873 resultados para resistance to antimicrobials


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As infecções em cirurgia cardíaca ainda apresentam um cenário importante nas infecções associadas à assistência a saúde (IAAS), favorecendo ao paciente à aquisição de infecções por micro-organimos multirreristentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de resistência a antimicrobianos, verificar a presença de genes que codificam as enzimas dos tipos oxacilinases e metalo-beta-lactamases e descrever as características demográficas e clínicas dos pacientes colonziados/infectados por Acinetobacter spp. e P.aeruginosa internados no Centro de Terapia Intensiva Cardíaca do HUPE no período de 2005 a 2010. A maioria das 46 amostras de Acinetobacter spp e das 35 de P.aeruginosa foram de origem respiratória seguido de sangue. A maioria das amostras de A. baumannii apresentou altos percentuais de resistência a: ceftazidina, cefepime, piperacilina-sulbactam, ciprofloxacin, ceftriaxona e CIM ≥32 μg/mL para os carbapenêmicos. Uma amostra foi resistente a Polimixina B. O gene blaOXA-23 foi detectado em 65% das amostras e uma amostra apresentou o gene blaOXA-24. Não foram detectados os genes blaOXA-58-like e blaOXA-143. Para P. aeruginosa os percentuais de resistência para todos os antimicrobianos foram inferiores a 32%. Quatro amostras apresentaram resistência intermediária a polimixina B e nenhum gene de resistência foi detectado. Os prontuários dos pacientes foram analisados a fim de associar as características clínicas com os processos infecciosos identificados e seu desfecho clínico. Na análise por tipo de micro-organismo associado ao processo infeccioso à idade acima de 70 anos, DM e uso da ventilação mecânica por tempo prolongado foi maior no grupo dos pacientes que apresentaram infecção por P.aeruginosa. O IAM, a ICC em internações anteriores e suas complicações (choque cardiogênico e arritmia) tiveram impacto na mortalidade na série de pacientes (p<0,05). A insuficiência renal entre todas as comorbidades foi à única que teve associação com a mortalidade (OR= 8,3). Não houve associação entre a mortalidade e o micro-organismo que causou a infecção (Acinetobacter spp. p=0,3 e P.aeruginosa p=0,2) ou a resistência a carbapenêmicos (p=0,5). Foram observados dois casos de mediastinte por Acinetobacter spp. e dois por P. aeruginosa sendo um achado inédito no Brasil até o momento.

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P. aeruginosa é um importante agente de infecções relacionadas à assistência em saúde. Habitualmente, o estabelecimento de infecções agudas é precedido pela colonização das mucosas dos pacientes. Não se sabe, porém, se os processos infecciosos são causados pelas próprias cepas bacterianas colonizadoras ou por outras com que os pacientes entrem em contato, dotadas ou não de maior potencial de virulência ou de resistência a antimicrobianos que as tornem mais eficientes como agentes infecciosos. Assim, este estudo teve como objetivos i) investigar a existência de potenciais diferenças entre amostras de P. aeruginosa que causaram apenas colonização e aquelas responsáveis por infecção, isoladas de um mesmo paciente, quanto a seus fenótipos de virulência e de não susceptibilidade a antimicrobiamos; ii) pesquisar a existência de associação entre características dos paciente, incluindo o tipo de evolução clínica, com as demais variáveis estudadas. No estudo foram incluídos 21 pacientes que desenvolveram infecção por P. aeruginosa durante sua internação no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, entre abril de 2007 e abril de 2008. De cada paciente foram selecionadas duas amostras bacterianas: a primeira isolada durante o episódio de infecção e a amostra colonizadora obtida imediatamente antes da ocorrência da infecção. As amostras selecionadas foram estudadas quanto a i) expressão de três mecanismos de virulência (citotoxicidade, aderência a células epiteliais respiratórias humanas e capacidade de formação de biofilme); ii) presença de genes codificadores das proteínas efetoras do sistema de secreção do tipo 3 (SST3 - exoS, exoT, exoU e exoY); iii) perfil de susceptibilidade a antimicrobianos, iv) perfil de fragmentação do DNA cromossômico por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). As amostras bacterianas obtidas de infecções agudas foram significativamente mais citotóxicas que aquelas obtidas de colonização. Embora sem diferença estatística, a citotoxicidade das amostras que causaram infecção em pacientes que evoluíram para óbito foi superior à citotoxicidade das amostras de pacientes que sobreviveram. O gene que codifica a toxina ExoU foi detectado em 16 amostras (38%), sendo nove de colonização e sete de infecção. Não houve diferença significativa entre as amostras de colonização e infecção quanto à aderência, produção de biofilme, expressão dos genes do SST3 e não-susceptibilidade às diferentes classes de antimicrobianos. Também não foi encontrada associação entre a não-susceptibilidade à quinolona, ou a outras classes de antimicrobianos, e a presença do gene exoU. As 42 amostras de P. aeruginosa estudadas foram incluídas em 20 genótipos. Em 10 deles foi detectado o gene exoU. Amostras de um mesmo genótipo foram uniformes quanto à expressão dos genes do SST3 e a não-susceptibilidade aos antimicrobianos, mas não quanto às outras variáveis estudadas. Em apenas sete pacientes (33,3%), as amostras de colonização e de infecção pertenciam ao mesmo genótipo. Assim, nesse estudo, o estabelecimento do processo infeccioso resultou não da perda do equilíbrio estabelecido entre os mecanismos de agressão das amostras colonizadoras e os de defesa do hospedeiro e sim da introdução de nova cepa bacteriana no organismo hospedeiro, cepa esta dotada de maior potencial citotóxico.

