997 resultados para Coeficiente de gini


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FUNDAMENTO: O uso de anticoagulantes orais (ACO) comum na prtica cardiolgica, tendo como principais indicaes a fibrilao atrial e prteses valvares. Os pacientes em uso de ACO necessitam de controle freqente do tempo de protrombina (TP). Novos sistemas portteis de monitorizao, para medida do tempo de protrombina, sem necessidade da coleta de sangue por venopuno, facilitam a rotina desses pacientes. OBJETIVO: Comparar as medidas do TP realizadas pelo sistema Coaguchek S, em sangue capilar, com o mtodo padro em sangue venoso. MTODOS: Cento e vinte e sete pacientes em acompanhamento no ambulatrio de anticoagulao do Instituto de Cardiologia foram submetidos ao mtodo convencional e coleta de sangue capilar da polpa digital para medida com o sistema Coaguchek S. RESULTADOS: A idade foi de 58&plusmn;14 anos, 90% eram brancos. As indicaes de ACO foram fibrilao atrial 49,6% e prteses valvares 37,0%. O coeficiente de correlao r s foi 0,90 (p<0,0001; IC:95% 0,87-0,93) entre o sistema em estudo e o controle. A medida de concordncia entre pacientes com INR <2, entre 2 e 3,5 e > 3,5 foi de Kappa 73,5%. O sistema Coaguchek S superestimou o INR em 0,15&plusmn;0,85 unidades. Valores acima de 3,5 unidades de INR mostram discrepncia importante entre as duas tcnicas. CONCLUSES: O sistema Coaguchek S mostrou boa correlao e bom grau de concordncia quando comparado com o controle, com resultados menores que 4. Porm, valores de INR acima de 3,5 ainda necessitam de confirmao com o mtodo padro.

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FUNDAMENTO: A caracterizao tecidual ultra-snica (CTU), avaliada pelo integrated backscatter, tem o potencial de detectar precocemente alteraes estruturais no tecido miocrdico. Nas sndromes coronarianas agudas (SCA) esta tcnica tem atrado ateno pelo potencial de detectar viabilidade miocrdica. OBJETIVO: Analisar o potencial da CTU em detectar alteraes precoces na sala de urgncia. MTODOS: Foram estudados 28 indivduos, divididos em trs grupos: grupo I (13; 52,215,5 anos) composto por pacientes encaminhados para a sala de urgncia com suspeita clnica de SCA, que foi descartada na evoluo; grupo II (9; 54,210 anos) com infarto agudo de coronria direita e grupo III (6; 62,19,1 anos) com infarto agudo de ramo descendente anterior da coronria esquerda. Para cada indivduo includo no estudo, foram avaliados quatro segmentos no eixo curto no plano dos msculos papilares (1 - anterior mdio; 2 - ntero-lateral mdio; 3 - inferior mdio e 4 - septal mdio), obtendo-se o coeficiente corrigido, a amplitude de variao do IBS, o ndice de retardo da variao e o padro da variao. RESULTADOS: As alteraes decorrentes do processo isqumico em sua fase inicial no foram detectadas pelo coeficiente corrigido ou pela alterao da amplitude de variao do IBS. Os parmetros de sincronicidade (ndice de retardo e padro de variao), no entanto, por serem mais sensveis, foram parcialmente capazes em regies de infartos mais extensos. CONCLUSO: Maiores estudos sobre o comportamento destes ndices na fase aguda das SIMI so necessrios.

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Es mi intencin centrar mis investigaciones en los prximos aos en las lgebras de Lie tipo H. Es nuestro objetivo encontrar nuevas familias de lgebras regulares no de tipo H y verificar la existencia o no de irreducibles cumpliendo de estas propiedades. En particular es interesante plantear su cuantizacin, es decir encontrar estructuras de lgebras de Hopf que sean deformaciones del lgebra envolvente correspondiente al lgebra de Lie en estudio. En particular estudiaremos si existen cuantizaciones quasitriangulares lo que nos llevara soluciones de la ecuacin de Yang-Baxter cuntica. Hasta ahora hemos logrado la cuantizacin en ciertos casos particulares. Para comprender cmo deben ser hechas las cuantizaciones en forma ms general es necesario realizar un estudio sistemtico de las estructuras de la bilgebra de las lgebras de Lie de tipo H. En particular se tratarn de detectar estructuras de bilgebra quasitriangulares y por consiguientes soluciones de la ecuacin de Yang-Baxter clsica. Es un resultado conocido que las funciones de theta se pueden expresar como coeficiente matricial de la representacin de Stone-Von Neumann. De los teoremas de Stone-Von Neumann para lgebras de tipo H surgen entonces funciones que seran una generalizacin de las funciones theta; es nuestro objetivo encontrar propiedades de estas funciones que puedan ser de inters.

