1000 resultados para Crianças abandonadas - Legislação


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Os programas de controle da hansenase se beneficiariam de um mtodo fcil para estimar prevalncia e avaliar o impacto das aes de controle na prevalncia da doena. A determinao da soroprevalncia de anticorpos contra PGL-I atravs de estudos com crianças em idade escolar foi sugerida como indicador til da taxa de prevalncia da hansenase a nvel municipal.Para investigar se a soropositividade estaria associada aos coeficientes de deteco da hansenase e se poderia ser usada como indicador da prevalncia em outras reas, 7.073 crianças em trs estados endmicos de hansenase no Brasil foram testadas. Resultados mostram uma considervel variao da distribuio de soropositividade nas comunidades, independente do nmero de casos de hansenase detectados. A soroprevalncia foi significativamente menor nos colgios. Nenhuma diferena na distribuio da soropositividade determinada por ELISA ou dipstick foi observada. Nenhuma correlao entre o coeficiente de deteco da hansenase e soropositividade pde ser estabelecida.

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Contexto: A crie dentria um problema de sade pblica, com elevada prevalncia em todo o mundo. Ao longo das ltimas dcadas, vrias investigaes revelam que a crie dentria est relacionada com factores sociais e comportamentais. Condies sociais e econmicas deficientes, diminuem o acesso informao e conhecimento, bem como limitam o acesso a servios especializados de sade. Os migrantes so um grupo populacional em que estes factores tm especial relevo. Este trabalho tem como objectivo descrever o estado de sade oral relativamente crie dentria, de crianças dos 3 aos 5 anos, filhas de pais imigrantes e portugueses, a frequentar jardim-de-infncia, na zona do Cacm- Sintra. Mtodos: A amostra deste estudo composta por 183 crianças, dos 3 aos 5 anos, a frequentar os jardins-de-infncia de 3 Instituies Particulares de Solidariedade Social, situadas no Cacm. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio dirigido aos pais e de uma ficha individual de rastreio dentrio realizado s crianças. Para aferir a associao entre as variveis foram aplicados: o teste do Qui-Quadrado de Person, o teste t de Student e o modelo de regresso logstica, com o clculo dos respectivos odds-ratio. O nvel de significncia estatstico foi de 5%. Resultados: Nas famlias estudadas 36,1% dos pais e 38,3% das mes so imigrantes; 44% das crianças tm pelo menos um progenitor de origem estrangeira. A maioria das famlias tem 2 filhos (45%) e 54,6% das crianças do estudo so primeiros filhos; 48,6% das crianças j foram a uma consulta de sade oral, e igual percentagem nunca foi a uma consulta desta especialidade; 89% das crianças da amostra escovam os dentes diariamente. A prevalncia de crie na dentio decdua encontrada nesta amostra foi de 25,1%, com um cpod grupo de 0,7. Esto livres de histria de crie 84,7% das raparigas e 66,3% dos rapazes (p= 0,004). Verifica-se que os rapazes tm um risco 2,3 vezes maior (OR=2,34) de no ter sade oral do que as raparigas (p=0,02) e que as crianças que j foram consulta de sade oral tm um risco, cerca de 3 vezes maior (OR=3,21) de apresentar um cpo 0 do que as crianças que nunca foram consulta. Concluso: Nesta amostra no foram encontradas diferenas estatisticamente significativas no cpod individual das crianças filhas de imigrantes e de portugueses. O cpod demonstrou estar associado idade, sexo e ida consulta de sade oral. Existe uma necessidade emergente de um maior conhecimento do estado de sade oral destas comunidades, avaliando at que ponto esto mais vulnerveis ao aparecimento de doenas orais.

