984 resultados para south Atlantic


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O ambiente marinho é um dos ecossistemas mais diversos e complexos em termos de biodiversidade. As condições químicas, físicas e biológicas desse ambiente favorecem a produção de uma variedade de substâncias pela biota, transformando os produtos naturais marinhos em um dos recursos promissores na pesquisa por novos compostos bioativos. O gênero Tubastraea (Scleractinia, Dendrophylliidae) inclui corais ahermatípicos que produzem compostos secundários bioativos em situações de competição. No estado do Rio de Janeiro são encontradas duas espécies invasoras desse gênero, Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis. A primeira é amplamente distribuída nas águas tropicais do Atlântico e do Pacífico, e a segunda é nativa do leste do pacífico, ambas invasoras no Atlântico Sul. Este trabalho objetiva avaliar as atividades anti-inflamatória, antioxidante e toxicológica de extratos metanólicos de T. coccinea e T. tagusensis. As colônias de Tubastraea foram coletadas na Baía de Ilha Grande, Rio de Janeiro - Brasil e extraídas com metanol. A caracterização química foi realizada através da espectroscopia ultravioleta, visível e de infravermelho. Ação anti-inflamatória foi avaliada pelo modelo in vivo de edema em pata de camundongo induzido por carragenina. Atividade sequestrante de radicais livres foi avaliada pelo método do DPPH. Na avaliação toxicológica utilizamos o ensaio Salmonella/microssoma, na presença e ausência de ativação metabólica exógena, o teste in vitro de micronúcleo com células de macrófagos de rato e o teste de mortalidade com o microcrustáceo Artemia salina. Foi possível a distinção dos grupos químicos presentes nos extratos, com os resultados encontrados sendo corroborados com os presentes na literatura. Os extratos de ambas as espécies apresentaram inibição significativa no edema da pata nas doses testadas, em relação ao veículo. Ambos os extratos demonstraram capacidade pela captura do radical DPPH. Atividades citotóxica e mutagênica na ausência de metabolização exógena não foram observadas para as linhagens TA97, TA98 e TA102 nas duas espécies; para a TA100 o extrato de T. coccinea induziu citotoxidade na concentração de 50 g/placa. Os dois extratos induziram citotoxicidade na presença de metabolização exógena para a cepa TA98, tendo sido detectada também indução de mutagenicidade nesta linhagem para T. coccinea. Os extratos não foram capazes de induzir a formação de micronúcleos e não foram tóxicos para o microcrustáceo A. salina. A resposta inibitória do edema após 2 h da indução indica que os compostos presentes nos extratos atuam na segunda fase da inflamação, possivelmente pela inibição da produção de prostaglandinas. Os resultados sugerem que os extratos das espécies T. coccinea e T. tagusensis apresentam substâncias com potencial uso farmacológico, como agente anti-inflamatório e antioxidante.

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A busca por novas acumulações de hidrocarbonetos necessita de esforços exploratórios contínuos, gerando novas possibilidades e modelos geológicos e diminuindo os riscos associados à atividade exploratória. O interesse no entendimento da formação de armadilhas, migração e reservatórios de hidrocarbonetos, associado à halocinese motivou a realização deste trabalho. Apresenta-se como principal objetivo deste trabalho a caracterização e a descrição da evolução halocinética na porção centro-sul da bacia do Espírito Santo. Dados de poços, sísmicos e gravimetria foram utilizados com o intuito de gerar uma interpretação geológica integrada, possibilitando entender à influência do Complexo Vulcânico de Abrolhos (CVA) na evolução tectonossedimentar da área, por meio da técnica de restauração de seção geológica. Na área estudada, ocorreu uma intensa atividade halocinética, já a partir do Albiano, em resposta a distensão causada pela subsidência da bacia e a abertura do Atlântico Sul. Durante o Neocretáceo, cunhas clásticas do Rio Doce adentraram na bacia provocando um novo pulso halocinético, resultando num aumento da taxa de sedimentação nas mini-bacias. Em outras regiões esta progradação causou a migração da camada-mãe de sal para porções distais da bacia, acarretando uma deficiência no suprimento de sal. Isto ocasionou o colapso de alguns diápiros associados a uma quiescência tectônica na área. A principal fase tectônica na área ocorreu no Eoterciário, época em que ocorre a implantação do CVA, formando estilos estruturais característicos de terrenos compressivos, com falhas de empurrão, popups, dobras e gotas de sal. Esta nova configuração tectônica na área mudou os eixos dos principais depocentros, que passaram a ser controlados pelos altos estruturais gerados pela tectônica compressiva, e pelos seus baixos relativos, que passaram a receber os sedimentos sin-tectônicos. (As associações destas características de remobilização tectonossedimentar formou uma nova compartimentação, a saber: a) Zona de translação; b) Zona dobrada e c) Zona de Cavalgamento com falhas de empurrão . Esta nova configuração tectônica tem sua formação diretamente relacionada à implantação do CVA.

