1000 resultados para ANALGESIA: Pós-operatório


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OBJETIVOS: avaliar o grau de aderências pélvicas em função do tempo e da utilização de diferentes substâncias empregadas na sua profilaxia. MATERIAL E MÉTODOS: estudo prospectivo com 120 ratas Wistar, albinas, virgens, 3 a 4 meses de idade, pesando aproximadamente 250 gramas, divididas aleatoriamente em 10 grupos de 12 animais cada: controle, sem lesão; lesões e sem tratamento; lesões + solução fisiológica 0,9%; lesões + Ringer-lactato; lesões + dextrano 70 a 32%; lesões + Ringer-lactato/heparina; lesões + Ringer-lactato/dexametasona; lesões + Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina; lesões + Ringer-lactato/albumina e lesões + carboximetilcelulose 1%. Após anestesiados os animais, realizaram-se dois tipos de lesões nos cornos uterinos (escarificação e eletrocauterização), seguidos de tratamento profilático intraperitoneal com as soluções citadas. No 7º, 14º e 28º dia pós-operatório, momentos M1, M2 e M3, respectivamente, avaliaram-se quatro ratas de cada grupo quanto à presença de aderências. Os métodos empregados na quantificação das aderências encontradas basearam-se na classificação de Cohen, com escores variando de 0 a 4+ de acordo com a quantidade, características e localização das aderências. Foram usadas provas paramétricas para análise da variância e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os melhores tratamentos para prevenção de aderência pélvica em ratas foram: Ringer-lactato/dexametasona (predomínio do escore 1+), dextrano 70 a 32% (predomínio do escore 2+) e Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina (predomínio do escore 2+). O período pós-operatório, representado pelo momento M3, e a técnica cirúrgica, predominantemente com escore 0, influíram na adesiólise e manutenção de aderências pélvicas em ratas. CONCLUSÕES: a prevenção de aderências pélvicas em ratas inicia-se no processo cirúrgico de baixo dano tecidual; o uso de substâncias profiláticas (soluções) tem eficácia variada, sendo que algumas mostraram-se mais eficazes que outras.

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Objetivo: Avaliar as mudanças de curvatura corneana ocorridas após a exérese do pterígio (Pt). Métodos: Foi realizado estudo prospectivo em 49 olhos com Pt primário avaliando-se idade, sexo, tamanho [grau (G) I, GII, GIII e GIV] e a morfologia da lesão (atrófica ou carnosa) à biomicroscopia. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de videoceratoscopia computadorizada e ceratometria no pré-operatório (pré-op), e no 30º e 60º dias após a cirurgia. Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: 63% dos indivíduos avaliados eram do sexo masculino e 80% tinham mais de 41 anos. Houve predomínio dos Pt atróficos (77%), GII e GIII (39% e 28%, respectivamente). Observou-se manutenção do astigmatismo (Astg) presente no pré-operatório no 2º mês pós-operatório (PO), principalmente nos portadores de Pt GI e GII. A variação no valor de K do 1º mês para o 2º mês de PO foi pequena. As variações observadas estiveram mais relacionadas com o tamanho do pterígio, do que com a idade do paciente, ou com as suas características morfológicas. Conclusões: A avaliação ceratométrica e topográfica da córnea em portadores de pterígio no pré e no pós-operatório mostrou que os Pt menores (GI e GII) estão associados com graus menores de astigmatismo e no pós-operatório a córnea sofre menos mudanças que nos GIII e GIV. Após 2 meses da cirurgia, o padrão da curvatura corneana é semelhante ao do pré-operatório, na maioria dos pacientes.

