1000 resultados para Convicções de Saúde
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associao entre variveis do contexto familiar e o risco de problemas emocionais/comportamentais em crianas cadastradas em Programa Saúde da Famlia. MTODOS: Realizou-se estudo de delineamento transversal com 100 crianas entre 6 e 12 anos de idade e seus familiares, principalmente mes biolgicas (82%), cadastradas em um ncleo do Programa Saúde da Famlia, no municpio de Ribeiro Preto, SP, em 2001. Problemas emocionais/comportamentais da criana, em nveis considerados de risco para o desenvolvimento de transtornos, foram identificados por meio do Questionrio de Capacidades e Dificuldades. Avaliaram-se as variveis do contexto familiar: nvel socioeconmico, eventos adversos, estresse materno, depresso materna e organizao e estruturao do ambiente familiar. Para anlise estatstica foram utilizados os modelos de regresso logstica univariada e multvariada. RESULTADOS: O estresse materno mostrou-se associado a problemas de saúde mental em geral na criana (OR=2,2). Rotina diria com horrios definidos e o maior acesso a atividades para preencher o tempo livre foram associados ausncia desses problemas (1/OR 1,3 e 1,9, respectivamente). O estresse materno foi tambm um fator de risco para sintomas de ansiedade/depresso (OR=1,6). Para hiperatividade, a instabilidade financeira foi varivel de risco (OR=2,1) e todos os indicadores de estabilidade ambiental foram variveis protetoras (1/OR entre 1,2 e 1,6). CONCLUSES: Indicadores do contexto familiar associados aos problemas de saúde mental em escolares podem subsidiar a atuao das equipes do Programa Saúde da Famlia frente criana e sua famlia. Recomenda-se a utilizao do Questionrio de Capacidades e Dificuldades pelas equipes, a fim de identificar precocemente os problemas de saúde mental infantil.
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Tese de Doutoramento, Educao (Desenvolvimento Curricular), 9 de Dezembro de 2013, Universidade dos Aores.
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Dissertao de Mestrado, Engenharia e Gesto de Sistemas de gua, 25 de Junho de 2014, Universidade dos Aores.
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OBJETIVO: Descrever o desempenho gerencial de hospitais filantrpicos com operadoras de planos de saúde em comparao com o conjunto de hospitais filantrpicos no Brasil. MTODOS: Foram comparadas as estruturas gerenciais presentes nos hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de saúde com aquelas observadas num conjunto representativo do setor hospitalar filantrpico, em seis dimenses: direo e planejamento, econmico-financeira, recursos humanos, servios tcnicos, servios logsticos e tecnologia de informaes. Consideraram-se os dados de uma amostra aleatria de 69 hospitais, extrada do setor hospitalar filantrpico, e 94 hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de saúde. Nos dois casos incluram-se apenas os hospitais com menos de 599 leitos. RESULTADOS: Foram identificados resultados mais positivos para o conjunto de hospitais com operadoras prprias de planos de saúde em todas as dimenses gerenciais comparadas. Em particular, destacaram-se as dimenses econmico-financeira e de tecnologia de informaes, nas quais mais de 50% dos hospitais com operadoras apresentaram quase todas as condies consideradas. CONCLUSES: O setor hospitalar filantrpico importante na prestao de servios ao Sistema nico de Saúde. Os desafios para a sua manuteno e desenvolvimento impem encontrar alternativas. O fomento de uma parceria pblico-privado neste segmento, por meio da operao de planos prprios ou prestao de servios a outros planos de saúde convivendo com o SUS, constitui um campo que merece uma anlise mais aprofundada.
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Ensaio terico sobre avaliao da produo do cuidado em saúde, visando demarcao de alguns conceitos. Inicialmente, assinalam-se a multidimensionalidade da qualidade em saúde, as diferenas entre avaliao da qualidade e avaliao qualitativa e as implicaes decorrentes da no-distino entre esses dois conceitos. Discute-se o cuidado em saúde como expresso material das relaes interpessoais nesse campo de prtica e como objeto de avaliao, explicitando sua intricada relao com a integralidade e com a humanizao. Sustenta-se que avaliao de qualidade e avaliao qualitativa no so rtulos intercambiveis, mas opes polticas atreladas a projetos scio-sanitrios que no se justapem. A compreenso dessa distncia necessria para a construo de propostas avaliativas que superem perspectivas tradicionais e excludentes.
