947 resultados para proximal stomach
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The diet of marine animals is usually determined by stomach content analysis. Although partially digested prey fragments can often be identified to species level, it is difficult to estimate the original mass of the prey organism. This information, however, is essential for calculating both the total food intake as well as the relative contribution of each prey item. In this study we present regression equations that can be used to estimate the original mass of 18 common South African crustaceans from various indigestible fragments such as the carapace (length and width), chelae (length and width of left and right dactylus) and eye (length and width).
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A limnological study of the artificial fish pond and an analysis of the stomach contents of pacu (Piaractus mesopotamicus) larvae of 2 to 45 days age were made for a period of 45 days to evaluate their feeding preferences. A preference for chlorophytes and rotifers were noted, while other planktonic species remained constant in the stomach contents. Some limnological variables were found to have strong influence on the feeding behavior of the pacu. A preference for feeding on smaller species in the first few days of larval development was also noted.
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The ability to estimate the original size of an ingested prey item is an important step in understanding the community and population structure of piscivorous predators (Scharf et al., 1998). More specifically, knowledge of original prey size is essential for deriving important biological information, such as predator consumption rates, biomass of the prey consumed, and selectivity of a predator towards a specific size class of prey (Hansel et al., 1988; Scharf et al., 1997; Radke et al., 2000). To accurately assess the overall “top-down” pressure a predator may exert on prey community structure, prey size is crucial. However, such information is often difficult to collect in the field (Trippel and Beamish, 1987). Stomach-content analyses are the most common methods for examining the diets of piscivorous fish, but the prey items found are often thoroughly digested and sometimes unidentifiable. As a result, obtaining a direct measurement of prey items is frequently impossible.
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Rhipidodontini (Rhipidodonta Mörch, 1853 + Diplodon Spix in Wagner, 1827) é grupo de bivalves de água doce tem taxonomia complicada, devido às descrições originais sucintas e muitas vezes pouco ou não ilustradas, somado a isto, estes bivalves carecem de uma revisão detalhada. Estas lacunas de informação têm gerando uma grande flutuação nas espécies consideradas válidas pelos diferentes autores, dificultando a identificação das mesmas, assim como da biologia e distribuição. Assim, se propôs neste estudo a revisão taxonômica das espécies de Rhipidodontini nas bacias do alto rio Paraná, rio São Francisco e rios costeiros do Atlântico Leste, Norte e Nordeste. Para alcançar este objetivo vistoriamos material em coleções no Brasil e exterior. Coletas foram realizadas em diversas localidades para obtenção de exemplares para descrição das partes moles e gloquídios. As informações obtidas, somado ao descrito na literatura, foram utilizadas para traçar um panorama de distribuição e conservação das espécies. As principais características das conchas foram utilizadas para elaboração de uma chave dicotômica para auxílio na identificação. Uma análise morfométrica foi empregada com o intuito de distinguir as espécies através da forma da concha. Reconhecemos Diplodon e Rhipidodonta incluídos na tribo Rhipidodontini. Em Diplodon foram identificadas seis espécies nas bacias estudadas: Diplodon ellipticus Spix in Wagner, 1827; Diplodon fontainianus (dOrbigny, 1835); Diplodon jacksoni Marshall, 1928; Diplodon multistriatus (Lea, 1831); Diplodon paulista (Ihering, 1893) e Diplodon rhombeus Spix in Wagner, 1827. Apesar de Diplodon granosus (Bruguière, 1792) possuir extensos registros na região estuada, a espécie foi limitada a região amazônica na nossa avaliação. Em Rhipidodonta, foi reconhecida uma única espécie, Rhipidodonta garbei (Ihering, 1910). Entre estas espécies, temos algumas tradicionalmente reconhecidas como válidas (e.g. D. ellipticus e D. granosus), contudo, outras foram revalidadas (e.g. D. jacksoni e R. garbei) e redefinidas perante a análise do material tipo, partes moles e gloquídio. Não foi possível a eleição de uma