1000 resultados para Cirurgia cardíaca Teses


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FUNDAMENTO: A relevncia do padro de geometria aps o infarto do miocrdio no conhecida. OBJETIVOS: Analisar a presena de diferentes padres de geometria ventricular esquerda (VE) e seu impacto como preditor de remodelao em pacientes com infarto do miocrdio. MTODOS: Pacientes com infarto agudo anterior (n = 80) foram divididos de acordo com o padro de geometria: normal (ndice de massa [IMVE] normal e espessura relativa da parede [ERP] normal), remodelao concntrica (IMVE normal e ERP aumentada), hipertrofia concntrica (IMVE e ERP aumentadas) e hipertrofia excntrica (IMVE aumentado e ERP normal). Aps seis meses, foi repetido o ecocardiograma. RESULTADOS: Quatro pacientes foram a bito. Dos sobreviventes, 41 apresentaram remodelao (R+), enquanto 39 no remodelaram (R-). Considerando-se o padro geomtrico, houve a seguinte distribuio: 24 pacientes com padro normal, 13 com remodelao concntrica, 29 com hipertrofia concntrica e 14 com hipertrofia excntrica. Os pacientes que remodelaram apresentaram maiores tamanhos de infarto analisados pelo pico da CPK (R+ = 4.610 (1.688 - 7.970), R- = 1.442 (775 - 4.247), p < 0,001) e da CK-MB (R+ = 441 (246 - 666), R- = 183 (101 - 465), p < 0,001), tendncia a maior prevalncia de remodelao concntrica (R+ = 10, R- = 3, p = 0,08) e menor prevalncia de hipertrofia excntrica (R+ = 2, R- = 12, p = 0,006). Na anlise de regresso multivariada, o tamanho do infarto foi preditor (OR = 1,01; p = 0,020) e a hipertrofia excntrica foi fator protetor (OR = 0,189; p = 0,046) de remodelao ventricular aps a ocluso coronariana. CONCLUSO: O padro de geometria ventricular pode ter impacto no processo de remodelao em pacientes com infarto do miocrdio.

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FUNDAMENTO: Estados congestivos podem ser identificados e manejados atravs de algoritmos como o Diuretic Treatment Algorithm (DTA) para ajuste de diurtico por telefone, com enfoque na avaliao clnica. Porm, o DTA est disponvel somente em lngua inglesa. OBJETIVO: Adaptar o DTA e testar sua aplicabilidade para uso no Brasil em pacientes ambulatoriais com IC. MTODOS: Seguiram-se as etapas de traduo, sntese, retrotraduo, avaliao por comit de especialistas e pr-teste (aplicabilidade clnica por meio de ensaio clnico randomizado). O DTA foi denominado, na verso para o Brasil, algoritmo de ajuste de diurtico (AAD). Os pacientes foram randomizados para grupo interveno (GI) - ajuste de diurtico conforme o AAD - ou grupo controle (GC) - ajuste convencional. Foi avaliado o escore clnico de congesto (ECC) e o peso para ambos os grupos. RESULTADOS: Foram realizadas 12 modificaes no DTA. Incluram-se 34 pacientes. Para aqueles congestos, o aumento de diurtico guiado pelo AAD resultou em maior resoluo da congesto, com reduo de dois pontos no ECC para 50% da amostra -2 (-3,5; -1,0), enquanto a mediana para o GC foi 0 (-1,25; -1,0), (p < 0,001). A mediana de variao de peso foi maior no GI -1,4 (-1,7; -0,5) quando comparado ao GC 0,1 (1,2; -0,6), p = 0,001. CONCLUSES: O ADD mostrou-se aplicvel na prtica clnica aps adaptao e parece resultar em melhor controle da congesto em pacientes com IC. A efetividade clnica da ferramenta merece ser testada em amostra maior de pacientes visando sua validao para uso no Brasil (Universal Trial Number: U1111-1130-5749) (Arq Bras Cardiol. 2013; [online]. ahead print, PP.0-0).