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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares so principal causa de mortalidade na populao brasileira, sendo a hipertenso arterial (HA) de maior prevalncia. A teraputica para o tratamento da HA cada vez maior e sabe-se que melhora a sobrevida dos pacientes, porm questiona-se a melhora na qualidade de vida (QV) do paciente hipertenso aps tratamento. OBJETIVO: Comparar aspectos relacionados QV de pacientes hipertensos em tratamento. MTODOS: Foram estudados 100 pacientes hipertensos; 46 aderidos a um esquema de tratamento padro (grupo A) e 54 (grupo B controle) que iniciariam este esquema. Colheu-se dados clnicos e scio-demogrficos, realizou-se questes com enfoque na sexualidade, auto-percepo da QV, nmero e tipo de medicamentos utilizados e sua interferncia na vida sexual e aplicou-se o questionrio SF-36. Submeteram-se os resultados anlise estatstica comparativa utilizando-se testes: t de Student, qui-quadrado, coeficiente de correlao de Pearson e Tukey. RESULTADOS: No houve diferena estatstica entre os grupos para nenhum domnio do SF-36. Houve associao entre a questo da auto-percepo da QV e os domnios do SF-36, exceto nos aspectos emocionais. Na questo com enfoque na sexualidade, encontrou-se diferena quanto QV sexual entre os grupos, sendo menos satisfatria para o grupo A. CONCLUSO: Quando aplicado o SF-36, no detectou-se modificaes na QV entre os grupos por tratar-se de doena crnica assintomtica. Este questionrio no avaliou adequadamente os aspectos emocionais dos hipertensos na nossa casustica com grande variabilidade comportamental. A QV sexual foi menos satisfatria no grupo A, entretanto no encontrou-se relacionada ao nmero e tipo da medicao anti-hipertensiva utilizada.

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FUNDAMENTO: A avaliao da qualidade de vida tem sido considerada um parmetro fundamental na compreenso do impacto causado pela hipertenso arterial. OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar para a lngua portuguesa o questionrio especfico para avaliao de qualidade de vida em hipertenso denominado "Mini-Cuestionario de Calidad de Vida em Hipertensin Arterial" (MINICHAL). MTODOS: Foram realizadas duas tradues independentes do MINICHAL para o portugus do Brasil. Posteriormente, as duas tradues foram harmonizadas gerando uma verso que foi retrotraduzida. Essa verso foi revisada por um comit de juzes e a verso gerada foi testada em um ensaio piloto. Aps a adaptao transcultural, a verso final do instrumento foi aplicada em uma amostra de 300 pacientes. Foram analisadas as propriedades psicomtricas do questionrio, como confiabilidade e validade de constructo. A consistncia interna do instrumento foi verificada pelo coeficiente Alpha de Cronbach. RESULTADOS: A verso brasileira do MINICHAL apresentou na anlise da consistncia interna valores de Alpha de Cronbach de 0,88 para o domnio Estado Mental e 0,86 para Manifestaes Somticas. Na anlise de validade de contedo a avaliao dos juzes apresentou alto ndice de concordncia (75,44%). A anlise fatorial confirmou os dois fatores, com diferenas em um item, o qual foi includo no fator 2. O grupo controle apresentou diferenas significativas com relao aos hipertensos t=4,86, gl=276,8, p<0,001. CONCLUSO: A verso brasileira do MINICHAL foi validada com sucesso e representa um instrumento til para avaliao da qualidade de vida de pacientes hipertensos brasileiros.

