988 resultados para Óperas - França - Imitação
Resumo:
A seguinte investigação centra-se sobre a sociogénese da nação e do Estado angolano no contexto de estado pós-colonial e de dependência externa. O presente trabalho tem como fito elaborar um conjunto de análises e interpretações de factos históricos e da realidade política angolana para compreender os sistemas de reproduções que estão na base da construção da herança colonial, e ao mesmo tempo explicar como este processo está a ser dirigido pelas elites angolanas na continuação da formação da identidade nacional. Para isso, foi importante o papel das elites nacionalistas de pendor mais internacionalista que, pelo seu legado cultural, apostaram mais na reprodução das estruturas do que em enveredarem para um pan-africanismo que caracterizou algumas tendências noutros estados pós-coloniais de África. O reforço da herança colonial está circunscrito na forma como a própria descolonização foi feita, no contexto de Guerra Fria e nos confrontos civis que se seguiram à independência. Logo, o papel dos nacionalistas foi de importância capital na constituição da nação e do Estado, a qual o processo ainda não apresenta sinais de um projecto acabado. Isto porque a dinâmica política ainda é muito dirigida pelo Estado e pela elite dirigente, perpetuando a forma de Estado centralizado de tipo colonial. As consequências desta forte centralização são a ausência de uma sociedade civil e a repressão de qualquer autonomia social ou liberdade individual. Tudo isto está a ser feito em nome da construção da identidade angolana e do pretenso Estado – Nação, que visa a uma cultura nacional.
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The object of this dissertation is focused on the study of the home banking service and how the allocation of losses due to computer fraud is processed in the scope of this service. When considering the questions raised by the allocation of losses associated with fraudulent operations, it is important to consider, mainly, the behaviour of the user of the home banking service. In our opinion, courts have been too demanding towards the user when judging his action in the use of this service. In this study, we have concluded that, when the user “falls” into a computer fraud scheme, he should not be liable for gross negligent behaviour, even if, due to the fraud, the user revealed all his access codes to a hacker on a page similar to that of his bank. In general, such facts will not be sufficient to qualify the user’s action as grossly negligent. Therefore, the user, under the terms of the Payment Services’ System, must bear the loss up to a maximum of €150, and the bank will face the remainder of the losses. However, if the user, victim of a fraudulent technique, ignored the safety warnings issued by the bank, one must consider, given the specific case, that he contributed to gross negligence in unauthorised payment transactions. Thus, the user must bear all the losses up to the moment when he notifies the bank about the unauthorised transactions. It is the bank’s responsibility to, given the specific case, adduce evidence of the client’s contribution to the identified losses.
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O presente estudo realiza uma abordagem inédita aos escritos de artista ao entendê-los como elementos de formação do pensamento teórico sobre as artes plásticas no contexto português do século XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponíveis mas até aqui negligenciadas pelas práticas historiográficas e analisa, de entre a produção textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposições e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualização paralelo e concomitante com enunciados teóricos oriundos de outros agentes do campo artístico (como críticos e historiadores). Diogo de Macedo, António Dacosta, José de Almada Negreiros, Júlio Pomar e Nikias Skapinakis são os artistas cuja produção escrita é observada; Aarão de Lacerda, João Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, José-Augusto França, são os autores cujas construções historiográficas são analisadas. Através destes protagonistas dos debates estéticos e da formação de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovação do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formação discursiva, no campo da história da arte, que têm conduzido à exclusão deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstracção, realismo, figuração, o estatuto do artista e a função do Estado na promoção das artes são alguns dos assuntos através dos quais se identificam algumas das questões em discussão, num longo período que se estende da década de 1920 à década de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do pós-guerra