única característica morfológica para a separação das espécies, porém detalhes das brânquias, estômago, contorno da concha e escultura umbonal figuraram entre as mais utilizadas. Para a separação dos gêneros de Rhipidodontini foram empregados atributos dos gloquídios (e.g. gancho gloquidial, protuberância e forma do gloquídio) e das brânquias (e.g. forma da brânquia e conexão entre as lamelas). A chave dicotômica com base em características das conchas auxiliou a separar as espécies de Rhipidodontini. A análise morfométrica constituiu uma ferramenta útil na separação das espécies, corroborando as identificações prévias. Salientamos que o estudo aqui apresentado deve ser expandido para outras bacias hidrográficas sul-americanas com o intuito de se conhecer a real diversidade destes bivalves de água doce
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The foraging ecology of bottlenose dolphins Tursiops truncatus in the Northwest Florida Panhandle and estuaries in northern Georgia was determined using diet analysis and behavioral surveys. Stomach content analysis was completed on bottlenose dolphins(N = 25) that stranded in the Northwest Florida Panhandle from November 2006 to March 2009. The most abundant prey species were spot Leiostomus xanthurus (20.4%), squid (10.9%), pinfish Lagodon rhombiodes (10.3%), and Atlantic croaker Micropogonias undulatus (8.5%). Dolphins that stranded during months with a red tide Karenia brevis bloom consumed more pinfish, and spot; whereas dolphins that stranded in non-bloom months consumed more squid, Atlantic croaker, and silver perch Bairdiella chrysoura. Differences in diet were also identified for dolphins that stranded inside bays/sound and dolphin that stranded outside of bays along the coast, and male and female dolphins. Surveys were conducted from south of the Savannah River to north of Ossabaw Sound in Georgia where foraging behaviors were classified. Multivariate Generalized Additive Models were used to test correlations of behaviors to dolphin group size, depth, salinity, temperature, creek width, and tide. Sightings with headstands (p = 0.009), hard stops (p = 0.019), chasing (p = 0.004), mudbank whacking (p < 0.001), herding/circling (p = 0.024), and strand feeding (p = 0.006) were correlated with shallow water or small creeks. Sightings with kerplunking (p = 0.031), mudbank whacking (p = 0.001), strand feeding (p = 0.003), and herding/circling (p = 0.026) were significantly correlated with low tide. The results of the Savannah, Georgia study were the first to characterize foraging behaviors in this area and demonstrate how bottlenose dolphins utilize the salt marsh estuary in terms of foraging. Studies like these are important to determine how dolphins forage efficiently and to provide background information on diet and foraging behavior for use in monitoring future impacts to dolphins in the Northwest Florida Panhandle and near Savannah, Georgia.
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Se analiza el aporte de la comunidad bentónica de la ría Deseado a la dieta del róbalo (Eleginops maclovinus), para contribuir al conocimiento de la trama alimentaria costera en la Patagonia austral. Entre la primavera 2005 y otoño 2006 se estudiaron las comunidades bentónicas submareales en áreas de pesca de E. maclovinus y paralelamente, se analizaron los contenidos alimentarios estomacales de róbalos provenientes de la pesca deportiva. La comunidad bentónica de planicies areno-fangosas fue dominada por poliquetos, representados principalmente por las familias Onuphidae, Orbiniidae y Maldanidae. Los crustáceos constituyeron el segundo grupo en importancia y estuvieron representados principalmente por los anfípodos gamáridos Heterophoxus sp. y Ampelisca sp. La comunidad submareal de fondos de rodados estuvo dominada por poliquetos de las familias Nereididae, Cirratulidae y Polynoidae, y los moluscos Perumytilus purpuratus y Margarites violacea. E. maclovinus presentó una dieta bentónica de tipo oportunista y generalista, con una tendencia hacia la ingesta de anfípodos gamáridos y algas clorofíceas. Durante la marea baja, la mayor contribución a su dieta la realizó la comunidad de planicies areno-fangosas submareales. Durante la marea alta, E. maclovinus se alimentó también en el intermareal rocoso, donde preda preferentemente las clorofíceas Enteromorpha spp. ENGLISH: The role of the benthic communities at Ría Deseado in the diet of the Patagonian blenny (Eleginops maclovinus) was analyzed in order to increase the understanding of the coastal food web in southern