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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um dos principais microrganismos envolvidos nas Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IrAS). Porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA, emergiu na comunidade e atualmente vem sendo agente de IrAS. O objetivo desta dissertação é avaliar fenotípica e genotipicamente 111 amostras de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e sensíveis a antibióticos não ß-lactâmicos de pacientes atendidos em cinco hospitais no município do Rio de Janeiro. Utilizando os critérios padronizados pelo CLSI 2012, foram determinadas as susceptibilidades a 11 antimicrobianos pelo método de disco difusão em ágar e concentração inibitória mínima para vancomicina e oxacilina pelo método da microdiluição em caldo. A multirresistência (resistência a 3 ou mais antimicrobianos não ß-lactâmicos) foi observada em 31,5% das amostras, sendo que 53,2% apresentaram resistência ao antimicrobiano clindamicina, uma das opções para o tratamento empírico das infecções de pele/tecidos moles. 86,4% apresentaram concentração inibitória mínima (CIM) para vancomicina ≥ 1,0 g/mL ou seja, elevado percentual de amostras associadas ao fenômeno MIC creep, o qual está associado ao insucesso na terapia antimicrobiana anti-MRSA. Não foi observado até o momento nenhuma amostra com CIM ≥ 4cg/mL para vancomicina, entretanto, já há resistência à linezolida em quatro hospitais do estudo. A tipificação do SCCmec nos permitiu classificar 4,5% das amostras em HA-MRSA e 86,5% em CA-MRSA, nas quais a resistência heterogênea típica à oxacilina foi observada em 57,2%. A toxina de Panton-Valentine (PVL) foi identificada pela metodologia de PCR em 28% das amostras com genótipo CA-MRSA. Os fatores de riscos clássicos, da literatura, relacionados à infecção por HA-MRSA foram também observados nos pacientes com infecção por CA-MRSA portadoras de SCCmec IV e V. No intuito de verificar a existência de similaridades genéticas ou a presença de clone predominante entre as amostras dos cinco hospitais, foi realizada a técnica de eletroforese em gel sob campo pulsado (PFGE) e observou-se diversidade genética assim como a presença de amostras com padrões similares aos clones OSPC (18,5%) e USA400. Não foram encontradas amostras com padrões de eletroforese similares aos clones USA300, USA800 e CEB. É essencial a vigilância da resistência aos antimicrobianos não ß-lactâmicos no CA-MRSA, em especial à vancomicina. A mudança na epidemiologia deste microrganismo vem impactando os padrões característicos dos genótipos limitando os critérios de diferenciação entre eles. Neste contexto, as técnicas moleculares atuam como excelentes ferramentas de caracterização. O conhecimento do patógeno auxilia na elaboração e implementação de medidas preventivas, contribuindo para o controle da doença tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade.

