810 resultados para vegetation rehabilitation
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
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A ligação entre as zonas urbanas e as questões ambientais ficam mais próximas na medida em que cresce a conscientização global de conservar, melhorar e valorizar os serviços ambientais prestados pela natureza para a sustentabilidade da vida, dentro e fora da cidade. Cobertura vegetal (ou cobertura verde) está dentre as principais fontes de tais serviços. Uma vez que o processo de urbanização se mostra irreversível e os problemas ambientais urbanos se alastram em tamanho e extensão, a presença do verde está diretamente relacionada aos indicadores de qualidade de vida urbana. Como reflexo do processo de urbanização, a cidade de Belém perdeu uma grande porcentagem de seus ecossistemas naturais, de modo que este trabalho se concentrou em analisar alguns serviços ecossistêmicos—qualidade do ar, poluição do ar e regulação do clima - fornecidos pela qualidade e pela quantidade de cobertura vegetal local, considerando as alterações na distribuição espaço-temporal, em três distritos administrativos. Um marco teórico foi construído e analisado; a cobertura vegetal foi calculada, utilizando-se NDVI e Cobertura Vegetal Fracional em imagens do LANDSAT 5, ao longo de um período de 23 anos. A partir de uma proposta de escala mais detalhada de NDVI, análises quantitativas e qualitativas da cobertura verde evidenciaram perda significativa de cobertura muito densa, densa, moderada e aumento de áreas de pouca ou nenhuma vegetação. Ademais, lesão das áreas verdes sinalizou tendências de aumento da poluição do ar, da poluição sonora e da temperatura. A carência de dados relacionados ao meio ambiente não deixa dúvida sobre a urgência de investimento nos serviços ambientais provenientes da cobertura vegetal, para a sustentabilidade urbana em Belém, cujos cenários previstos são de drásticas perdas de área verde. Mais pesquisas e iniciativas de instituições públicas e privadas são necessárias para a contribuição aos serviços ambientais em Belém e, consequentemente, ao bem-estar público.
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Este artigo apresenta uma revisão dos estudos (alguns não publicados) da vegetação de restinga da costa do Estado do Pará, na região norte do Brasil. Ao todo foram registradas 411 espécies de plantas vasculares, sendo as famílias Fabaceae, Poaceae, Cyperaceae, Rubiaceae e Myrtaceae as mais ricas em espécies. Dentre as espécies da restinga, 48% são ervas terrestres, 39% são palmeiras, árvores e arbustos, sendo o restante constituído por lianas e epífitas. As espécies são amplamente distribuídas ocorrendo inclusive em ambientes costeiros de outras regiões brasileiras, como a região sudeste, assim como em ambientes não costeiros da Amazônia. Apenas duas espécies parecem ser exclusivamente costeiras, já outras espécies parecem ter preferência por ambientes de solo arenoso em geral. Diferentes associações de plantas são descritas e agrupadas em diferentes tipos de "formações vegetais" associadas à certos habitats, mas os dados da literatura não permitem identificar com precisão tais associações em toda a costa. Análises estatísticas mostraram que a distribuição das espécies ao longo da costa não apresentam nenhum padrão de agrupamento. Mudanças na composição da vegetação de restinga nas estações seca e chuvosa são mais provavelmente ligadas à variação do nível do lençol freático. As florestas de restinga são, em sua maioria, abertas e de pequeno porte. Entre as espécies arbóreas dominantes estão: Humiria balsamifera Aubl., Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Anacardium occidentale L., Byrsonima crassifolia (L.) Kunth e Tapirira guianensis Aubl.
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O presente estudo apresenta uma compilação da literatura sobre a vegetação dos manguezais da costa norte do Brasil, apresentando uma síntese do conhecimento e listando a literatura disponível. O estudo se concentra na costa dos estados do Pará e Maranhão que formam um cinturão contínuo de manguezais. Foram contabilizadas seis espécies arbóreas exclusivas de mangue e várias outras associadas. A altura e o diâmetro das árvores de mangue variam em função de parâmetros abióticos locais. As variações sazonais do regime de chuvas e da salinidade afetam a fenologia das espécies e a produção de serapilheira. A população costeira utiliza a flora do manguezal para diferentes fins (ex: combustível, medicinal, construção rural). O aumento da ocupação costeira inicia um processo de impacto para as florestas de mangue e a disponibilidade de seus recursos.