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Entre 06/08/11 e 25/02/12 foram obtidas séries temporais contínuas de intensidade e direção das correntes e intensidade do eco ao longo de toda a coluna dágua, e medições, de temperatura e pressão, próximas ao fundo, na região adjacente ao canal de acesso à baía de Sepetiba (230'16.5"S e 4359'29.4"W, profundidade local de aproximadamente 25 m) através da utilização de um perfilador acústico ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler), modelo WorkHorse BroadBand Sentinel (600 kHz, Teledyne-RDI). A partir dos dados adquiridos, observou-se a existência de correntes intensas próximo ao fundo (até 1,02 m/s), principalmente durante os períodos de enchente sob condições de sizígia, que são fortemente influenciadas pela orientação do canal de navegação. A análise das séries temporais das componentes da velocidade mostraram, em conformidade ao relatado por alguns autores, que esta é uma baía cuja circulação é fortemente influenciada pela dinâmica da maré sendo M2, M4, M6 e M8 as principais componentes harmônicas que atuam no sistema. Além disso, observou-se significativa assimetria da maré, sendo os períodos de enchente consideravelmente mais curtos e associados às correntes mais intensas, o que permite concluir que no setor investigado da baía de Sepetiba há dominância de enchente. Outra característica interessante da área de estudo relaciona-se à observação de que ventos intensos de S-SO são responsáveis pelo empilhamento de água no interior da baía, sendo que altura do nível da superfície da água apresenta relação direta com as variações da pressão atmosférica local. Em diversos períodos, quando há atuação de ventos de E-NE é possível encontrar Água Central do Atlântico Sul (ACAS) no interior da baía de Sepetiba, desde a sua entrada principal até as adjacências da ilha Guaíba. Além disso, foram identificadas diversas oscilações de baixa frequência que puderam ser associadas à variação da pressão atmosférica. Oscilações de alta frequência foram associadas à dinâmica da maré, a co-oscilações da maré e ao vento. Em relação à concentração de Material Particulado em Suspensão (MPS), durante os períodos de sizígia foram registradas as maiores concentrações material particulado na coluna dágua. Durante os períodos de sizígia, o fluxo de MPS é mais pronunciado do que durante as quadraturas, sendo que, independente do período da maré, o fluxo cumulativo de material particulado em suspensão é dirigido para o interior da baía de Sepetiba. Considerando o alinhamento dos vetores de velocidade em conformidade a direção preferencial do canal de navegação, tem-se que o fluxo cumulativo de MPS varia entre dirigido para SE na região próxima ao fundo, a dirigido para NE próximo ao topo da coluna dágua, o que sugere a deflexão do movimento das correntes em consequência do atrito. Ao longo de um dia, o fluxo do material particulado é mais pronunciado durante as enchentes, quando há aumento das tensões cisalhantes que atuam sobre o leito da baía redisponibilizando para a coluna dágua o material que estava depositado no fundo.

