1000 resultados para Determinantes da Eficiência


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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a seletividade, o controle de plantas daninhas e a persistência no solo de imazamox aplicado na cultura do feijoeiro, durante os anos de 1995 a 1997. Nos experimentos de seletividade foram testados: imazamox (20, 30 e 40 g i.a./ha), imazamox + bentazon (30+480 g i.a./ha), imazamox + fomesafen (30+125 g i.a./ha) e testemunha nas cultivares Pérola, Jalo Precoce, Novo Jalo e Xamego. Os experimentos foram mantidos livres de plantas daninhas e foram avaliadas a fitotoxicidade visual e a produção de grãos. Nos experimentos de eficiência de controle de plantas daninhas foram testados: imazamox (20, 30 e 40 g i.a./ha), bentazon (480 g i.a./ha), fomesafen (125 e 250 g i.a./ha), imazamox + bentazon (30+480 g i.a./ha), imazamox + fomesafen (30 + 125 g i.a./ha), bentazon / imazamox (480/30 g i.a/ha, aplicação seqüencial), fomesafen/imazmox (125/30 g i.a./ha, aplicação seqüencial), fomesafen/fomesafen (100/100 g i.a./ha, aplicação seqüencial) e testemunha. Foram avaliadas as porcentagens de controle de Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa. Para o estudo da persistência de imazamox no solo, foram conduzidos experimentos em dois locais: Goiânia, GO (argiloso) e Jussara, GO (arenoso). Imazamox (40 g i.a./ha) causou injúrias à cultura do feijoeiro que acarretaram redução de 15% na produtividade (média dos experimentos). A mistura de imazamox e bentazon causou menor grau de injúrias no feijoeiro, obtendo-se ganhos de produtividade de 8% (médias dos experimentos). Imazamox mostrou-se ineficiente para o controle de Bidens pilosa, enquanto para Euphorbia heterophylla observou-se controle eficiente a partir da dose de 40 g i.a./ha. Aplicações seqüenciais de fomesafen/imazamox (125/30 g i.a/ha) apresentaram controle eficiente de Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa. A persistência de imazamox no solo, para ambos os locais, foi maior em 1995 que 1996. Isto foi devido à maior umidade do solo em 1996. A sensibilidade das culturas sucedâneas aos resíduos de imazamox no solo foi, em ordem decrescente: sorgo, milho e arroz. O período entre a aplicação do herbicida e o plantio da cultura sucedânea (INP) variou de acordo com a sensibilidade das culturas aos resíduos de imazamox no solo e à sua persistência. Considerando ambos os locais e anos, o INP variou de 68 a 111 dias para milho, 78 a 139 dias para sorgo e 25 a 75 dias para o arroz.

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Foi conduzido um trabalho em casa de vegetação com o objetivo de estudar o efeito de 10 dias de estresse hídrico (Yw de ³2,6; -2,2; -0,35 e -0,2 MPa) sobre a eficiência do halosulfuron (150g p.c./ha+Aterbane-0,25% v/v) no controle de tiririca em pós-emergência . A aplicação do halosulfuron em plantas de tiririca sob estresse de até -2,6 MPa controlou satisfatoriamente a tiririca desde que irrigadas até 24 horas após a aplicação, mas quando a irrigação ocorreu 48 horas após, houve comprometimento na translocação do herbicida nas plantas. Quando o estresse foi menor que -2,0 MPa, o herbicida manteve-se eficaz no controle de tiririca, principalmente para aquelas com Yw de -0,35 MPa.