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FUNDAMENTO: A regurgitao mitral a doena valvar cardíaca mais comum em todo o mundo. A ressonncia magntica pode ser uma ferramenta til para analisar os parmetros da valva mitral. OBJETIVO: diferenciar padres geomtricos da valva mitral em pacientes com diferentes gravidades por regurgitao mitral (RM) com base na ressonncia magntica cardiovascular. MTODOS: Sessenta e trs pacientes foram submetidos ressonncia magntica cardiovascular. Os parmetros da valva mitral analisados foram: rea (mm2) e ngulo (graus) de tenting, altura do ventrculo (mm), altura do tenting (mm), folheto anterior, comprimento posterior do folheto (leaflet) e dimetro do anulo (mm). Os pacientes foram divididos em dois grupos, um incluindo pacientes que necessitaram de cirurgia da valva mitral e o outro os que no. RESULTADOS: Trinta e seis pacientes apresentaram de RM discreta a leve (1-2+) e 27 RM de moderada a grave (3-4+). Dez (15,9%) dos 63 pacientes foram submetidos cirurgia. Pacientes com RM mais grave tiveram maior dimetro sistlico final do ventrculo esquerdo (38,6 10,2 vs. 45,4 16,8, p < 0,05) e dimetro diastlico final esquerdo (52,9 6,8 vs. 60,1 12,3, p = 0,005). Na anlise multivariada, a rea de tenting foi a determinante mais forte de gravidade de RM (r = 0,62, p = 0,035). Comprimento do anulo (36,1 4,7 vs. 41 6,7, p< 0,001), rea de tenting (190,7 149,7 vs. 130 71,3, p= 0,048) e comprimento do folheto posterior (15,1 4,1 vs. 12,2 3,5, p= 0,023) foram maiores em pacientes que precisaram de cirurgia da valva mitral. CONCLUSES: rea de tenting, anulo e comprimento do folheto posterior so possveis determinantes da gravidade da RM. Estes parmetros geomtricos podem ser usados para individualizar a gravidade e, provavelmente, no futuro, orientar o tratamento do paciente com base na anatomia individual do aparelho mitral.

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FUNDAMENTO: A associao da ativao autonmica, frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) e classe funcional da insuficincia cardíaca mal compreendida. Objetivo: Nosso objetivo foi correlacionar a gravidade dos sintomas com a atividade simptica cardíaca, atravs do uso de iodo-123-metaiodobenzilguanidina (123I-MIBG); e com FEVE em pacientes com insuficincia cardíaca (IC) sistlica sem tratamento prvio com betabloqueador. MTODOS: Trinta e um pacientes com IC sistlica, classe I a IV da New York Heart Association (NYHA), sem tratamento prvio com betabloqueador, foram inscritos e submetidos cintilografia com 123I-MIBG e ventriculografia radioisotpica para determinao da FEVE. A relao precoce e tardia corao/mediastino (H/M) e a taxa de washout (WO) foram medidas. RESULTADOS: De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes foram divididos em grupo A, com 13 pacientes em classe funcional NYHA I/II, e grupo B, com 18 pacientes em classe funcional NYHA III/ IV. Em comparao com os pacientes do grupo B, o grupo A apresentou uma FEVE significativamente maior (25% 12% para o grupo B vs. 32% 7% no grupo A, p = 0,04). As relaes precoces e tardias H/M do Grupo B foram menores do que as do grupo A (H/M precoce 1,49 0,15 vs. 1,64 0,14, p = 0,02; H/M tardia 1,39 0,13 vs. 1,58 0,16, p = 0,001, respectivamente). A taxa de WO foi significativamente maior no grupo B (36% 17% vs. 30% 12%, p = 0,04). A varivel que mostrou a melhor correlao com a NYHA foi a relao H/M tardia (r = -0,585, p = 0,001), ajustada para idade e sexo. CONCLUSO: Esse estudo mostrou que o 123I-MIBG cardaco se correlaciona melhor do que a frao de ejeo com a gravidade dos sintomas em pacientes com insuficincia cardíaca sistlica sem tratamento prvio com beta-bloqueador.

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A anemia uma comorbidade prevalente e marcadora de pior prognstico em pacientes com insuficincia cardíaca (IC). Sua relevncia clnica, bem como a fisiopatologia e abordagem teraputica nesses pacientes so temas de destaque na literatura especializada. Nessa reviso so descritos os conceitos atuais sobre a fisiopatologia da anemia na IC, os critrios diagnsticos e as indicaes da suplementao de ferro, ao mesmo tempo em que so analisados criticamente os principais estudos que ofereceram evidncias sobre os benefcios dessa suplementao. So abordados os quatro componentes principais da anemia: doena crnica, dilucional, "renal" e disabsortiva. Nos pacientes com IC, os critrios para o diagnstico so os mesmos utilizados na populao geral: nveis de ferritina srica inferiores a 30 mcg/L em pacientes no nefropatas e menores que 100 mcg/L ou ferritina srica entre 100-299 mcg/L com saturao de transferrina menor que 20% em pacientes com doena renal crnica. Finalmente, so discutidas as possibilidades teraputicas da anemia nessa populao especfica de pacientes.