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Over a century of fi shery and oceanographic research conducted along the Atlantic coast of the United States has resulted in many publications using unofficial, and therefore unclear, geographic names for certain study areas. Such improper usage, besides being unscholarly, has and can lead to identification problems for readers unfamiliar with the area. Even worse, the use of electronic data bases and search engines can provide incomplete or confusing references when improper wording is used. The two terms used improperly most often are “Middle Atlantic Bight” and “South Atlantic Bight.” In general, the term “Middle Atlantic Bight” usually refers to an imprecise coastal area off the middle Atlantic states of New York, New Jersey, Delaware, Maryland, and Virginia, and the term “South Atlantic Bight” refers to the area off the southeastern states of North Carolina, South Carolina, Georgia, and Florida’s east coast.

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Shrimp fishermen trawling in the Gulf of Mexico and south Atlantic inadvertently capture and kill sea turtles which are classified as endangered species. Recent legislation requires the use of a Turtle Excluder Device(TED) which, when in place in the shrimp trawl, reduces sea turtle mortality. The impact of the TED on shrimp production is not known. This intermediate analysis of the TED regulations using an annual firm level simulation model indicated that the average Texas shrimp vessel had a low probability of being an economic success before regulations were enacted. An assumption that the TED regulations resulted in decreased production aggravated this condition and the change in Ending Net Worth and Net Present Value of Ending Net Worth before and after a TED was placed in the net was significant at the 5 percent level. However, the difference in the Internal Rate of Return for the TED and non-TED simulations was not significant unless the TED caused a substantial change in catch. This analysis did not allow for interactions between the fishermen in the shrimp industry, an assumption which could significantly alter the impact of TED use on the catch and earnings of the individual shrimp vessel.

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Os delfinídeos são os cetáceos mais ecologicamente diversos, ocorrendo numa ampla faixa de latitudes, em águas oceânicas e costeiras, incluindo regiões estuarinas e dulcícolas. O cenário taxonômico é especialmente confuso no gênero Tursiops, uma vez que grande parte das formas tem sido sinonimizadas na espécie Tursiopstruncatus. No entanto, estudos recentes sugerem que o gênero Tursiops seja polifilético. O golfinho-nariz-de-garrafa,T.truncatus, ocorre tanto em águas costeiras quanto oceânicas, em todas as regiões tropicais e temperadas. A espécie T. truncatus é tida como polimórfica e tal característica a torna alvo de acirradas discussões acerca do que são variações regionais ou diferentes entidades taxonômicas. O objetivo do presente estudo foi analisar a variabilidade morfológica de T. truncatus em distintas regiões oceânicas, buscando fornecer informações que permitam embasar os argumentos para futuras discussões taxonômicas que envolvem o gênero. Para isso, foi feita análise de Morfometria Geométrica em 2-D de crânios em vistas dorsal e lateral de espécimes que ocorrem nos oceanos Pacífico Norte Oriental, Atlântico Norte Ocidental, Atlântico Sul Ocidental, Atlântico Norte Oriental, Atlântico Sul Oriental e Índico. Foram encontradas diferenças significativas em todo o material analisado, incluindo diferenças entre exemplares reconhecidos como T. gephyreus e T. truncatus na costa Atlântica da América do Sul. As variações cranianas encontradas possuem relação com o tipo de ambiente em que os diferentes grupos ocorrem e podem estar relacionadas com a forma de forrageio, captura de presa e ao sistema de ecolocalização. Além disso, as variações na costa Atlântica da América do Sul podem ser explicadas pelo possível reconhecimento de duas espécies nessa região

