925 resultados para variedades linguísticas e culturais do espanhol
Resumo:
No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
Resumo:
Atendiendo a la formación de docentes de niveles inicial, primario y secundario, debemos tener en cuenta que predomina en la provincia de Buenos Aires una heterogeneidad lingüística relacionada con la coexistencia de variedades y variaciones del español como lengua 1ra., aunque no pocas veces como lengua 2da. con respecto a otras lenguas comunitarias, situaciones originadas casi siempre por procesos de migraciones internas, de pueblos originarios y de países extranjeros. A esto se suman, si tenemos en cuenta también los medios como instituciones educativas (Puiggrós 2007), la presencia de usos de otras zonas hispanohablantes o de ninguna en particular (español neutro), y también el 'espontaneísmo' de muchos programas que representan el extremo opuesto de la tendencia al formalismo académico y escolar. Luego, la innovación de los grupos juveniles (Milroy), los cambios culturales, la diferencia entre oralidad y escritura, mucho más que un mero cambio de canal. Frente a este panorama complejo encontramos, en los documentos curriculares de la DGCyE que hemos consultado, algunas incoherencias y discontinuidad en las políticas educativas indicadas con respecto al lenguaje, sobre todo en lo referido a lenguas de migración. Se indica allí un abordaje de aquellas situaciones desde la tolerancia, la aceptación, un cierto humanitarismo, que devienen en el maestro en incorporar determinadas conductas favorecedoras de la inclusión pero muchas veces sin conocer el por qué, lo cual es fuente muchas veces de inseguridad e incertidumbre frente a los problemas concretos. Por eso creemos que, si bien debe prevalecer la práctica comunicativa y la actitud inclusiva, es imprescindible para el maestro una preparación más minuciosa en el conocimiento sistemático de la lengua, que implique también lo discursivo y textual, lo social, histórico y cultural, conocimientos que poseen un gran poder explicativo y operativo (Arnoux, Martínez) pero que actualmente son bastante descuidados en la formación docente. Se hace referencia a casos
Resumo:
La presente comunicación tiene como objetivo analizar las evaluaciones sociales que los hablantes manifiestan sobre diferentes variedades de una misma lengua y sobre otras lenguas. El corpus con el que hemos trabajado se compone de un grupo de entrevistas realizadas a migrantes residentes en el Conurbano bonaerense oriundos de zonas en las que se produce el contacto del español con las lenguas quechua y guaraní. Nos interesa analizar cuáles son las representaciones que los sujetos poseen sobre sus lenguas o variedades de origen y la incidencia de tales representaciones en la vitalidad de las lenguas de contacto en los grupos de referencia y espacios de migración. Las indagaciones efectuadas nos permiten identificar y analizar la conformación de distintas comunidades de habla en los espacios urbanos así como reflexionar sobre la incidencia de tales representaciones, particularmente, en el ámbito educativo
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo analisar as representações sóciomotrizes e culturais presentes na brincadeira de roda, chamada de CACURI, típica dos Povos Sateré-Mawé/AM. Sob o foco da Praxiologia motriz podemos definir o Cacuri como uma atividade sóciomotriz caracterizada como CAI na classificação de P. Parlebas, ou seja, é realizada com Companheiro, na presença de Adversário e sem Instabilidade no entorno físico. Diante das teorias da corporeidade podemos perceber as formas de representações sócioculturais e a partir desse olhar é inegável que as crianças aprendem brincando, recriando o seu cotidiano, sem qualquer intenção consciente de uma atividade produtiva de sobrevivência, apenas pelo simples fato de copiarem a vida adulta. E sendo assim nos deparamos com mais um ponto a ser analisado diante da corporeidade, pois a pesca com o Cacuri é realizada pelos homens da comunidade e a brincadeira é típica do mundo imaginário das meninas.