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OBJETIVO: Descrever as caractersticas da mortalidade materna segundo Sistema de Informao sobre Mortalidade em relao a dados correspondentes a esses registros em outros sistemas. MTODOS: Estudo descritivo, com utilizao dos dois sistemas de informaes de dados vitais e do sistema hospitalar, para as 26 capitais estaduais e o Distrito Federal do Brasil, em 2002. Inicialmente foram calculadas as razes de mortalidade materna e obtidas informaes das mortes maternas declaradas. A partir dessas mortes relacionou-se probabilisticamente o Sistema de Informao sobre Mortalidade com o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos e com o Sistema de Informaes Hospitalares, utilizando-se o programa "Reclink II", com estratgia de blocagem em mltiplos passos. Para os registros pareados, foram detalhados os diagnsticos e procedimentos hospitalares aproximados pelos critrios mais conhecidos de morbidade materna grave. RESULTADOS: Foram registradas 339 mortes maternas em 2002, com razes de mortalidade materna oficial e ajustada, respectivamente, de 46,4 e 64,9 (mortes por 100.000 nascidos vivos). No relacionamento com os dados do sistema de nascidos vivos, foi possvel localizar 46,5% das mortes maternas e, com o de informaes hospitalares, localizaram-se 55,2% das mortes. O diagnstico de internao mais freqente foi o de infeco (13,9%), e o procedimento com maior percentagem (39,0%) foi o de admisso UTI. CONCLUSES: Foi baixa a percentagem de relacionamento entre os registros das trs fontes estudadas. Nenhuma das possveis falhas e/ou impossibilidade de relacionamento apontadas, isoladamente ou em conjunto, podem explicar esse baixo percentual.
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OBJETIVO: Descrever qualitativamente o comportamento alimentar de estudantes residentes em moradia universitria. MTODOS: Estudo quanti-qualitativo realizado com uma amostra sorteada de cem estudantes universitrios, residentes em moradia estudantil no municpio de Campinas, SP, em 2004. Foram feitas entrevistas utilizando-se formulrio para colher o recordatrio alimentar nas ltimas 24 horas, incluindo questes abertas relativas ao sistema de compras e prticas de consumo. Foram criados critrios para anlise da qualidade das refeies. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o exato de Fisher, ao nvel de significncia de 5%. Nas entrevistas foram obtidos e analisados dados de natureza representacional, com base na teoria das representaes sociais de Moscivici. RESULTADOS: Avaliao do recordatrio 24 horas: desjejum, 30% no consumiram, 13% foram completos, 37% padro e 20% incompletos; almoo, 5% no consumiram, 72% consumiram refeio completa e 23% incompleta; jantar, 1% no consumiu, 36% foram completos e 63% incompletos. A refeio de melhor qualidade foi o almoo, e dos estudantes que almoaram, 63% o fizeram no restaurante universitrio. Dos entrevistados, 48% no ingeriram nenhuma fruta e 39% no ingeriram leite no dia. A maioria (69%) apresentou comportamento alimentar individual e 43% consideraram que o fato de comer em companhia alterava positivamente sua alimentao. A experincia de passar a prover a prpria alimentao modifica comportamentos e representaes entre os estudantes acerca do ato alimentar. CONCLUSES: A qualidade da alimentao, os padres de comensalidade e as representaes sociais do ato alimentar oferecem subsdios para o desenvolvimento de prticas de cuidado com a alimentao e promoo saúde.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia do vrus da hepatite entre profissionais da rea da saúde e analisar fatores de risco. MTODOS: O estudo foi realizado em hospital universitrio no municpio de So Jos do Rio Preto, SP, de janeiro 1994 a dezembro 1999. Participaram do estudo 1.433 profissionais da rea da saúde, 872 funcionrios da rea administrativa e 2.583 candidatos a doador de sangue. Os dados foram coletados durante exames admissionais, peridicos e aps acidentes de trabalho. Informaes ocupacionais e no-ocupacionais foram obtidas por meio de questionrio. Foram utilizados os testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e anlise por regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia do vrus da hepatite entre os profissionais da saúde (1,7%) foi significativamente maior que nos funcionrios administrativos (0,5%; p=0,007) e em candidatos a doadores (0,2%; p=0,001). Entre fatores ocupacionais, o tempo de servio dos profissionais da saúde com sorologia positiva foi significativamente maior (p=0,016) que naqueles com sorologia negativa. A anlise de regresso mltipla revelou que a cada cinco anos na idade, o risco aumenta em 50%. Houve associao significativa entre transfuso de sangue e profissionais de saúde com sorologia positiva. CONCLUSES: Profissionais da saúde apresentaram maior prevalncia de vrus da hepatite que os profissionais administrativos e candidatos a doador. Naqueles com sorologia positiva, fatores ocupacionais e no-ocupacionais de maior risco foram idade, tempo de servio e transfuso de sangue.