Patagonia. Subtidal benthic communities were surveyed between spring 2005 and autumn 2006 in areas of E. maclovinus sport fishing. Simultaneously, the stomach contents of patagonian blenny specimens caught during sport fishing were analyzed. The benthic community over flat sandy-muddy bottoms was dominated by polychaetes, mainly from the families Onuphidae, Orbiniidae and Maldanidae, followed by crustaceans, which were mainly represented by the gammarid amphipods Heterophoxus sp. and Ampelisca sp. The subtidal benthic community over pebbly bottoms was dominated by polychaetes from the families Nereididae, Cirratulidae and Polynoidae and the mollusks Perumytilus purpuratus and Margarites violacea. The diet of E. maclovinus was benthic opportunist and generalist, with a preference to feed on gammarid amphipods and chlorophycea algae. During low tide, the main dietary contribution came from the subtidal community over flat sandy-muddy bottoms whereas, during high tide, E. maclovinus also preyed on rocky intertidal species, mainly the Chlorophycea Enteromorpha spp.
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Stomach contents of 110 franciscanas (Pontoporia blainvillei), from northern Argentina were analysed in order to improve our knowledge about the feeding habits of this species and to better characterise the lactation period. The samples included calves, juveniles and adults of both sexes. Evidence of predation by franciscanas is seen at a very young age (2.5-3 months), with a transition diet composed by both milk and solid food, mainly represented by crustaceans. Weaning seems to begin by April, when franciscanas are about 6-7 months old. Franciscanas inhabiting two different habitats were analysed in this study: a brackish water estuary and an adjacent marine coastal system. The diet of Pontoporia blainvillei in northern Argentina was composed by a total of 26 prey species: 20 teleosts, 4 crustaceans and 2 cephalopods. Based on the Index of Relative Importance (IRI) the main prey species were Cynoscion guatucupa, Micropogonias furnieri, Loligo sanpaulensis and Urophycis brasiliensis. Estuarine franciscanas preyed mainly on Micropogonias furnieri (dominant species), Cynoscion guatucupa, Odonthestes argentinensis and Macrodon ancylodon, while dolphins from marine areas preyed mainly on Cynoscion guatucupa (dominant species), Loligo sanpaulensis and Urophycis brasiliensis. Our results confirm that franciscanas prey mainly on juvenile fish (< 8cm) and small loliginid squids, in close agreement with previous results obtained in southern Brazil and Uruguay. Qualitative and quantitative differences observed in the diet of dolphins from each habitat emphasise the need to discriminate between samples from different habitats and environmental parameters. SPANISH: Se analizaron 110 contenidos estomacales de franciscanas (Pontoporia blainvillei) provenientes de la costa norte de Argentina, para extender en conocimiento sobre su dieta y caracterizar la lactancia. Las muestras incluyeron cachorros, juveniles y adultos de ambos sexos. Las primeras etapas de predación se inician a muy temprana edad (2,5-3 meses), presentando una dieta de transición compuesta tanto por leche como por presas sólidas, principalmente crustáceos; el destete se iniciaría a partir de abril, a una edad estimada entre 6 y 7 meses. Las franciscanas estudiadas provienen de dos habitats diferentes: un área estuarial de baja salinidad y la region marina adyacente. La dieta de Pontoporia blainvillei de Argentina estuvo compuesta por un total de 26 especies: 20 teleósteos, 4 crustáceos y 2 cefalópodos. Basados en el Indice de Importancia Relativa (IIR), las presas más importantes fueron Cynoscion guatucupa, Micropogonias furnieri, Loligo sanpaulensis y Urophycis brasiliensis. Las franciscanas provenientes del área estuarial predaron principalmente sobre Micropogonias furnieri (especie dominante), Cynoscion guatucupa, Odonthestes argentinensis y Macrodon ancylodon, mientras que los delfines marinos predaron sobre Cynoscion guatucupa (especie dominante), Loligo sanpaulensis y Urophycis brasiliensis. Nuestros resultados confirman que la franciscana preda sobre peces juveniles (< 8cm) y pequeños calamares Loliginidae, coincidiendo con resultados previos obtenidos en el sur del Brasil y Uruguay. Las diferencias cualitativas y cuantitativas observadas en la dieta de cada uno de las áreas analizadas, nos sugieren que los futuros estudios sobre ecología trófica de la franciscana deberían discriminarse de acuerdo al origen de los ejemplares y a la tipificación del ambiente.