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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Caracteriza-se pela resistência a todos os β-lactâmicos, devido a presença do elemento genético móvel SCCmec o qual abriga o gene mecA. Além disso, é reconhecido por vários fatores de virulência o qual destacamos a toxina Panton-Valentine Leukocidin (PVL), uma citolisina formadora de poros na célula hospedeira, e por apresentar diversos clones epidêmicos envolvidos em surtos hospitalares. O objetivo desse estudo foi caracterizar a epidemiologia de MRSA, isolados de pacientes com FC referente a dois centros de referência no Rio de Janeiro a partir da aplicação de técnicas fenotípicas e genotípicas. Um total de 57 amostras de MRSA foi submetido ao teste de difusão em ágar para 11 antimicrobianos a fim de avaliar perfil de resistência, com aplicação da técnica da PCR foi tipificado o SCCmec e investigado a presença do gene LukS-PV responsável pela codificação da toxina PVL com intuito de estabelecer uma melhor caracterização epidemiológica dos clones identificados pela técnica do MLST (Multilocus Sequence Typing). Os antimicrobianos não β-lactâmicos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, em que destacamos a eritromicina com o maior percentual 45,6% e quanto ao perfil de resistência 24,6% foram multirresistentes. Com exceção do SCCmec II, os outros tipos foram encontrados (I, III, IV e V) com os respectivos percentuais de 22,8% (n=13), 7,1% (n=4), 61,4% (n=35) e 3,5% (n=2) e apenas 5,3% (n=3) das amostras não foram caracterizadas, não há dados da prevalência do SCCmec IV. Vinte (35,1%) amostras apresentaram produtos de amplificação compatível com a presença do gene lukS, aproximadamente metade dessas amostras (55%) estava correlacionada ao SCCmec IV. Com a análise do MLST, obtivemos os STs 1 (n=1, 1,7%), 5 (n=28, 49,1%), 30 (n=11, 19,3%), 72 (n=1, 1,7%), 398 (n=1, 1,7%), 1635 (n=7, 12,3%), 1661 (n=2, 3,5%), 239 (n=5, 8,8%), e ainda identificamos um novo ST (2732) presente em 1 amostra. A partir de uma análise associativa entre o MLST e o SCCmec foi possível observar a presença de linhagens características de clones epidêmicos, como o UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA 800/pediátrico (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) e Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). Em conclusão este estudo é o primeiro a caracterizar linhagens epidêmicas de MRSA nos centros de atendimento a pacientes com FC no Rio de Janeiro, sendo necessário um monitoramento constante a fim de evitar a disseminação desses clones.

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O Complexo Burkholderia cepacia (CBc) é um grupo de 17 espécies intimamente relacionadas que estão associadas à deterioração pulmonar e aumento da mortalidade em pacientes com Fibrose Cística (FC). Essas espécies variam entre si em relação à prevalência, quadros clínicos e virulência. Pouco é conhecido em relação ao perfil de resistência aos antimicrobianos. Uma vez estabelecida a infecção, a abordagem terapêutica e as medidas de controle atualmente adotadas são baseadas no CBc, sem considerar cada espécie em particular. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência das espécies do CBc em pacientes atendidos em dois centros de referência no Rio de Janeiro, bem como estabelecer perfis de resistência a antimicrobianos e avaliar a diversidade molecular entre as espécies. Cem amostras do CBc isoladas de 38 pacientes com FC no período de janeiro de 2010 a fevereiro de 2012 foram identificadas por métodos fenotípicos e pelo sequenciamento do gene recA. As CIMs para amicacina, aztreonam, ceftazidima, trimetoprim/sulfametoxazol e tobramicina foram determinadas por microdiluição e a genotipagem das espécies foi realizada por PFGE com a enzima SpeI. B. vietnamiensis (44%) foi a espécie mais prevalente, seguida de B. cenocepacia IIIA (36%), B. multivorans (10%), B. cenocepacia IIIB (1%) e B. stabilis (1%). Cinco por cento das amostras não foram identificadas. B. vietnamiensis foi identificada em mais da metade dos pacientes (58,3%). Foram observadas diferenças no perfil de susceptibilidade entre as espécies do CBc. B. cenocepacia IIIA foi a espécie que apresentou as maiores taxas de resistência aos antimicrobianos, sobretudo para trimetoprim/ sulfametoxazol (80,5%), principal antimicrobiano utilizado no tratamento de infecções causadas pelo CBc. Amostras com perfis MDR ocorreram em todas as espécies, destacando-se o perfil A, resistente simultaneamente aos cinco antimicrobianos, observado em 58,8% das amostras de B.cenocepacia IIIA. A análise do polimorfismo genético mostrou que, apesar de B. vietnamiensis ter sido a espécie mais prevalente, a ocorrência de nove grupos clonais sugere que a aquisição dessas cepas tenha se dado a partir de uma fonte ambiental comum. Para B. cenocepacia IIIA, 52,9% das amostras foram atribuídas a um mesmo grupo clonal (BcA), compartilhado entre nove pacientes atendidos em um mesmo centro de referência. Oitenta por cento dessas amostras apresentaram ainda resistência a todos os antimicrobianos testados. Os dados mostram que, mesmo com o emprego de técnicas moleculares, é difícil a identificação do CBc em nível de espécie; que B. cenocepacia IIIA é caracterizada por índices de resistência superiores às outras espécies e que a transmissão cruzada entre os indivíduos aponta para a necessidade do estabelecimento de medidas de vigilância do CBc nos centros de referência.

