1000 resultados para C. montagui
Resumo:
FUNDAMENTO: Estudos sobre o impacto da HDL-c e ocorrência de doença cardiovascular (CV) em idosos são escassos. OBJETIVO: Avaliar as variáveis clÃnicas e laboratoriais e a ocorrência de eventos CV em idosos estratificados de acordo com o comportamento da HDL-c em seguimento de oito anos. MÉTODOS: Foram avaliados, em dois momentos (A1 e A2), com espaço mÃnimo de cinco anos, 81 idosos, com idade média de 68,51 ± 6,32 (38,2% do sexo masculino). Os indivÃduos foram divididos em 3 grupos de acordo com o nÃvel da HDL-c: HDL-c normal nas duas avaliações (GN) (n=31); HDL-c baixa nas duas avaliações (GB) (n=21); e HDL-c variável de A1 para A2 (GV) (n=29). Foram registrados os eventos CV maiores: doença coronariana (angina, infarto miocárdio, revascularização miocárdica percutânea/cirúrgica), acidente vascular encefálico, acidente isquêmico transitório, doença carotÃdea, demência e insuficiência cardÃaca. RESULTADOS: Os grupos não diferiram quanto à idade e sexo em A1 e A2. As médias dos triglicérides foram menores no GN em A1 (p=0,027) e A2 (p=0,016) que no GB. Já a distribuição de eventos CV foi de 13 eventos no GN (41,9%), 16 (76,2%) no GB e de 12 (41,4%) no GV (χ2=7,149, p=0,024). Em análise de regressão logÃstica observou-se que quanto maior a idade (OR=1,187, p=0,0230) e quanto menor a HDL-c (OR=0,9372, p=0,0102), maior a ocorrência de eventos CV. CONCLUSÃO: O HDL-c permanentemente baixo ao longo de oito anos de acompanhamento foi fator de risco para desenvolvimento de eventos CV em idosos.
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Determinantes do valor da proteÃna C-reativa em indivÃduos de nÃvel sócio-econômico muito baixo
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FUNDAMENTO: Inflamação sistêmica exacerbada tem sido descrita em indivÃduos de baixo nÃvel sócio-econômico, porém estudos sobre determinantes dos valores de proteÃna C-reativa foram realizados apenas em paÃses desenvolvidos. OBJETIVO: Identificar preditores de PCR em indivÃduos de baixo nÃvel SE em um paÃs em desenvolvimento e avaliar se a PCR está relacionada ao nÃvel SE nesse cenário. MÉTODOS: Oitenta e oito indivÃduos de nÃvel SE muito baixo foram recrutados de uma comunidade pobre, semi-rural no Brasil; 32 indivÃduos de nÃvel SE alto foram utilizados como amostra de comparação. A PCR de alta sensibilidade foi medida por nefelometria. RESULTADOS: Entre os indivÃduos de baixo nÃvel SE, os preditores independentes de PCR foram Ãndice de massa corporal > 25 kg/m² (P<0,001), hábito de fumar (P=0,005) e condições infecciosas agudas (P=0,049). O grupo com baixo nÃvel SE (mediana=2,02 mg/l; variação interquartil: 0,92 - 4,95 mg/dl) apresentou nÃveis mais altos de PCR quando comparado com o grupo de alto nÃvel SE (1,16 mg/l, variação interquartil: 0,55 - 2,50 mg/dl, P=0,03). O Ãndice de massa corporal foi mais alto (27 ± 4,9 kg/m² vs 25,5 ± 3,2 kg/m²; P=0,07) e a prevalência de infecção aguda foi maior (32% vs 3%, P=0,002) no grupo com baixo nÃvel SE. Após exclusão de indivÃduos com sobrepeso ou condições infecciosas, os valores de PCR foram similares entre os grupos com baixo e alto nÃvel SE (0,93 mg/l vs 1,08 mg/l, P=0,28). CONCLUSÃO: Adiposidade, condições infecciosas e fumo são preditores de PCR em indivÃduos com nÃvel SE muito baixo. Os primeiros dois fatores são os determinantes da exacerbação da inflamação em indivÃduos de muito baixo nÃvel SE.
Resumo:
A avaliação da resistência à ação da proteÃna C ativada (rPCA), causada por mutação no fator V (fator V de Leiden), é fator de risco importante para tromboembolia venosa, cujo papel como geradora de obstruções arteriais in situ é um tema ainda controverso. O caso clÃnico de um jovem com história de coronariopatia, múltiplas lesões cerebrovasculares e doença arterial periférica é relatado. A investigação diagnóstica apontou a rPCA como possÃvel etiologia.