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FUNDAMENTO: Estudos de interveno mostraram aumento da mortalidade em pacientes que receberam betacaroteno. Contudo, no so conhecidos os mecanismos envolvidos nesse fenmeno. OBJETIVO: Avaliar a influncia do betacaroteno sobre o estresse oxidativo e a expresso de conexina 43 em corao de ratos. MTODOS: Ratos Wistar, pesando aproximadamente 100 g, foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (n = 30), que recebeu a dieta usada de rotina em nosso laboratrio, e Grupo Betacaroteno (n = 28), que recebeu betacaroteno (na forma de cristal, adicionado e misturado dieta) na dose de 500 mg de betacaroteno/kg de dieta. Os animais receberam tratamento at que atingissem entre 200 e 250 g, quando eram sacrificados. Foram coletados sangue, fgado e corao para realizao de Western blotting e imunoistoqumica para conexina 43; foram realizados estudos morfomtricos, dosagens de betacaroteno por cromatografia lquida de alta eficincia bem como de glutationa reduzida, glutationa oxidada e hidroperxidos de lipdeos por anlises bioqumicas. RESULTADOS: O betacaroteno foi detectado apenas no fgado dos animais do Grupo Betacaroteno (288 94,7 g/kg). Os nveis de glutationa reduzida/glutationa oxidada foram maiores no fgado e no corao dos animais do Grupo Betacaroteno (fgado - Grupo Controle: 42,60 1,62; fgado - Grupo Betacaroteno: 57,40 5,90; p = 0,04; corao: - Grupo Controle: 117,40 1,01; corao - Grupo Betacaroteno: 121,81 1,32 nmol/mg protena; p = 0,03). O contedo de conexina 43 total foi maior no Grupo Betacaroteno. CONCLUSO: O betacaroteno apresentou efeito benfico, caracterizado pelo aumento da comunicao intercelular e melhora do sistema de defesa antioxidante. Nesse modelo, os mecanismos no explicam a maior mortalidade observada com a suplementao de betacaroteno em estudos clnicos. (Arq Bras Cardiol. 2013; [online].ahead print, PP.0-0)

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FUNDAMENTO: Grande parte da relao entre o estado de sade e o conhecimento sobre sade e doena pode ser atribuda aos efeitos combinados de comportamento dsparrelacionado sade, condies ambientais e estruturas socioeconmicas, bem como o contato com a ateno sade e prestao da mesma. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi descrever e comparar o conhecimento dos pacientes com doena arterial coronariana (DAC),includos em programas de reabilitao cardíaca (RC) no Brasil e no Canad, sobre os fatores relacionados DAC. MTODOS: Duas amostras de 300 pacientes brasileiros e 300 pacientes canadensesincludos em RC foram comparadas transversalmente. Os pacientes brasileiros foram recrutados de dois centros de RC no Sul do Brasil, enquanto os pacientes canadenses foram recrutados de um centro de RC em Ontrio. O conhecimento foi avaliado utilizando o Questionrio de Educao de Doena Arterial Coronariana (CADE-Q), psicometricamente validado em Portugus e Ingls. Os dados foram processados por meio de estatsticas descritivas, post-hoc eteste t de Student. RESULTADOS: A pontuao mdia total de conhecimento para toda a amostra foi de 41,42 9,3. Os entrevistados canadenses apresentaram pontuaes totais de conhecimento significativamente maiores do que os entrevistados brasileiros. O domnio mais bem esclarecido em ambas as amostras foi o exerccio fsico.Em 13 de 19 questes, os entrevistados canadenses relataram pontuaes de conhecimento significativamente maiores do que os entrevistados brasileiros. CONCLUSO: Pacientes ambulatoriais canadenses relataram conhecimento significativamente maior que suas contrapartes brasileiras. Os resultados tambm sugeremque um currculo educacional estruturado em programas de RC pode contribuir para um maior conhecimentodo paciente, o que pode em ltima anlise facilitar as mudanas comportamentais.