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FUNDAMENTO: As alteraes de peso aps o transplante cardaco (TC) freqentemente ocorrem e aumentam os riscos de doenas secundrias. OBJETIVO: Determinar o impacto da variabilidade do peso nos nveis sricos de glicose, triglicrides, colesterol total e fraes dos pacientes transplantados cardacos. MTODOS: Estudo retrospectivo documental realizado com 82 pacientes adultos submetidos a TC entre outubro de 1997 e dezembro de 2005 no Cear, sendo 83% do sexo masculino e a idade mdia de 45,0612,04 anos. As variveis estudadas foram o perfil biopatolgico, o peso e o ndice de massa corporal (IMC) relacionadas s alteraes bioqumico-metablicas. Os dados foram descritos usando freqncias, medidas de tendncia central, teste t de Student e coeficiente de correlao de Pearson. RESULTADOS: A mdia global do IMC aumentou de 23,773,68kg/m antes do TC, para 25,483,92kg/m no primeiro ano e para 28,384,97kg/m no quinto. Os pacientes com sobrepeso/obesidade (IMC > 25 kg/m) apresentaram valores mdios de glicose, colesterol total, lipoprotena de baixa densidade (LDL) e triglicrides maiores que os pacientes com eutrofia/desnutrio (IMC < 25 kg/m). CONCLUSO: Houve uma relao direta e significativa entre o estado nutricional e a variabilidade de peso no perfil metablico de pacientes transplantados cardacos.

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FUNDAMENTO: O acoplamento eletromecnico (sincronia) do ventrculo esquerdo (VE) tem importncia na anlise da performance sistlica, especialmente para a indicao da terapia de ressincronizao cardaca em pacientes com ICC avanada. OBJETIVO: Comparar a sincronia do VE analisada com ecocardiograma (eco) tridimensional (3D) em tempo real com medidas de FEVE obtidas com ECO 2D e 3D. MTODOS: Estudo prospectivo de 92 indivduos (56 homens, 4710 anos), 60 com anatomia cardaca (eco) e ECG normais (Grupo N), 32 com cardiomiopatia dilatada (Grupo CMD). Com o emprego do ECO 3D foram aferidos FEVE, volumes e ndice de dissincronia (ID)% para 16 segmentos do VE; com o ECO 2D foram medidos FEVE (mtodo de Simpson) e volumes sistlico e diastlico do VE. Anlise estatstica: coeficiente de correlao (Pearson), 95% IC, teste de regresso linear, teste de Bland &amp; Altman, p<0,05. RESULTADOS: O ID% variou de 0,2900 a 28,1000 (5,20146,3281), a FEVE 3D variou de 0,17 a 0,81 (0,520,17); a FEVE 2D variou de 0,3 a 0,69 (0,490,11). A correlao entre ID e FEVE 3D foi (r): -0,7432, p<0,0001, IC: -0,8227 a -0,6350, a relao linear entre ID (x) e FEVE 3D (y) foi y = 19,8124 + (-27,9578) x , p<0,0001. A correlao entre ID e FEVE 2D foi (r): -0,7012, p<0,0001, IC: -0,7923 a -0,5797. CONCLUSO: Nesta casustica foi observada boa correlao negativa entre o acoplamento sistlico tridimensional eletromecnico do VE e a FEVE medida ao ecocardiograma (3D e 2D).

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FUNDAMENTO: A angiografia vem sendo utilizada como padro de referncia para definio de doena arterial coronariana (DAC), embora suas limitaes sejam conhecidas. O valor da medida do fluxo fracionado de reserva do miocrdio (FFR) na avaliao da DAC est bem estabelecido. OBJETIVO: O objetivo deste estudo avaliar a acurcia da angiografia em definir as leses isqumicas e sua correlao com o FFR. MTODOS: Duzentos e cinqenta pacientes foram includos no estudo (471 vasos). Todas as estenoses > 50% pela estimativa visual da angiografia (EVA) foram avaliadas medindo-se o FFR. Se o FFR <0,75 a leso foi tratada, se o FFR >0,75 a leso no foi tratada. As leses foram divididas em moderadas (<70% - 327) e graves (125) pela QCA. Foram determinados o coeficiente de correlao entre o grau de estenose (%DE), o FFR e a acurcia da EVA em definir se uma leso era ou no isqumica. RESULTADOS: Foi possvel obter o FFR em 96% das leses. %DE e FFR mdios de 568% e 0,74 e 766% e 0,48 para as leses moderadas e graves respectivamente. Notou-se pobre correlao entre o %DE e o FFR, especialmente nas leses moderadas (Spearman rho = - 0.33, p<0,0001). A acurcia da EVA comparada com FFR foi de 57% e 96% nas leses moderadas versus graves. CONCLUSO: A angiografia coronria no adequada para avaliar a importncia funcional das leses coronarianas, sendo necessrio associ-la a um mtodo funcional capaz de faz-lo, especialmente nas leses moderadas.