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Discutir o papel político de José Norton de Matos (1867-1955) na galáxia republicana portuguesa entre 1910 e 1955 é o objectivo principal desta tese. A alteração do prisma de análise mais habitual quando se fala de Norton, do colonial para o político, foi acompanhada pela opção de privilegiar os seus escritos contemporâneos, em detrimento das muitas análises retrospectivas posteriormente publicadas, e de cotejar a sua voz com múltiplas vozes de Portugal e do império, entre muitas outras com que se cruzou. Tentámos compreender como é que um liberal como Norton, monárquico de tradição embora não de filiação, usa as suas credenciais coloniais para entrar na política republicana à boleia da polémica do cacau escravo e da Sociedade Portuguesa Anti-Esclavagista. Com a aproximação a Bernardino Machado, aos Jovens Turcos, à maçonaria e à facção do PRP dominada por Afonso Costa, insere-se na órbita democrática e afonsista e ganha o cargo de governador-geral de Angola. Aos africanos, cuja definição legislativa como uma categoria distinta da de cidadão (o indígena) antecipa em 1913, leva as luzes da educação laica e a liberdade de trabalho mas paradoxalmente convive com as escolas das missões e o trabalho forçado. A fibra de político que revela na gestão das tensões entre as elites coloniais e metropolitanas irá ser apurada como ministro da Guerra. Discutimos, em especial, o seu papel político num ambicioso projecto: transformar dezenas de milhares de portugueses, pobres, analfabetos e vindos de meios rurais com parcas simpatias republicanas, em cidadãos e soldados da República. A improvisação, que possibilitou que o Corpo Expedicionário Português fosse combater em França ao lado dos britânicos, teve o rasgo de asa e os problemas inerentes à megalomania que o caracterizava. No Verão de 1917, o prestígio com que regressa à capital após difíceis negociações com o governo de Lloyd George torna-o um sério concorrente de Afonso Costa embora com ele partilhe também o ónus da crescente impopularidade da guerra. Reencontrar-se-ão, após o exílio sidonista, na Conferência da Paz em Paris mas, ao contrário de Costa, que não regressará à política activa, Norton tornar-se-á o altocomissário mais marcante e polémico da nova República do pós-guerra. Após a queda do regime e dois novos exílios, será Norton de Matos a fazer os compromissos necessários para permanecer no país e, aí, combater a Ditadura Militar e o Estado Novo de Salazar. Quando, em 1931, consegue unir a oposição em torno da Aliança Republicano-Socialista, começa a impor-se como símbolo da I República. É com esse estatuto que integrará as frentes unidas antifascistas dos anos 40 que culminarão na sua candidatura à Presidência da República em 1948/1949. O modo como consegue fazer a ponte entre os vários ciclos e gerações da oposição e, simultaneamente, resistir às pressões para romper a unidade com os comunistas na fase mais crispada da Guerra Fria será uma última manifestação do seu talento político, cuja análise poderá ajudar a enriquecer o debate sobre essa realidade plural e multipolar que foi a galáxia republicana na primeira metade do século XX.
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Foi objetivo deste trabalho, reunir informação sobre o estado atual do biodiesel no seu contexto geral em todo no mundo, fazendo um cruzamento de dados para nos ajudar a compreender a situação atual do biodiesel, em Portugal, assim como na Europa e no mundo. Começou-se por realçar a importância do Biodiesel, vantagens e desvantagens da utilização do biodiesel, considerando os aspetos ambientais, sociais e políticos associados à produção e utilização de biodiesel. No caso europeu, foi sublinhada a relevância da produção de biodiesel no contexto atual da diretiva renováveis. No que diz respeito a Europa, a colza e o girassol são as oleaginosas que representam um papel mais relevante na produção de biodiesel. A França e a Alemanha são países de destaque na Europa neste contexto, em que a Alemanha é responsável por cerca de 42% da produção mundial, sendo a sua produção feita a partir da colza. Na Europa, as principais empresas que estão a produzir biodiesel são a OVI, Prio Energy e Ecomotion. Os principais