1000 resultados para plântulas
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de cinco equipamentos de preparo do solo sobre o desenvolvimento e a produtividade da cultura da soja (Glycine max L. (Merril)), foi conduzida uma pesquisa em Latossolo Vermelho distrófico, no município de Uberaba-MG, em delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos (escarificador, enxada-rotativa, arado de aivecas, arado de discos e grade aradora) e quatro repetições. Os sistemas de preparo do solo não mostraram diferenças para o número médio de dias para a emergência das plântulas, estande final, altura da primeira vagem e produtividade da cultura da soja. Os tratamentos com arado de disco, arado de aivecas e grade aradora proporcionaram as maiores populações iniciais da cultura. A altura das plantas foi afetada pelos sistemas de preparo utilizados, destacando-se o preparo com o arado de aivecas e com a enxada-rotativa, com os maiores e menores valores absolutos, respectivamente.
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A análise do efeito da profundidade de semeadura e carga vertical visando a melhorar o aproveitamento, e a integração entre o solo e a cultura é muito difícil. O objetivo do presente trabalho foi avaliar cargas verticais (0; 98; 196 e 294 N) sobre as rodas compactadoras das semeadoras, combinando com profundidades de semeadura (0,03; 0,05 e 0,07 m) para a cultura da soja. O trabalho foi realizado no DER/UNESP - Jaboticabal, na pista de ensaio do Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, no esquema fatorial (4 x 3), com 12 tratamentos e três repetições, totalizando 36 observações. Foram analisados: emergência de plântulas, estandes inicial e final, índice de sobrevivência, área mobilizada e rendimento de grãos. Os resultados evidenciaram que, com exceção da área mobilizada em relação à profundidade de semeadura, todas as demais variáveis não foram influenciadas pelos tratamentos.
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O sistema plantio direto encontra-se hoje plenamente incorporado à região dos Campos Gerais no Paraná. A acurácia e a precisão no processo de semeadura são itens de grande importância para que tal sistema alcance sucesso. Sendo assim, foram selecionadas 50 propriedades e, em 38, determinou-se a profundidade de deposição da semente de milho. A área experimental era formada por quatro ou cinco linhas de semeadura, onde se avaliaram dez plântulas por linha. A profundidade ficou em torno de 46 mm, observando-se diferenças significativas entre as linhas, em 21 áreas. O coeficiente de variação médio ficou em torno de 20%, limite estatístico entre médio e alto. Conforme análise de outros parâmetros, tais coeficientes podem representar diferentes tipos de erro no processo. Pode-se considerar o processo de semeadura da região como eficiente quando considerada a média da profundidade. Entretanto, a análise da variabilidade demonstra necessidade de ações junto a fatores antrópicos e de máquina.
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O adequado manejo de culturas de cobertura no plantio direto tem-se mostrado excelente alternativa para melhorar as condições de semeadura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho do trator agrícola no manejo dos restos culturais do sorgo (rolo-faca e triturador de palhas) e a pressão de inflação (525 e 385 kPa) do pneu da semeadora-adubadora, no estabelecimento da cultura do milho em plantio direto. O experimento foi conduzido na UNESP - Jaboticabal, em delineamento de blocos ao acaso, com parcela subdividida, e os tratamentos consistiram nos manejos da cultura de cobertura do solo e pressões de inflação do pneu da semeadora, com quatro repetições. Foram mensurados nas máquinas: velocidade de deslocamento, capacidade de campo, consumo de combustível e patinhagem do trator; no solo e nas plantas, foi acrescido o tratamento de manejo com herbicida: cobertura inicial, número de dias para emergência das plântulas, população inicial e final de plantas, distribuição longitudinal e produtividade de grãos. No manejo da palhada da cultura do sorgo, o rolo-faca proporcionou maior capacidade de campo e menores consumos de combustível. Os tratamentos manejos e pressão não interferiram na cobertura do solo, no número de dias para emergência do milho e na distribuição longitudinal.