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FUNDAMENTO: A variabilidade da frequncia cardíaca (VFC) um importante indicador da modulao autonmica da funo cardiovascular. A diabetes pode alterar a modulao autonmica danificando as entradas aferentes, dessa forma aumentando o risco de doenas cardiovasculares. Foram aplicados mtodos analticos no lineares para identificar os parmetros associados com VFC indicativos de alteraes na modulao autonmica da funo cardíaca em pacientes diabticos. OBJETIVO: Analisamos as diferenas nos padres da VFC entre pacientes diabticos e controles saudveis pareados por idade, utilizando mtodos no-lineares. MTODOS: Plot de Poincar Lagged, autocorrelao e anlise de flutuao destendenciada foram aplicados para analisar a VFC em registros de eletrocardiograma (ECG). RESULTADOS: A anlise do grfico de Poincar lagged revelou alteraes significativas em alguns parmetros, sugestivas de diminuio da modulao parassimptica. O expoente de flutuao destendencionada derivado de um ajuste em longo prazo foi maior que o expoente em curto prazo na populao diabtica, o que tambm foi consistente com a diminuio do input parassimptico. A funo de autocorrelao do desvio dos intervalos inter-batimento exibiu um padro altamente correlacionado no grupo de diabticos em comparao com o grupo controle. CONCLUSO: O padro de VFC difere significativamente entre pacientes diabticos e indivduos saudveis. Os trs mtodos estatsticos utilizados no estudo podem ser teis para detectar o incio e a extenso da neuropatia autonmica em pacientes diabticos.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial pulmonar uma doena grave e progressiva. O maior desafio clnico seu diagnstico precoce. OBJETIVO: Avaliar a presena e a extenso do realce tardio miocrdico pela ressonncia magntica cardíaca bem como verificar se o percentual da massa de fibrose miocrdica indicador de gravidade. MTODOS: Estudo transversal com 30 pacientes com hipertenso arterial pulmonar dos grupos I e IV, submetidos s avaliaes clnica, funcional e hemodinmica, e ressonncia magntica cardíaca. RESULTADOS: A mdia de idade dos pacientes foi de 52 anos, com predomnio do gnero feminino (77%). Dentre os pacientes, 53% apresentavam insuficincia ventricular direita ao diagnstico, e 90% encontravam-se em classe funcional II/III. A mdia do teste de caminhada de 6 minutos foi de 395 m. No estudo hemodinmico com o cateterismo direito, a mdia da presso arterial pulmonar foi de 53,3 mmHg, do ndice cardaco de 2,1 L/min.m, e a mediana da presso atrial direita foi de 13,5 mmHg. Realce tardio do miocrdio pela ressonncia magntica cardíaca foi encontrado em 28 pacientes. A mediana da massa de fibrose foi 9,9 g e do percentual da massa de fibrose de 6,17%. A presena de classe funcional IV, insuficincia ventricular direita ao diagnstico, teste de caminhada de 6 minutos < 300 metros e presso atrial direita &gt; 15 mmHg, com ndice cardaco < 2,0 L/min.m, teve associao significativa com maior percentual de fibrose miocrdica. CONCLUSO: O percentual da massa de fibrose miocrdica mostra-se um marcador no invasivo com perspectivas promissoras na identificao do paciente portador de hipertenso pulmonar com fatores de alto risco.

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FUNDAMENTO: Estudos prvios avaliaram o papel do polimorfismo gentico da enzima xido ntrico-sintetase endotelial sobre o prognstico na insuficincia cardíaca. Entretanto, faltam estudos relacionando o G894T e a insuficincia cardíaca na populao brasileira. OBJETIVO: Avaliar a associao do G894T com o prognstico de amostra de pacientes brasileiros com insuficincia cardíaca. MTODOS: Coorte com 145 pacientes com insuficincia cardíaca sistlica, num segmento de 40 meses (mdia = 22 meses), em dois hospitais universitrios do Estado do Rio de Janeiro. Foi avaliada a relao do G894T com os desfechos: remodelamento reverso; melhora da classe funcional (NYHA); taxas de mortalidade e hospitalizao. Os dimetros do trio e ventrculo esquerdos e a frao de ejeo do ventrculo esquerdo foram medidos na admisso e aps 6 meses, para avaliao do remodelamento reverso. A melhora na classe funcional foi avaliada aps 6 meses e as taxas de mortalidade e de hospitalizao durante todo o seguimento. A raa foi autodeclarada. O polimorfismo G894T foi analisado por reao em cadeia de polimerase e por anlise do polimorfismo dos fragmentos de restrio. RESULTADOS: A frequncia genotpica foi GG (40%), GT (48,3%) e TT (11,7%), e a frequncia allica foi guanina (64,1%) e tiamina (35,8%). No houve diferena entre as frequncias genotpica ou allica conforme a raa autodeclarada, tampouco conforme as caractersticas basais. No houve relao entre o gentipo ou a frequncia allica e os desfechos analisados. CONCLUSO: No se observou associao do polimorfismo G894T (Glu298Asp) com o prognstico de amostra de pacientes ambulatoriais brasileiros com insuficincia cardíaca sistlica.

