841 resultados para Al-Mg alloy
Resumo:
A cultura do café no Brasil tem apresentado frequente deficiência de magnésio (Mg) limitando sua produtividade, portanto faz-se necessário o estudo de fontes que contenham Mg para essa cultura. Por outro lado, o estudo das metodologias de análise de K, Ca e Mg no solo é um outro ponto que precisa ser estudado para melhor manejo da fertilidade do solo e recomendação de adubações. Objetivou-se com o primeiro experimento avaliar a eficiência de fontes de magnésio para a cultura do café e a dinâmica deste nutriente no perfil do solo. E com o experimento desenvolvido em Arkansas-EUA, avaliar as correlações entre as concentrações de nutrientes do solo seco em estufa e úmido de campo extraídos com Mehlich-3 e 1 mol L-1 NH4OAc. Observou-se que o óxido e oxissulfato de Mg elevaram os valores de pH e CTC e diminuíram a concentração de H + Al do solo. As fontes diminuíram a disponibilidade de K e Ca, e aumentaram o Mg no solo. Na planta, óxido e sulfato de Mg proporcionaram maior concentração de Mg foliar. Apenas no segundo ano de avaliação houve aumento de produtividade do café. Os fertilizantes óxido e oxissulfato de Mg obtiveram o maior índice de eficiência agronômica em relação ao carbonato de Mg. No segundo experimento, K, Ca e Mg extraíveis com Mehlich-3 e NH4OAc foram altamente correlacionados (r2> 0,95) tanto para solo úmido de campo quanto para o seco em estufa. A relação entre as concentrações de K no solo seco em estufa e úmido de campo para Mehlich-3 e NH4OAc foram muito semelhantes e altamente correlacionados (r2 = 0,92). A secagem do solo em estufa teve efeito mínimo sobre as concentrações de Ca e reduziu a concentração de Mg tanto para Mehlich-3 quanto para NH4OAc. Entre os nutrientes estudados, a concentração de K foi a mais afetada pela secagem em estufa, necessitando de pesquisas de campo para correlacionar e calibrar novas recomendações agronômicas.
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As chapas de ligas de alumínio trabalháveis são produzidas atualmente por dois processos, o método de vazamento contínuo conhecido TRC (Twin Roll Continous Casting) ou pelo método tradicional de vazamento de placas DC (Direct Chill). A fabricação de ligas de alumínio pelos dois processos confere características microestruturais diferentes quando comparadas entre si, o que se reflete em suas propriedades. Além disto, ocorrem variações microestruturais ao longo da espessura, especialmente nas chapas produzidas pelo processo TRC. Neste sentido, é importante estudar a evolução microestrutural que ocorre durante o seu processamento e sua influência com relação à resistência à corrosão. Dessa forma foi realizado neste trabalho um estudo comparativo do comportamento de corrosão, bem como das microestruturas do alumínio de alta pureza AA1199 (99,995% Al) e das ligas de alumínio AA1050 (Fe+Si0,5%) e AA4006 (Fe+Si1,8%) produzidas pelos processos industriais de lingotamento contínuo e semi-contínuo. Os resultados obtidos evidenciaram que as microestruturas das ligas AA4006 DC e AA4006 TRC são distintas, sendo observada maior fração volumétrica dos precipitados na liga fabricada pelo processo TRC comparativamente ao DC. Para caracterizar o comportamento de corrosão foram realizados ensaios de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica e Polarização Potenciodinâmica, que mostraram a maior resistência à corrosão localizada para a liga fabricada pelo processo TRC em comparação ao processo DC. Além disso, foi verificada, em ordem decrescente, uma maior resistência à corrosão do alumínio AA1050, seguida pela superfície da liga AA4006 e por fim, pelo centro da chapa desta última. Os resultados obtidos por espectroscopia de impedância eletroquímica para as ligas AA4006 fabricadas pelo processo TRC apresentaram melhor desempenho que o processo DC, principalmente em intervalos de 2 a 12 horas de imersão na solução de sulfato de sódio contaminada com íons cloreto. Para tempos de imersão acima de 4 horas foi observado comportamento indutivo em baixas frequências para os dois tipos de processamento investigados, o que foi associado à adsorção de espécies químicas, principalmente íons sulfato e oxigênio, na interface metal/óxido. As curvas de polarização anódica mostraram maior resistência à corrosão localizada para a liga fabricada pelo processo viii TRC em comparação ao processo DC. Este comportamento foi associado às diferentes características microestruturais, observadas para liga AA4006 obtida pelos dois processos.