Resumo:
Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
Resumo:
No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
Resumo:
Atendiendo a la formación de docentes de niveles inicial, primario y secundario, debemos tener en cuenta que predomina en la provincia de Buenos Aires una heterogeneidad lingüística relacionada con la coexistencia de variedades y variaciones del español como lengua 1ra., aunque no pocas veces como lengua 2da. con respecto a otras lenguas comunitarias, situaciones originadas casi siempre por procesos de migraciones internas, de pueblos originarios y de países extranjeros. A esto se suman, si tenemos en cuenta también los medios como instituciones educativas (Puiggrós 2007), la presencia de usos de otras zonas hispanohablantes o de ninguna en particular (español neutro), y también el 'espontaneísmo' de muchos programas que representan el extremo opuesto de la tendencia al formalismo académico y escolar. Luego, la innovación de los grupos juveniles (Milroy), los cambios culturales, la diferencia entre oralidad y escritura, mucho más que un mero cambio de canal. Frente a este panorama complejo encontramos, en los documentos curriculares de la DGCyE que hemos consultado, algunas incoherencias y discontinuidad en las políticas educativas indicadas con respecto al lenguaje, sobre todo en lo referido a lenguas de migración. Se indica allí un abordaje de aquellas situaciones desde la tolerancia, la aceptación, un cierto humanitarismo, que devienen en el maestro en incorporar determinadas conductas favorecedoras de la inclusión pero muchas veces sin conocer el por qué, lo cual es fuente muchas veces de inseguridad e incertidumbre frente a los problemas concretos. Por eso creemos que, si bien debe prevalecer la práctica comunicativa y la actitud inclusiva, es imprescindible para el maestro una preparación más minuciosa en el conocimiento sistemático de la lengua, que implique también lo discursivo y textual, lo social, histórico y cultural, conocimientos que poseen un gran poder explicativo y operativo (Arnoux, Martínez) pero que actualmente son bastante descuidados en la formación docente. Se hace referencia a casos
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo analisar as representações sóciomotrizes e culturais presentes na brincadeira de roda, chamada de CACURI, típica dos Povos Sateré-Mawé/AM. Sob o foco da Praxiologia motriz podemos definir o Cacuri como uma atividade sóciomotriz caracterizada como CAI na classificação de P. Parlebas, ou seja, é realizada com Companheiro, na presença de Adversário e sem Instabilidade no entorno físico. Diante das teorias da corporeidade podemos perceber as formas de representações sócioculturais e a partir desse olhar é inegável que as crianças aprendem brincando, recriando o seu cotidiano, sem qualquer intenção consciente de uma atividade produtiva de sobrevivência, apenas pelo simples fato de copiarem a vida adulta. E sendo assim nos deparamos com mais um ponto a ser analisado diante da corporeidade, pois a pesca com o Cacuri é realizada pelos homens da comunidade e a brincadeira é típica do mundo imaginário das meninas.
Resumo:
Cuyo y Chile central constituyen, desde el siglo XVIII hasta hoy, el principal polo vitivinícola de América Latina y uno de los con mayor desarrollo del mundo. Su producción de vinos y aguardientes ha tenido fuertes implicancias sociales, económicas, políticas y culturales en la región. En la base de este proceso se encuentra el cultivo de la vid, trabajo agrícola intensivo y especializado, en el cual los vidueños tienen una relevancia central. Este artículo examina las variedades cultivadas en la región a partir de documentos originales inéditos, sobre todo de fondos notariales y judiciales de archivos de Santiago, Mendoza y San Juan. Sobre esta base se conformó un corpus documental de 3,5 millones de plantas, con vistas a identificar el proceso de ingreso, adaptación y propagación de las variedades de vid, desde la llegada de los españoles hasta el ingreso de las cepas francesas a mediados del siglo XIX. Particular atención se presta al inicio de la coexistencia entre la uva País y la uva de Italia (moscatel de Alejandría), situación que generó las condiciones para el surgimiento del torrontés, única variedad criolla de alto valor enológico y actual cepa emblemática de los vinos blancos argentinos