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A proposição foi realizada, no período pós-operatório imediato, em 40 ratos Wistar, distribuídos por sorteio em doi grupos: grupo NC, vinte ratos correspondentes ao grupo controle, não diabético, submetidos a operação simulada e o grupo PT, 20 ratos correspondentes ao grupo diabético que recebeu transplante de pâncreas heterotópico de ratos Wistar normais. Durante sete dias, antes do transplante, e 1, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 horas após, determinava-se a glicose sanguínea, a insulina plasnática e o glucagon. Estes parâmetros eram obtidos também do grupo NC. Diabetes mellitus experimental era induzida pela administração intravenosa de aloxana. O grupo PT era imunosuprimido com ciclosporina A. O grupo NC apresentou níveis normais de glicose sanguínea, de insulina plásmica e de glucagon, durante todo o experimento. Foi encontrada nítida hiperinsulinemia no sangue venoso periférico do grupo PT. A insulina plasmática era significantemente maior no grupo PT comparada ao grupo NC começando 72 horas após o transplante. O glucagon plasmático, elevado no período pré-transplante, não se alterou após o transplante. Apesar de hiperinsulinemia e hiperglucagonemia, os níveis de glicose sanguínea eram elevados 6 horas após o transplante e mantiveram-se normais após este período. Considerando-se os níveis de glicose sanguínea 12 horas pós-transplante, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos PT e NC, até o sacrifício.

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OBJETIVO: Avaliar as causas de baixa visão e cegueira em indivíduos facectomizados, de amostra da população de cidades da região centrooeste do estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, observacional, feito em cinco cidades da região centro-oeste do estado de São Paulo, em amostra domiciliar e baseada nos dados do último Censo Demográfico (IBGE, 1995), com escolha sistemática dos domicílios. Foi considerada para o presente estudo uma subamostra de indivíduos facectomizados, dos quais foram obtidos dados de identificação e exame oftalmológico completo. Os dados foram avaliados por estatísticas descritivas, análise de freqüência de ocorrência e proporção de concordância, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Dos indivíduos amostrados, 2,37% haviam sido submetidos à facectomia. Dos 201 olhos operados, 26,9% apresentavam acuidade visual compatível com cegueira ou deficiência visual. Com a melhor correção óptica, a acuidade visual permaneceu <0,3 em 19,0%. O exame refracional proporcionou melhora da acuidade visual para 27,9% dos indivíduos facectomizados. As causas de baixa visão foram os erros refrativos não corrigidos, opacidade de cápsula posterior (19,4%), ceratopatia bolhosa (8,3%) coriorretinite cicatricial (8,3%), afacia (8,3%), degeneração macular relacionada a idade (5,5%), leucoma (5,5%), glaucoma (5,5%), atrofia de papila (5,5,%), descolamento de retina (2,8%), atrofia de epitelio pigmentado da retina (2,8%) e alta miopia (2,8%). CONCLUSÃO: Apesar da catarata ser causa de cegueira que pode ser evitável, mesmo após a correção cirúrgica porcentagem expressiva de indivíduos permanece com baixa visão, em geral, em decorrência de fatores relacionados ao seguimento pós-operatório negligenciado.

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OBJETIVO: Avaliar as indicações, resultados e complicações advindas do seu uso. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 25 pacientes submetidos a 27 conjuntivorrinostomias com colocação de tubo de Lester-Jones. Foram estudados os dados do portador, a etiologia da afecção e as complicações que ocorreram no intra e no pós-operatório. Os dados foram avaliados segundo a freqüência de ocorrência. RESULTADOS: O tubo de Lester-Jones foi usado igualmente em ambos os sexos, mais em indivíduos abaixo dos 10 ou acima dos 50 anos de idade. As causas mais freqüentes para utilização foram a idiopática ou a agenesia congênita de pontos e canalículos. Houve melhora dos sintomas em 88% dos pacientes. Complicações ocorreram em 59,25% dos casos, dentre as quais: extrusão (40,74%) e a migração (14,8%) do tubo. CONCLUSÃO: Apesar das complicações observadas, o índice de cura com a utilização do tubo de Lester-Jones é alto, sendo boa opção para o tratamento das obstruções lacrimais altas.