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A planta daninha trapoeraba (Commelina spp.) possui grande capacidade de sobreviver em ambientes diversificados, o que dificulta o seu controle. Em cafezais da Zona da Mata de Minas Gerais, onde o herbicida glyphosate é aplicado repetidamente, as espécies Commelina benghalensis e C. diffusa têm apresentado tolerância a este herbicida. Para confirmar esse fato e verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g i.a. ha-1) no controle dessas duas espécies de plantas daninhas, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As doses do herbicida foram aplicadas no período de florescimento de plantas de trapoeraba cultivadas em caixas de polietileno com dimensões de 10 cm de altura, 27,5 cm de largura e 39,5 cm de comprimento, em ambiente desprotegido. A eficácia dos tratamentos foi avaliada por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha e da biomassa seca da parte aérea que sobreviveu aos tratamentos. C. benghalensis foi eficientemente controlada pelo glyphosate, mas C. diffusa apresentou tolerância. Para C. benghalensis o controle foi acima de 94% a partir da menor dose, 25 dias após tratamento (DAT) e de 100% em todas as doses aos 63 DAT. Para C. diffusa, em geral, quanto maior a dose de glyphosate, menor a biomassa seca da parte aérea. Entretanto, mesmo nas três maiores doses, nas quais se observou, aos 46 DAT, até 98,3% de controle, constatou-se regeneração de plantas aos 88 DAT. Nas condições do experimento, o glyphosate proporcionou excelente controle de C. benghalensis a partir de 720 g i.a. ha-1, 25 DAT. Contudo, excelente controle de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g i.a. ha-1 de glyphosate.

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Os resíduos deixados sobre o solo por ocasião da colheita mecanizada da cana-de-açúcar podem constituir-se em uma barreira física para a ação dos herbicidas no controle de plantas daninhas, quando aplicados em pré-emergência destas plantas sobre a palha da cana. Em virtude disso, o presente trabalho teve por objetivos analisar e quantificar a interferência dessa camada de palha sobre o solo na ação dos herbicidas imazapic e imazapic + pendimethalin no controle de plantas daninhas em áreas onde a cana-de-açúcar foi colhida mecanicamente sem a queima da palhada previamente à colheita. Foram realizados dois ensaios simultâneos: um com a retirada da palha dois dias após a aplicação dos herbicidas e o outro com a manutenção desta, ambos conduzidos em casa de vegetação. O imazapic isolado foi aplicado nas dosagens de 0, 122,5 e 147 g i.a.ha-1 e em mistura com pendimethalin na dosagem de 75 + 1500 g i.a.ha-1, com simulação de chuvas nas intensidades de 30, 60 e 90 mm. Após análise dos resultados de biomassa seca, altura e número de folhas das plantas de Sorghum bicolor e Cyperus rotundus, além de nota visual e biomassa seca de Panicum maximum, Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Amaranthus viridis, Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens, constatou-se eficiência proporcional dos herbicidas à dosagem utilizada, independentemente da presença da palha, à exceção de Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens, além de haver menor controle nos tratamentos submetidos à chuva de 90 mm. Esses resultados indicam boas perspectivas quanto à aplicação destes herbicidas em áreas de colheita mecanizada de cana-de-açúcar sem queima, para controle de plantas daninhas em condições de pré-emergência.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do s-metolachlor no controle de Brachiaria plantaginea na cultura do feijão, em duas condições de irrigação associadas às aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido a campo, entre os meses de setembro e dezembro de 1998, em solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35,0 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro foi aplicada uma lâmina de 20 mm de água imediatamente antes do tratamento com o herbicida, e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas a duas épocas de avaliação (20 e 35 dias após a emergência). A eficiência de controle de B. plantaginea não foi influenciada pelo manejo inicial da irrigação, mostrando-se superior a 81,0% para doses a partir de 0,96 kg ha-1. O s-metolachlor manteve bom controle de B. plantaginea até os 35 DAE, tempo suficiente para ocorrer o sombreamento total do solo pela cultura do feijão.