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Nos ltimos anos, os trabalhos desenvolvidos na rea da epidemiologia parasitria em Portugal so escassos. Assim, este trabalho teve como objectivo contribuir para um melhor conhecimento das helmintoses intestinais presentes em crianças escolares, em Portugal e relacionar a situao parasitria de cada indivduo com os resultados dos inquritos sobre comportamentos e condies de vida. Foi realizado um inqurito epidemiolgico em duas escolas do Concelho de Palmela, abrangendo um universo de 223 crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 12 anos, das quais 121 pertenciam ao sexo feminino e 102 ao sexo masculino. As escolas em estudo esto localizadas numa zona urbana (Escola de Palmela) com um total de 130 alunos e numa zona peri-urbana (Escola do Bairro Alentejano) com um total de 132. Para a pesquisa de ovos de parasitas intestinais nas amostras de fezes foram utilizados dois mtodos: a tcnica de Willis e o kit comercial - Easy-Copros, concentrador para parasitas intestinais. Todas as amostras do presente estudo foram negativas. A comparao dos resultados por ns obtidos com os relatados em publicaes anteriores leva-nos a concluir que nos ltimos anos tem ocorrido uma diminuio dos helmintas intestinais. Este facto, de acordo com os nossos dados, estar relacionado com uma melhoria das condies socioeconmicas das populaes, uma rede de infra-estruturas de saneamento bsico abrangente em parceria com os projectos desenvolvidos pelos Centros de Sade, no mbito da Sade Escolar.

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O objetivo do presente estudo foi analisar a freqncia de oocistos de Cryptosporidium spp em amostras fecais de crianças, de 1 a 14 anos, de uma creche pblica localizada em uma comunidade carente da cidade do Recife, Pernambuco. A pesquisa foi realizada no perodo de 28 de junho de 2006 a 3 de abril de 2007, e envolveu 182 crianças. Das amostras analisadas 59 (32,4%) foram positivas quanto presena de oocistos de Cryptosporidium spp, e a faixa etria mais acometida foi a de 3 a 5 anos de idade (54,2%). A alta freqncia de amostras positivas para Cryptosporidium spp obtidas neste estudo comprovam que creches so ambientes propcios a essa ocorrncia devido ao contato direto entre criana-criana, crianças e funcionrios. A maior via de infeco por Cryptosporidium spp a transmisso interpessoal, que bem ilustrada em creches. A imaturidade, deficincias do sistema imune e hbitos higinicos inadequados so fatores que tambm contribuem para esse tipo de infeco.

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Investigou-se a prevalncia de infeco pela Helicobacter pylori em amostras de sangue de 100 crianças de 1 a 12 anos e de suas mes atravs dos mtodos de hemaglutinao indireta e anti-CagA pelo ensaio ELISA. Destas 100 crianças, foram obtidas 79 amostras de fezes e realizada pesquisa de antgenos da bactria nas fezes por ELISA de captura. Os antgenos foram detectados em 54,4% (43/79) das crianças, e os anticorpos no soro em 43% (34/79), mtodos que apresentaram desempenhos semelhantes, com maiores discordncias nas crianças de 1 a 4 anos. A soroprevalncia nas crianças foi de 50% (50/100) e nas mes de 86% (86/100). Mes infectadas representaram fator de risco 19 vezes superior ao de mes soronegativas para determinar infeco em seus filhos (p < 0,05), sobretudo as mes com cepas CagA+ (p < 0,05). O contato direto pessoa-pessoa pode ser um modo de transmisso desta infeco.

