803 resultados para Cirugía operatoria


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FUNDAMENTO: A estenose aórtica supravalvar (EAo) é utilizada para o estudo da remodelação cardíaca (RC) por sobrecarga pressórica. Nesse modelo, não estão claramente estabelecidos o comportamento da RC desde a fase inicial, nem os melhores parâmetros para a identificação da disfunção ventricular. OBJETIVOS: 1) Caracterizar, precoce e evolutivamente, as modificações morfofuncionais durante a RC em ratos com EAo e 2) identificar o índice mais sensível para detecção do momento do aparecimento da disfunção diastólica e sistólica do ventrículo esquerdo (VE). MÉTODOS: Ratos Wistar foram divididos em dois grupos - controle (GC, n=13) e EAo (GEAo, n=24) - e estudados nas 3ª, 6ª, 12ª e 18ª semanas pós-cirurgia. Os corações foram analisados por meio de ecocardiograma (ECO). RESULTADOS: Ao final do experimento, as relações do VE, do ventrículo direito e dos átrios com o peso corporal final foram aumentadas no GEAo. O ECO mostrou que o átrio esquerdo sofreu uma remodelação significativa a partir da 6ª semana. No GEAo, a porcentagem de encurtamento endocárdico apresentou queda significativa a partir da 12ª semana e a porcentagem de encurtamento mesocárdico, na 18ª semana. A relação onda E e onda A (E/A) foi superior no GC em comparação ao GEAo em todos os momentos analisados. CONCLUSÕES: O ventrículo esquerdo dos ratos com EAo, durante o processo de remodelação, apresentou hipertrofia concêntrica, disfunção diastólica precoce e melhoria da função sistólica, com posterior deterioração do desempenho. Além disso, constatou-se que os índices ecocardiográficos mais sensíveis para a detecção da disfunção diastólica e sistólica são, respectivamente, a relação E/A e a porcentagem de encurtamento endocárdico.

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OBJETIVO: Determinar através de cortes tomográficos e reconstrução tridimensional a incidência de mal posicionamento de parafusos em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da Escoliose idiopática do adolescente. MÉTODOS: Foram analisados exames tomográficos de 8 pacientes, tratados cirurgicamente no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP, realizada instrumentação posterior partindo de T2 /T4 a L4/L5 totalizando 164 parafusos. RESULTADOS: 32,9% (n=54) apresentavam posicionamento com risco potencial,ou seja desvio acima de 2 milímetros, sendo 20,1% (n=33) com invasão lateral, 9,1% (n=15) com invasão medial, 3,6 %(n=6) com invasão anterior. Dos parafusos que ofereciam risco potencial a relação com aspecto da curva foi de 46% (n=25) na concavidade, 35% (n=19) na convexidade e 19% (n=10) em vértebras adjacentes a curva. CONCLUSÃO: Os limites de penetração aceitáveis, assim como os métodos de mensuração ainda não foram padronizados, a técnica free hand' mostrou-se segura, apesar da violação dos pedículos. A tomografia computadorizada pré-operatória, auxilia no planejamento cirúrgico e na redução das complicações.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia da paciente grávida engloba situações diversas e que devem ser analisadas com muita propriedade. Além da exposição do feto e de uma possível ação tóxica dos agentes a serem utilizados na anestesia, devem ser considerados o período gestacional, as características de cada droga e as doses a serem utilizadas. A falta de informações adequadas sobre o risco do uso de drogas na gestação torna difícil ao anestesiologista uma opção segura quando se vê diante da necessidade de anestesiar uma paciente grávida, tanto para cirurgia não obstétrica, como em cirurgia obstétrica. No primeiro caso, é importante evitar o parto prematuro (ou o aborto) e o aparecimento de alterações permanentes no feto. No segundo caso, não deve haver interferência na contratilidade uterina nem depressão significativa no feto. A finalidade desta revisão é atualizar os conhecimentos sobre a passagem transplacentária e os efeitos maternofetais das drogas usadas em anestesia. CONTEÚDO: São revisados os mecanismos de passagem transplacentária de drogas, os princípios fundamentais de embriofetotoxicidade e analisados alguns aspectos importantes sobre efeitos embriofetais das drogas utilizadas na anestesia. Também é apresentada a classificação de risco teratogênico, de acordo com o FDA, das drogas que o anestesiologista mais utiliza durante o ato anestésico. CONCLUSÕES: Embora ainda persistam muitas dúvidas em relação à escolha de drogas para a anestesia de pacientes grávidas, o anestesiologista dispõe hoje de novas drogas e de informações que lhe permitem oferecer maior segurança para o binômio mãe-feto.