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Five isolates of Aeromonas sobria, collected from the diseased fish were selected for detection the pathogenicity following water-born infection method on silver barbs (Barbodes gonionotus) at the selected exposure dose 2.5x10⁸ CFU/ml which was standardized by preliminary test. In the experimental condition lesion and mortality were found in fishes. Among the isolate, Ass17 Ass19, Ass31 and Ass36 were successfully infected 20-60% fishes. Another isolate Ass20 was found non-pathogenic. Drug sensitivity test was performed by six antibiotics viz. Oxytetracycline, Oxolinic acid, Chloramphenicol, Stilphamethozazole, Streptomycin, Erythromycin. All the isolates showed variable reaction patterns to antibiotics. Most of the isolates were found sensitive to Oxytetracycline (OT), Oxolinic acid (OA) and Chloramphenicol (C) but resistance to Erythromycin and Sulphamethoxazole (SXT). Isolate Ass31 found resistant to Oxolinic acid.

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Objective: In Old World monkeys, the tripartite motif Sec (TRIM5 alpha) protein confers resistance to HIV-1 infection following virus entry into host cells. However, the pig-tailed macaque (Macaca nemestrina) is an exception and is susceptible to HIV-1 in

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Numerous in-vitro studies have established that cells react to their physical environment and to applied mechanical loading. However, the mechanisms underlying such phenomena are poorly understood. Previous modelling of cell compression considered the cell as a passive homogenous material, requiring an artificial increase in the stiffness of spread cells to replicate experimentally measured forces. In this study, we implement a fully 3D active constitutive formulation that predicts the distribution, remodelling, and contractile behaviour of the cytoskeleton. Simulations reveal that polarised and axisymmetric spread cells contain stress fibres which form dominant bundles that are stretched during compression. These dominant fibres exert tension; causing an increase in computed compression forces compared to round cells. In contrast, fewer stress fibres are computed for round cells and a lower resistance to compression is predicted. The effect of different levels of cellular contractility associated with different cell phenotypes is also investigated. Highly contractile cells form more dominant circumferential stress fibres and hence provide greater resistance to compression. Computed predictions correlate strongly with published experimentally observed trends of compression resistance as a function of cellular contractility and offer an insight into the link between cell geometry, stress fibre distribution and contractility, and cell deformability. Importantly, it is possible to capture the behaviour of both round and spread cells using a given, unchanged set of material parameters for each cell type. Finally, it is demonstrated that stress distributions in the cell cytoplasm and nucleus computed using the active formulation differ significantly from those computed using passive material models.