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O Cerrado brasileiro possui inúmeras espécies frutíferas com potencial econômico para exploração em cultivo comercial. Neste contexto, desenvolveu-se um experimento com mudas de jatobá-do-cerrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Aquidauana - MS, de 29-outubro-2009 a 25-fevereiro-2010, em estufa agrícola coberta com filme de polietileno de 150 μm, difusor de luz, possuindo tela termorrefletora de 50% sob o filme e fechamentos laterais e frontais com tela de monofilamento, malha para 50% de sombreamento e viveiro com tela preta de monofilamento para sombreamento de 50%, fechamento em 45º. Nesses ambientes, as mudas foram formadas em vasos plásticos de 5,0 L, preenchidos com 100% de solo, 100% de composto orgânico e as doses de 10; 20; 30; 40; 50; 60; 70; 80 e 90 de composto orgânico adicionadas ao solo. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições. Em ambos os ambientes de cultivo, as plântulas emergiram mais rapidamente, com maior crescimento e acúmulo de biomassa em substrato sem adição de composto orgânico. As plântulas do substrato sem composto orgânico desenvolveram-se melhor na estufa agrícola. As mudas do jatobá-do-cerrado não apresentaram resposta positiva em relação ao aumento das doses do composto orgânico. O composto orgânico utilizado aumentou o pH dos substratos, apresentou excesso de certos nutrientes e não contribuiu para um crescimento efetivo das mudas.
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Durante o ano agrícola de 1977/78 foi conduzida uma pesquisa a campo na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de estabelecer a dose e a época de aplicação do herbicida diclofop que proporcionassem controle mais eficiente do Papua e que oferecessem maior seletividade à cultura. Os tratamentos constaram de combinações das doses de 720, 1080 e 1440 g/ha de diclofop, e aplicações em pré-plantio incorporadas a o solo (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência quando as plântulas de papuã se apresentavam com duas folhas (POS-2) e outra na ocasião em que se encontravam no estádio de quatro folhas (POS-4), as quais foram comparadas às testemunhas com papuã durante o ciclo da soja (TCP) e sem papuã (TSP). Os efeitos dos tra tamentos foram estimados através de avaliações visuais de controle e pelo rendimento de grãos de soja. Todos os tratamentos com diclofop proporcionaram rendimentos estatisticamente equivalente s, os quais não se diferenciaram do controle sem papuã, embora tivessem apresentado rendimentos significativamente superiores ao daquele com papuã. Resultados das avaliações visuais, interpretados conjuntamente, evidenciaram que todas as combinações de doses e épocas de aplicação do diclofop controlaram eficientemente o papuã. As percentagens do controle alcançado, em relação às testemunhas , variaram de 68 a 99%, dependendo do tratamento e da época da avaliação. Contudo, as aplicações em POS-2 nas dosesde 1080 e 1440 g/ha e em POS-4 na dose de 1080 g/ha demonstraram maior eficiência em controlar papuã do que aquelas em PPI e em PRE à 720 g/ha.
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Objetivando avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas, na produção e na qualidade fisiológica das sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. Rico 23, foi instalado um experimento no campo, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, com 2,8% de matéria orgânica e textura argilosa. Usaram-se os tratamentos: testemunha com capina; testemunha sem capina; EPTC a 5,70 kg i.a./ha; trifluralina a 0,75 kg i.a./ha; EPTC a 2,00 kg i.a./ha + trifluralina a 0,60 kg i.a./ha; nitralina a 1,00 kg i.a./ha e pendimethalin a 1,50 kg i.a./ha. Avaliaram-se a população inicial e a produção de grãos pelo feijoeiro e o número de plantas daninhas Realizaram-se, também, testes de avaliação da qualidade fisiológica das sementes do feijoeiro. pelo teste-padrão de germinação, teste de primeira contagem, peso de matéria seca das plãntulas na primeira contagem e teste de germinação após 20, 40 e 60 horas de permanência das sementes na câmara de envelhecimento precoce. No campo, observou-se predominância de trevo (Oxalis sp), picão-branco (Galinsoga parviflora) e tiririca (Cyperus rotundus). Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos, quanto ao controle de plantas daninhas e<< stand>> inicial e produção do feijoeiro. O teste-padrão de germinação não foi bom parâmetro para diferenciar níveis de vigor das sementes. O herbicida trifluralina não prejudicou o acúmulo de matéria seca pelas plântulas. O tratamento das sementes do feijoeiro na câmara de envelhecimento precoce, a 42 ± 3ºC e 95% U.R., pelo período de 20 horas, promoveu, nas sementes do tratamento testemunha sem capina, deterioração precoce, diferenciando-o do EPTC + trifluralina, que permaneceu vigoroso.