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Corais pétreos são formadores de recifes. Por secretarem carbonato de cálcio pela base de seus pólipos, esses corais zooxantelados formam um exoesqueleto, composto geralmente por cristais de aragonita. Os padrões de crescimento coralinos variam desde a escala sazonal a centenária e podem ser caracterizados pela medida da taxa de crescimento, a variabilidade dos isótopos estáveis de oxigênio e carbono e pelas razões elementares Sr/Ca, Mg/Ca, U/Ca, Cd/Ca, Ra/Ca (entre outras) em seu esqueleto. Em um contexto global, os recifes cumprem importante papel como sumidouros de carbono atmosférico. Diante das evidências de um oceano mais quente na era moderna, a temperatura da superfície do mar (TSM) tem sido considerada um importante fator de controle da calcificação e crescimento coralino. Geralmente, a calcificação tende a aumentar com a elevação da TSM dentro de uma estreita faixa aceitável para o funcionamento pleno do metabolismo coralino. Neste trabalho, desenvolveu-se uma re-análise das taxas de crescimento de testemunhos de corais amostrados na costa brasileira (Salvador-Ba - Baía de Todos os Santos, Parque Nacional Marinho dos Abrolhos-Ba e Armação dos Búzios-RJ) empregando-se uma combinação de bandas de crescimento (alta e baixa densidades) auxiliado pelo método de luminescência e datação por radioisótopos de U e Th. As diferenças nas cronologias para os dois métodos variou de 1 ano para o caso de Abrolhos até 7,4 anos para Búzios (em seções específicas do testemunho). Foram analisadas variações de calcificação no esqueleto coralino e interpretadas à luz das razões Sr/Ca e U/Ca (ambos próxies da TSM), séries climáticas de AMO e PDO, e pH pelágico oceânico. Identificamos uma diminuição na taxa de calcificação do exoesqueleto no tempo estudado na amostra de Salvador de 0,4 g/cm2, e um aumento em Abrolhos de 0,4 g/cm2 e Búzios 0,3 g/cm2, exceto nos anos de 1950 ao final de 1980 e de 1910 ao final de 1930, respectivamente. Uma microtomografia de raio-X foi empregada para determinar micro-estruturas coralinas, sendo os parâmetros mais relevantes a microporosidade e a anisotropia. Para Abrolhos e Búzios, foi identificado um aumento na porosidade total do exoesqueleto, principalmente no começo de 1940 até o fim da década de 1980 e entre 1890 a 1930 respectivamente. Notou-se forte associação entre a redução do padrão de calcificação com o aumento da porosidade. Os testemunhos da espécie Siderastrea stellata coletados em Abrolhos e Búzios mostraram alta associação das razoes Sr/Ca e U/Ca com a taxa de calcificação, caracterizando uma resposta similar a de outros autores para a Grande Barreira na Austrália (DE'ATH et al., 2009) e para a região central do Mar Vermelho (CANTIN et al., 2010). Em relação as razões Ba/Ca, Salvador e Abrolhos evidenciaram variáveis que contribuíram para este aumento como a forçante de produção de petróleo e aumento populacional (economia), e TSM (oceano). Para Búzios, a TSM (oceano), produção de petróleo, aumento populacional e NDVI (economia). Após os anos de 1990, o impacto dos fatores econômicos, além das variáveis oceânicas respondem mais significativamente o aumento da razão Ba/Ca em todos os sítios quase que concomitantemente na costa brasileira.

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A survey of the larval and juvenile fishes associated with the pelagic Sargassum habitat in the South Atlantic Bight and adjacent western Atlantic Ocean was conducted from July 1991 through March 1993. Fishes representing 104 taxonomic categories were identified, including reef fishes, coastal demersal, coastal pelagic, epipelagic and mesopelagic species. The most important families were Balistidae and Carangidae, each represented by 15 species. Species composition, species diversity and abundance varied both seasonally and regionally. Diversity was highest during spring through fall over the outer continental shelf and in the Gulf Stream. Abundance decreased from spring through winter and from the continental shelf into offshore waters. The numbers of fishes and fish biomass were found to be positively correlated with the wet weight of algae in most cases examined. The results of this study will be useful to fisheries managers assessing the potential impacts of commercial Sargassum harvesting in the region.