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manutenção de concentração sangüínea alvo-controlada em níveis aproximadamente constantes do propofol é uma técnica que pode ser empregada de modo simplificado na sala de cirurgia. A finalidade desta pesquisa é comparar clínica e laboratorialmente a infusão de propofol em crianças usando os atributos farmacocinéticos de Short e de Marsh. MÉTODO: Foram estudados 41 pacientes com a idade de 4 a 12 anos, de ambos os sexos, estado físico ASA I ou II, distribuídos em dois grupos S (20 pacientes) e M (21 pacientes). No Grupo S utilizaram-se os atributos farmacocinéticos de Short, e no Grupo M, os atributos farmacocinéticos de Marsh. A indução anestésica foi feita com bolus de alfentanil 30 µg.kg-1, propofol 3 mg.kg-1 e pancurônio, 0,08 mg.kg-1 por via venosa. Procedeu-se a intubação traqueal e a manutenção com N2O/O2 (60%) em ventilação controlada mecânica. No grupo S a infusão de propofol foi de 254 (30 min) seguido de 216 µg.kg-1.min-1 por mais 30 min. No grupo M a infusão de propofol foi de 208 (30 min) seguido de 170 µg.kg-1.min-1 por mais 30 min. Através do atributo farmacocinético específico a cada grupo a meta foi a obtenção da concentração-alvo de 4 µg.kg-1 de propofol. Foram colhidas três amostras sangüíneas (aos 20, 40 e 60 minutos) para a dosagem do propofol pelo método da Cromatografia Líquida de Alta Performance. RESULTADOS: Os Grupos S e M foram considerados similares quanto à idade, altura, peso e sexo (p > 0,05). Não houve diferença estatística significativa entre os dois grupos estudados para os parâmetros: PAS, PAD, FC, FiN2O, SpO2 da hemoglobina e P ET CO2 no final da expiração. A comparação entre grupos no número de bolus repetidos de alfentanil não foi estatisticamente significativa. O índice bispectral (BIS) não apresentou diferença estatisticamente significativa entre M0 (vigília) e os demais momentos em ambos os grupos. Os valores Medianos da Performance do Erro (MPE) e os valores Medianos Absolutos da Performance do Erro (MAPE) mostraram diferenças estatísticas significativas entre os grupos no momento 60. Valores medianos da concentração sangüínea de propofol (µg.kg-1) mostraram diferenças estatísticas significativas entre M e S no momento 60 e entre os momentos 40 e 60 no grupo S. CONCLUSÕES: A anestesia com propofol usando os atributos farmacocinéticos de Marsh (Grupo M) apresentou menor erro no cálculo da concentração-alvo de propofol de 4 µg.kg-1. Além disso, utiliza menor quantidade de propofol para obter resultados clínicos semelhantes. Por todas essas qualidades deve ser a preferida para uso em crianças ASA I e com idades entre 4 e 12 anos.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos e o potencial sinergismo entre a clonidina, um agonista alfa2-adrenérgico, e a ropivacaína ainda não foram estudados em pacientes sob anestesia peridural. O objetivo da pesquisa foi estudar os efeitos da associação da clonidina com a ropivacaína, nas características do bloqueio peridural. MÉTODO: Participaram do estudo duplamente encoberto, 60 pacientes distribuídos em dois grupos de 30 pacientes. No grupo G controle, foi usada apenas a ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural; no grupo G clonidina, foram utilizadas clonidina (300 µg) e ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural. Foram analisados os seguintes atributos: bloqueio analgésico completo (tempo de latência), instalação do bloqueio motor, duração dos bloqueios analgésico e motor, nível máximo do bloqueio analgésico, nível de consciência, necessidade de analgesia e sedação complementar no per-operatório, ocorrência de hipotensão arterial no per e pós-operatórios, intensidade da dor pós-operatória, duração da analgesia e efeitos colaterais. RESULTADOS: A clonidina (300 µg), por via peridural, não influenciou a latência (p > 0,05); porém prolongou a duração dos bloqueios analgésico e motor (p < 0,0001) e a analgesia pós-operatória (p < 0,001). A proporção de hipotensão arterial foi pequena e semelhante entre os grupos, mas houve maior incidência de bradicardia (p < 0,02) e sedação (p < 0,001) no grupo que utilizou a clonidina. A incidência de tremores foi menor no grupo da clonidina (p < 0,001). CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo e nas doses empregadas, pode-se concluir que há sinergismo evidente entre a clonidina e a ropivacaína na anestesia peridural. A clonidina aumenta a duração dos bloqueios analgésico e motor da anestesia peridural com a ropivacaína e prolonga a analgesia pós-operatória. A clonidina apresenta como vantagens adicionais, o aumento da sedação dos pacientes e a redução na incidência de tremores, mas aumenta a ocorrência de bradicardia.