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O gênero Commelina engloba espécies de plantas daninhas de difícil controle em diversas culturas, principalmente onde o herbicida glyphosate tem sido utilizado com elevada freqüência. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferenças entre caracteres anatômicos de Commelina benghalensis e Commelina diffusa, submetidas a crescimento sob condições de sol e sombra, que pudessem influenciar a absorção e translocação deste herbicida. O complexo estomático das duas espécies é semelhante e a folha é anfiestomática. O número de estômatos na epiderme foliar foi maior em C. diffusa (38/mm²) em relação a C. benghalensis (33,66/mm²), na epiderme abaxial (54,86/mm²) em relação à adaxial (16,80/mm²) e sob sol (37,89/mm²) em relação a sombra (33,77/mm²). A epiderme abaxial apresentou maior número de estômatos sob sol. Pêlos secretores, do mesmo tipo, estão presentes nas duas espécies, mas em maior número em C. diffusa. Somente C. benghalensis apresentou pêlos tectores, que são de dois tipos: longos com extremidade afilada e curtos com extremidade curva; os pêlos longos concentram-se na epiderme abaxial e os pêlos curtos, na epiderme adaxial. Apesar de a presença de pêlos na epiderme foliar ser freqüentemente associada à maior absorção de herbicidas, acredita-se que o fator determinante da maior suscetibilidade de C. benghalensis ao glyphosate, em relação a C. diffusa, esteja relacionado à reserva de amido no caule. Enquanto C. benghalensis apresenta poucos e pequenos grãos de amido no parênquima medular, C. diffusa apresenta grandes e numerosos grãos de amido, o que, possivelmente, torna mais lenta a translocação simplástica de herbicidas, reduzindo a quantidade de herbicida acumulada nos pontos de crescimento e permitindo que ela rebrote mesmo após a perda total das folhas.

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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficiência do herbicida MSMA no controle da planta daninha tiririca (Cyperus rotundus), quando aplicado com diferentes volumes de calda, associado ou não a surfatantes to tipo organossiliconados. Os tratamentos, dispostos no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram: MSMA (2,4 kg ha-1), MSMA (2,4 kg ha¹ + surfatante organossiliconado [marca comercial Silwet L-77] 0,05% v/v) e MSMA (2,4 kg ha-1 + surfatante organossiliconado [marca comercial Break Thru] 0,05% v/v), aplicados em quatro volumes de calda (100, 200, 300 e 400 L ha-1), e duas testemunhas (capinada e sem capina). A pressão de trabalho do pulverizador (3,0 kgf cm-2) foi mantida constante durante as aplicações, para todos os tratamentos. No momento das aplicações as manifestações epígeas de tiririca apresentavam em média oito folhas. O surfatante marca comercial Silwet L-77 mostrou tendência de acelerar a toxidez do MSMA sobre a parte aérea da tiririca; todavia, variações do volume de calda aplicado por hectare com adição ou não de surfatantes organossiliconados não incrementaram o controle dessa planta daninha. O MSMA proporcionou apenas controle regular da tiririca (60-70%).

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A trapoeraba (gênero Commelina) é planta daninha-problema em cafezais devido à sua capacidade de sobreviver nas mais diversas condições e tolerância ao herbicida glyphosate. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do herbicida 2,4-D, em doses crescentes, aplicado isoladamente ou em mistura com o glyphosate, no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa. Para isso, foi conduzido um experimento para cada espécie, em vasos, em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram comparados dez tratamentos, que consistiram da combinação de cinco doses de 2,4-D (0; 167,5; 335; 670; e 1.005 g ha-1) e duas doses de glyphosate (0 e 720 g ha¹). Avaliou-se a eficácia dos tratamentos pela porcentagem de controle, avaliada em cinco épocas, em relação à testemunha. Em C. benghalensis, 2,4-D proporcionou controle excelente (>91%) aos 33 DAT (dias após tratamento) a partir de 167,5 g ha-1 na presença de glyphosate e a partir de 335 g ha-1 na ausência de glyphosate. Em C. diffusa, 2,4-D proporcionou controle excelente aos 33 DAT a partir de 670 g ha-1, tanto na presença quanto na ausência de glyphosate. No entanto, somente a mistura de 2,4-D + glyphosate a 1.005 + 720 g ha-1 provocou 100% de controle desta espécie, verificando-se rebrota das plantas nos outros tratamentos. Nas condições dos experimentos, C. benghalensis mostrou-se mais suscetível que C. diffusa ao herbicida 2,4-D aplicado isoladamente ou em mistura com o glyphosate. Portanto, a identificação da espécie de trapoeraba presente na área a ser tratada e o conhecimento de sua biologia auxiliam na escolha do melhor produto e da dose ideal a ser aplicada, ou mesmo na escolha da mistura adequada, garantindo menor custo e melhor controle, com menores riscos para a cultura e o meio ambiente.