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OBJETIVO: Avaliar aspectos associados qualidade de vida de professores e buscar relaes com questes de saúde vocal. MTODOS: Foi estudada uma amostra de 128 professores de ensino mdio de quatro escolas estaduais de Rio Claro, SP, em 2002. Foram aplicados os questionrios World Health Organization Quality of Life/bref e Qualidade de Vida e Voz e calculados mdia e desvio-padro para os escores do primeiro questionrio e da questo de auto-avaliao vocal do questionrio Qualidade de Vida e Voz. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os gneros; o de Kruskal-Wallis para as escolas; e o coeficiente de correlao de Spearman e teste t para verificar associao entre os domnios da qualidade de vida, a auto-avaliao vocal e idade, e nmero de perodos que o professor leciona. RESULTADOS: A maioria avaliou a voz como boa (42,2%) e o escore mdio do questionrio de avaliao de qualidade de vida foi 66, com maiores valores do domnio relaes sociais e menores do meio ambiente. Os aspectos associados foram oportunidades de lazer, condies financeiras, ambiente de trabalho e acesso informao. O nmero de perodos lecionados apresentou correlao positiva e significativa com a auto-avaliao vocal. No houve diferena significativa entre os gneros. Houve diferenas significativas no domnio fsico, quando comparados os resultados das diferentes escolas. CONCLUSES: Apesar de razoavelmente satisfeitos com a voz e a qualidade de vida, os professores mostraram dificuldades na percepo do processo saúde-doena. Evidenciaram-se aspectos desfavorecidos da qualidade de vida e necessidades de saúde que podem ter implicaes na voz e saúde vocal docente.
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OBJETIVO: Analisar o nvel de satisfao no emprego e o impacto causado nos profissionais de um servio de saúde mental e possveis associaes com variveis sociodemogrficas e funcionais. MTODOS: Estudo transversal com 321 profissionais de uma instituio de saúde mental de longa permanncia, no Rio de Janeiro, RJ, em 2005. Os instrumentos utilizados foram: as escalas de avaliao da Satisfao da Equipe em Servios de Saúde Mental e a do Impacto do Trabalho em Servios de Saúde Mental, e um questionrio sobre caractersticas sociodemogrficas e profissionais. Para a anlise das associaes entre variveis foram empregados os testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, qui-quadrado e regresso linear mltipla. RESULTADOS: O escore mdio de satisfao foi 3,29±0,64 e o de impacto do trabalho foi 1,77±0,62. Dos profissionais estudados, 61,8% apresentaram nvel intermedirio de satisfao. Foram observadas associaes positivas da satisfao com: ter sido contratado por organizao no-governamental, exercer atividades sem contato direto com pacientes, trabalhar em projeto inovador, ter idade mais avanada e nvel de escolaridade mais baixo. Os nveis mais elevados de impacto do trabalho foram observados entre servidores pblicos, jovens e do sexo feminino. CONCLUSES: A maioria das caractersticas associadas aos menores nveis de satisfao no emprego esteve associada aos mais elevados nveis de impacto do trabalho. Embora os resultados tenham revelado nvel intermedirio de satisfao, evidente a necessidade de mudanas por parte do poder pblico, especialmente no que diz respeito ampliao de recursos humanos e materiais e reforma das edificaes.
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O objetivo do artigo foi ressaltar a necessidade de esforos educativos que visem ao empowerment de funcionrios de abatedouros, baseado nos principais problemas de saúde por eles enfrentados. A rotina em abatedouros consiste em tarefas estressantes e cansativas. As conseqncias incluem problemas msculo-esquelticos, transmisso de zoonoses, problemas de pele e acidentes com materiais prfuro-cortantes e animais. Esses trabalhadores geralmente no so especializados, no tm controle sobre suas tarefas, e podem no estar conscientes dos determinantes que afetam sua saúde. Os veterinrios so geralmente responsveis pela rotina de trabalho nesses locais e conhecem os riscos saúde que a execuo dessas tarefas representam. Portanto, esses profissionais poderiam participar mais ativamente na educao para o empowerment dos trabalhadores e no se concentrarem apenas em questes referentes segurana alimentar.