. I conclude by arguing that a practice framework necessitates a rethink of the way that the concept of (counter-) publics is used in the context of citizen media. Citizen media practices of the kind described here can be understood not only as practices of ‘making public’ previously unreported issues and perspectives, but as practices of public¬-making: practices that support the formation of publics.
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The rate of city growth in China today correlates well with an overall loss of the most fertile agricultural areas of the country. A consequence of this growth includes the rapid reshaping of peri-urban livelihoods in their densely populated fringe. The policy response from central government has focused on containing city growth and pursuing modern rural development. Both policy directions have failed, in part, to acknowledge the intrinsic nature of the urban fringe in China. This paper explores the features of the fringe of Suzhou, a fast growing city in the Yangtze River Delta. The aim is to outline potential social costs of this current policy framework, through analysing the case study of Jinshi Village. The paper advocates a different regionalist approach to policy implementation.