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OBJETIVOS: Com o intuito de avaliar os efeitos de mudanças na integridade ambiental sobre os indivíduos da comunidade de Odonata da sub-bacia do rio Borecaia, testamos a hipótese de que a riqueza de Anisoptera seria afetada positivamente pela remoção da vegetação; por outro lado, a riqueza Zygoptera seria prejudicada em virtude de suas necessidades ecofisiológicas; MÉTODOS: Selecionamos 10 riachos de ordens similares, seis classificados como preservados e quatro como alterados. Riachos classificados como preservados apresentaram valores do Índice valores de Integridade Habitat (HII) acima de 0.70 e mata continua nas duas margens com uma largura mínima de 70 metros. Cada ponto foi amostrado três vezes em dias diferentes. O efeito de remoção de vegetação sobre a riqueza foi avaliada utilizando Jackknife de primeira ordem; RESULTADOS: A diminuição da integridade física (mensurada com o IIH) dos córregos não exerceu efeito significativo sobre a riqueza estimada para a Ordem Odonata. Porém, a riqueza estimada de Anisoptera apresentou uma relação inversa com a integridade (r2 = 0.485; p = 0.025), mostrando que com o aumento da integridade houve uma redução na sua riqueza de espécies; DISCUSSÃO: Como um padrão geral, Anisoptera apresenta maiores valores de riqueza em locais alterados; por outro lado, Zygoptera apresenta maiores valores em preservados. Devido suas restrições ecofisiologicas Odonata apresentou uma grande variação na sua composição e riqueza de espécie entre os dois tipos de ambientes, isso reforça o potencial da ordem em estudos de monitoramento ambiental e também mostra que Zygoptera será mais afetada pelas transformações de habitat. No entanto, futuros estudos incluindo mais amostras e diferentes córregos são necessários para confirmar este padrão sendo uma linha de pesquisa interessante para trabalhos futuros.
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A Reserva Legal é uma área localizada no interior das propriedades rurais, prevista no Código Florestal brasileiro, que deve ser protegida e apresentar coberta por vegetação natural, necessária à conservação, à proteção da fauna e flora e reabilitação dos processos ecológicos, além de servir como corredores ecológicos para o fluxo gênico das espécies. Muitas propriedades possuem estas áreas desmatadas, alteradas e em estágios avançados de degradação, tornando-se importante estudar o comportamento de plantios de espécies arbóreas de rápido crescimento com a finalidade de acelerar o processo de recomposição da vegetação natural e propor técnicas mais eficazes para recuperação destas áreas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da densidade do plantio homogêneo da Sclerolobium paniculatum Vogel, aos sete anos e meio de idade, como efeito catalizador do processo de regeneração. O experimento localiza-se na Fazenda Gênesis, Dom Eliseu, Pará. Avaliou-se o crescimento e verificou se a precipitação interfere no incremento diamétrico das árvores. Foram instaladas em blocos parcelas aleatórias com quatro repetições em cada tratamento. Para caracterização da composição florística, riqueza, diversidade e a similaridade da regeneração natural sob o plantio foram instaladas em cada tratamento (espaçamento), parcelas com oito repetições para três classes de avaliação da regeneração. E para caracterização da composição florística, riqueza, diversidade e similaridade do banco de sementes do solo foram instaladas aleatoriamente oito pontos de coleta do solo, com quatro repetições em cada tratamento, foram coletados quatro amostras compostas de oito e levadas para a casa de vegetação da Embrapa – CPATU onde foram dispostas em bandejas plásticas e regadas diariamente. Este experimento teve um período de quatro meses e a cada trinta dias as plântulas germinadas eram contadas e identificadas por um parabotânico. As árvores apresentaram maior altura no espaçamento 4m x 2m, maior diâmetro no espaçamento 4m x 3m, maior sobrevivência no espaçamento 4m x 4m. A regeneração natural apresentou maior similaridade na composição florística entre os espaçamentos 4m x 2m e 4m x 3m. Os valores da diversidade do índice de Shannon foram altos, não diferindo estatisticamente entre os espaçamentos. O banco de sementes mostrou maior riqueza de plântulas no espaçamento 4m x 3m, maior similaridade na composição entre os espaçamentos 4m x 2m e 4m x 4m. A diversidade das espécies em nível de 5% de significância não apresentou diferença entre os espaçamentos. Os resultados permitiram constatar que as áreas vêm sendo recuperadas e que algumas técnicas poderão ser aplicadas buscando reduzir custos e através de um manejo adequado poderá acelerar os processos ecológicos da regeneração natural.