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O objectivo desta proposta de estudo a anlise do papel de Ana de Castro Osrio, no contexto da edio da literatura infantil, nos finais do sc. XIX e incios do sc. XX (at 1935). O livro infantil, enquanto objecto de expresso cultural, veicula discursos, contextualizados numa determinada poca, que o moldam, determinam e lhe conferem um sentido. O nmero de estudos no mbito da histria e sociologia da leitura, em Portugal, no parece ser abundante e, no que se refere infncia, surgem sobretudo dados, enquadrados no campo da histria da literatura infantil. Parece pois pertinente reflectir sobre o mercado livreiro do incio do sc. XX de livros para crianças, tendo como exemplo Ana de Castro Osrio, que cria e sustenta duas editoras, publica ttulos de 1897 a 1935, escreve em diversos jornais infantis e utiliza a edio em fascculos para poder publicar as suas obras. Para cativar os seus leitores, a autora/editora desenvolve estratgias para conseguir vingar no mercado, tais como, brindes ou prmios associado coleco Para as Crianças. Por outro lado, concorre para a incluso das suas histrias em manuais escolares e consegue-o, tanto em Portugal como no Brasil, quer no tempo da Monarquia quer durante a Primeira Repblica. So vrios os factores que podem condicionar o seu projecto e lev-la ao fracasso. O maior de todos talvez seja o facto de no existir propriamente uma literatura para a infncia com contornos definidos, na qual Ana de Castro Osrio se possa inspirar. Por outro lado, custos de edio, dificuldades de venda e distribuio, bem como um pblico aparentemente muito reduzido, na sua maioria analfabeto, podem afectar o sucesso da sua empresa. A acrescentar a estes aspectos, o facto estarmos a falar de uma mulher no mundo dos negcios, numa poca em o papel feminino se desenrola sobretudo na esfera privada, pode limitar a sua aco.