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A técnica de histerectomia vaginal possibilita menor tempo operatório e o uso do bloqueio do neuro-eixo, com os benefícios de melhor analgesia pós-operatória e menor resposta sistêmica ao procedimento cirúrgico. O objetivo deste relato foi descrever as alterações hemodinâmicas decorrentes do posicionamento em litotomia exagerada em paciente cardiopata. RELATO do CASO: Paciente de 33 anos, G0P0A0, com história de sangramento uterino anormal e anemia. A ultra-sonografia evidenciava útero miomatoso com volume estimado de 420 cm³. Ela era portadora de trombofilia e miocardiopatia dilatada, com passado de dois acidentes vasculares encefálicos isquêmicos e dois infartos agudos do miocárdio. Foi monitorizada com pressão arterial invasiva e cateter de artéria pulmonar com medida de débito cardíaco contínuo. Realizada raquianestesia com bupivacaína hiperbárica e morfina. A paciente foi posicionada em litotomia exagerada sendo realizada histerectomia total pela técnica de Heaney e salpingectomia bilateral. Como intercorrência intra-operatória apresentou diminuição do índice cardíaco e aumento das pressões de câmaras direitas após o posicionamento, necessitando do uso de dobutamina. CONCLUSÕES: O posicionamento em litotomia exagerada pode ocasionar alterações hemodinâmicas que devem ser consideradas na escolha da técnica cirúrgica.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Eventos considerados menores têm assumido papel fundamental na determinação da qualidade do serviço prestado na área da Anestesiologia. O objetivo do presente estudo foi avaliar as principais preocupações dos pacientes em relação ao período pós-anestésico e testar a hipótese de que os efeitos mais indesejados podem ser influenciados por características demográficas. MÉTODO: Um questionário foi respondido por 440 pacientes imediatamente antes da avaliação pré-anestésica. Foram listados os possíveis efeitos indesejáveis no período pós-operatório imediato, baseados em levantamento a partir de dados disponíveis na literatura e considerando o critério de frequência, mas não o de gravidade. Foram avaliados os dados demográficos e pesquisadas as nove preocupações mais frequentemente citadas. As informações coletadas a partir da análise dos questionários preenchidos pelos entrevistados foram relacionadas com seus dados antropométricos, socioeconômicos e educacionais, com o objetivo de avaliar a influência dessas variáveis no perfil das respostas. RESULTADOS: Entre os efeitos indesejados, o temor de acordar intubado foi o mais frequentemente citado como o mais importante, seguido de dor forte no local da cirurgia e acordar durante a cirurgia. A análise dos três efeitos mais indesejados em relação aos dados demográficos não evidenciou diferença estatística significativa, com exceção do item dor no local da cirurgia (menos citada entre pacientes do sexo masculino). CONCLUSÕES: As principais preocupações dos pacientes em relação ao período pós-anestésico são: acordar com um tubo na garganta, dor forte no local da cirurgia e a lembrança de estar acordado durante a cirurgia. A idade, o grau de escolaridade e a renda familiar não determinaram diferenças nas preocupações dos pacientes.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A intubação traqueal associada a operações das vias aéreas faz com que complicações como laringoespasmo, broncoespasmo e períodos de redução da saturação de oxigênio sejam frequentemente relatados em adenotonsilectomias, procedimento que, por sua natureza, eleva a incidência de tais complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de problemas respiratórios comparando-se o uso da máscara laríngea (ML) descartável com a intubação orotraqueal em adenotonsilectomias. MÉTODOS: Foram avaliados 204 pacientes pediátricos submetidos a anestesia geral para adenotonsilectomias e alocados em dois grupos, aleatoriamente: grupo Cânula Traqueal (CT, n = 100) e grupo Máscara Laríngea (ML, n = 104). Foram observados os níveis de saturação de pulso de oxigênio (SpO2) após a indução anestésica (SpO2-1), após o estabelecimento de campo operatório (SpO2-2), ao término do procedimento cirúrgico (SpO2-3), três minutos após a retirada do dispositivo respiratório (SpO2-4) e na admissão da sala de recuperação anestésica (SpO2-5). As complicações respiratórias foram relatadas. RESULTADOS: