981 resultados para Coprophilous fungus
Resumo:
Paracoccidioides brasiliensis is a dimorphic fungus known to produce invasive systemic disease in humans. The 43-kDa glycoprotein of P, brasiliensis is the major diagnostic antigen of paracoccidioidomycosis and may act as a virulence factor, since it is a receptor for laminin. Very little is known about early interact-ions between this fungus and the host cells, so we developed in vitro a model system employing cultured mammalian cells (Vero cells), in order to investigate the factors and virulence mechanisms of P. brasiliensis related to the adhesion and invasion process. We found that there is a permanent interaction after 30 min of contact between the fungus and the cells. The yeasts multiply in the cells for between 5 and 24 h. Different strains of P, brasiliensis were compared, and strain 18 thigh virulence) was the most strongly adherent, followed by strain 113 (virulent), 265 (considered of low virulence) and 113M(mutant obtained by ultraviolet radiation, deficient in gp43). P. brasiliensis adhered to the epithelial cells by a narrow tube, while depressions were noticed in the cell surface, suggesting an active cavitation process. An inhibition assay was performed and it was verified that anti-gp43 serum and a pool of sera from individuals with paracoccidioidomycosis were able to inhibit the adhesion of P. brasiliensis to the Vero cells. Glycoprotein 43 (gp43) antiserum abolished 85 % of the binding activity of P. brasiliensis. This fungus can also invade the Vero cells, and intraepithelial parasitism could be an escape mechanism in paracoccidioidomycosis. (C) 2000 Editions scientifiques et medicales Elsevier SAS.
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Paracoccidioidomycosis is caused by Paracoccidioides brasiliensis, which although not formally considered an intracellular pathogen, can be internalized by epithelial cells in vitro and in vivo. The mechanisms used by P. brasiliensis to adhere to and invade non-professional phagocytes have not been identified. The signal-transduction networks, involving protein tyrosine kinase (PTK) and protein phosphatase activities, can modulate crucial events during fungal infections. In this study, the involvement of PTK has been investigated in P. brasiliensis adherence and invasion in mammalian epithelial cells. A significant inhibition of the fungal invasion occurred after the pre-treatment of the epithelial cells with genistein, a specific tyrosine kinase inhibitor, indicating that the tyrosine kinase pathway is involved in P. brasiliensis internalization. In contrast, when the fungus was treated, a slight (not significant) inhibition of PTK was observed, suggesting that PTK might not be the fungus' transduction signal pathway during the invasion process of epithelial cells. An intense PTK immunofluorescence labeling was observed in the periphery of the P. brasiliensis infected cells, little PTK labeling was found in both uninfected cells and yeast cells, at later infection times (8 and 24 h). Moreover, when the epithelial cells were treated with genistein and infected with P. brasiliensis, no labeling was observed, suggesting the importance of the PTK in the infectious process. These results suggest that PTK pathway participates in the transduction signal during the initial events of the adhesion and invasion processes of P. brasiliensis to mammalian epithelial cells.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A bolsa jugal do hamster (BJH) é uma invaginação da mucosa oral, caracterizada histologicamente como semelhante a pele. Nesse estudo nós descrevemos algumas de suas características anatômicas, histológicas e embriológicas e comentamos sobre sua propriedade como local imunologicamente privilegiado, considerando a ausência de drenagem linfática e o reduzido número de células de Langerhans. Apresentamos também os resultados obtidos quando da inoculação de micobacterias (BCG, Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae) e do fungo Paracoccidioides brasiliensis na bolsa jugal. Comparada com as lesões provocadas em outras localizações e, à exceção do BCG, as lesões induzidas na bolsa são menores e de maior duração e, mesmo quando granulomatosas, incapazes de controlar a multiplicação do agente; nos casos em que houve o desenvolvimento da resposta imune, ele se fez tardiamente e foi acompanhado pela redução do número de parasitas nas lesões. Essas observações apontam a bolsa jugal do hamster como um local de escolha para o estudo sobre a participação da resposta imune no desenvolvimento e modulação das doenças infecciosas e dos granulomas.