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OBJETIVO: Avaliar a segurança e a efetividade do uso do 5-fluoruracila (5-FU) como tratamento adjuvante do pterígio, aplicado sob a forma de infiltração subconjuntival, no período intraoperatório. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 125 indivíduos (125 olhos) portadores de pterígio. Os indivíduos foram operados segundo a técnica de retalho de deslizamento e receberam, ao final do procedimento, injeção subconjuntival de 0,2 mL de 5-FU (25 mg/mL). Foram anotados os dados do paciente como idade, sexo, profissão, características da lesão (primário ou recidivado, tamanho, carnoso ou involutivo) e feito seguimento pós-operatório, aos 7, 21, 60 e 180 dias. Os dados foram submetidos à avaliação estatística. RESULTADOS: Não foram observados casos de complicação decorrente do uso do 5-FU em injeção no intraoperatório do pterígio. A taxa de recidiva geral observada aos 180 dias de pós-operatório foi de 35,8%, sendo de 35,7% para os pterígios primários e de 36,4% para os recidivados. CONCLUSÃO: A aplicação do 5-FU no período intraoperatório sob a forma de infiltração subconjuntival é segura. Entretanto, ainda resulta em altas taxas de recidiva e novos estudos devem ser realizados a fim de conhecer a concentração/dose ideal que permitirá menores chances de recidiva da lesão.

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OBJETIVO: Verificar se os testes: Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1), Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e Teste de Escada (TE) se alteram proporcionalmente ao pulmão funcionante ressecado. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes candidatos a toracotomia para ressecção pulmonar. No pré-operatório (pré) e no mínimo três meses após a cirurgia (pós), realizaram espirometria, TC6 e TE. O TE foi realizado em escada com 12,16m de altura. O tempo para subir todos os degraus o mais rápido possível foi chamado tempo de escada (tTE). Os cálculos dos valores dos testes preditos para o pós-operatório (ppo) foram realizados conforme o número de segmentos funcionantes perdidos. Os valores pré, ppo e pós foram comparados entre si para cada teste. Estatística: foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), com significância de 5%. RESULTADOS: Foram estudados 40 pacientes. A ressecção pulmonar variou desde o ganho de dois segmentos funcionantes até a perda de 9. Os valores pré, ppo e pós foram respectivamente: VEF1 -pré = 2,6±0,8L, ppo = 2,3±0,8L, pós = 2,3±0,8L (VEF1pré > VEF1ppo = VEF1pós), TC6-pré = 604±63m, ppo = 529±103m, pós = 599±74m (TC6pré = TC6pós > TC6ppo), tTE-pré = 32,9±7,6s, ppo = 37,8±12,1s, pós = 33,7±8,5s (tTEpré = tTEpós < tTEppo). CONCLUSÃO: Nas ressecções pulmonares, este grupo de pacientes perdeu função pulmonar medida através da espirometria, mas não perdeu a capacidade de exercício, medida através dos testes de escada e caminhada.