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FUNDAMENTO: A medida precisa da presso arterial fundamental para a investigao cientfica ou deciso clnica. Nesse sentido, importante verificar valores fornecidos por equipamentos eletrnicos. OBJETIVO: Validar o monitor Omron HEM 742 de medida de presso arterial em adolescentes, segundo os critrios sugeridos pela British Hypertension Society. MTODOS: Participaram do estudo 150 adolescentes com idades entre 10 e 16 anos. O monitor automtico Omron HEM 742 foi conectado em Y com equipamento auscultatrio de coluna de mercrio, e realizaram-se trs avaliaes simultneas, calculando-se as diferenas entre os dois equipamentos. Para verificar a relao entre ambos, utilizaram-se o coeficiente de correlao intraclasse e a plotagem de Bland-Altman (concordncia). A especificidade e a sensibilidade do aparelho foram determinadas pela curva ROC. RESULTADOS: A comparao entre as medidas acusou uma diferena menor ou igual a 5 mmHg em 67,3% dos valores sistlicos e 69,3% dos valores diastlicos; uma diferena menor ou igual a 10 mmHg ocorreu em 87,3% e 90,6% dos valores sistlicos e diastlicos, respectivamente; e uma diferena menor ou igual a 15 mmHg em 96,6% dos valores sistlicos e 97,3% dos diastlicos. Esses resultados indicam grau A segundo o protocolo da British Hypertension Society. Observou-se ainda elevada concordncia nos valores obtidos por meio do monitor automtico, e verificou-se que esse equipamento capaz de identificar a presena ou a ausncia da presso arterial elevada. CONCLUSO: O monitor Omron HEM 742 mostrou-se vlido para medidas de presso arterial em adolescentes, conforme os critrios sugeridos pela British Hypertension Society.

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FUNDAMENTO: O ecocardiograma tridimensional em tempo real (ECO 3D) e a tomografia computadorizada ultra-rpida (CT) so dois novos mtodos de anlise da frao de ejeo e dos volumes do VE. OBJETIVO: Comparar as medidas da FEVE e dos volumes do VE aferidos pelo ECO 3D e pela CT ultra-rpida. MTODOS: Foram estudados pelo ECO 3D e pela CT ultra-rpida de 64 cortes, 39 pacientes consecutivos (27 homens, mdia etria de 5712 anos). Foram analisados: FEVE e volumes do VE. Anlise estatstica: coeficiente de correlao (r: Pearson), teste de Bland &amp; Altman, teste de regresso linear, 95 % IC, p<0,05. RESULTADOS: Medidas do ECO 3D: a FEVE variou de 56,1 a 78,6 (65,55,58)%; volume diastlico final variou de 49,6 a 178,2 (8727,8)ml; volume sistlico final variou de 11,4 a 78 (33,113,6)ml. Medidas da CT: a FEVE variou de 53 a 86 (67,87,78)%; volume diastlico final variou de 51 a 186 (106,530,3) ml; volume sistlico final variou de 7 a 72 (35,513,4)ml. As correlaes entre ECO 3D e CT foram: FEVE (r: 0,7888, p<0,0001, 95% IC 0,6301 a 0,8843); volume diastlico final (r: 0,7695, p<0,0001, 95% IC 0,5995 a 0,8730); volume sistlico final (r: 0,8119, p<0,0001, 95% IC 0,6673 a 0,8975). CONCLUSO: Nesta srie, foi observada boa correlao entre as medidas da FEVE e entre os volumes ventriculares aferidos pelo ECO3D e pela CT ultra-rpida de 64 cortes.

