969 resultados para Caracteres agronômicos
Resumo:
Dez famílias são tradicionalmente agrupadas na Ordem Coraciiformes, Alcedinidae (martins-pescadores), Momotidae (udus e juruvas), Todidae ( todies ), Meropidae (abelharucos), Coraciidae (rolieiros), Brachypteraciidae ( ground-rollers ), Leptosomidae ( cuckoo-rollers ), Phoeniculidae ( woodhoopoes ), Upupidae (poupas-comuns) e Bucerotidae (calaus), mas não há caracteres na morfologia externa que sejam comuns a todos os membros da ordem. Assim, este trabalho apresenta uma comparação da osteologia craniana das espécies de Coraciiformes com a finalidade de encontrar caracteres osteológicos que possam diagnosticar a ordem ou grupos de táxons de Coraciiformes, servindo ainda como uma fonte de dados para futuras análises filogenéticas. Como constatado por dados da morfologia externa, os caracteres da osteologia craniana ratificaram a diversidade morfológica existente entre os táxons da Ordem Coraciiformes, sendo difícil diagnosticá-la ou encontrar caracteres comuns a todos os seus membros. Apenas dois caracteres são comuns à ordem, tais como a presença da fossa lateroesfenóide e a ausência do processo suprameático, embora tais caracteres também sejam encontrados em outros grupos de aves. Homologias primárias foram encontradas, indicando similaridades entre diversas famílias, tais como: a zona flexória craniofacial é oclusa nos indiviíduos adultos de Coraciidae, Leptosomidae, Phoeniculidae, Upupidae e Bucerotidae; a fossa temporal tem desenvolvimento e profundidade intermediários em Momotidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Bucerotidae; o lacrimal está ausente em Momotidae, fundido com o ectetmóide nos adultos de Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae, e presente e distinto em Alcedinidae, Todidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Leptosomidae; e o processo retroarticular da mandíbula é desenvolvido em Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Chrysomya albiceps (Widemann) é uma mosca que se desenvolve em carcaças e opcionalmente pode causar miíase secundária. Larvas de segundo estádio foram removidas de uma lesão existente em uma ovelha da raça Merino em Botucatu. Entre a lã, ao redor da lesão, foram encontradas larvas de primeiro estádio. Também no interior da lesão foi obtida uma larva de terceiro estádio. As larvas foram mantidas em laboratório e delas obtidos insetos adultos, com 50 casais formados e mantidos em gaiolas por oito gerações. de cada geração, 100 adultos eram sacrificados e examinados morfologicamente, com os seus caracteres confrontados com os de Chrysomya rufifacies. A larva de terceiro estádio deu origem a Cochliomyia hominivorax e as demais a C. albiceps. Foi verificado que C. albiceps, além de ser capaz de danificar tecido integro, é também uma possível predadora de larvas de C. hominivorax. A importância de C. albiceps para os animais domésticos e sua associação com C. hominivorax é aqui discutida.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Estudou-se a anatomia de escapos, folhas e brácteas de 24 espécimes de Syngonanthus sect. Eulepis, que ocorrem nos campos rupestres do Brasil. Os escapos apresentam número variado de costelas, epiderme unisseriada, com células de paredes totalmente espessadas; córtex com esclerênquima e parênquima clorofiliano alternados; endoderme contínua ou descontínua; periciclo estrelado; feixes vasculares colaterais; medula com células de paredes finas ou espessadas. As folhas e as brácteas apresentam epiderme com células de paredes total ou parcialmente espessadas, estômatos na face abaxial, margem com parênquima clorofiliano ou esclerênquima; mesofilo com hipoderme constituída de esclerênquima ou parênquima aqüífero, feixes vasculares colaterais envolvidos externamente pela endoderme e internamente pelo periciclo. Escapos, folhas e brácteas de Syngonanthus sect. Eulepis apresentam células com paredes espessadas e grande quantidade de esclerênquima, provavelmente como resposta adaptativa dessas plantas ao vento e à radiação excessiva comum nos campos rupestres. Epiderme com células de paredes espessadas, estômatos com câmara subestomática não especializada, presença de hipoderme, esclerênquima, e parênquima clorofiliano compacto, caracterizam anatomicamente escapos, folhas e brácteas de Syngonanthus sect. Eulepis. No geral, os caracteres anatômicos não são consistentes para separar os táxons dentro da seção.