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Esse estudo apresenta os resultados obtidos quando da inoculação de Trychophyton mentagrophytes na bolsa jugal do hamster, local imunologicamente privilegiado. Foram utilizados 42 animais: 21 inoculados com 10(6) fungos na bolsa jugal (grupo 1) e, 21 inicialmente inoculados com 10(6) fungos no coxim plantar e, 15 dias após, na bolsa jugal com a mesma quantidade fúngica (grupo 2). Os animais foram sacrificados às 20 h, 3, 7, 14, 30, 60 e 120 dias; foram coletadas amostras da bolsa jugal inoculada, e das patas submetidas ao teste do coxim plantar (TCP). Independente do grupo e do tempo de evolução da infecção, os animais não desenvolveram hipersensibilidade tardia avaliada através do TCP. A pré-inoculação de fungos no coxim plantar não alterou a morfologia das lesões induzidas na bolsa jugal. Assim, nos animais do grupo 1 e grupo 2, a introdução do fungo na bolsa jugal, resultou em lesão focal, constituída por infiltrado inflamatório agudo estéril, com formação de abscesso, que evoluiu para reação macrofágica e, posteriormente, para a resolução mesmo na ausência de resposta imune detectável pelo TCP. Nossos resultados indicam que, apesar do importante papel da resposta imune na regressão espontânea da dermatofitose, outros fatores são, também, parte integral da defesa contra esta infecção fúngica.
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Os autores investigaram a relação entre dermatofitose e grupo sanguíneo ABO através da tipagem sanguínea, identificação do dermatófito isolado e resposta imune celular específica de 40 indivíduos portadores desta micose. Verificaram que o fungo Trichophyton rubrum foi isolado em 54,5% dos pacientes, sendo mais frequente em indivíduos pertencentes ao grupo sanguíneo A. A resposta imune celular, avaliada através do antígeno tricofitina, foi positiva em 25% dos pacientes estudados; a presença de reações imediatas (30 min) foi verificada em 35%. A distribuição dos grupos sanguíneos entre pacientes com dermatofitose e grupo controle foi a seguinte: 47,5% x 36% grupo A, 40% x 50% grupo O, 12,5% x 11% grupo B. Embora os autores tenham encontrado um número maior de pacientes pertencentes ao grupo sanguíneo A e infectados pelo T. rubrum, não obtiveram evidência estatística de que esses indivíduos sejam mais suscetíveis as dermatofitoses.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fourteen polymorphic microsatellite DNA markers derived from the draft genome sequence of Rhizoctonia solani anastomosis group 3 (AG-3), strain Rhs 1AP, were designed and characterized from the potato-infecting soil fungus R. solani AG-3. All loci were polymorphic in two field populations collected from Solanum tuberosum and S. phureja in the Colombian Andes. The total number of alleles per locus ranged from two to seven, while gene diversity (expected heterozygosity) varied from 0.11 to 0.81. Considering the variable levels of genetic diversity observed, these markers should be useful for population genetic analyses of this important dikaryotic fungal pathogen on a global scale.
Genetic structure of populations of Rhizoctonia solani anastomosis group-1 IA from soybean in Brazil
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The Basidiomycete fungus Rhizoctonia solani anastomosis group (AG)-1 IA is a major pathogen of soybean in Brazil, where the average yield losses have reached 30 to 60% in some states in Northern Brazil. No information is currently available concerning levels of genetic diversity and population structure for this pathogen in Brazil. A total of 232 isolates of R. solani AG1 IA were collected from five soybean fields in the most important soybean production areas in central-western, northern, and northeastern Brazil. These isolates were genotyped using 10 microsatellite loci. Most of the multilocus genotypes (MLGTs) were site-specific, with few MLGTs shared among populations. Significant population subdivision was evident. High levels of admixture were observed for populations from Mato Grosso and Tocantins. After removing admixed genotypes, three out of five field populations (Maranhao, Mato Grosso, and Tocantins), were in Hardy-Weinberg (HW) equilibrium, consistent with sexual recombination. HW and gametic disequilibrium were found for the remaining soybean-infecting populations. The findings of low genotypic diversity, departures from HW equilibrium, gametic disequilibrium, and high degree of population subdivision in these R. solani AG-1 IA populations from Brazil are consistent with predominantly asexual reproduction, short-distance dispersal of vegetative propagules (mycelium or sclerotia), and limited long-distance dispersal, possibly via contaminated seed. None of the soybean-infecting populations showed a reduction in population size (bottleneck effect). We detected asymmetric historical migration among the soybean-infecting populations, which could explain the observed levels of subdivision.