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FUNDAMENTO: A avaliao da funo ventricular esquerda pode ser limitada pela movimentao anmala do septo interventricular, freqentemente encontrada aps cirurgia de revascularizao miocrdica (CRM). A validao do Gated SPECT como ferramenta para avaliao da funo ventricular nesse grupo de pacientes escassa. OBJETIVO: Investigamos a concordncia e a correlao entre a frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE), o volume diastlico final (VDF) e o volume sistlico final (VDF), obtidos pela cintilografia de perfuso miocrdica tomogrfica sincronizada pelo eletrocardiograma (Gated SPECT), com os mesmos parmetros medidos pela ressonncia magntica cardaca em 20 pacientes submetidos revascularizao miocrdica. MTODOS: A correlao foi medida pelo coeficiente de correlao de Spearman (&#961;), enquanto a concordncia foi avaliada por meio da anlise de Bland e Altman. RESULTADOS: Houve uma correlao boa entre o Gated SPECT e a ressonncia magntica cardaca nos pacientes aps CRM em relao frao de ejeo do ventrculo esquerdo (&#961; = 0,85; p = 0,0001), uma correlao moderada para o volume sistlico final (&#961; = 0,51; p = 0,02) e uma correlao insignificante para o volume diastlico final (&#961; = 0,13; p = 0,5). Os limites de concordncia para FEVE, VSF e VDF foram: de -20% a 12%; de -38 a 54ml e de -96 a 100ml, respectivamente. CONCLUSO: A frao de ejeo do ventrculo esquerdo obtida pelo Gated SPECT correlaciona-se de modo confivel com a da ressonncia magntica em pacientes submetidos CRM. Os volumes ventriculares, entretanto, no apresentam uma correlao adequada.

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FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) um fator preditor independente de risco cardiovascular e sua caracterizao e prevalncia na doena renal crnica (DRC) carecem de melhor estudo. OBJETIVO: Estabelecer o diagnstico de HVE em pacientes com DRC em estgio 5 por seis diferentes critrios eletrocardiogrficos, correlacionando-os com o ndice de massa do ventrculo esquerdo (IMVE) obtido pelo ecocardiograma. MTODOS: Estudo transversal que incluiu 100 pacientes (58 homens e 42 mulheres, idade de 46,2 14,0 anos) com DRC de todas as etiologias, h pelo menos seis meses em hemodilise (HD). Foram obtidos eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma dos pacientes, sempre at uma hora aps o trmino das sesses de HD. RESULTADOS: A HVE foi detectada em 83 pacientes (83%), dos quais 56 (67,4%) apresentavam o padro concntrico e 27 (32,6%) o padro excntrico de HVE. Todos os mtodos eletrocardiogrficos estudados tiveram sensibilidade, especificidade e acurcia diagnsticas acima de 50%. Pela correlao linear de Pearson com o IMVE, apenas o critrio de Sokolow-Lyon voltagem no apresentou coeficiente > 0,50. J o clculo da razo de verossimilhana mostrou que o ECG possui poder discriminatrio para diagnstico de HVE na populao estudada, com nfase para os critrios de Cornell produto e Romhilt-Estes. No houve correlao entre IMVE com o QTc e sua disperso. CONCLUSO: O ECG um mtodo til, eficaz e de alta reprodutibilidade no diagnstico de HVE dos pacientes em HD. Nessa populao, o critrio de Cornell produto mostrou-se o mais fidedigno para a deteco de HVE.

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FUNDAMENTO: A sedao com midazolam e meperidina amplamente utilizada em ecocardiografia transesofgica, entretanto, no existe dose mdia estabelecida para cada caso. OBJETIVO: Correlacionar as doses mdias de midazolam e meperidina para sedao adequada em ecocardiografia transesofgica com faixa etria, rea de superfcie corprea e frao de ejeo do ventrculo esquerdo. MTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 1.841 pacientes submetidos sedao baseada na escala de Ramsay, com soluo contendo midazolam 1,5 mg (1,5 ml), meperidina 1 mg (1 ml) e gua destilada (7,5 ml). Analisamos quatro grupos etrios: G1: < 24 anos; G2: 25 a 44 anos; G3: 45 a 64 anos; e G4: > 65 anos. Obtivemos a rea de superfcie corprea pela frmula: {[(altura x 100)0,725] x (peso0,425) x 0,0071}. Com relao frao de ejeo do ventrculo esquerdo, estudamos dois grupos: GA: < 55%; e GB: > 55%. Na anlise estatstica utilizamos o teste de Kruskal-Wallis para correlao com idade e frao de ejeo do ventrculo esquerdo, e correlao linear simples para rea de superfcie corprea. RESULTADOS: No estudo da idade, as doses mdias de sedao necessrias foram significativamente menores no G3 e G4 (p < 0,01). Na anlise da frao de ejeo do ventrculo esquerdo, esta foi significativamente menor no GA (p < 0,01). O coeficiente de correlao linear entre dose de sedao e rea de superfcie corprea foi 0,09 (nulo). CONCLUSO: Houve menor dose mdia necessria de sedativos nos indivduos com maior idade e em portadores de disfuno sistlica do ventrculo esquerdo, e no houve correlao com rea de superfcie corprea.