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O desmame precoce (DP) leva ao desenvolvimento tardio de obesidade e de resistência insulínica (RI), sendo essas alterações prevenidas quando os animais são suplementados com cálcio. Sabe-se que os peptídeos gastrointestinais (GI) atuam na regulação do apetite e em diversos outros processos, podendo ter um papel relevante no desenvolvimento da obesidade e RI. Uma vez que os animais programados pelo DP são obesos e hiperfágicos, investigamos o perfil plasmático e tecidual de GLP-1, CCK e PYY (anorexígenos) de grelina (orexígena) e de seus receptores, assim como o efeito da dieta rica em cálcio sobre estes peptídeos a fim de identificar algum distúrbio no controle do apetite. Ao nascimento das proles, ratas lactantes Wistar foram separadas em: grupo DP (desmame precoce, n=20), filhotes cujas mães tiveram as mamas enfaixadas, impedindo o acesso da prole ao leite nos últimos 3 dias de lactação; e grupo C (controle, n=10), filhotes com livre acesso ao leite materno. Aos 120 dias, as proles DP foram subdivididas em: grupo DP, alimentado com ração comercial padrão, e grupo DPCa, alimentado com ração suplementada com cálcio (10g de carbonato de cálcio/Kg de ração). Os animais foram sacrificados aos 21 e 180 dias de vida. Quantificamos: GLP-1, CCK, PYY, grelina e citocinas (IL-6, TNF-α e IL-10) plasmáticas por ELISA; o conteúdo de grelina no estômago por ELISA e imunohistoquímica; o conteúdo de GLP-1 (intestino), GLP1-R (intestino, TA e ARC) e GHSR-1a (estômago e ARC) por Western blotting. Dados significativos quando p<0,05. Aos 21 dias, a prole DP apresentou aumento de GLP-1 no plasma (+168%) e GLP1-R no tecido adiposo (+72%), embora menor conteúdo de GLP-1 (-59%) e GLP1-R (-58%) no intestino. Não observamos alterações plasmáticas de grelina, CCK e PPY e no conteúdo de GHSR-1a no estômago aos 21 dias. Aos 180 dias, não verificamos diferença em nenhum dos peptídeos GI no plasma na prole DP. Porém, observamos menor conteúdo intestinal de GLP-1 tanto no grupo DP (-33%) quanto no DPCa (-32%), e uma tendência da grelina (+20%) e do GHSR-1a (+31%) a estarem elevados no estômago do grupo DP. Além de menor conteúdo de GLP1-R no tecido adiposo no grupo DP (-59%) e maior conteúdo de GLP1-R no intestino da prole DPCa (+62%). Não encontramos diferença entre os grupos na expressão de GLP1-R e GHSR-1a no ARC. O grupo DP apresentou ainda um perfil pró-inflamatório caracterizado por maior TNF-α e menor IL-10 no plasma. O DP alterou o perfil dos peptídeos GI a curto e longo prazos, o que pode ter colaborado para o desenvolvimento da obesidade, hiperfagia e RI neste modelo, uma vez que o GLP-1, único peptídeo alterado no período de imprinting, possui um possível papel adipogênico. A suplementação com cálcio foi capaz de reverter todas as alterações produzidas pelo DP. Evidenciamos, então, a importância do aleitamento materno na formação do comportamento alimentar e do balanço metabólico, bem como o papel da suplementação com cálcio no tratamento da obesidade e seus distúrbios associados, inclusive nas alterações do apetite.