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Em trabalho conduzido a campo na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Guaíba, RS em 1979/80, usaram-se os herbicidas glyphosate, paraquat e sua combinação, objetivando determinar os efe itos de doses e de épocas de aplicação destes herbicidas em plântulas de feijão e de soja e sobre nutrientes do solo. Pelos resultados obtidos para emergência e peso de maté ria seca da parte aé re a de soja , não houve di ferenças para os tratamentos testados. Também não ocorreram diferenças significativas à população in ic ia l de feijão e sobre os elementos de solo analisados (Ca, Mg e K). Com relação ao peso de matéria seca da parte aérea do feijão, verificou-se que houve interação entre herbicida e doses usadas, tendo glyphosate isolado e glyphosate mais paraquat aplicados seqüencialmente nas doses máximas causado redução significativa naquele parâmetro. Com relação ao paraquat, não foram detectadas diferenças significativas entre as doses testadas.
Resumo:
Sementes de carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium canum) foram germinadas em placas de Petri, sobre papel de filtro, com diferentes concentrações de trifluralin e fluchloralin (0, 0,5, 2,5, 12,5 e 62,5 ppm). Após 28 dias nesse meio, as plântulas foram transferidas para vasos contendo solo sem herbicida, onde permaneceram até os 101 dias de desenvolvimento. O ensaio foi conduzido em condições de labora tório, com temperatura variando entre 25-28°C. Plantas com 101 dias de desenvolvimento, prétratadas com as concentrações mais baixas dos herbicidas, apresentaram-se atrofiadas e menos vigorosas quando comparadas com plantas testemunhas; nas mais elevadas, a maioria das plantas não sobreviveu aos tratamentos. A análise histológica do caule, ao nível do nó e entrenó, mostrou intensa desorganização dos tecidos, principalmente do tecido vascular.
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O objetivo deste trabalho foi ilustrar e caracterizar morfológica mente as unidades de dispersão (carpídios) das espécies Malva parviflora L., Malvastrum americanum Torr., Malvastrum coromandelianum (L.) Garcke, Sida glaziovii K. Schum., Sida linifolia Cav., permitindo uma clara diferenciação taxonômica entre elas, bem como descrever suas plântulas. São apresentadas duas chaves dicotômicas para auxiliar na identificação das unidades de dispersão e das plântulas, bem como descrições morfológicas da família Malvaceae e uma descrição detalhada dos carpídios e das plântulas e cada espécie estudada.