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FUNDAMENTO: A Frequncia Cardíaca Mdia (FCM) tende a reduzir com a idade. Quando ajustado para gnero e agravos, a magnitude desse efeito pouco conhecida. OBJETIVO: Analisar a FCM em amostra estratificada de indivduos ativos e independentes funcionais. MTODOS: Mil cento e setenta e dois pacientes com idade &gt; 40 anos realizaram Holter e foram estratificados por faixa etria: 1 = 40-49; 2 = 50-59; 3 = 60-69; 4 = 70-79; 5 &gt; 80 anos. A FCM foi avaliada segundo idade e gnero, ajustados para Hipertenso Arterial Sistmica (HAS), dislipidemia e Diabete Melito no insulinodependente (DM). Empregaram-se diversos modelos de ANOVA, correlao e regresso linear. Considerou-se significativo valor de p bicaudal < 0,05 (IC 95%). RESULTADOS: A FCM tendeu a diminuir com a faixa etria: 1 = 77,20 7,10; 2 = 76,66 7,07; 3 = 74,02 7,46; 4 = 72,93 7,35; 5 = 73,41 7,98 (p < 0,001). Mulheres tiveram correlao com maiores valores de FCM (p < 0,001). Nas ANOVAS e nos modelos de regresso, idade e gnero foram preditores (p < 0,001). Porm, R2 e Eta2 < 0,10, alm de discretos coeficientes beta padronizados, indicaram tamanho do efeito reduzido. Dislipidemia, HAS e DM no influenciaram nos achados. CONCLUSO: A FCM reduziu com a idade. O gnero feminino apresentou valores de FCM mais elevados, independentemente de grupo etrio. Correlaes entre FCM e idade ou gnero, embora significativas, demonstraram magnitude do efeito de pequena relevncia estatstica. A prevalncia de HAS, dislipidemia e DM no exerceu interao nos resultados.

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FUNDAMENTO: A maioria dos estudos relatando o paradoxo da obesidade utiliza ndice de massa corporal (IMC) para classificar obesidade. Dados avaliando o valor prognstico de outras medidas indiretas de composio corporal so pouco explorados na insuficincia cardíaca (IC). OBJETIVO: Avaliar a associao entre IMC e outras medidas de composio corporal indiretas com risco de morte por todas as causas na IC. MTODOS: Parmetros antropomtricos de composio corporal foram avaliados em 344 pacientes ambulatoriais com frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 50%, de uma coorte prospectiva seguida durante 30 8,2 meses. A sobrevida foi avaliada por curvas de Kaplan-Meier e anlise de regresso de risco proporcional de Cox. RESULTADOS: Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino, de etiologia no-isqumica e com disfuno sistlica do VE moderada a grave (FEVE mdia de 32 9%). Prega cutnea tricipital (PCT) foi o nico parmetro antropomtrico associado com prognstico, com valores significativamente menores nos pacientes que morreram (p = 0,047). Uma PCT &gt; 20 mm estava presente em 9% dos pacientes que morreram e em 22% dos vivos (p = 0,027). Na anlise univariada, creatinina srica, FEVE e classe funcional foram associadas ao risco de morte. Na regresso de Cox, PCT &gt; 20 mm foi o preditor independente mais forte de mortalidade por qualquer causa (hazard ratio: 0,36; IC 95%: 0,13-0,97; p = 0,03). CONCLUSO: Embora IMC seja o parmetro antropomtrico mais utilizado na prtica clnica, nossos resultados sugerem que PCT pode ser um melhor preditor de mortalidade em pacientes ambulatoriais com IC.