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The diets of four common rockfishes from the kelp beds near Santa Barbara, California, were determined by gut contents analysis, and related to feeding strategies. The guts of one hundred specimens of each species were examined, and the importance of prey evaluated by their frequency of occurrence, numbers, and volumes. The volumes of stomach contents were standardized for the size of specimen. Estimates of overlap in diet between the species were made. Sebastes atrovirens fed primarily on small animals from the kelp canopy, and may have employed a browsing rather than pursuing strategy of feeding. It showed low overlap in diet with the three bottom-dwelling species, S. carnatus, S. chrysomelas, and S. vexillaris, all of which preferred larger types of prey and seemed more like pursuers. The closely related S. carnatus and S. chrysomelas were quite similar in diet, eating primarily medium sized demersal invertebrates, especially crabs and shrimp. S. vexillaris ate fewer crabs and shrimp but more large-sized fish and octopus than the latter two species. Its more active life style indicates that it may react to prey at greater distances and have a larger home range than these species, as has been predicted for pursuers feeding on larger (and rarer) prey.
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A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública que cresce em todo o mundo, resultante de um desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético. Pode-se dizer que a obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas de maior prevalência como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e esteatose hepática não alcóolica, acarretando na redução da qualidade e expectativa de vida. A Grelina é um hormônio sintetizado pelo estômago, que atua em diferentes tecidos através de um receptor específico (GHS-R1a), incluindo hipotálamo e tecidos periféricos, como o fígado. Esse hormônio está envolvido no comportamento alimentar e adiposidade, modulando o armazenamento ou utilização dos substratos energéticos no coração, músculo esquelético, adipócitos e fígado, além disso, revela-se de grande importância na manutenção do metabolismo energético hepático. Estes dados suportam a hipótese de que as vias de sinalização responsivas à grelina são um importante componente da regulação do metabolismo energético hepático e da homeostase glicêmica. O objetivo deste trabalho, foi estudar o metabolismo energético hepático e a sinalização da grelina em camundongos Swiss adultos obesos submetidos a dieta ocidental rica em gordura saturada e carboidratos simples. Avaliamos o efeito desta dieta a partir do 21 dia de idade (desmame) até o 133 dia destes animais, através de parâmetros biométricos e bioquímicos, avaliação histomorfológica, respirometria de alta resolução, conteúdo de glicogênio hepático e conteúdo de algumas proteínas envolvidas na sinalização de insulina e grelina, além do metabolismo energético hepático. Baseado em nossos resultados observamos que o consumo de dieta ocidental rica em gordura saturada e carboidrato simples durante 16 semanas causa hiperfagia, levando ao quadro de obesidade na idade adulta e prejuízo nas vias de sinalização dos hormônios insulina e grelina, que são importantes moduladores do metabolismo energético hepático, favorecendo o desenvolvimento de esteatose hepática não alcoólica.