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RESUMO: Enquadramento: O sono cada vez mais reconhecido como um fator determinante na Sade Infantil porque, quando desadequado, pode ter consequncias na regulao emocional e do comportamento, nas funes cognitivas, no rendimento acadmico, na regulao do peso e no risco de leses acidentais. Os hbitos e problemas do sono das crianças portuguesas no se encontram ainda bem caracterizados. Este conhecimento importante para o desenvolvimento da investigao e para a promoo da sade nesta rea. Objetivos: Adaptar e validar o Children's Sleep Habits Questionnaire (CSHQ) para a cultura portuguesa; Caracterizar os hbitos de sono de uma amostra de crianças dos 2 aos 10 anos tendo em vista a obteno de dados de referncia; Estimar a prevalncia dos problemas do sono na perspetiva dos pais; Avaliar se existem diferenas nos hbitos e problemas do sono entre as regies de mdia-alta e baixa densidade populacional; Identificar potenciais consequncias dos problemas do sono. Mtodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e correlacional. A verso portuguesa do questionrio (CSHQ-PT) foi desenvolvida de acordo com as orientaes previamente publicadas e validada numa amostra de 315 crianças dos 2 aos 10 anos. Para o estudo dos hbitos e problemas do sono, o CSHQ-PT foi distribudo aos pais de 2257 crianças recrutadas em 17 zonas de agrupamentos escolares (15 escolhidos de forma aleatria) das reas da Grande Lisboa, Pennsula de Setbal e Alentejo, compreendendo zonas litorais e do interior, e de alta, mdia e baixa densidade populacional. Foram obtidos 1450 (64%) questionrios vlidos. Resultados: O CSHQ-PT mostrou propriedades psicomtricas semelhantes s das verses de outros pases e adequadas para a investigao. A avaliao dos hbitos de sono nos dias de semana mostrou que as crianças se deitam, em mdia, pelas 21h 44m (DP 38 min.). A necessidade da companhia dos pais para adormecer diminui com a idade, ocorrendo em 49% das crianças aos 2-3 anos e 10% aos 9-10 anos. O hbito de adormecer a ver televiso foi descrito em 15,8% das crianças. O tempo total de sono dirio diminui com a idade, com uma diferena mais marcada dos 2 para os 3 anos e dos 3 para os 4 anos, quando a sesta se torna menos frequente. No fim de semana, 25% das crianças dormia pelo menos mais uma hora. As diferenas nos hbitos de sono entre regies de mdia-alta e de baixa densidade populacional foram reduzidas, sem reflexo na durao mdia do sono. Considerando valores de referncia de outros pases, verificou-se que 10% das crianças estudadas tinha uma durao do sono dois desvios-padro abaixo da mdia esperada para a idade. A prevalncia dos problemas do sono na perspetiva dos pais foi de 10,4%, sem diferenas significativas entre classes etrias, subgrupos de nvel educacional dos pais, nem entre zonas de mdia-alta e baixa densidade populacional. Estes problemas do sono mostraram-se associados, sobretudo, durao do sono insuficiente, resistncia em ir para a cama, dificuldade em adormecer sozinho, despertares noturnos frequentes e ocorrncia de parassnias. A baixa prevalncia de problemas do sono identificados pelos pais contrasta com cotaes elevadas no CSHQ-PT que traduzem comportamentos-problema mais frequentes, que so bem aceites por alguns pais. O ndice de Perturbao do Sono foi mais elevado nas famlias com menor nvel educacional. Em anlise multivariada mostraram valor preditivo para a sonolncia diurna: o tempo total de sono dirio, a diferena da durao do sono noturno durante a semana e no fim de semana, a frequncia de algumas parassnias e o hbito de adormecer a ver televiso. O rendimento escolar mostrou associao com os problemas do sono, que so mais frequentes nas crianças com dificuldades escolares e hiperatividade/problemas de ateno. A relao entre estas variveis complexa. Concluses: Este estudo mostrou que os problemas comportamentais do sono e a privao de sono so frequentes na populao estudada. Estes problemas tm consequncias, uma vez que correspondem a uma frequncia mais elevada de sintomas de sonolncia diurna, por comparao com outros pases. Perante este cenrio, muito importante reforar a promoo de hbitos de sono saudveis e continuar a estudar as consequncias do sono desadequado nas crianças portuguesas. -----------ABSTRACT:Framework: Sleep is increasingly being recognized as important to Child Health, for inadequate sleep may impact behavioral and emotional regulation, cognitive functions, academic performance, weight regulation and the risk of accidental injuries. The sleep habits and sleep problems of Portuguese children are not well characterized. This knowledge is important to support further studies and health promotion actions. Objectives: Develop and validate a Portuguese version of the Children's Sleep Habits Questionnaire (CSHQ-PT); Characterize the sleep habits and problems in a sample of Portuguese children from the ages of 2 to 10 for future reference; Estimate the prevalence of parent-defined sleep problems; Assess whether there are differences in sleep habits and problems between regions of medium-high and low population densities; Identify potential consequences of sleep problems. Methods: We conducted a cross-sectional, descriptive and correlational study. The Portuguese version of the questionnaire (CSHQ-PT) was developed according to published guidelines and validated in a sample of 315 children from 2 to 10 years old (y.o.). In order to study sleep habits and problems we delivered the CSHQ-PT to 2257 children recruited from 17 school districts (15 were chosen randomly) in areas with low, medium and high population densities, including coastline and inland regions. 1450 (64%) valid questionnaires were obtained. Results: The CSHQ-PT demonstrated psychometric properties that were similar to the versions from other countries and adequate for research. The evaluation of sleep habits showed that on schooldays children go to bed, on average, at 21h 44m (SD 38 min.). The need of having the parent in the room at bedtime decreases with the age of the child, occurring in 49% of children with 2-3 y.o. and 10% of children between 9 and 10 y.o. The habit of going asleep while watching TV was reported in 15,8% of the children. Total sleep time diminishes with the age of the child, having a major decrease from 2 to 3 y.o. and from 3 to 4 y.o., along with less frequent naps. During the weekend, 25% of the children sleep at least one extra hour. Considering reference values from other series, we found that 10% of the children had a sleep duration two standard deviations below the mean for the age. The differences in sleep habits between regions of medium-high and low population densities are few, and there are no differences in average sleep durations. The prevalence of parent-defined sleep problems was 10.4%. There were no significant differences between age classes, parent education subgroups or between regions of medium-high and low population densities. These sleep problems were associated with insufficient sleep duration, bedtime resistance, difficulty in falling asleep alone, frequent night awakenings and the occurrence of parasomnias. The low prevalence of parent-defined sleep problems contrasts with high CSHQ scores meaning that problematic behaviors are more frequent, but acceptable to some parents. The Sleep Disturbance Score was higher in families with a lower educational level. In multivariate analysis, the following factors predicted the daytime somnolence score: total sleep time, the difference in night sleep duration between the weekend and school days, the frequency of some parasomnias and the habit of falling asleep while watching TV. School achievement showed a negative correlation with the sleep problems, which are more frequent in children with school difficulties and hyperactivity/attention problems. The relationship between these variables is complex. Conclusions: This study evidenced that behavioral sleep problems and sleep deprivation are common in our population. These sleep problems have consequences as they correspond to more symptoms of excessive daytime somnolence comparing to other countries. Therefore, we reinforce the importance of promoting healthy sleep habits and further study the consequences of inadequate sleep in Portuguese children.