constrangimentos à produção de culturas para produção de biodiesel prendem-se com a mudança de uso do solo. Foi também objetivo salientar alguns aspetos e dados sobre a situação nacional. Atualmente as grandes produtoras de biocombustíveis – biodiesel –, a nível nacional são a Iberol e a Torrejana, detida pela Tracopol (base soja e colza). Estas duas empresas têm uma capacidade instalada de 200 mil toneladas, que é adquirida na totalidade pela Galp, o que permitiu atingir os 3% de penetração no combustível líquido comercializado. No entanto, em termos de área agrícola necessária a GALP aponta para a necessidade de 700000 e 1000000 ha, sendo inevitável a importação de semente para a produção de biocombustíveis. No que diz respeito ao continente americano, a oleaginosa mais usada é a soja sendo os principais países produtores o Brasil e os EUA. Também neste continente, a mudança do uso do solo é uma das principais condicionantes à produção destas culturas ricas em óleo. O continente asiático tem apostado fortemente na produção de culturas oleaginosas, com maior relevância para o óleo de palma. No extremo oriente, o óleo de palma é a matéria-prima mais representativa para a produção de biodiesel, sendo os principais países produtores a Malásia, a Indonésia e a China. A mudança do uso do solo é também problemática na produção de culturas para produção de óleo. No continente africano, Moçambique foi o país abordado com as suas culturas energéticas, as problemáticas das divisões dos terrenos e a aposta da Galp e da Visabeira no óleo de jatropha e de palma. No resto do continente a aposta tem recaído na produção de jatropha mas sem grandes sucessos.
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Esta Dissertação tem por objecto a pesquisa, recolha, análise e organização da terminologia que o Ministério das Relações Exteriores de Angola utiliza nas negociações internacionais. A terminologia foi recolhida essencialmente nos Acordos concluídos com Bélgica, França, Portugal e Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Com a organização da terminologia espera-se a melhoria da comunicação entre os órgãos centrais e os órgãos externos do MIREX, bem como o reforço da sua capacidade negocial. Para atingir os objectivos preconizados a dissertação foi dividida em duas partes: a primeira que corresponde aos capítulos I e II debruça-se sobre o domínio das relações internacionais, o subdomínio das negociações internacionais, a organização do Estado angolano bem como os órgãos competentes para representá-lo nas negociações. A segunda parte, subdividida em três capítulos focaliza-se nos aspectos práticos sobre terminologia, começando por apresentar a metodologia utilizada para a constituição e tratamento do corpus, extracção de termos, análise de dados com incidência na equivalência dos documentos bilingues, português-inglês e português-francês. Para a gestão da terminologia recolhida foi concebida uma proposta de base de dados multilingue com os termos em português e respectivos equivalentes em inglês e francês para atender a demanda internacional de Angola.
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orismo de inspiração fundamentalista islâmica. Considerando que a Europa ainda continua a ser o principal bastião ocidental dos terroristas de inspiração fundamentalista islâmica, e o facto de existirem portugueses a combater na jihad, no estrangeiro, o risco aumenta consideravelmente. No entanto, não é a prioridade máxima da Al-Qaeda, em particular da Al Qaeda do Magrebe Islâmico, bem como do Estado Islâmico, enquanto nova ameaça, atingir o nosso minúsculo país, mas a probabilidade aumenta consoante o nível de proficiência das polícias e serviços de informações europeus no combate ao terrorismo, isto é, quanto maior for o nível de segurança dos países influentes, como é o caso da França, da Alemanha, da Inglaterra, maior é a probabilidade de sermos atacados, porque os terroristas ao não conseguirem atingir estes países atingirão os de pequena influência, se estes estiverem mais debilitados em termos de segurança. Além disso, a Região Sul de Portugal fez parte do grande califado islâmico durante algum tempo da nossa história, o que potencia também esta ameaça no nosso país, tendo em conta os objetivos estratégicos da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, que pretendem a implantação a nível mundial de um califado islâmico. Por último, alguns setores da comunidade muçulmana em Portugal, devem merecer uma atenção especial das autoridades.