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Este trabalho tem como objetivo a identificação de feições que permitam (1) a construção do arcabouço crustal profundo e da porção superior do manto em parte da Costa de Angola, (2) a comparação deste arcabouço com o embasamento aflorante e (3) a tentativa de adequar estes resultados aos modelos de ruptura continental já publicados. Para alcançar estes objetivos foi feita a interpretação de cinco linhas sísmicas de reflexão profundas (25 Km de profundidade) na costa de Angola, nas Bacias de Kwanza e Baixo Congo, adquiridas pela ION-GXT. As feições identificadas na sísmica de reflexão auxiliaram na determinação dos limites da crosta continental superior e inferior, no reconhecimento das camadas que compõem a crosta oceânica e na identificação da Descontinuidade de Mohorovicic (que marca o limite entre crosta e manto). A interpretação sísmica associada a dados da literatura (que proporcionaram valores de densidade para os pacotes identificados na interpretação sísmica) permitiram a realização de uma modelagem gravimétrica que foi comparada ao dado gravimétrico adquirido durante a aquisição sísmica. A modelagem gravimétrica serviu para validar a interpretação sísmica, atuando como um controle de qualidade para a interpretação. Caso a anomalia gravimétrica gerada pela modelagem não estivesse de acordo com a anomalia medida, a interpretação sísmica era revista na tentativa de um melhor ajuste entre o resultado modelado e o medido. Este ajuste, no entanto, sempre foi feito honrando os refletores que estavam bem marcados na sísmica. Somado a isto, ainda foi utilizado o dado magnético adquirido no campo, no auxilio da interpretação. O arcabouço crustal obtido com a utilização deste método permitiu a comparação dos resultados da interpretação com os modelos de evolução de margens passivas existentes na literatura, mostrando muitos pontos em comum aos modelos que defendem a possibilidade de ocorrência de manto exumado em margens passivas pobres em magmatismo. A interpretação final destes dados mostrou um domínio proximal marcado por uma crosta continental espessa porém pouco afinada em contato com um domínio distal marcado por uma crosta continental muito afinada (crosta hiper-estirada) e, em direção ao centro do oceano, uma região em que ocorre a exumação do manto. A passagem do domínio proximal para o distal ocorre de forma rápida em uma região denominada Zona de Estrangulamento. À oeste do manto exumado é possível identificar a crosta oceânica. O cruzamento dos resultados obtidos neste trabalho com dados do embasamento aflorante no continente africano sugerem um controle do deste nos valores finais de afinamento da crosta continental sob a bacia e nas regiões de manto exumado. Trabalhos recentes realizados na costa de Angola e do Brasil mostram feições semelhantes às identificadas nesta dissertação.
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稻属(OryzaL.)是禾本科稻族(Oryzeae)中最大,也是分布最广的属,由于其包括亚洲栽培稻这一世界第一大粮食作物,对该属各方面的研究都相当多,系统与进化植物学研究也是如此。然而,由于该属分布跨及亚、非、美、澳各洲热带、亚热带地区,材料不易得到,故研究常缺乏系统性,属和属内一些种的界限仍然存在争议,属下组间特别是几个孤立类群间的系统发育关系也一直不很清楚,稻属与近缘类群间系统发育关系研究也很有限。为此,本文在以前学者研究的基础上,综合评述了目前稻属各分类系统,指出了目前普遍接受的观点和存在分歧,同时对稻属系统作了一些必要的修订;通过l7种野生稻的核型分析和通过原位杂交技术在稻属尝试性的应用,从染色体水平探讨了稻属与近缘类群间的关系以及稻属内物种间的关系;通过对lO个属28种稻族植物cp DNA上的trnK基因的限制性内切酶位点的分析,并综合其它证据,对稻属与近缘属间关系进行初步的探讨。