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Bycatch, or the incidental catch of nontarget organisms during fi shing operations, is a major issue in U.S. shrimp trawl fisheries. Because bycatch is typically discarded at sea, total bycatch is usually estimated by extrapolating from an observed bycatch sample to the entire fleet with either mean-per-unit or ratio estimators. Using both field observations of commercial shrimp trawlers and computer simulations, I compared five methods for generating bycatch estimates that were used in past studies, a mean-per-unit estimator and four forms of the ratio estimator, respectively: 1) the mean fish catch per unit of effort, where unit effort was a proxy for sample size, 2) the mean of the individual fish to shrimp ratios, 3) the ratio of mean fish catch to mean shrimp catch, 4) the mean of the ratios of fish catch per time fished (a variable measure of effort), and 5) the ratio of mean fish catch per mean time fished. For field data, different methods used to estimate bycatch of Atlantic croaker, spot, and weakfish yielded extremely different results, with no discernible pattern in the estimates by method, geographic region, or species. Simulated fishing fleets were used to compare bycatch estimated by the fi ve methods with “actual” (simulated) bycatch. Simulations were conducted by using both normal and delta lognormal distributions of fish and shrimp and employed a range of values for several parameters, including mean catches of fish and shrimp, variability in the catches of fish and shrimp, variability in fishing effort, number of observations, and correlations between fish and shrimp catches. Results indicated that only the mean per unit estimators provided statistically unbiased estimates, while all other methods overestimated bycatch. The mean of the individual fish to shrimp ratios, the method used in the South Atlantic Bight before the 1990s, gave the most biased estimates. Because of the statistically significant two- and 3-way interactions among parameters, it is unlikely that estimates generated by one method can be converted or corrected to estimates made by another method: therefore bycatch estimates obtained with different methods should not be compared directly.

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During the Southeastern Atlantic Expedition of the German fishery research vessel "Walther Herwig" in 1967 the main emphasis lay on selective fishing of the South African hake Merluccius capensis (von BRANDT 1967). Some of the fish were found to be infested by ecto-and endoparasites both of which were collected whenever possible. Large plerocercoids of Dibothriorhynchus grossum whose adult stage lives in the South Atlantic Ocean in Lamna cornubica (L.SZIDAT, personal communication) were quite common as were cysticercoids of a Tetrarhynchus sp., which had also been reported in Cynoscion striatus off the Argentinian coast (MACDONAGH 1927, cited in Szidat, personal communication). Brownish nematodes were infesting the ovaries of several fish, but could not be identified. The most common ectoparasite to be observed was the parasitic isopod Livoneca raynaudii (fam. Cymothoidae) whose early larval stages were also found.

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The first part presents a general picture of the composition of the coastal plankton near Mar del Plata (Buenos Aires prov., Argentina) between August 1961-August 1962. Especially noted is the abundance of Noctiluca from October to the end of March. The second part deals with the plankton collected during a short cruise, named Operación Mar del Plata 1, planned to survey coastal waters. In the third part the author gives the descriptions of some new or interesting species. A chain-forming Gymnodinium is reported as G. catenatum; some differences with Graham description, could be due to the fact that he studied only preserved material. Oblea baculifera is a new species belonging to the new genus Oblea, of the Diplopsalis group, created for some species previ¬ously known as Peridiniopsis. A key of the included species is given. The other new species are Peridinium aspidiotum, P. anomaloplaxum, P. lipopodium and Gonyaulax fratercula, all of them carefully described and depicted. Sticholonche zanclea (Radiolaria), Calsiosolenia sinuosa (Coccolithophoridae) and Tintinnopsis levigata (Tintinnida) are reported for the first time in the South-Atlantic. For T. levigata ?, Balech, 1939, a new name has been created: T. tregouboffi. Some unknown details of the protoplasm of the silicoflagellate Dictyocha octonaria are described. In the fourth part the author compares the plankton taken in Mar del Plata with the previously studied at Pto. Quequén. The plankton of March-April points to an invasion of oceanic warm waters from the Brazilian Current System.