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13C e 14C obtidos da matéria orgânica do solo foram usados para diferenciar fases de flutuação da vegetação em transição floresta-savana. A região apresenta baixos platôs com depressões topográficas imperfeitamente drenadas na superfície. Na topossequência estudada foram analisados solos de cinco perfis localizados sob floresta (F), transição floresta-savana (S1), borda da depressão sob savana (S2) e centro da depressão sob savana (S3). Os valores de 13C e idades evidenciam que a ~ 200cm de profundidade, com idades entre ~ 12.000 e 10.000 A.P., valores de -27‰ a -27,7‰ indicam vegetação de floresta (C3) em todos os perfis. Na profundidade de 100 cm, com idades entre ~ 6.000 e 5.000 A.P., houve enriquecimento de – 20,2‰ a -22,3‰, indicando regressão da floresta e expansão da savana. Valores entre -15,9 e -18,7‰ a 50-60 cm, estimado entre ~ 4.700 a 3.800 A.P., sugere máxima expansão da vegetação C4 em resposta às condições climáticas mais secas, exceto no perfil S3 com valores mais empobrecidos (-20,9‰), sugerindo que na depressão, o desenvolvimento da hidromorfia possibilitou a presença de espécies de gramíneas C3 e C4 da savana em resposta as mudanças das condições ambientais.
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Moderate and controlled loading environments support or enhance osteogenesis, and, consequently, a high degree of bone-to-implant contact can be acquired. This is because when osteoprogenitor cells are exposed to limited physical deformation, their differentiation into osteoblasts is enhanced. Then, some range of microstrain is considered advantageous for bone ingrowth and osseointegration. The primary stability has been considered one of the main clinical means of controlling micromotion between the implant and the forming interfacial tissue, which helps to establish the proper mechanical environment for osteogenesis. Based on the biological aspects of immediate loading (IL), the objective of this study is to present a clinical case of maxillary arch rehabilitation using immediate loading with implant-supported fixed restoration after bone graft. Ten dental implants were placed in the maxilla 6 months after the autogenous bone graft, removed from the mandible (bilateral oblique line and chin), followed by the installation of an immediate-load fixed cross-arch implant-supported restoration because primary stability was reached for 8 implants. In addition, instructions about masticatory function and how it is related to interfacial micromotion were addressed and emphasized to the patient. The reasons for the IL were further avoidance of an interim healing phase, a potential reduction in the number of clinical interventions for the patient, and aesthetic reasons. After monitoring the rehabilitation for 8 years, the authors can conclude that maxillary IL can be performed followed by a well-established treatment planning based on computed tomography, providing immediate esthetics and function to the patient even when autogenous bone graft was previously performed in the maxilla.
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The purpose of this systematic review was to evaluate clinical studies on the follow-up survival of implants inserted in the zygomatic bone for maxillary rehabilitation. A comprehensive search of studies published from 2000 to July 2012 and listed in the PubMed/MEDLINE, Embase, and Cochrane Library databases was performed in accordance with the PRISMA statement. Relevant studies were selected according to predetermined inclusion and exclusion criteria. The initial database search yielded 751 titles. After filtering, 313 abstracts were selected, culminating in 42 full text articles. Application of eligibility criteria led to the elimination of 17 articles. Hence 25 full-text articles were considered clinically relevant and were included. Calculations of the interval survival rates and cumulative survival rates of implants could be carried out on the data extracted from the final list of included studies for the different time intervals. These studies reported the insertion of a total of 1541 zygomatic implants and 33 implant failures. Failure generally occurred during the first year interval and was related to clinical complications, such as recurrent acute and chronic sinusitis. After a 36-month follow-up, the survival rate was 97.86%. Additional studies with longer follow-up periods, including the number of zygomatic implants inserted and details of the variations in the surgical techniques used and the impact of the maxillary morphology are still required.