主要的结论如下: 一、 17种野生稻核型研究表明: 1)所有种的间期核属染色中心型(chromocentertype),染色中心较少或多,形状规则或不规则,散布于全核;前期染色体固缩特性属于近基型(proximal type),2)Sect.Oryza所有种的核型很相似,均为n=5m+5sm+2t,其中第四对和第十对为st染色体,第十对为随体染色体,Sect. Brachyantha和SeCt. Padia的核型与前者有一定的差异,表现在随体染色体的位置和染色体的大小。0. brachyantha的核型特点并不支持将该种置于Sect. Oryza的观点。 对携带BC和CD基因组的四个种的核型分析表明,其染色体组成并非是二倍体染色体组成的叠加,说明其形成后发生了二倍化的分化,综合各方面证据, 我们支持携带BC基因组的两个四倍体种属双系起源, 而携带CD基因组的四倍体之起源与亚洲携带C基因组的物种有关的观点。3)对国内8个居群的药用野生稻(0.officinalis)核型研究表明,所有居群均为二倍体,未发现以前学者所报道的四倍体类型。药用野生稻为一多型种,通过初步的形态学比较分析,我们认为斯里兰卡分布的根茎野生稻O.rhizomatis很可能是药用野生稻这一多型种适应于季节性干旱环境的一个生态型。4)以前学者认为稻属可能源于x一5的次级多倍化,我们不支持这一观点,从整个稻族所有属以及近缘的稻亚科其它三族的染色体基数来考虑,我们认为其祖先类群更可能的染色体基数为x-6。 二、原位杂交结果:1)确定了13个种的45s rDNA的位点数,其中所有携带A基因组的物种除亚洲栽培稻和O_ rufipogon之位点数有1和2的分化外,其余种皆为一个位点;B基因组也含一个位点,C基因组的两个种各含3个位点, BC基因组的两个种均具三个位点,E基因组含二个位点,携带CD基因组的稻种分别携带3和5个位点,其中位点有大小之分;2)利用C基因组作探针,B基因组作封阻DNA,在四倍体CD(O.latifolia)的染色体制片中确立了带C基因组的染色体。 三、用PCR-RFLP技术对稻族lO个属28个种的trnK基因的酶切位点变异进行了分析,发现:(1) trnK基因PCR扩增产物长度约为2575bp,没有明显的长度变异,l7种内切酶处理,共得到72个酶切位点,占整个trnk基因全长的13.98%,72个酶切位点中52个为突变位点,33个为信息位点,利用52个突变位点,构建了28个种的树系图。(2)分支分析表明,稻族的lO个属共分为两组,一组为O.ryza和Porteresia,一组为其余的8个属;该结果明显不同于经典的族内划分。根据稻族各属现在的分布格局,认为稻族是禾本科早期分化过程中产生的类群,由于生境的相似,趋同演化和网状进化事件可能比较频繁,稻族的亚族划分可能存在一些不合理的成分。Porteresia coarctata, Rhynchoryza subulata,Leersia perieri三种以前曾被置于稻属,根据分支图,后两种位于分枝图的第二支,与稻属各种分化较大,而P.coarctata与稻属聚在一起,说明两者在锻汰基因的变异式样是相似的。综合各方面资料,我们认为P. coarctata可能是稻属适应于海滩耐盐环境的一个特化的类群。 (3)稻属的Sect. Oryza所包括的两个系Ser.Oryza与Ser.Latifolia仅在一个酶切位点上有差异,说明其间关系非常密切,Sect. Padia中的两个系Ser. Meyerianae和Ser.Ridleyianae与Sect.Oryza所包括的两个系Ser. Oryza与Ser. Latifolia有明显分化,两个孤立类群O brachytrntha f770.scl71echteri与Ser. Ridleyi聚在一起。 这一结果与Vaughan(1994)将两孤立种和O.ridteyi复合体同置于其系统中的Sect. Ridleyanae是吻合的。
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Piscivorous fishes, many of which are economically valuable, play an important role in marine ecosystems and have the potential to affect fish and invertebrate populations at lower trophic levels. Therefore, a quantitative understanding of the foraging ecology of piscivores is needed for ecosystem-based fishery management plans to be successful. Abundance and stomach contents of seasonally co-occurring piscivores were examined to determine overlap in resource use for Summer Flounder (Paralichthys dentatus; 206–670 mm total length [TL]), Weakfish (Cynoscion regalis; 80–565 mm TL), Bluefish (Pomatomus saltatrix; 55–732 mm fork length [FL]), and Striped Bass (Morone saxatilis; 422–920 mm FL). We collected samples from monthly, fishery-independent trawl surveys conducted on the inner continental shelf (5–27 m) off New Jersey from June to October 2005. Fish abundances and overlaps in diet and habitat varied over this study period. A wide range of fish and invertebrate prey was consumed by each species. Diet composition (determined from 1997 stomachs with identifiable contents) varied with ontogeny (size) and indicated limited overlap between most of the species size classes examined. Although many prey categories were shared by the piscivores examined, different temporal and spatial patterns in habitat use seemed to alleviate potential competition for prey. Nevertheless, the degree of overlap in both fish distributions and diets increased severalfold in the fall as species left estuaries and migrated across and along the study area. Therefore, the transitional period of fall migration, when fish densities are higher than at other times of the year, may be critical for unraveling resource overlap for these seasonally migrant predators.
