996 resultados para rare elements


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Os elementos de terras raras, representados em sua maioria pelos lantanídeos, ocorrem principalmente como constituintes-traço da maioria dos minerais de rochas comuns (monazita, apatita) e também estão presentes em alguns minérios. Tais elementos foram largamente usados por décadas como fertilizantes na China. Na área das inovações tecnológicas, a demanda por esses metais vem crescendo por conta das suas aplicações em diversos campos. Consequentemente, grandes quantidades desses elementos são acumulados em ambientes aquáticos atingindo o fitoplâncton. Assim, as microalgas que são organismos ecologicamente importantes na cadeia alimentar têm sido frequentemente usadas em estudos ambientais para avaliar a toxicidade relativa de várias descargas químicas e são largamente estudadas na detecção dos primeiros impactos no ecossistema. Somado a isso, são biomassas que possuem boa capacidade de biossorção de metais devido à presença de ligantes na sua estrutura que promovem a captação deles quando em solução. Dessa forma, as interações entre as microalgas verdes Monoraphidium e Scenedesmus e os íons La3+ e Ce3+ foram investigadas neste trabalho. Para isso, foram avaliados o efeito tóxico e a bioacumulação do La3+ pelas duas microalgas verdes. Adicionalmente, estudos em batelada da biossorção do La3+ e Ce3+ em soluções contendo os elementos isoladamente ou em combinação foram realizados. No estudo de toxicidade e de bioacumulação o meio de cultivo utilizado foi o ASM-1, com e sem presença de La3+ (10 mg.L-1 a 100 mg.L-1), onde o efeito tóxico do metal foi monitorado por análises micro e macroscópica das células e também pela quantificação do crescimento celular baseada em medidas da massa seca. A bioacumulação do metal foi avaliada da mesma forma para ambas as microalgas. Os resultados obtidos mostraram que o efeito tóxico do metal foi presente em concentrações iônicas de 50 e 100 mg.L-1 e que houve uma bioconcentração do La3+ em ambas espécies de microalgas, principalmente quando a concentração inicial do La3+ foi de 10 e 25 mg.L-1, mostrando que houve uma relação direta entre a bioconcentração e a toxicidade do La3+. O gênero Monoraphidium bioconcentrou mais metal que o gênero Scenedesmus. Os resultados da biossorção dos metais em solução monoelementar mostraram que as microalgas apresentaram grande capacidade de captação do La3+ (20,7 mmol.g-1 para Monoraphidium sp. e 17,8 mmol.g-1 para Scenedesmus sp.) e do Ce3+ (25,7 mmol.g-1 para Monoraphidium sp. e 11,5 mmol.g-1 para Scenedesmus sp.). Os resultados obtidos revelaram que os dados melhor se ajustaram ao modelo de Freundlich, na maioria dos casos. Em sistema binário, notou-se que houve uma menor captação de cada um individualmente, evidenciando uma competição entre eles pelos mesmos sítios ligantes e que ambas apresentaram maior afinidade pelo Ce3+

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The National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), in cooperation with the New Jersey Marine Sciences Consortium (NJMSC), hosted a workshop at Rutgers University on 19-21 September 2005 to explore ways to link the U.S. Integrated Ocean Observing System (IOOS) to the emerging infrastructure of the National Water Quality Monitoring Network (NWQMN). Participating partners included the Mid-Atlantic Coastal Ocean Observing Regional Association, U.S. Geological Survey, Rutgers University Coastal Ocean Observing Laboratory, and the New Jersey Sea Grant College. The workshop was designed to highlight the importance of ecological and human health linkages in the movement of materials, nutrients, organisms and contaminants along the Delaware Bay watershed-estuary-coastal waters gradient (hereinafter, the “Delaware Bay Ecosystem [DBE]”), and to address specific water quality issues in the mid-Atlantic region, especially the area comprising the Delaware River drainage and near-shore waters. Attendees included federal, state and municipal officials, coastal managers, members of academic and research institutions, and industry representatives. The primary goal of the effort was to identify key management issues and related scientific questions that could be addressed by a comprehensive IOOS-NWQMN infrastructure (US Commission on Ocean Policy 2004; U.S. Ocean Action Plan 2004). At a minimum, cooperative efforts among the three federal agencies (NOAA, USGS and EPA) involved in water quality monitoring were required. Further and recommended by the U.S. Commission on Ocean Policy, outreach to states, regional organizations, and tribes was necessary to develop an efficient system of data gathering, quality assurance and quality control protocols, product development, and information dissemination.