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A comparative study of the influence of three different acid solids as catalysts (conventional zeolites Z15c with Si/Al = 19.5 and Z40c with Si/Al = 48.2, and a hierarchical zeolite Z40c-H with Si/Al = 50.0) for the etherification of glycerol with benzyl alcohol was performed. The catalytic activity and selectivity of these zeolites was elucidated at different catalyst contents. Three different ethers (3-benzyloxy-1,2-propanediol, which is a mono-benzyl-glycerol ether (MBG) and 1,3-dibenzyloxy-2-propanol, which is a di-benzyl-glycerol ether (DBG) and dibenzyl ether (DBz) were identified as the main products. MBG was the major product of the reaction catalyzed by the microporous Z15c zeolite with low Si/Al molar ratio, whereas DBG was formed in higher yield with the use of microporous Z40c and hierarchical Z40c-H zeolites, both of them having a similar high Si/Al molar ratio (≈50). MBG is a value-added product and it is obtained with good yield and selectivity when using the conventional zeolite Z15c as a catalyst. Under the best conditions tested, i.e., 25 mg of catalyst for 8 h at 120 °C, a 62% of conversion was obtained without the need of solvent, with an excellent 84% selectivity toward the MBG and no formation of DBz.
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Este trabalho faz parte do Projeto Grande Minas - União Pelas Águas, que realizou o Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. O zoneamento foi concluído em 2013 e produziu importantes informações sobre os meios físico, biótico e socioeconômico dos 22 municípios que compõem a bacia hidrográfica, dentre eles o local de estudo, que é o município de Delfinópolis - MG. Dentre os instrumentos que podem contribuir para o desenvolvimento sustentável, o município pode utilizar, além do zoneamento ambiental, o plano diretor municipal e o plano de manejo do Parque Nacional da Serra da Canastra, uma vez que esta unidade de conservação insere-se no município. Torna-se importante, entretanto, a integração destes três importantes instrumentos de gestão para que o planejamento municipal e as ações de política pública possam ser realizados de forma consistente. Este trabalho vem contribuir na avaliação e integração destas informações (Plano Diretor Municipal, Plano de Manejo, Zoneamento Ambiental) e os resultados deverão contribuir com os administradores públicos na tomada de decisões e na resolução dos problemas enfrentados na região, como exemplo as queimadas, o uso inadequado dos recursos hídricos, as atividades modificadoras do meio físico. A sistemática metodológica adotada envolveu a avaliação de dados existentes e a construção de um banco de dados digital do município; análise dos instrumentos legais de planejamento e gestão municipal e elaboração de produtos cartográficos interpretativos de fácil leitura e entendimento que possam ser utilizados diretamente pelos gestores públicos. A análise e avaliação dos dados existentes permitiu diagnosticar algumas características peculiares ao município, como a sua vocação para o turismo, com mais de 40 atrativos ligados ao ecoturismo; o grande número de minerações de areia e cascalho, grande parte delas não regularizada; e os conflitos locais existentes diante das atividades da economia rural e a necessidade de preservação impostas pela unidade de conservação.
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Este trabalho é parte integrante do Projeto Grande Minas - União pelas Águas, que realizou o Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. Após a obtenção dos produtos finais do zoneamento, entra-se agora, na fase de “Implementação”, ou seja, de sua aplicação direta para contribuir no processo de gestão dos recursos hídricos das sub-bacias hidrográficas da área de estudo. Neste trabalho estuda-se, especificamente, a sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Bocaina, considerada uma das 34 sub-bacias que envolvem a Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande e situa-se no município de Passos-MG, possuindo uma área de 457,9 km². O trabalho busca dar uma contribuição para a gestão dos recursos hídricos nesta sub-bacia, que vem sofrendo com a degradação do seu recurso hídrico. O objetivo é disponibilizar instrumentos cartográficos para subsidiar a gestão dos recursos hídricos e, com isto, contribuir com a sua preservação e uso sustentável. A sistemática metodológica envolve uma análise dos aspectos legais da área de estudo; a construção de um Banco de Dados Digital georreferenciado com informações sobre os meios físico, biótico e socioeconômico da sub-bacia e a produção de uma carta derivada, de cunho interpretativo e de fácil leitura, que possa ser utilizada diretamente pelo gestor público nas tomadas de decisões. A base digital produzida conta com uma série de mapas digitais, dentre eles: mapas climáticos, de solos, declividades, geomorfológico, geológico, de sistemas aquíferos, hidrográfico, uso e ocupação do solo. Com relação à carta derivada, destaca os terrenos que apresentam maior predisposição à alterações diretas nos recursos hídricos.