Os valores médios e os desvios padrão de SpO2 nos grupos CT e ML foram, respectivamente: SpO2-1: 98,9 ± 1,0 e 98,7 ± 0,8 (p > 0,25); SpO2-2: 97,4 ± 1,0 e 94,9 ± 4,3 (p < 0,001); SpO2-3: 96,9 ± 1,1 e 97,2 ± 1,1 (p = 0,037); SpO2-4: 91,7 ± 9,0 e 95,2 ± 2,2 (p < 0,001); SpO2-5: 94,0 ± 2,1 e 95,8 ± 2,6 (p < 0,001). No grupo ML, em 12 pacientes, foi necessária alguma manobra para ajuste do dispositivo e correção de vazamento durante o ato operatório. A ML foi substituída pela CT em quatro pacientes. As complicações respiratórias foram similares entre os grupos. CONCLUSÕES: Adenotonsilectomias em pacientes pediátricos com o emprego da ML, em comparação com a CT, resulta em menores valores de SpO2 intraoperatórios e, eventualmente, necessidade de substituição da ML pela CT. Apesar de a ML viabilizar a cirurgia, pela segurança, o uso da CT é preferível.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Cirurgias artroscópicas do ombro cursam com intensa dor pós-operatória. Diversas técnicas analgésicas têm sido preconizadas. O objetivo deste estudo foi comparar o bloqueio dos nervos supraescapular e axilar nas cirurgias artroscópicas de ombro com a abordagem interescalênica do plexo braquial. MÉTODO: Sessenta e oito pacientes foram alocados em dois grupos de 34, de acordo com a técnica utilizada: grupo interescalênico (GI) e grupo seletivo (GS), sendo ambas as abordagens realizadas com neuroestimulador. No GI, após resposta motora adequada foram injetados 30 mL de levopubivacaína em excesso enantiomérico de 50% a 0,33% com adrenalina 1:200.000. No GS, após resposta motora do nervo supraescapular e axilar, foram injetados 15 mL da mesma substância em cada nervo. em seguida, realizada anestesia geral. Variáveis avaliadas: tempo para realização dos bloqueios, analgesia, consumo de opioide, bloqueio motor, estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade pelo paciente. RESULTADOS: Tempo para execução do bloqueio interescalênico foi significativamente menor que para realização do bloqueio seletivo. Analgesia foi significativamente maior no pós-operatório imediato no GI e no pós-operatório tardio no GS. Consumo de morfina foi significativamente maior na primeira hora no GS. Bloqueio motor foi significativamente menor no GS. Estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade da técnica pelo paciente não diferiram entre os grupos. Ocorreu uma falha no GI e duas no GS. CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são seguras, eficazes com mesmo grau de satisfação e aceitabilidade. O bloqueio seletivo de ambos os nervos apresentou analgesia satisfatória, com a vantagem de proporcionar bloqueio motor restrito ao ombro.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A avaliação pré-operatória tem como objetivos diminuir a morbimortalidade do paciente cirúrgico, o custo do atendimento perioperatório e a ansiedade pré-operatória. A partir da avaliação clínica deve-se definir a necessidade de exames complementares e estratégias para reduzir o risco anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o benefício de exames de rotina pré-operatório de pacientes de baixo risco em cirurgias de pequeno e médio porte. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com 800 pacientes atendidos no consultório de avaliação pré-anestésica do Hospital Santo Antonio, Salvador, BA. Foram incluídos pacientes de 1 a 45 anos, estado físico ASA I, que seriam submetidos a cirurgias eletivas de pequeno e médio porte. Avaliaram-se alterações no hemograma, coagulograma, eletrocardiograma, RX de tórax, glicemia, função renal e dosagem de sódio e potássio e as eventuais mudanças de conduta que ocorreram decorrentes dessas alterações. RESULTADOS: Dos 800 pacientes avaliados, 97,5% fizeram hemograma, 89% coagulograma, 74,1% eletrocardiograma, 62% RX de tórax, 68% glicemia de jejum, 55,7% dosagens séricas de ureia e creatinina e 10,1% dosagens de sódio e potássio séricos. Desses 700 pacientes, 68 (9,71%) apresentaram alteração nos exames pré-operatórios de rotina e apenas 10 (14,7%) dos considerados alterados tiveram conduta pré-operatória modificada, ou seja, solicitação de novos exames, interconsulta ou adiamento do procedimento. Nenhuma das cirurgias foi suspensa. CONCLUSÃO: Observou-se que excessivos exames complementares são solicitados no pré-operatório, mesmo em pacientes jovens, de baixo risco cirúrgico, com pouca ou nenhuma interferência na conduta perioperatória. Exames aboratoriais padronizados não são bons instrumentos de screening de doenças, além de gerar gastos elevados e desnecessários.