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OBJETIVO: Avaliar o ritmo de piscar de portadores de pterígio antes e depois da exérese. MÉTODOS: Foram avaliados os movimentos palpebrais de 41 pacientes antes e 60 dias depois da remoção cirúrgica da lesão. Os movimentos palpebrais foram capturados durante 1 minuto, usando filmadora Sony Digital 8 DCR - TRV110, sob iluminação artificial, com o indivíduo em posição primária do olhar, tendo como ponto de fixação a própria filmadora. As imagens obtidas foram processadas por computador, quantificando-se o total de movimentos de piscar, o número de piscar completo e incompleto, e as respectivas durações. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Antes da cirurgia 36,36% dos pacientes queixavam-se de sensação de corpo estranho e após a cirurgia, 61,02% estavam assintomáticos. A avaliação do ritmo de piscar revelou que a freqüência do piscar incompleto aumentou no pós-operatório. A duração do piscar não se alterou antes e após a cirurgia. CONCLUSÃO: A exérese do pterígio leva à diminuição dos sintomas irritativos. Após a remoção da lesão, houve discreto aumento da freqüência de piscar incompleto. Há a possibilidade da presença do pterígio não estar relacionada com alterações do filme lacrimal, considerando que a alteração do ritmo de piscar foi discreta. No entanto, outros estudos deverão ser realizados para afirmar ou contestar esta hipótese.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As indicações de transfusão de eritrócitos não estão bem estabelecidas em crianças gravemente enfermas. O objetivo deste estudo foi descrever a prática da transfusão de eritrócitos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual Paulista (HC-UNESP). MÉTODO: Estudo retrospectivo observacional realizado durante o ano de 2003. RESULTADOS: Setenta e cinco pacientes receberam transfusão, havendo registro de 105 indicações. Mais da metade dos pacientes (53,3%) tinha menos que um ano de idade. Taquipnéia (75,2%), palidez (65,7%) e hipotensão (51,4%) foram os registros mais freqüentemente observados antes da transfusão. Além disso, a gasometria evidenciou acidose metabólica (68,08%) e hipoxemia (63,8%). Dos 93 registros de valores de hemoglobina (Hb), 54 (58,1%) estavam entre 7 e 10 g/dL e dos 90 registros de hematócrito (Ht) observou-se que 66 (73,3%) apresentavam valores entre 21% e 30%. As principais indicações de transfusão foram anemia em 75 crianças (71,4%) e sangramento ativo em 26 (24,7%). O valor médio de Hb antes da transfusão foi de 7,82 ± 2,82 g/dL. Sete transfusões foram indicadas para pacientes com valores de Hb > 10 g/dL, crianças estas em pós-operatório imediato de intervenção cirúrgica cardíaca e casos de choque séptico. CONCLUSÕES: A transfusão de eritrócitos vem sendo utilizada criteriosamente, com indicações restritivas (Hb entre 7 e 10 g/dL). Nem sempre há anotação dos valores de Hb imediatamente antes da transfusão. A partir deste estudo, foi elaborado um protocolo de indicação de transfusão na unidade.

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CONTEXTO: A recorrência local única do carcinoma renal de células claras em seu leito renal após nefrectomia radical é um evento raro. Estima-se que essa situação ocorra em 0,8% a 3,6% do total de procedimentos. Comumente, seu diagnóstico é realizado através de tomografia computadorizada de abdômen ou ultra-som renal usados no acompanhamento desses pacientes. É polêmico qual o melhor tratamento dessa rara condição entre urologistas e oncologistas devido aos poucos relatos em literatura. RELATO DE CASO: Relatamos um caso de recidiva neoplásica única no leito renal após quatro anos e meio da nefrectomia radical por adenocarcinoma de células claras, sem evidência de metástases a distância em outros órgãos. O diagnóstico foi realizado por meio de tomografia abdominal em acompanhamento ambulatorial, observando-se massa retroperitoneal em topografia renal. A massa foi retirada por meio de uma incisão subcostal ampliada, em cirurgia sem intercorrências. O paciente evoluiu bem no pós-operatório. Após um ano e meio do procedimento, foi evidenciada uma metástase no pulmão esquerdo, e seis meses após, outra recorrência metastática na nona costela anterior à direita, mesmo com paciente totalmente assintomático. O tratamento cirúrgico agressivo em recorrência local única é um bom método para controlar essa rara doença. Tomografia computadorizada de abdômen deve ser feita em acompanhamento de carcinoma renal por longos períodos após a nefrectomia radical para o diagnóstico de recorrências tardias e o tratamento deve ser feito como o de uma metástase recorrente única.