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O uso de dessecantes na cultura do milho pode trazer benefícios para os agricultores, especialmente visando a disponibilização antecipada do solo para implantação de uma nova cultura, assim como o oferecimento antecipado do produto colhido ao mercado. Dentre os dessecantes disponíveis comercialmente, os herbicidas paraquat e diquat merecem destaque. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência dos herbicidas paraquat e diquat, aplicados como dessecantes em diversos estádios de desenvolvimento da cultura de milho, sobre parâmetros produtivos e incidência de doenças nos grãos de milho. O ensaio foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, utilizando-se os seguintes tratamentos: aplicação de paraquat e diquat aos 14 e 7 dias antes e aos 7 dias depois do ponto de maturação fisiológica (MF), assim como na própria MF. Ambos os produtos foram aplicados na dosagem de 400 g ha-1. O cultivar de milho utilizado foi o BRS 3101. Aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias após a aplicação dos produtos foram coletados 30 grãos de seis espigas aleatórias, para determinação da umidade dos grãos e peso da matéria seca. Na colheita foram avaliados: altura da planta e da espiga, índice de espigas, produção de grãos e espigas e sanidade dos grãos. Os produtos testados não apresentaram diferenças de eficiência para a maioria dos parâmetros avaliados, embora visualmente tenha sido constatado que o paraquat age mais rapidamente do que o diquat na secagem do tecido foliar verde. Apesar disso, quando se detectou alguma diferença entre os dois produtos químicos, o diquat foi superior ao paraquat. Com relação às épocas de aplicação dos produtos, foi constatado que a aplicação dos dessecantes aos 14 dias antes da MF resultou em redução na produção de grãos, devido à diminuição no peso da matéria seca dos grãos, apesar de ter antecipado em dois dias a MF e em quatro dias a colheita. Esse fato ficou mais bem evidenciado com a aplicação do paraquat. A produção de grãos verificada nos tratamentos testemunhas se igualou à dos melhores tratamentos com os dessecantes. O uso do paraquat resultou em grãos com maior porcentagem de infecção por Fusarium subglutinans, patógeno causador dos grãos ardidos em milho. Com relação à época de aplicação dos dessecantes, 14 dias antes da MF foi a que tornou o milho mais suscetível ao ataque desse fungo.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum), assim como seus efeitos sobre algumas características ambientais. A pesquisa foi conduzida no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo, em uma reentrância denominada lagoa Vírgula. A lagoa foi dividida em nove faixas e seis delas receberam uma aplicação inicial de fluridone para se obter uma concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor esta concentração. Para o estudo do carreamento do herbicida pelo fluxo de água, foi efetuado o monitoramento das suas concentrações nas nove faixas da lagoa (com e sem aplicação) e em áreas a jusante e a montante. Foram analisados os efeitos do fluridone sobre características ambientais como: turbidez, temperatura da água, condutividade elétrica, concentração de oxigênio, pH e resíduos de fluridone. A eficácia do controle foi avaliada visualmente (pelos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas) e pela amostragem de biomassa. Observou-se que o fluridone controlou de forma satisfatória E. najas e E. densa. Quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de E. densa e E. najas. Não houve controle de C. demersum. O fluridone não produziu efeitos adversos sobre as características de qualidade ambiental estudadas.