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Identificar as causas de mudanas de esquemas teraputicos no tratamento de Aids em crianças contaminadas por transmisso vertical. Estudo caso-controle, sendo o grupo controle constitudo de 49 crianças que no efetuaram troca de esquema antirretroviral, e o grupo caso, de 62 crianças que j efetuaram troca de janeiro de 2000 a dezembro de 2005. Foram utilizados dados do pronturio e roteiro de entrevista semi-estruturada. A anlise dos dados foi pelo programa SPSS, usado teste qui-quadrado e regresso logstica. As principais causas para mudana do tratamento foram: piora virolgica (48,4%), imunolgica (46,6%) e clnica (35,5%) dos pacientes. O ajuste dos dados atravs de anlise da regresso logstica demonstrou que a intolerncia medicamentosa foi a varivel que mais contribui para a mudana da medicao (OR ajustado:79,94; IC95%:6,28-1034,55) A adeso no foi apontada como responsvel pela troca de tratamento antirretroviral, esse fato foi atribudo organizao do servio e a atuao da equipe interdisciplinar.

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INTRODUO: a transmisso vertical constitui a principal via de infeco infantil pelo vrus HIV-1 (vrus da imunodeficincia humana). A presente pesquisa tem como objetivo estudar a evoluo clnica e laboratorial de crianças vivendo com HIV/AIDS decorrente da transmisso vertical. MTODOS: trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir da coleta de dados em pronturio mdico de todas as crianças atendidas em um Servio de Assistncia Especializada, no perodo de janeiro de 1998 a junho de 2006. RESULTADOS: foram avaliadas 80 crianças que preencheram critrios de incluso. Observou-se que em 56 (70%) crianças, o diagnstico da infeco pelo HIV na me deu-se aps o parto e que em 44 (55%) o parto foi via vaginal. Amamentao ao seio materno foi documentada em 56 (70%) crianças e esta variou de um ms at mais de 12 meses. A no utilizao ou uso incompleto do Protocolo ACTG 076 foi documentado em 63 (78,5%) casos. CONCLUSES: os dados observados em nosso estudo so bastante preocupantes e revelam falha na assistncia materno-infantil, especialmente voltada para preveno da transmisso.

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INTRODUCO: O objetivo do estudo foi avaliar a prevalncia e a disseminao de amostras de Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenmicos e produtoras de metalo-&#946;-lactamases isoladas de hemoculturas (2000-2005) de pacientes do Instituto de Oncologia Peditrica da UNIFESP (IOP-GRAACC). MTODOS E RESULTADOS: Cinquenta e seis amostras de Pseudomonas aeruginosa foram isoladas de 49 pacientes. Trinta e duas dessas amostras foram classificadas como resistentes aos carbapenmicos pela tcnica de disco difuso e submetidas a reao de PCR para deteco de genes de MBL. Dezoitos dessas 32 amostras evidenciaram o gene blaSPM-1. Oito amostras selecionadas em diferentes anos no perodo de estudo apresentaram o mesmo perfil gentico por pulsed-field gel electrophoresis. A teraputica antimicrobiana foi considerada adequada em apenas 23,5% dos pacientes com bacteremia por P. aeruginosa carreando blaSPM-1 e letalidade de 70,6% no perodo de at 30 dias aps a bacteremia e uma inadequao inicial dos esquemas antibiticos utilizados CONCLUSES: Evidenciamos a presena de um clone de P. aeruginosa resistente aos carbapenmicos carreando blaSPM-1 que persistiu em amostras de hemocultura pelo perodo de 6 anos na instituio, com alta letalidade, justificando uma vigilncia epidemiolgica rigorosa e uma readequao dos esquemas de terapia antimicrobianos na instituio.