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Investigou-se, clinicamente o resultado da ablação uveal intravítrea em 13 olhos cegos de cães com glaucoma crônico unilateral. Os olhos acometidos foram submetidos à ablação uveal intravítrea, por meio de injeção na câmara vítrea de 0,5ml de sulfato de gentamicina (40mg/ml) associado a 0,3ml de fosfato de dexametasona (4mg/ml). As variáveis clinicas oftálmicas foram quali-quantificadas em escores, por até 48 semanas do pós-operatório; além de aspectos relacionados à dor, como variações do apetite e peso corporal. Nos sinais clínicos, de secreção ocular, blefaroespasmo, quemose, hifema e pigmentação, neovascularização, pannus e variações de apetite e peso corporal, não se notaram diferenças significativas entre os momentos. A ablação uveal intravítrea diminuiu a hiperemia conjuntival, porém acarretou aumento de opacidade corneana. A associação da ablação com antiinflamatórios tópico e sistêmico indicou não se tratar de procedimento doloroso.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Avaliou-se o uso de biomaterial de origem bovina na regeneração de defeitos ósseos segmentares empregando-se 12 coelhos, fêmeas, da raça Norfolk, com idade de seis meses e pesos entre 3 e 4,5kg. Realizou-se falha segmentar bilateral de um centímetro de comprimento na diáfise do rádio, com inclusão do periósteo. No membro direito, o defeito foi delimitado por membrana de pericárdio liofilizada, contendo em seu interior mistura de proteínas morfogenéticas ósseas adsorvidas a hidroxiapatita, colágeno liofilizado e osso inorgânico. No membro esquerdo, o defeito não recebeu tratamento. Radiografias foram obtidas ao término do procedimento cirúrgico e aos sete, 30, 60, 90, 120 e 150 dias de pós-operatório. Após eutanásia de seis coelhos aos 60 dias e seis aos 150 dias de pós-cirúrgico, os resultados radiográficos e histológicos mostraram que a regeneração óssea foi inibida nos defeitos segmentares tratados com o biomaterial.

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Avaliaram-se as células endoteliais, a espessura corneana e a pressão intraocular (PIO) de cães portadores de catarata madura, empregando-se viscoelástico à base de hialuronato de sódio 3% e sulfato de condroitina 4% e hidroxipropilmetilcelulose 2%, utilizando-se 20 cães, distribuídos entre os dois grupos dos viscoelásticos. A técnica cirúrgica adotada foi a da facoemulsificação bimanual. As avaliações tonométricas foram efetuadas antes e após o ato cirúrgico, aos 1, 7, 14, 21, 28 e 60 dias de pós-operatório, e a microscopia especular, antes e após 7, 28 e 60 dias. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à PIO, com exceção aos 14 dias, em que se observou maior PIO com o uso de hialuronato de sódio 3% e sulfato de condroitina 4%. Não houve diferença entre os grupos quanto aos parâmetros relacionados ao endotélio, com diminuição discreta da densidade celular endotelial e aumento da área celular com a utilização de hidroxipropilmetilcelulose 2%. A utilização de ambos os dispositivos viscoelásticos analisados é recomendada para o procedimento de facoemulsificação em cães.

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No presente trabalho foi feita unta revisão do resultado pós-operatório com a técnica de miectomia de Forssell modificada aplicada em 11 equinos portadores de aerofagia, atendidos no Hospital Veterinário da FMVZ-UNESP, Botucatu, no período entre julho de 1992 e abril de 1995. A técnica consiste basicamente na ressecção dos músculos omohioídeo, esternohioídeo e esternotirohioídeo associado à neurectomia do ramo ventral do nervo acessório, que inerva o músculo esternomandibular. As informações sobre a evolução pós-operatória. que variou entre 4 e 36 meses, foram obtidas por contacto telefônico ou carta questionário. As raças acometidas foram: Quarto de Milha (5 animais). Apaloosa (4 animais), Mangalarga (1 animal) e Brasileira de Hipismo (1 animal), sendo 7 fêmeas e 4 machos, e as idades variaram entre 1,5 e 11 anos. O resultado pós-operatório mostrou que 7 animais (63.3%) estavam totalmente recuperados; 2 animais (18.1%) recuperaram-se parcialmente pois o problema recidivou embora em menor intensidade entre 30 e 90 dias após a cirurgia e 2 animais (18,1%) não tiveram nenhuma melhora.