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This report is the outcome of an internship that took place in Centro de Arbitragem Comercial da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa and its completion is an essential part of the path towards obtaining the Master’s Degree in Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. This report has been structured in two stages – firstly, the presentation of the Centro de Arbitragem Comercial, focusing on its field of expertise, organic structure, principles and advantages. Then, the description of the activities developed within the Secretariat over the several stages of the arbitration procedure – since the reception of the arbitration requirement in institutional proceedings, terms of reference in ad hoc procedures, through the monitoring of the arbitral tribunal sessions (preliminary hearings, submission of evidence and final allegations) and the notification of the arbitration award. The second stage of this report is related to the description of the functions and powers of the President of Centro de Arbitragem Comercial. Firstly, it defines those powers by analyzing the statutes and rules of proceedings of the Centro de Arbitragem, drawing comparisons between the above mention and the rules of proceedings of others arbitral institutional centres, some of them are international references. The report assesses and describes the presidential powers, such as: configuration and composition of the arbitral tribunal (including arbitrator’s replacements, excuses and refusals); deadline extensions; determination of procedural rules and decision-making on any procedural incidents which arise before the constitution of the arbitral tribunal; definition of arbitration costs and fees; joinder of parties and consolidation of proceedings admission; and appointment of an emergency arbitrator. Lastly, this report analyzes some decisions delivered by the President in the respective institutional procedures which took place in the Centre.
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The purpose of the following study is to analyze the relevance of the principle of confidentiality concerning mediation on civil and commercial matters developed in Portugal. We will, essentially, try to determine just how pivotal is this principle and how it affects the effectiveness of that method of alternative dispute resolution. We believe it is fundamental to understand the true extent of this principle and its goals, emphasizing the protection given to those who decide to resort to mediation and its impact on this process. For this dissertation, we have based our analysis on the interpretation of the set rules assembled by Law nr 29/2013, April 19th, while combining it with data gathered from other laws and regulations that had also addressed mediation. Furthermore, given the fact that this subject has been regulated by Directive 2008/52/EC, we deem pertinent to include references to other European mediation regulations, namely from Germany, Spain and France. With this study, we have established that, even though the Portuguese mediation law is based on a European Directive, we have determined a more restrictive regulation for the principle of confidentiality. We have concluded that the rules regarding this principle try to preserve, above all, the trust and honesty established during the course of the mediation, while restricting the possibility of using the information disclosed during these sessions on other cases. Additionally, we believe confidentiality is such a distinctive and relevant feature that its legal framework leads us to deem it as a true obstacle to the parties’ private autonomy and their power to determine how the mediation should be carried out.
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Atendendo à emergência da estatística, como área autónoma do conhecimento científico no século XIX, procuraremos avaliar a influência desta disciplina no surgimento da psiquiatria portuguesa, utilizando para isso a contribuição filosófica de Ian Hacking. Tentaremos discutir se os marcos considerados importantes por Ian Hacking ocorreram igualmente no seio da psiquiatria portuguesa. Este apuramento far-se-á tanto no que diz respeito à análise da bibliografia dos primeiros alienistas, como através da análise da documentação dos arquivos do Hospital de Rilhafoles, o primeiro asilo psiquiátrico do país. Reflectiremos sobre a existência de um eventual efeito de feedback que o pensamento estatístico possa ter operado sobre a produção científica e os relatórios daquela instituição, no sentido de influenciarem o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa e a assistência aos alienados no país. Não sendo histórica, a teoria de Hacking situa-se dentro na mesma janela temporal escolhida para o período do nosso estudo e recai principalmente sobre o aparecimento da estatística em França, país que à data, era a mais determinante influência cultural para o nosso país. Assim, incidiremos a nossa investigação sobre a seguinte hipótese: ter-se-ão os alienistas portugueses da época, apetrechado em termos científicos, de referências estatísticas que, de acordo com o autor canadiano, já então eram usadas noutros países, sobretudo em França para, nomeadamente, aperfeiçoar os sistemas classificativos das doenças mentais que, então, davam os primeiros passos na psiquiatria europeia? Com este trabalho pretende-se, além de dar a conhecer e valorizar a importância dos dados estatísticos no funcionamento do Hospital de Rilhafoles que cessou funções em 2012, preencher uma lacuna na história da psiquiatria portuguesa do século XIX, apontando novas ferramentas o estudo da emergência de novas áreas disciplinares.