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Phyrobilisomes (PBS) are the major light-harvesting, protein-pigment complexes in cyanobacteria and red algae. PBS absorb and transfer light energy to photosystem (PS) II as well as PS I, and the distribution of light energy from PBS to the two photosystems is regulated by light conditions through a mechanism known as state transitions. In this study the quantum efficiency of excitation energy transfer from PBS to PS I in the cyanobacterium Synechococcus sp. PCC 7002 was determined, and the results showed that energy transfer from PBS to PS I is extremely efficient. The results further demonstrated that energy transfer from PBS to PS I occurred directly and that efficient energy transfer was dependent upon the allophycocyanin-B alpha subunit, ApcD. In the absence of ApcD, cells were unable to perform state transitions and were trapped in state 1. Action spectra showed that light energy transfer from PBS to PS I was severely impaired in the absence of ApcD. An apcD mutant grew more slowly than the wild type in light preferentially absorbed by phyrobiliproteins and was more sensitive to high light intensity. On the other hand, a mutant lacking ApcF, which is required for efficient energy transfer from PBS to PS II, showed greater resistance to high light treatment. Therefore, state transitions in cyanobacteria have two roles: (1) they regulate light energy distribution between the two photosystems; and (2) they help to protect cells from the effects of light energy excess at high light intensities. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.

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In the interferon-induced antiviral mechanisms, the Mx pathway is one of the most powerful. Mx proteins have direct antiviral activity and inhibit a wide range of viruses by blocking an early stage of the viral genome replication cycle. However, antiviral activity of piscine Mx remains unclear in vivo. In the present study, an Mx-like gene was cloned, characterized and gene-transferred in rare minnow Gobiocypris rarus, and its antiviral activity was confirmed in vivo. The full length of the rare minnow Mx-like cDNA is 2241 bp in length and encodes a polypeptide of 625 amino acids with an estimated molecular mass of 70.928 kDa and a predicted isoelectric point of 7.33. Analysis of the deduced amino acid sequence indicated that the mature peptide contains an amino-terminal tripartite GTP-binding motif, a dynamin family signature sequence, a GTPase effector domain and two carboxy-terminal leucine zipper motifs, and is the most similar to the crucian carp (Carassius auratus) Mx3 sequence with an identity of 89%. Both P0 and F1 generations of Mx-transgenic rare minnow demonstrated very significantly high survival rate to GCRV infection (P < 0.01). The mRNA expression of Mx gene was consistent with survival rate in F1 generation. The virus yield was also concurrent with survival time using electron microscope technology. Rare minnow has Mx gene(s) of its own but introducing more Mx gene improves their resistance to GCRV. Mx-transgenic rare minnow might contribute to control the GCRV diseases. (C) 2008 Published by Elsevier Ltd.

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Physiological and biochemical responses of four fishes with different trophic levels to toxic cyanobacterial blooms were studied in a large net cage in Meiliang Bay, a hypereutrophic region of Lake Taihu. We sampled four fishes: the phytoplanktivorous Hypophthalmichthys molitrix and Aristichthys nobilis, the omnivorous Carassius auratus, and the carnivorous Culter ilishaeformis. Alterations of the antioxidant (GSH) and the major antioxidant enzymes (CAT, SOD, GPx, GST) in livers were monitored monthly, and the ultrastructures of livers were compared between the bloom and post-bloom periods. During the cyanobacterial blooms, the phytoplanktivorous fishes displayed only slight ultrastructural changes in liver, while the carnivorous fish presented the most serious injury as swollen endomembrane system and morphologically altered nuclei in hepatocytes. Biochemically, the phytoplanktivorous fishes possessed higher basal GSH concentrations and better correlations between the major antioxidant enzymes in liver, which might be responsible for their powerful resistance to MCs. This article provided physiological and toxicological evidences for the possible succession of fish communities following occurrence of toxic cyanobacterial blooms and also for the applicability of using phytoplanktivorous fish to counteract toxic cyanobacterial blooms in natural waters. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Daily intake and accumulation of microcystins (MCYSTs, MCs) in silver carp (Hypophthalmichthys molitrix) were investigated under lab conditions by feeding the fish exclusively with fresh toxic Microcystis bloom at a density of 6 x 10(9) algal cells L-1. The medial lethal dose (LD50) of microcystin-LR to silver carp was estimated to be 270 mu g kg(-1) body-weight, underlining its strong resistance to toxic Microcystis bloom. It can survive after being ingested with high doses of microcystins (about 10 mg kg(-1)) during the 28-days feeding experiment. Enzyme-linked immuno-sorbent assay results show that microcystin concentrations in muscle and liver are 1.57 +/- 0.31 mu g kg(-1) and 4.28 +/- 1.64 mg kg(-1) fresh weight. The former is much lower than the World Health Organization limit recommended for human consumption. These results suggest that silver carps can be widely used in cyanobacterial bloom control, and consumption of fish muscles is safe for human beings.