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Patrimônio cultural é tudo aquilo que possui significado social e representa identidades, sendo dividido em duas principais categorias: material e imaterial. O reconhecimento deste último foi construído ao longo de um processo de maturação, ampliação de debates, legislação e ação de órgãos públicos nacionais e internacionais. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 incorporou, ao lado do patrimônio material, as diversas formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver, como patrimônio imaterial, adotando novos instrumentos de proteção aos bens culturais: o registro e o inventário. Entretanto, somente pelo Decreto 3.551/2000 é que o registro do imaterial foi definitivamente normatizado. Paulatinamente, ocorreu a descentralização da legislação e das políticas públicas, que passaram a ser compartilhadas por União, Estados e Municípios e, nesse sentido, um caso peculiar na gestão do patrimônio cultural ocorreu no estado de Minas Gerais, no qual o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) assumiu um valioso papel na preservação do patrimônio cultural, onde as ações municipais voltadas ao patrimônio cultural no Estado contam com repasses financeiros, via distribuição do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse cenário propiciou um campo para a reflexão e debate sobre o papel e a função desse órgão estadual frente às práticas de identificação, valorização e promoção do patrimônio imaterial de Minas Gerais.
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Based on models and proxy data it has been proposed that salinity-driven stratification weakened in the subarctic North Pacific during the last deglaciation, which potentially contributed to the deglacial rise in atmospheric carbon dioxide. We present high-resolution subsurface temperature (TMg/Ca) and subsurface salinity-approximating (d18Oivc-sw) records across the last 20,000 years from the subarctic North Pacific and its marginal seas, derived from combined stable oxygen isotopes and Mg/Ca ratios of the planktonic foraminiferal species Neogloboquadrina pachyderma (sin.). Our results indicate regionally differing changes of subsurface conditions. During the Heinrich Stadial 1 and the Younger Dryas cold phases our sites were subject to reduced thermal stratification, brine rejection due to sea-ice formation, and increased advection of low-salinity water from the Alaskan Stream. In contrast, the Bølling-Allerød warm phase was characterized by strengthened thermal stratification, stronger sea-ice melting, and influence of surface waters that were less diluted by the Alaskan Stream. From direct comparison with alkenone-based sea surface temperature estimates (SSTUk'37), we suggest deglacial thermocline changes that were closely related to changes in seasonal contrasts and stratification of the mixed layer. The modern upper-ocean conditions seem to have developed only since the early Holocene.
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We present sea surface, upper thermocline, and benthic d18O data, as well as temperature and paleoproductivity proxy data, from the International Marine Global Change Study Program (IMAGES) Core MD06-3067 (6°31'N, 126°30'E, 1575 m water depth), located in the western equatorial Pacific Ocean within the flow path of the Mindanao Current. Our records reveal considerable glacial-interglacial and suborbital variability in the Mindanao Dome upwelling over the last 160 kyr. Dome activity generally intensified during glacial intervals resulting in cooler thermocline waters, whereas it substantially declined during interglacials, in particular in the early Holocene and early marine oxygen isotope stage (MIS) 5e, when upwelling waters did not reach the thermocline. During MIS 3 and MIS 2, enhanced surface productivity together with remarkably low SST and low upper ocean thermal contrast provide evidence for episodic glacial upwelling to the surface, whereas transient surface warming marks periodic collapses of the Mindanao Dome upwelling during Heinrich events. We attribute the high variability during MIS 3 and MIS 2 to changes in the El Niño Southern Oscillation state that affected boreal winter monsoonal winds and upper ocean circulation. Glacial upwelling intensified when a strong cyclonic gyre became established, whereas El Niño-like conditions during Heinrich events tended to suppress the cyclonic circulation, reducing Ekman transport. Thus, our findings demonstrate that variations in the Mindanao Dome upwelling are closely linked to the position and intensity of the tropical convection and also reflect far-field influences from the high latitudes.