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O Conselho Superior da Magistratura (CSM), enquanto instituição de governo do poder judicial, desempenha um papel central na democracia portuguesa. Estudado maioritariamente sob a perspectiva jurídica, este Conselho, tal como todo o sistema de justiça, reclama hoje um olhar atento da ciência política. Nesta Dissertação principia-se com um estudo comparativo entra as diferentes soluções de governo da justiça europeias. Procurando isolar variáveis foram analisados os sistemas de Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. Seguidamente, e tendo em conta o momento crítico da transição para a democracia, analisa-se o lugar do CSM na constituição daí resultante, acompanhando a sua evolução até aos dias de hoje. Finalmente, procede-se à caraterização prosopográfica da elite de juízas e juízes que ocuparam os lugares do CSM ao longo destes 40 anos. Os resultados obtidos no estudo comparado, vêm confirmar que estando garantida a liberdade individual de cada juíza ou juiz no ato de julgar, a forma de governo da justiça parece definitivamente configurar um campo em aberto. Mais do que um modelo ideal, estes órgãos são o resultado de autênticas complementaridades institucionais. A análise histórica demonstra que no poder judicial, a transição decorreu de forma pacífica e consensual, traduzindo-se num ganho progressivo de autonomia externa da magistratura ao longo destes 40 anos. O estudo da elite judicial pertencente ao CSM veio revelar uma uniformidade com poucas variações. Neste momento, os membros do conselho privilegiam o princípio da independência, verificando-se uma certa desconfiança entre o poder político e o poder judicial.
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The main purpose of this report is to present the work developed during the curricular internship on the Commercial Arbitration Centre of the Portuguese Chamber of Commerce and Industry. It is structured in two parts. The first, in which i´ll present the CAC, its organic structure and its activities. In this part I will also show the work I´ve done during the internship, as well as i´m going to identified, and comment, the tasks performed. The second part presents a study on arbitration awards that aimed to determine the amount “split the baby awards”, that is to say those that condemn in (approximately) half of the request. In addition to these data, I collected from sentences other, such as the duration of the cases, the number of foreign persons in each process, the number of foreign arbitrators, the language of proceedings etc. What is expected with this paperwork is to be able to clarify, and make known, some aspects on Arbitration in Portugal, thus contributing to the strengthening of the role of the Arbitration and Arbitral Justice.
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Contient : 1 Lettre du roi « FRANÇOYS [II]... à monseigneur de Humieres,... A Sainct Germain en Laye, le VIIme jour d'octobre 1560 » ; 2 Lettre de « FRANÇOYS DE LORRAINE [duc] DE GUISE,... à monseigneur de Humieres,... A St Germain en Laye, le VIIe jour d'octobre 1560 » ; 3 Lettres closes du roi « FRANÇOYS » II aux « gens des trois estatz... de Languedoc... A Orleans, le dernier jour de novembre 1560 » ; 4 « Noms des chevaliers de l'ordre Sainct Michel, faicts à Poissy, le jour et feste dudict sainct, vingte neufiesme de septembre mil cinq cens soixante » ; 5 « Ordonnance » du roi « Charles [IX]... pour l'assemblée des estats d'Orleans... A Orleans, le