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A minha dissertao centra-se nas controvrsias em torno do diagnstico e do tratamento da PHDA (Perturbao de Hiperatividade com Dfice de Ateno) em crianças e jovens, mais concretamente nas representaes dos profissionais de ensino sobre as formas de diagnstico utilizadas no espao escolar e nas novas formas que encontraram para controlar os comportamentos menos esperados na escola actual e compreender como feita a sinalizao da PHDA, como feito o trabalho quotidiano dos profissionais que trabalham com estes alunos, quais os acordos e desacordos que existem entre eles e como justificam e defendem o seu ponto de vista em relao melhor forma de intervir. Os principais resultados obtidos nesta investigao refletem um aumento significativo de diagnsticos da PHDA, tendo sido confirmado pelos entrevistados ao afirmarem que em todas as turmas existem alunos com este diagnstico e utilizam medicao para trat-la, contudo existem dvidas em relao a esta patologia, tanto na sua existncia como na qualidade dos diagnsticos. Foi possvel concluir ainda que a percepo da escola e dos Professores alterada quando o aluno diagnosticado, isto , antes do diagnstico o aluno considerado mal-educado, sendo excludo e depois do diagnstico passa a ser um aluno com problemas e novamente includo na aprendizagem. Fazem grandes crticas comunidade cientfica pela inexistncia de consenso em relao patologia, ao diagnstico e medicao. Em relao medicao as opinies dividem-se, alguns acreditam que sem medicao os alunos no conseguiriam aprender e outros afirmam que no tem outros benefcios para alm do controlo dos comportamentos. Em relao relevncia cientfica e social, este estudo ir permitir a compreenso mais alargada da realidade em que estas crianças e jovens vivem no contexto escolar, ir ser til tanto para professores, psiclogos e restantes tcnicos de ensino, at aos familiares de crianças com este problema, poder ainda ser interessante para investigadores sociais no mbito da regulao dos comportamentos, podendo dar novas perspetivas sobre o assunto.

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INTRODUO: Os rotavrus so considerados, importantes agentes etiolgicos de gastroenterite aguda e ainda causa comum de hospitalizao de crianças na faixa etria de zero a quatro anos de idade. No Brasil, a incidncia de rotavrus nas crianças com gastrenterite de 12 a 42%, e a distribuio da infeco esta relacionada sazonalidade que aparentemente ocorre em diferentes perodos e intensidade de acordo com a regio de ocorrncia. O estudo pesquisou rotavrus do grupo A em amostras fecais de crianças com caso suspeito atendidas na rede pblica de sade do Estado de Pernambuco. MTODOS: O diagnstico foi realizado atravs de ensaios imunoenzimtico ELISA e teste imunoqumico de aglutinao em ltex. RESULTADOS: Foram estudadas 171 amostras. Destas, 33 (19,3%) apresentaram positividade. Das amostras positivas 24 (72,7%) eram do sexo masculino e 09 (27,3%) do sexo feminino. Dentro da amostragem positiva 15,2% eram vacinadas. Quando comparamos os resultados obtidos entre o teste Elisa e aglutinao pelo Ltex, houve 100% de concordncia entre a positividade pelo Ltex e o ELISA. CONCLUSES: A alta incidncia desta infeco refora necessidade de monitoramento desse vrus, definindo polticas de sade relacionadas ao diagnstico, profilaxia, melhores condies scio-econmicas e aprimoramento da vacina.