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Because the biomechanical behavior of dental implants is different from that of natural tooth, clinical problems may occur. The mechanism of stress distribution and load transfer to the implant/bone interface is a critical issue affecting the success rate of implants. Therefore, the aim of this study was to conduct a brief literature review of the available stress analysis methods to study implant-supported prosthesis loading and to discuss their contributions in the biomechanical evaluation of oral rehabilitation with implants. Several studies have used experimental, analytical, and computational models by means of finite element models (FEM), photoelasticity, strain gauges and associations of these methods to evaluate the biomechanical behavior of dental implants. The FEM has been used to evaluate new components, configurations, materials, and shapes of implants. The greatest advantage of the photoelastic method is the ability to visualize the stresses in complex structures, such as oral structures, and to observe the stress patterns in the whole model, allowing the researcher to localize and quantify the stress magnitude. Strain gauges can be used to assess in vivo and in vitro stress in prostheses, implants, and teeth. Some authors use the strain gauge technique with photoelasticity or FEM techniques. These methodologies can be widely applied in dentistry, mainly in the research field. Therefore, they can guide further research and clinical studies by predicting some disadvantages and streamlining clinical time.
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Statement of problem. In dental rehabilitations that involve implants, the number of implants is sometimes smaller than the number of lost teeth. This fact can affect the biomechanical behavior and success of the implants.Purpose. The purpose of this study was to investigate the mechanical behavior of different implant positions in the rehabilitation of the anterior maxilla.Material and methods. Three-dimensional models of the maxilla were created based on computed tomography images for 3 different anterior prosthetic rehabilitations. In group IL, the implants were placed in the lateral incisor positions with pontics in the central incisor positions; in group IC, the implants were in the central incisor positions with cantilevers in the lateral incisor positions; and, in group ILIC, one implant was in a lateral incisor position and one was in a central incisor position, with a pontic and a cantilever in the remaining positions. A 150 N load was distributed and applied at the center of the palatal surface of each tooth at a 45-degree angle to the long axis of the tooth. The resulting stress-strain distribution was analyzed for each group.Results. The lowest displacement of the prosthetic structure was observed in group IC, although the same group exhibited the largest displacement of the bone tissue. In the bone tissue, the von Mises stress was mainly observed in the cortical bone in all groups. The maximum value of the von Mises stress shown in the cortical tissue was 35 MPa in the implant that neighbors the cantilever in group ILIC. The maximum von Mises stress in the trabecular bone was 3.5 MPa.Conclusion. The prosthetic configuration of group IC limited the displacement of the prosthetic structure but led to greater displacement of the bone structure. The use of a cantilever increased the stress concentration in the implant and in the bone structure adjacent to the cantilever under the conditions studied here.
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Background. Despite being functional and having aesthetic benefits, the acceptance of patients regarding the use of removable partial dentures (RPDs) has been low. In part, this is due to the deleterious effects that causes discomfort to the patient. Success depends not only on the care expended by the patient, including daily care and oral hygiene, but also on common goals set by their professional and clinical staff, aiming beyond aesthetics, to incorporate issues of functionality and the well-being of patients. Methods and results. For rehabilitation treatment with RPDs to reach the desired level of success without damaging the support structure, all the steps (diagnose, cavity preparation, adaptation of the metal structures, functional of distal extension and posterior follow-up) in the rehabilitative treatment should be carefully developed. A literature review was carried out, searching through MEDLINE (PubMed) articles published between 1965 and December 2012 including clinical trials and reviews about the use of RPDs. Conclusions. This study describes factors that lead to failures and complications in oral rehabilitation through the use of RPDs and suggests possible solutions.