XIIIe jour de decembre 1560 » ; 6 « L'Ordre et seance gardez en la convoccation et assemblée des trois estatz du royaume de France... en la ville d'Orleans, aux mois de decembre et janvier, l'an M.V.C. soixante », avec le « Pourtraict de l'assemblée des estatz », gravure sur bois du XVIe siècle ; 7 « Extraict des registres de la cour de parlement touchant la regence du royaume apres la mort de François 2 » ; 8 Lettre, en italien, de « GABRIEL SYMEONI,... à la royne » Catherine de Médicis, suivie de l'horoscope, en latin, du roi Charles IX. « Di Chiaramonte, el di ultimo di maggio M. D. LXI » ; 9 Lettre de « HENRY [duc D'ANJOU]... au roy » ; 10 Lettre de PHILIPPE II, roi d'Espagne, au « roy [Charles IX]... De Toledo, le XXVIe de may 1561 » ; 11 Lettre, en espagnol, de « el duque DE ALVA a la... señora la reyna de Francia... Di Madrid, a primero de henero 1561 » ; 12 Lettre de « la court de parlement de Bourdeaulx... au roy [Charles IX]... A Bourdeaulx... le deuxe de janvier 1561 » ; 13 Lettre des « gens tenans le parlement à Bourdeaulx » à la reine mère Catherine de Médicis. « A Bourdeaulx... le tiers jour de janvier M. V.C.LXI » ; 14 Lettre des gens du « parlement de Thoulouse... au roy [Charles IX]... A Thoulouse... le VIIe jour de janvier 1561 » ; 15 Lettre des gens du « parlement de Thoulouse... à la royne [Catherine de Médicis]... A Thoulouse... le VIIe jour de janvier 1561 » ; 16 « Memoires baillées au roy par monsieur de Lymoges [SEBASTIEN DE L'AUBEPINE], ou nom et comme ambassadeur du roy... Du commencement de mars 1561, à Madril en Castille » ; 17 Lettre des « gens tenans... parlement à Bourdeaulx... au roy [Charles IX]... A Bourdeaulx... le second jour de mars 1561 » ; 18 Lettre d'« ANTOYNE [DE BOURBON, roi de Navarre]... à madame... la duchesse de Guise » ; 19 « Adjonction à la depesche des sieurs de Lanssac et de L'Isle de certains articles contenans plusieurs advis venuz à Rome et autres occurrances dudict lieu... A Rome, le IIIIe jour de mars 1561 » ; 20 Lettre des « genstenans... parlement de Daulphiné... au roy [Charles IX]... De Grenoble, ce IIIIme jour de mars 1561 » ; 21 Lettre des « gens tenans... parlement à Bourdeaulx » au roi Charles IX. « A Bourdeaulx... le VIIe mars 1561 » ; 22 Lettre de « G[EORGES], cardinal D'ARMAIGNAC,... au roy de Navarre... De Rodez, le XVe de mars 1561 » ; 23 Lettre des « gens tenans le parlement à Bourdeaulx... au roy de Navarre... A Bourdeaulx... le vingt troiesme d'avril M.V.C.LXI » ; 24 Lettre des « gens tenans... parlement à Bourdeaulx... au roy [Charles IX]... A Bourdeaulx... le XXIIIe d'avril M.V.C.LXI » ; 25 Lettre de « CHARLES [D'ANGENNES], e[vêque] du Mans... à la royne, mere du roy... Du Mans, ce XXIIIe jour d'apvril 1561 » ; 26 Lettre de « JAQUES DE SAVOYE » à la reine Catherine de Médicis ; 27 Copie d'une lettre du roi CHARLES IX. « ... May 1561 » ; 28 Lettre, en portugais, de Dom SEBASTIEN, roi de Portugal, « a... donna Chaterinna, rainha de França... A Lixboa, a V de mayo de 1561 » ; 29 Lettre, en portugais, de Dom SEBASTIEN, roi de Portugal, « ao... principe Dom Carlos, rey de França... A Lixboa, a V de mayo de 1561 » ; 30 Lettre, en portugais, « a... senhora rainha de França... De Lixboa, 5 de maio de 1561 » ; 31 Lettre de « G[EORGES], cardinal D'ARMAIGNAC,... à la royne, mere du roy... De Rodez, ce XIIe de may 1561 » ; 32 Lettre, en italien, à « madama » la reine Catherine de Médicis. « Di Besiers, alli XIIII di maggio M.D.LXI » ; 33 Lettre de « JEHAN DE VALLETE, maistre de l'Hospital de Jherusalem... à