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INTRODUO: Entre os Suru de Rondnia foram registradas incidncias mdias de TB &gt; 2.500/100.000 habitantes, entre 1991-2002. Aproximadamente 50% desses casos foram notificados em < 15 anos. MTODOS: Trata-se de um estudo clnico-epidemiolgico que teve como objetivo descrever as caractersticas clnico-radiolgicas em crianças e adolescentes identificados como contatos de doentes de TB. Alm disto, aplicar o sistema de pontuao para o diagnstico de TB na infncia e verificar se as condutas adotadas no nvel local foram concordantes com as diretrizes nacionais. RESULTADOS: Foram analisados 52 Rx de 37 indgenas. Deste conjunto, 48,1% foram normais e 51,9% anormais. Alguns dos Rx apresentaram duas ou mais alteraes, totalizando 36 eventos independentes. Observou-se infiltrados (38,9%), calcificaes (38,9%), cavitaes (11,1%) e atelectasias/derrame pleural (11,1%). Nas imagens anormais, 22,2% eram TB provavelmente ativa e 33,3% sequelas. A confrontao com as diretrizes constatou 52,6% de condutas discordantes. CONCLUSES: A presena da infeco tuberculosa latente (ITBL) e TB ativa, entre crianças e adolescentes, so indicadores de transmisso ativa e continuada do Mycobacterium tuberculosis. Os Rx mostrando alta frequncia de infiltrados e calcificaes compatvel com primo-infeco em idade precoce. Entretanto, essas alteraes no so diferentes daquelas observadas entre outros grupos, no sugerindo comprometimento imunolgico. As discordncias apontadas indicam que o momento ideal para o tratamento da ITBL passou despercebido. Conclui-se que fundamental a utilizao do sistema de pontuao para o correto diagnstico de TB na infncia, assim como a realizao de baciloscopia e cultura de escarro em adolescentes capazes de expectorar.

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INTRODUO: As enteroparasitoses representam um srio problema de sade pblica de cunho mundial. Essas afeces esto correlacionadas com condies precrias de saneamento bsico aliado a ausncia de noes bsicas de higiene, observada, sobretudo na infncia. Dentre esses parasitos, destaca-se o nematide Ascaris lumbricoides, com alta incidncia no Brasil e no mundo. A prevalncia e a intensidade da infeco por esse patgeno foram analisadas mediante um estudo transversal em crianças residentes no municpio de Tutia, no Estado do Maranho, entre julho e dezembro de 2008. MTODOS: A populao do estudo foi constituda por crianças entre um a doze anos de idade, num total de 220 indivduos. As amostras fecais foram recolhidas nos domiclios em frascos contendo soluo conservadora (MIF) e processadas por meio da tcnica de sedimentao espontnea. Com cada pai ou responsvel pela criana foi aplicado um questionrio padro, cujos resultados foram utilizados para anlise descritiva da amostra estudada. RESULTADOS: A prevalncia de infeco por A. lumbricoides foi de 53,6%. A anlise dos questionrios revelou resultados alarmantes no que diz respeito ao grau de insalubridade ao qual a populao est inserida, bem como seus precrios hbitos de higiene. CONCLUSES: O ndice de parasitoses no presente trabalho um reflexo claro da falta de saneamento bsico da regio estudada, indicando um estado epidemiolgico preocupante. Dessa forma, faz-se necessria uma poltica pblica de conscientizao e combate dessa patologia.

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INTRODUCO: A dengue uma arbovirose que vem causando srios problemas de sade pblica, em regies tropicais e subtropicais do planeta. MTODOS: Neste estudo, foram investigadas amostras de sangue de crianças, atravs da RT-PCR, com o intuito de se identificar sorotipos do vrus dengue nessa populao infantil, em Manaus/AM, durante o ano de 2008. RESULTADOS: O DENV-3 foi o nico sorotipo viral identificado. CONCLUSES: No presente estudo, 83% das crianças analisadas apresentaram resultado negativo para dengue atravs do RT-PCR sugerindo a ocorrncia de outras doenas febris que necessitam ser esclarecidas.