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The basidiomycetous fungus, Rhizoctonia solani anastomosis group (AG)-1 IA is a major pathogen in Latin America causing sheath blight (SB) of rice Particularly in Venezuela. the fungus also Causes banded leaf and sheath blight (BLSB) oil maize, which is considered all emerging disease problem where maize replaced traditional rice-cropping areas or is now planted in adjacent. fields Our goals in this study Were 10 elucidate (i) the effects of host specialization on gene flow between sympatric and allopatric rice and maize-infecting fungal populations and (ii) the reproductive mode of the fungus, looking for evidence of recombination in total, 375 isolates of R. solani AG1 IA sampled from three sympatric rice and maize fields in Venezuela (Porutuguesa State) and two allopatric rice fields from Colombia (Meta State) and Panama (Chiriqui State) were genotyped Using, 10 microsatellite loci Allopatric populations from Venezuela. Colombia. and Panama were significantly differentiated (Phi(ST), of 0 16 to 0 34). Partitioning of the genetic diversity indicated differentiation between sympatric populations from different host species, with 17% of the total genetic variation distributed between hosts while only 3 to 6% wits distributed geographically among the sympatric Venezuelan Fields We detected symmetrical historical migration between the rice- and the maize-infecting populations from Venezuela Rice- and maize-derived isolates were able to infect built rice and maize but were more aggressive Oil their original hosts, consistent with host specialization. Because the maize- and rice-infecting populations are still cross-pathogenic, we postulate that the genetic differentiation was relatively recent and mediated via a host shift. An isolation with nu.-ration analysis indicated that the maize-infecting population diverged from the rice-infecting population between 40 and 240 years ago Our findings also suggest that maize-infecting Populations have a mainly recombining reproductive system whereas the rice-infecting Populations have a Mixed reproductive system in Latin America
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Ten polymorphic microsatellite loci were isolated and characterized from the rice- and maize-infecting Basidiomycete fungus Rhizoctonia solani anastomosis group AG-1 IA. All loci were polymorphic in two populations from Louisiana in USA and Venezuela. The total number of alleles per locus ranged from four to eight. All 10 loci were also useful for genotyping soybean-infecting R. solani AG-1 isolates from Brazil and USA. One locus, TC06, amplified across two other AG groups representing different species, showing species-specific repeat length polymorphism. This marker suite will be used to determine the global population structure of this important pathogenic fungus.
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O fungo Sclerotium rolfsii causa grandes perdas em algumas culturas econômicas. Por produzir estruturas de resistência (escleródios), este fungo é de difícil controle. Há escassez de novos ingredientes ativos eficientes para o controle deste patógeno. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar se existe atividade fungitóxica na planta Momordica charantia (melão-de-sãocaetano), com potencial futuro para ser estudado no controle de S. rolfsii. Para isso, dois ensaios foram realizados, um in vitro (laboratório) e outro in vivo (câmara de crescimento). em in vitro, escleródios do patógeno ficaram em contato com extratos hidroetanólico e aquoso de folhas e ramos de M. charantia e sem extrato por 7, 14, 21 e 28 dias. A sobrevivência dos escleródios foi avaliada em meio de cultura específico, após cada tempo. em in vivo, testou-se a ação dos mesmos extratos de maneira preventiva e curativa (aplicação aos 6 e 3 dias antes do plantio; no dia do plantio; e aos 3 e 6 dias após o plantio) e no tratamento de semente, no patossistema feijoeiro cv. Carioquinha versus S. rolfsii. A eficiência da ação dos extratos foi avaliada por meio da severidade da doença. Os extratos hidroetanólico e aquoso, in vitro, de forma semelhante, controlaram 100% os escleródios, num período de 0 a 7 dias. No ensaio in vivo, o extrato hidroetanólico, aplicado tanto em 6 ou 3 dias, antes do plantio, de forma preventiva, diminuiu a severidade da doença em 74%. Há atividade fungitóxica na parte aérea da planta de melão-de-são-caetano, com potencial futuro de estudo para controlar S. rolfsii, preferencialmente, de maneira preventiva.
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Em janeiro de 2003 foram constatados sintomas típicos de ferrugem em folhas maduras de videira (Vitis vinifera), nas áreas experimentais da Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira, em Selvíria - MS e Ilha Solteira - SP. Este é o primeiro relato desta doença da videira no Centro-Oeste do Brasil. Considerando a intensidade da doença, a importância da cultura da videira na região e a falta de informações sobre a ferrugem, os objetivos deste trabalho foram: reconfirmar a patogenicidade de Phakopsora euvitis; estudar a influência da luz e da temperatura na germinação de urediniósporos; estudar o efeito do tipo de superfície na germinação de urediniósporos; determinar a longevidade in vivo de urediniósporos e avaliar a eficiência agronômica de fungicidas para o controle da ferrugem. Sintomas da ferrugem foram verificados somente em folhas maduras de videira. A temperatura de 25 ºC, no escuro, e a superfície inferior da folha de videira foram as melhores condições para a germinação de urediniósporos de P. euvitis. A germinação dos urediniósporos foi reduzida em 94%, em folhas de videira que foram retiradas das plantas e mantidas durante sete dias na superfície do solo. em dois experimentos realizados em campo constatou-se que os fungicidas tebuconazole, propiconazole e azoxystrobin proporcionaram as menores intensidades da doença. Tebuconazole apresentou-se como o fungicida mais eficiente no controle da ferrugem. No geral, maior intensidade da ferrugem foi observada em videira conduzida no sistema de espaldeira.