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This work is based on the analysis of 420 planktonic samples of 7 oceanopraphic cruises distributed over the Argentine, Uruguayan and South brasilian continental shelf (SW Atlantic ocean), as well as from some oceanic sectors, adjacent to the continental slope. Vertical hauls were performed in all stations from 100 m depth to surface, except in the Walter Herwig cruise (where vertical hauls were predominantly performed out of slope sectors, between 300 and 500 m depth to surface) and Productividad cruise in which only surface waters were hauled. A list of 27 species are determined, corresponding to 5 families: Iospilidae (3 species), Lopadorrhynchidae (4), Alciopidae (9), Typhloscolecidae (5) and Tomopteridae (6). Larvae and epitokous forms of benthonic species are not taken into account. The genus Iospilus is revised, Pariospilus and Iospilopsis being considered their synonyms; the identity of Pariospilus affinis Viguier is maintained, being transferred to the genus Iospilus. The species Vanadis studeri Apstein is redescribed and its synonymy is established. The taxonomic value of the apical glands of Tomopteris species is discussed and some specimens are found to coincide with T. kefersteini in relation to the mentioned glands. All the species found in this work are described and illustrated, a systematic key being added for their identification. Considering the vertical nature of the hauls, it was not possible to specify the habitats of the different species; for this reason they are grouped as species from subtropical and subantartic areas of influence. The first group, made up of 17 species, shows and evident graduation in its latitudinal distribution, some of them being more restricted in their distribution than the others. The second group, of 4 species, is found south to the tropical convergence, in transitional waters, towards cold sectors. The third group, of 6 species, is found to be distributed all along the continental shelf, in subtropical and subantartic regions, and extending their distribution northwards, possibly related to deep water levels. The general scheme is coincident with the distribution of other planktonic groups (Copepods, Euphausiids). As a general feature, neither coastal nor shelf water specimens of pelagic Polychaeta were found, with exception of T. septentrionalis. A comparison with the results in Tebble's paper (1960) in the southwest Atlantic ocean is made, 12 of our species being coincidently found in the same hydrological area by that author. The drift of the main water masses of the South Atlantic ocean is accepted as a possible cause for the distribution of the pelagic Polychaeta of the southwest Atlantic regions.

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This schematic geological cross-section of Angola offshore is representative of the majority of the Atlantic-type divergent margins. It illustrates the main geological features allowing to understand the different petroleum systems occurring, particularly, in South Atlantic divergent margins : (i) Pre-Pangea rocks (Precambrian granite-gneiss basement, volcanic rocks an/ or Paleozoic sediments, more or less, metamorphosed), which lie underneath the pre-rifting unconformity (PRU), in blue in the cross-section ; (ii) The rift-type basins developed during the lengthening of the Pangea supercontinent ; (iii) The breakup unconformity (BUU), which highlight the upper limit of the rift-type basins, in which organic rich lacustrine shales with a parallel internal configuration are potential source-rocks (organic matter type I) ; (iv) The SDRs (seaward dipping reflectors), which, generally, do not have any generating hydrocarbon potential (just 5 m of lacustrine shales are known in Austral basin) ; (v) The BUU is fossilized by SDRs (subaerial volcanism) or by margin infra-salt sediments (forming the mistakenly called by some American geoscientists "sag basin") ; (vi) The Loeme salt basin, which is a twin of the Brazilian salt basin, that is to say, that both basins have always been individualized ; (vii) The transgressive (backstepping) and regressive (forestepping) phases of the post-Pangea continental encroachment cycle ; (v) The interface between these sedimentary phases, correspond to the emplacement of potential marine source-rocks (organic matter type-II) ; (vi) Potential dispersive source rocks (organic matter type III) are possible in the regressive sedimentary interval.

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Going Global: planning the next 80 years of the Continuous Plankton Recorder Survey. Operated by the Sir Alister Hardy Foundation for Ocean Science (SAHFOS), the Continuous Plankton Recorder (CPR) survey is the world’s largest, sampling 4 ocean basins, and longest running (since 1931) plankton biodiversity monitoring programme. Having sampled enough miles to circumnavigate the globe over 200 times, the CPR database houses over 2.5 million entries, describing the distribution of 500 phytoplankton and zooplankton taxa. Routinely sampling in the Arctic, Atlantic, Pacific and Southern Oceans, the survey analyses 4000 samples yearly. Data collected from these samples are made freely available for bona fide scientific purposes. The CPR survey data is used to generate a better understanding of changes in the plankton and to date some 1000 papers have been published on plankton biodiversity. This year sees the 80th anniversary of the CPR survey and to celebrate and build upon this unique monitoring programme, SAHFOS intends to further develop its global plankton perspective. Work will be extended into the South Atlantic and Indian Ocean and an international partnership with complementary surveys in Australia, Canada, America, Japan and South Africa will be implemented. The Digital Object will describe the CPR survey using compilations made by Plymouth Art College and BBC film footage.