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Esta pesquisa objetivou compreender como a mulher mastectomizada representa o seu corpo nas relações consigo mesma. O referencial teórico-metodológico foram as representações sociais. Foram entrevistadas, no domicílio, dez mulheres mastectomizadas, no sétimo dia pós-alta e uma vez por mês, durante quatro meses de pós-operatório. Os conteúdos da representação do corpo consigo mesma convergiram para quatro unidades de significação: a) corpos mutilados, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação, principalmente no início de sua recuperação; d) cuidado com o corpo. Foi possível entender que o princípio do cuidado de si para as mulheres tomou a forma de uma atitude, desenvolvida em práticas que foram refletidas e ensinadas como um processo contínuo após a cirurgia. A percepção da relação de corpo/físico/mente/espírito permearam, todos os momentos, sua vivência. Os resultados oferecem importantes elementos para reflexão quanto à assistência às mulheres mastectomizadas.

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A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofaríngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.

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The treatment of choice for these cases was surgical removal. In both cases the diagnostic was infiltrative follicular carcinoma of thyroid. The first animal did not present a good recovery after the surgery, and died four hours after the procedure. In the second case, the diagnosis was more precocious and antineoplastic chemotherapy was used after the surgery. At the time of submission of this manuscript, this animal had survived for foully months. Currently, there is a need to define the protocols of chemotherapy to avoid relapse and metastases, in order to increase the life expectancy in dogs with thyroid neoplasm.

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OBJECTIVES: Pleomorphic adenomas are the most frequent type of epithelial salivary gland neoplasms, and their malignant counterpart, the carcinoma in pleomorphic adenomas, is much less common. Beta-catenin is a cell adhesion molecule associated with the invasion and metastasis of carcinomas of the head and neck, esophagus. The objective of this study was to detect the expression of beta-catenin in pleomorphic adenomas, carcinomas in pleomorphic adenomas and normal salivary glands to discuss its role in the development of these two lesions. STUDY DESIGN: The expression of beta-catenin (BD Transduction Laboratories) was analyzed by immunohistochemistry in formalin-fixed, paraffin embedded specimens by the avidin-biotin-peroxidase complex method in 16 pleomorphic adenomas (12 from minor salivary glands), 3 carcinomas in pleomorphic adenomas (all from palate) and 10 normal salivary glands as control group (5 from major and 5 from minor salivary glands). RESULTS: All cases of glands, adenomas and carcinomas in pleomorphic adenomas have membranous and cytoplasmic immunostaining. Nuclear beta-catenin immunostaining was not observed. The antibody presented a fine granular arrangement in the cytoplasm and cellular membrane of duct and acinic cells. Higher beta-catenin index rates were seen mainly in salivary gland ducts and in ductal structures in the adenomas and carcinomas in pleomorphic adenomas. There was protein loss in pleomorphic adenomas and cytoplasmic accumulation in carcinoma in pleomorphic adenomas. CONCLUSIONS: The present study showed participation of the loss of beta-catenin adhesion molecule in the development of pleomorphic adenoma, and that the cytoplasmic accumulation of the molecule takes part in the malignant transformation of the pleomorphic adenoma into carcinoma in pleomorphic adenoma.