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We describe the food habits of the Sowerby’s beaked whale (Mesoplodon bidens) from observations of 10 individuals taken as bycatch in the pelagic drift gillnet fishery for Swordfish (Xiphias gladius) in the western North Atlantic and 1 stranded individual from Kennebunk, Maine. The stomachs of 8 bycaught whales were intact and contained prey. The diet of these 8 whales was dominated by meso- and benthopelagic fishes that composed 98.5% of the prey items found in their stomachs and cephalopods that accounted for only 1.5% of the number of prey. Otoliths and jaws representing at least 31 fish taxa from 15 families were present in the stomach contents. Fishes, primarily from the families Moridae (37.9% of prey), Myctophidae (22.9%), Macrouridae (11.2%), and Phycidae (7.2%), were present in all 8 stomachs. Most prey were from 5 fish taxa: Shortbeard Codling (Laemonema barbatulum) accounted for 35.3% of otoliths, Cocco’s Lanternfish (Lobianchia gemellarii) contributed 12.9%, Marlin-spike (Nezumia bairdii) composed 10.8%, lanternfishes (Lampanyctus spp.) accounted for 8.4%; and Longfin Hake (Phycis chesteri) contributed 6.7%. The mean number of otoliths per stomach was 1196 (range: 327–3452). Most of the fish prey found in the stomachs was quite small, ranging in length from 4.0 to 27.7 cm. We conclude that the Sowerby’s beaked whales that we examined in this study fed on large numbers of relatively small meso- and benthopelagic fishes that are abundant along the slope and shelf break of the western North Atlantic.
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In the Florida Panhandle region, bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) have been highly susceptible to large-scale unusual mortality events (UMEs) that may have been the result of exposure to blooms of the dinoflagellate Karenia brevis and its neurotoxin, brevetoxin (PbTx). Between 1999 and 2006, three bottlenose dolphin UMEs occurred in the Florida Panhandle region. The primary objective of this study was to determine if these mortality events were due to brevetoxicosis. Analysis of over 850 samples from 105 bottlenose dolphins and associated prey items were analyzed for algal toxins and have provided details on tissue distribution, pathways of trophic transfer, and spatial-temporal trends for each mortality event. In 1999/2000, 152 dolphins died following extensive K. brevis blooms and brevetoxin was detected in 52% of animals tested at concentrations up to 500 ng/g. In 2004, 105 bottlenose dolphins died in the absence of an identifiable K. brevis bloom; however, 100% of the tested animals were positive for brevetoxin at concentrations up to 29,126 ng/mL. Dolphin stomach contents frequently consisted of brevetoxin-contaminated menhaden. In addition, another potentially toxigenic algal species, Pseudo-nitzschia, was present and low levels of the neurotoxin domoic acid (DA) were detected in nearly all tested animals (89%). In 2005/2006, 90 bottlenose dolphins died that were initially coincident with high densities of K. brevis. Most (93%) of the tested animals were positive for brevetoxin at concentrations up to 2,724 ng/mL. No DA was detected in these animals despite the presence of an intense DA-producing Pseudo-nitzschia bloom. In contrast to the absence or very low levels of brevetoxins measured in live dolphins, and those stranding in the absence of a K. brevis bloom, these data, taken together with the absence of any other obvious pathology, provide strong evidence that brevetoxin was the causative agent involved in these bottlenose dolphin mortality events.