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O objetivo deste trabalho foi de avaliar os efeitos de doses das formulações de glyphosate - amônio, isopropilamina e potássico - sobre o controle de plantas de Brachiaria decumbens, em condições controladas, quando submetidas à chuva com intensidade de 20 mm e durante 30 minutos, em intervalos de 1, 2, 4, 6, 12 e 24 horas após aplicação dos tratamentos herbicidas. A ocorrência de chuvas após a aplicação de glyphosate reduziu o controle de B. decumbens, e essa redução foi maior com a diminuição do intervalo sem chuva após a aplicação. As aplicações das formulações de glyphosate potássico e isopropilamina resultaram em maior controle da B. decumbens que a formulação de glyphosate amônico. Esse efeito foi também observado no acúmulo de matéria seca da rebrota da planta daninha, avaliada aos 19 dias após o corte da parte aérea das plantas. Foram necessários intervalos de pelo menos 8, 11 e 12 horas sem chuva após aplicação, respectivamente para glyphosate potássico, isopropilamina e amônio, na dose de 1.440 g ha-1, para obter controle maior que 80%. Na dose de 2.160 g ha-1 necessitou-se de intervalos de pelo menos 5, 7 e 9 horas sem chuva, respectivamente para as formulações de glyphosate potássico, isopropilamina e amônio, para proporcionar o mesmo controle de B. decumbens. Na avaliação da matéria seca acumulada na rebrota, o glyphosate potássico proporcionou controle excelente da espécie (rebrota menor do que 5%) a partir de quatro e cinco horas sem chuva após aplicação, respectivamente nas duas maiores doses (2.160 e 1.440 g ha-1). No caso do glyphosate isopropilamina, nas doses de 2.160 e 1.440 g ha-1, o mesmo controle foi obtido a partir de 7 e 12 horas sem chuva, respectivamente. Concluiu-se que as formulações glyphosate potássico e isopropilamina são menos afetadas pela ocorrência de chuva após a aplicação e demandam menor intervalo livre de chuva do que o glyphosate amônio.

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As plantas daninhas interferem nos gramados, prejudicando a sua formação, qualidade e estética. O carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium incanum) e a zórnia (Zornia latifolia), quando não controlados, podem atingir níveis de infestação que chegam a dizimar o gramado. Dentre as diversas técnicas de manejo de plantas daninhas em gramados, destaca-se o emprego de herbicidas; todavia, as informações sobre a utilização desses produtos em gramados são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do herbicida triclopyr no controle de Desmodium incanum e Zornia latifolia, infestantes da grama-batatais (Paspalum notatum). O trabalho foi desenvolvido em gramado estabelecido no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, entre os meses de abril e maio de 2000. Os tratamentos avaliados foram seis doses do triclopyr (0,00; 0,24; 0,48; 0,72; 0,96; e 1,20 kg ha-1) e uma dose do 2,4-D + picloram (0,48 + 0,128 kg ha-1), dispostos em delineamento experimental com blocos ao acaso e quatro repetições. O tamanho de cada parcela foi de 12 m² (4,0 x 3,0 m), sendo os tratamentos aplicados em uma faixa de 2,0 m de largura, ficando 1,0 m como testemunha lateral, para auxiliar nas avaliações visuais. Foram realizadas avaliações de fitotoxicidade aos 10 e 20 DAT (Dias Após o Tratamento) e nível de controle aos 15 e 30 DAT, ambos com base na testemunha lateral. Em nenhum dos tratamentos avaliados verificaram-se danos na qualidade do gramado. A partir das doses de 0,48 e 0,66 kg ha-1 de triclopyr foram obtidos controles iguais ou superiores a 90% de Desmodium incanum e Zornia latifolia, respectivamente. Esses resultados foram semelhantes ao do tratamento-padrão (2,4D + picloram a 0,48 + 0,128 kg ha-1). Concluiu-se que o triclopyr mostrou-se seletivo para grama-batatais, proporcionando excelente controle das plantas daninhas acima mencionadas.