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Natural resistance associated macrophage protein (Nramp) controls partially innate resistance to intracellular parasites. Its function is to enhance the ability of macrophages to kill pathogens. However, little is known about the structure and function of Nramp in lower vertebrates such as teleosts. We have recently isolated a cDNA encoding Nramp from Japanese flounder (Paratichthys olivaceus). The full-length cDNA of the Nramp is 3066 bp in length, including 224 bp 5' terminal UTR, 1662 bp encoding region and 1180 bp 3' terminal UTR. The 1662-nt open reading frame was found to code for a protein with 554 amino acid residues. Comparison of amino acid sequence indicated that Japanese flounder Nramp consists of 12 transmembrane (TM) domains. A consensus transport motif (CTM) containing 20 residues was observed between transmembrane domains 8 and 9. The deduced amino acid sequence of Japanese flounder had 77.30%, 82.71%, 82.67%, 79.64%, 80.72%, 90.97%, 91.16%, 60.14%, 71.48%, 61.69%, 72.37% identity with that of rainbow trout Nramp alpha and beta, channel catfish Nramp, fathead minnow Nramp, common carp Nramp, striped sea bass Nramp, red sea bream Nramp, mouse Nramp 1 and 2, human Nramp 1 and 2, respectively. RT-PCR indicated that Nramp transcripts were highly abundant in spleen, head kidney, abundant in intestine, liver and gill, and less abundant in heart. The level of Nramp mRNA in embryos gradually increases during embryogenesis from 4 h (8 cell stage) to 80 h (hatched stage) after fertilization. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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The PVP/lanthanum nitrate/zirconium oxychloride (PVP-precursor) nanofiber was prepared by electrospinning technique. Lanthanum zirconate (La2Zr2O7, LZ) in the nanofiber is formed after calcination at 800 degrees C and the nanofiber with pyrochlore structure and a diameter of 100-500 nm can be obtained by calcination of the above precursor fiber at 1000 degrees C for 12 h. The surface of the fiber is rough but the continuous microstructure is still maintained after calcination. LZ fibers stack randomly, resulting in a structure with a low contact area between the fibers. This special structure makes the fiber to have a high resistance to sintering at elevated temperatures. The BET (Brunauer-Emmett-Teller) specific surface areas of the LZ fiber and powder calcined at different temperatures are shown in this paper, and the fiber was characterized by TG-DTA (thermal gravimetry-differential thermal analysis), XRD (X-ray diffraction), N-2 absorption-desorption porosimetry and SEM (scanning electron microscopy).

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Aims: To assess the diversity of antibiotic-resistant bacteria and their resistance genes in typical maricultural environments. Methods nand Results: Multidrug-resistant bacteria and resistance genes from a mariculture farm of China were analysed via cultivation and polymerase chain reaction (PCR) methods. Oxytetracycline (OTC)-resistant bacteria were abundant in both abalone and turbot rearing waters, accounting for 3.7% and 9.9% of the culturable microbes. Multidrug resistance was common, with simultaneous resistance to OTC, chloramphenicol and ampicillin the most common resistance phenotype. 16S rDNA sequence analyses indicate that the typical resistant isolates belonged to marine Vibrio, Pseudoalteromonas or Alteromonas species, with resistance most common in Vibrio splendidus isolates. For OTC resistance, tet(A), tet(B) and tet(M) genes were detected in some multidrug-resistant isolates, with tet(D) being the most common molecular determinant. For chloramphenicol resistance, cat II was common, and floR was also detected, especially in marine Pseudoalteromonas strains. Conclusions: There is the risk of multidrug-resistant bacteria contamination in mariculture environments and marine Vibrio and Pseudoalteromonas species serve as reservoirs of specific antibiotic resistance determinants. Significance and Impact of the Study: This paper and similar findings from Korea and Japan indicate the potential for widespread distribution of antibiotic resistance genes in mariculture environments from the East Asian region of the world.