la royne, mere du roy... De Malte, ce XVIe jour de janvier 1561 » ; 34 Lettre de « JEHAN DE VALLETE, maistre de l'Hospital de Jherusalem », au roi Charles IX. « De Malte, ce XVIe jour de janvier 1561 » ; 35 Lettre, en espagnol, de PHILIPPE II, « rey... a la reyna » Catherine de Médicis ; 36 Lettre, en espagnol, de PHILIPPE II, « rey... al rey » Charles IX ; 37 Lettre du roi « CHARLES » IX, suivie d'une lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « roy de Ponlongne », Henri, duc d'Anjou ; 38 Lettre, en espagnol, du roi PHILIPPE II « a la... reyna de Francia... De Villaseca, a 30 de mayo M.D.LXI » ; 39 Lettre de FRANÇOIS DE COLIGNY, Sr D'« ANDELOT,... à la royne [Catherine de Médicis]... De Comper, le XXXe jour de may 1561 » ; 40 Lettre d'« ALEXANDRE DE FRANCE [fils de Henri II]... à Monsieur » ; 41 Lettre, en italien, de « SAN PIETRO CORSO » au roi Charles IX. « Da Marseglia, questo di V di giugno 1561 » ; 42 Lettre des « gens tenans... parlement à Bourdeaulx... au roy [Charles IX]... A Bourdeaulx... le seziesme jour de jung M.V.C.LXI » ; 43 « Response à l'interrogatoire que l'on dict avoir esté faict à un nommé Jean de Poltrot, soi disant sieur de Meré, sur la mort de monsieur le duc de Guise, par monsieur de Chastillon, admiral de France, et autres nommez audict interrogatoire à Orleans, mil cinq cens soixante deux... Faict à Caen en Normandie, le 22 mars mil cinq cens soixante deux. Ainsi signé : Chastillon, La Rochefoucault, Theodore de Beze ». Copie ; 44 Ordonnance du roi CHARLES IX sur les annates. « Donné au bois de Vincennes, le XIXe jour de decembre 1562 ». Copie ; 45 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernoys,... De Paris, ce VIIIe jour de decembre 1562 » ; 46 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « prince de Porcian,... A St Germain en Laye, ce IIIIe jour de may 1563 » ; 47 Lettre de « LOYS DE BOURBON,... à... monseigneur le prince de Portien,... A St Germain en Laye, ce XVIe jour de may 1563 » ; 48 Lettre du roi « CHARLES » IX à « l'evesque de Bayeux,... A Neufbourg, le IIIe jour de septembre 1563 » ; 49 Lettre de « HENRY », frère du roi Charles IX, « à... monseigneur le duc de Nemoux,... Du camp de Hervaulx, le Ve jour d'octobre 1563 » ; 50 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « mareschal de Cossé,... De Paris, le IIIIe jour de decembre 1567 » ; 51 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « prince de Mantoue,... A Avignon, le Ve jour d'octobre 1564 » ; 52 Renouvellement du traité d'alliance avec les Suisses. « ... Le septiesme jour du moys de decembre, l'an mil cinq cens soixante quatre » ; 53 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « prince de Portian,... De Thoulouse, le IXe jour de fevrier 1565 » ; 54 Bref de « PIUS papa V,... duci Namurcenci... Romae... die XXVII martii M.D.LXVI » ; 55 « Departemant des compaignées de gendarmerye et des lieulx où elles sont ordonnées pour tenir garnison... » 1567 ; 56 Instructions « pour la reception d'Elisabeth, reyne d'Espagne, soeur du roy Charles 9, à Bayonne, l'an 1565 » ; 57 Lettre de « HENRY [duc D'ANJOU] à... monsieur le duc de Nevers,... De Thoys, le cinquiesme jour de septambre 1567 » ; 58 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nevers,... De Paris, ce IXe jour d'octobre 1567 » ; 59 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nyvernoys,... A Paris, le XIXe jour d'octobre 1567 » ; 60 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernoys,... De Paris, ce XIXe jour d'octobre 1567 » ; 61 