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de uma barra de pulverização com um protetor contra deriva de um pulverizador de transporte animal, para aplicação de herbicida não-seletivo, em lavouras de café em formação. Foram utilizados bicos de pulverização de jato plano e distribuição uniforme do tipo 80-EF-015, três volumes de calda e duas doses de glyphosate. Os ensaios foram conduzidos em uma lavoura de café com 18 meses de plantio. Todos os tratamentos apresentaram valores de eficácia de controle de plantas daninhas, na entrelinha, superiores a 98%. O equipamento proporcionou proteção total contra a deriva, não sendo observado nenhum sinal de impacto de gotas da calda na cultura, bem como não foi observado nenhum sinal de toxicidade do herbicida até 30 dias após as aplicações.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum) que ocorrem no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo. A pesquisa, que consistiu de aplicações de fluridone, foi conduzida em lagoas marginais do rio Tietê, denominadas Flórida e Barrenta. As lagoas foram divididas em faixas, cada uma delas representando um tratamento. As faixas das lagoas receberam uma aplicação inicial de fluridone, procurando-se atingir a concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor e/ou manter esta concentração, sendo realizadas sempre com o auxílio de uma barra de aplicação munida de três mangueiras, com pontas injetoras submersas na água, em três profundidades (0,2, 0,6 e 1,2 m). O volume de aplicação foi mantido próximo a 54 l ha-1 de calda. Foram feitas avaliações visuais dos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas, assim como avaliação da biomassa. Nas condições da pesquisa, o fluridone controlou as macrófitas submersas Egeria najas e Egeria densa; quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de Egeria densa e Egeria najas; e não houve controle de Ceratophyllum demersum nem das espécies não-alvo, como Salvinia auriculata, Ipomoea spp., Merremia sp., Typha latifolia e Cyperus spp.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da simulação de orvalho na eficiência do herbicida glyphosate sobre Brachiaria decumbens. Para isso, foram realizados dois ensaios simultâneos. No primeiro, os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de glyphosate (270 e 540 g ha-1), três intervalos de tempo entre a pulverização do herbicida e a simulação de orvalho (0,0; 4,0 e 8,0 horas) e cinco volumes de orvalho (250, 500, 750, 1.000 e 2.000 mL m-2), além de três testemunhas adicionais, dispostos em esquema fatorial (2x3x5)+3, com quatro repetições. No segundo ensaio, os tratamentos foram constituídos pela combinação da aplicação do orvalho simulado em cinco volumes (250, 500, 750, 1.000 e 2.000 mL m-2) com a pulverização do glyphosate, logo após o orvalho simulado, em duas doses (270 e 540 g ha-1), dispostos em esquema fatorial (5x2), com quatro repetições. A dose de 270 g ha-1 de glyphosate, independentemente do intervalo de tempo entre a pulverização do herbicida e a aplicação do orvalho simulado ou dos volumes de orvalho, não proporcionou controle de B. decumbens. Os volumes crescentes de orvalho sobre o glyphosate pulverizado na dose de 540 g ha-1 interferiram no controle de B. decumbens, sendo necessário intervalo de oito horas entre a aplicação do glyphosate e a ocorrência do orvalho para se obter controle satisfatório da planta daninha. Aplicações de glyphosate sobre plantas de B. decumbens na presença do orvalho resultaram em baixos níveis de controle na dose de 540g ha-1, não apresentando qualquer controle na dose menor. Embora tenha havido interferência do volume de orvalho simulado na eficácia do herbicida, o controle de B. decumbens pelo glyphosate pareceu estar mais relacionado com o tempo de ocorrência do orvalho após as pulverizações.