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Variations in the strength of the North Atlantic Ocean thermohaline circulation have been linked to rapid climate changes during the last glacial cycle through oscillations in North Atlantic Deep Water formation and northward oceanic heat flux. The strength of the thermohaline circulation depends on the supply of warm, salty water to the North Atlantic, which, after losing heat to the atmosphere, produces the dense water masses that sink to great depths and circulate back south. Here we analyse two Caribbean Sea sediment cores, combining Mg/Ca palaeothermometry with measurements of oxygen isotopes in foraminiferal calcite in order to reconstruct tropical Atlantic surface salinity during the last glacial cycle. We find that Caribbean salinity oscillated between saltier conditions during the cold oxygen isotope stages 2, 4 and 6, and lower salinities during the warm stages 3 and 5, covarying with the strength of North Atlantic Deep Water formation. At the initiation of the Bølling/Allerød warm interval, Caribbean surface salinity decreased abruptly, suggesting that the advection of salty tropical waters into the North Atlantic amplified thermohaline circulation and contributed to high-latitude warming.
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During Termination 1, millennial-scale weakening events of the Atlantic meridional overturning circulation (AMOC) supposedly produced major changes in sea surface temperatures (SSTs) of the western South Atlantic, and in mean air temperatures (MATs) over southeastern South America. It has been suggested, for instance, that the Brazil Current (BC) would strengthen (weaken) and the North Brazil Current (NBC) would weaken (strengthen) during slowdown (speed-up) events of the AMOC. This anti-phase pattern was claimed to be a necessary response to the decreased North Atlantic heat piracy during periods of weak AMOC. However, the thermal evolution of the western South Atlantic and the adjacent continent is so far largely unknown. Here we address this issue, presenting high-temporal-resolution SST and MAT records from the BC and southeastern South America, respectively. We identify a warming in the western South Atlantic during Heinrich Stadial 1 (HS1), which is followed first by a drop and then by increasing temperatures during the Bølling-Allerød, in phase with an existing SST record from the NBC. Additionally, a similar SST evolution is shown by a southernmost eastern South Atlantic record, suggesting a South Atlantic-wide pattern in SST evolution during most of Termination 1. Over southeastern South America, our MAT record shows a two-step increase during Termination 1, synchronous with atmospheric CO2 rise (i.e., during the second half of HS1 and during the Younger Dryas), and lagging abrupt SST changes by several thousand years. This delay corroborates the notion that the long duration of HS1 was fundamental in driving the Earth out of the last glacial.
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Biological productivity and carbon export in the equatorial Atlantic are thought to have been dramatically higher during the last glacial period than during the Holocene. Here we reconstruct the pH and CO2 content of surface waters from the eastern equatorial Atlantic Ocean over the past ~30 k.y. using the boron isotope composition of Globigerinoides ruber (a mixed-layer-dwelling planktic foraminifera). Our new record, combined with previously published data, indicates that during the last glacial, in contrast to today, a strong west to east gradient existed in the extent of air:sea equilibrium with respect to pCO2 (DeltapCO2), with the eastern equatorial Atlantic acting as a significant source of CO2 (+100 µatm) while the western Atlantic remained close to equilibrium (+25 µatm). This pattern suggests that a fivefold increase in the upwelling rate of deeper waters drove increased Atlantic productivity and large-scale regional cooling during the last glacial, but the higher than modern DeltapCO2 in the east indicates that export production did not keep up with enhanced upwelling of nutrients. However, the downstream decline of DeltapCO2 provides evidence that the unused nutrients from the east were eventually used for biologic carbon export, thereby effectively negating the impact of changes in upwelling on atmospheric CO2 levels. Our findings indicate that the equatorial Atlantic exerted a minimal role in contributing to lower glacial-age atmospheric CO2.