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernois,... De Paris, ce XXIIIIe jour d'octobre 1567 » ; 62 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernois,... De Paris, ce XXXe jour d'octobre 1567 » ; 63 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nevers » ; 64 Lettre de « ROBERTET,... à monseigneur le duc de Nyvernoys,... De Parys, ce XVme jour de novembre 1567 » ; 65 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernoys,... De Parys, ce XXIXe jour de novembre 1567 » ; 66 Lettre de « MARGUERITE DE FRANCE,... à... monsieur le duc de Nemours,... De Metz, ce IIIe jour d'apvril » ; 67 Lettre de « HENRY [duc D'ANJOU] à... monsieur le duc de Nemours,... De Saint Julian... ce vint et troisiesme jour de decembre... 1567 » ; 68 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nevers,... De Paris, ce VIIIe jour de decembre 1567 » ; 69 Lettre de « HENRY » [duc D'ANJOU]. « Au camp... janvier 1568 » ; 70 Lettre de « HENRY [duc D'ANJOU] à... monsyeur le duc de Nevers » ; 71 Lettre de « HENRY » [duc D'ANJOU] aux « ducs de Nemoux et mareschal de Cossé,... Au camp de Victry, le IIe jour de janvier 1568 » ; 72 « Coppie de l'instruction baillée au capitaine La Baratte,... 1568, 14 fevrier » ; 73 « Coppie d'instruction baillée au Sr Bonnet,... A Collomiers le Secq,... le 6 jour de fevrier 1568 » ; 74 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemoux,... Au camp à Nogent sur Seyne, le IXe jour de fevrier 1568 » ; 75 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemoux,... Au camp de Provins, ce XIIe jour de fevrier 1568 » ; 76 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemoux,... Au camp à Meleun, le XVe jour de fevrier 1568 » ; 77 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemoux,... Au chasteau de Boulogne, le Xe jour de aoust 1568 » ; 78 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemours,... De La Guierche, le jour de la Toussains 1568 » ; 79 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemours,... Du champ de Novion » ; 80 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemours,... D'Angiers, le XXe jour de febvryer 1568 » ; 81 « Coppie de la responce que monseigneur DE BIRAGUE a faicte à messieurs du parlement de Grenoble. Du XXIIIe fevrier 1569 » ; 82 Copie d'une relation donnée par « HENRY », duc D'ANJOU, sur la bataille de Jarnac. « Au camp de Jarnac, le lundy XIIIIe jour de mars, l'an mil cinq cens soixante neuf » ; 83 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nyvernoys,... A Orleans, le Xme jour de juillet 1569 » ; 84 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nivernoys,... A Paris, le XXIXe jour de juillet 1569 » ; 85 Lettre de « CATERINE [DE MEDICIS]... à... monseigneur le duc de Nivernoys,... A Paris, le XXIXe jour de juillet 1569 » ; 86 Lettre de « HENRY », duc D'ANJOU, au « duc de Nemours,... D'Amboise, le dousiesme jour d'aoust 1568 » ; 87 Mémoire sur le « dangier evident de la ville de Poytiers... à monseigneur le duc de Nevers » ; 88 Lettre du roi « CHARLES » IX au « duc de Nyvernois,... Au Plessis lez Tours, le VIIIe jour de septembre 1569 » ; 89 Lettre de « CATERINE » DE MEDICIS au « duc de Nyvernois,... Au Plessis lez Tours, le VIIIe jour de septembre 1569 » ; 90 Lettre de « C[HARLES], cardinal DE LORRAINE,... à... madame de Nemours,... D'Avignon, ce XXme novembre 1574 » ; 91 « Memoyre porté en court par monseigneur de La Mante,... de la part de monseigneur de Birague, lieutenant general... deça les montz... Faict à Saluces, le XXIXe jour du moys de novembre 1569 »