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FUNDAMENTO: O Maugerl CaRdiac preventiOn-Questionnaire (MICRO-Q) um instrumento especfico, validado e utilizado para avaliar o conhecimento do paciente coronariano sobre aspectos relacionados preveno secundria da doena arterial coronariana (DAC). OBJETIVO: Traduzir, adaptar e validar o MICRO-Q para a lngua portuguesa do Brasil. MTODOS: Duas tradues iniciais independentes foram realizadas para o portugus. Aps sua comparao foi feita a traduo reversa, que foi revisada por um comit e gerou a verso final, testada em um estudo-piloto. O instrumento foi aplicado em 212 pacientes coronarianos, com idade mdia de 60 a 72 anos (desvio padro = 9,4; mn = 35; mx = 86), participantes de programas de reabilitao cardaca. A consistncia interna foi verificada por meio do coeficiente Alpha de Cronbach, a correlao atravs do Spearman Rho e a validade de construto foi verificada por anlise fatorial exploratria. As mdias foram analisadas comparando as escalas das questes corretas em funo de variveis, como idade, sexo, comorbidades associadas, grau de escolaridade, renda familiar, entre outros. RESULTADOS: A verso brasileira do MICRO-Q possui 25 questes. Essa verso, quanto confiabilidade, apresentou Alpha de Cronbach de 0,64 e Spearman Rho das respostas corretas de 0,65. A anlise fatorial revelou a existncia de 6 fatores, relacionados aos domnios de conhecimento do questionrio. A anlise das caractersticas da populao, em funo das escalas das questes corretas, apresentou diferenas significativas apenas em funo da renda familiar mensal e grau de escolaridade. CONCLUSO: A verso brasileira do MICRO-Q aprovada apresenta validade e confiabilidade adequadas para sua utilizao em futuras pesquisas.

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FUNDAMENTO: Estabelecer escore de risco para cirurgias cardacas permite avaliar risco pr-operatrio, informar o paciente e definir cuidados durante a interveno. OBJETIVO: Pesquisar fatores de risco pr-operatrios para bito em cirurgia cardaca valvar e construir um modelo de risco simples (escore) para mortalidade hospitalar para os pacientes candidatos cirurgia no Hospital So Lucas da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul (HSL-PUCRS). MTODOS: A amostra do estudo inclui 1.086 pacientes adultos que realizaram cirurgia cardaca valvar entre Janeiro de 1996 a Dezembro de 2007 no HSL-PUCRS. Regresso logstica foi usada para identificar fatores de risco e mortalidade hospitalar. O modelo foi desenvolvido em 699 pacientes e seu desempenho foi testado nos dados restantes (n = 387). O modelo final foi criado com a anlise da amostra total (n = 1.086). RESULTADOS: A mortalidade global foi 11,8%: 8,8% casos eletivos e 63,8% cirurgia de emergncia. Na anlise multivariada, 9 variveis permaneceram preditores independentes para o desfecho: idade avanada, prioridade cirrgica, sexo feminino, frao de ejeo < 45%, cirurgia de revascularizao miocrdica (CRM) concomitante, hipertenso pulmonar, classe funcional III ou IV da NYHA, creatinina (1,5 a 2,49 mg/dl e &gt; 2,5 mg/dl ou dilise). A rea sob a curva ROC foi 0,83 (IC: 95%, 0,78 - 0,86). O modelo de risco mostrou boa habilidade para mortalidade observada/prevista: teste Hosmer-Lemeshow foi x = 5,61; p = 0,691 e r = 0,98 (coeficiente de Pearson). CONCLUSO: As variveis preditoras de mortalidade hospitalar permitiram construir um escore de risco simplificado para a prtica diria, que classifica o paciente de baixo, mdio, elevado, muito elevado e extremamente elevado risco pr-operatrio.