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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No presente artigo, analiso os aspectos relacionados às escolhas e aversões alimentares entre as populações ribeirinhas assentadas no Rio Negro (Amazonas, Brasil). Foram entrevistadas 104 pessoas (57 homens e 47 mulheres) e observadas as práticas cotidianas quanto às preferências e restrições alimentares em 47 unidades domésticas. As escolhas alimentares são influenciadas por preferências individuais, fatores ecológicos, econômicos, sociais e culturais. Com relação ao sistema de tabus alimentares, os animais com caracteres híbridos ou difíceis de serem categorizados, como os peixes lisos e os animais de dieta generalista, são sujeitos a tabus. A sobreposição entre as diferentes correntes teóricas é utilizada para interpretar as variações estabelecidas entre as preferências e os tabus alimentares no Rio Negro.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O uso dos tamanhos de amostras adequados nas unidades experimentais melhora a eficiência da pesquisa. Foi conduzido um experimento no ano agrícola 2004/2005 em Santa Maria, Rio Grande do Sul, com o objetivo de estimar o tamanho de amostra para o comprimento de espiga, o diâmetro de espiga e de sabugo, o peso da espiga, dos grãos por espiga, do sabugo e de 100 grãos, o número de fileiras de grãos por espiga, o número de grãos por espiga e o comprimento dos grãos de dois híbridos simples (P30F33 e P Flex), dois híbridos triplos (AG8021 e DG501) e dois híbridos duplos (AG2060 e DKB701) de milho. Para uma precisão de 5% (D5), características de peso (peso de espiga despalhada, de grãos, de sabugo e de 100 grãos) podem ser amostradas com 21 espigas, características de tamanho (comprimento de espiga e de grão, diâmetro de espiga e de sabugo) com oito espigas, e dados de contagem (número de grãos e de fileiras) com 13 espigas. O tamanho de amostra é variável em função da característica da espiga e do tipo de híbrido: simples, triplo ou duplo. A variabilidade genética existente entre os híbridos de milho, na forma crescente: simples, triplo e duplo, não reflete na mesma ordem no tamanho de amostra de caracteres da espiga.
Resumo:
Chrysomya megacephala (F.), a exemplo de muitas outras moscas-varejeiras, utiliza recursos discretos e efêmeros para alimentação e oviposição, tais como carcaças em decomposição. O contexto espacial em que ocorre competição por alimento em C. megacephala caracteriza-se por duas populações: indivíduos adultos dispersando-se e imaturos que são depositados nos substratos pelas fêmeas adultas. O objetivo do estudo foi investigar aspectos da bionomia associados com competição larval por alimento em populações experimentais de C. megacephala, incluindo comportamento de ovipostura e peso mínimo necessário para pupação. Os resultados indicaram que fêmeas depositam parte de seus ovos produzidos, contrastando com estudos anteriores que consideraram apenas ovipostura completa. A percentagem de eclosão de larvas foi alta (90 %) e o peso mínimo necessário para pupação situou-se entre 30 e 32 mg.
Resumo:
É estudada a distribuição geográfica e a variação de caracteres morfológicos de três espécies de ofiuroides (OpiLacantha antartica, Astrotoma agassizzi e Gorgonecephalus chilensis) das regiões Antártica e Subantãrtica. São também apresentadas observações sobre biologia reprodutiva.
Resumo:
Foram examinados 198 exemplares de Gorgonocephalus chilensis das regiões antártica e subantartica, tendo-se em vista a variação de caracteres morfológicos externos. Foi constatada uma grande variação nas características morfológicas externas, que parece independer de localização geográfica.