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No ano agrícola 1985/ 86, em Viçosa-MG, foi instalado um ensaio de campo em solo Pdzólico Vermelho-Amarelo argiloso e com 2,9% de matéria orgânica, objetivando estudar o efeito das doses de metribuzin (0,0; 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1) no controle de plantas daninhas e na produtividade da soja (Geycine max (L.) Merri ll, cv. 'Uber aba'). A maioria das monocotiledôneas que ocorreram na area experimental foi represent ada por Cyperus rotundus L., Brachiaria plantaginea (Link) Hitch. e Cynodon dactylon (L.) Pers., tendo-se verificado somente redução em Brachiaria planta taginea em virtude do aumento das doses de metribuzin, ocorrendo o mesmo com relação às dicotiledôneas que se fizerem presentes no experimento, com exceção de Oxalis Oxyptera Prop., que não foi controlada nas doses utilizadas. A densidade total médias das invasoras, menos Cyperus rotundus , Oxalis oxyptera e Cynodon dactylon, foi de 141; 124; 62 e 59 plantas . m-2, respectivamente, para as doses de 0,0; 0,35 ; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1 de metribuzin. A dose de 0,35 kg i.a. de metribuzin.ha-1 foi suficiente para promover a redução da matéria seca da parte aérea das plantas daninhas com a mesma eficiência de controle da dose de 1,05 kg i.a .ha-1 Entretanto, a densidade total médil das invasoras foi reduzida sig nificativamente nas doses de 0,70 e 1,05 kg i.a. de metribuzin.ha-l. O efeito do metribuzin na soja foi evidenciado somente na dose de 1,05 kg i.a.ha-1, com injúria foliar (clorose) leve ocorrida até 25 dias, aproximadamente, apôs a emergência das plântulas. Após esse período, houve total recuperação de todas as plantas de soja submetidas a essa dose. A produção de grão se o índice de colheita não foram influencia dos significativamente pelas doses de metribuzin.
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Foram estudados em casa de vegetação o tempo de sobre vivência de oito espécies olerícolas a aplicação de atrazina nas doses correspondentes a 1,8 e 3,2 kg/ha, e de diuron nas doses de 1,2 e 2,0 kg/ ha, em três tipos de solos ácidos tropicais. Os resultados mostraram alta correlação linear entre o tempo médio de vida das plântulas com teores de matéria orgânica, capacidade de troca catiônica (CTC) efetiva e pH do solo; e baixas correlações com teores de argila mais silte. Os resultados indicam ser mais adequado tomar como base a característica CTC do solo em lugar da sua classificação textural para fins de recomendação das doses dos herbicidas.
Resumo:
Conduziu-se um ensaio de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, em 1989/90. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito residual potencial do herbicida clomazone, aplicado em três doses à superfície do solo (PRE) ou incorporado no mesmo (PPI), sobre a cultura de girassol. Através de ensaio complementar, realizado em casa-de-vegetação em 1990, procurou-se determinar o local de absorção de clomazone por plântulas de girassol. A localização de clomazone no solo foi muito importante na determinação de sua injúria para o girassol. A campo, clomazone promoveu injúria mais acentuada nas plântulas, quando aplicado em PRE do que em PPI. Clomazone, aparentemente, foi mais absorvido pelo hipocótilo do que pelo sistema radicular das plantulas de girassol. No entanto, nas maiores doses, a fitotoxicidade em PPI se acentuou com o decorrer do tempo, a ponto de desaparecerem as diferenças entre épocas de aplicação.
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Conduziu-se um ensaio de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS em 1989/90. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito residual potencial do herbicida chlorimuron-ethyl aplicado em três doses à superficie do solo (PRE) ou incorporado no mesmo (PPI), sobre a cultura de girassol. A atividade de chlorimuron-ethyl (etil 2-((((4-cloro-6-metoxipirimidina-2 il)amino)carbonil)amino)sulfonil)benzoato) não foi dependente de sua posição no solo. Chlorimuron-ethyl promoveu injúria inicial acentuada, constatando-se pouca ou nenhuma resposta ao aumento da dose para matéria seca da parte aérea do girassol, área foliar e estatura das plântulas. Contudo, avaliação de estatura das plantas, realizada na maturação fisiológica, indicou que os danos promovidos pelo herbicida reduziram-se com o decorrer do tempo. Concluiu-se que, aparentemente, num sistema de sucessão soja-girassol, o efeito residual potencial de chlorimuron-ethyl ao girassol é pequeno.
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Visando estudar a tolerância do picão-preto (Bidens pilosa) a diferentes níveis de pH do substrato, conduziu-se um ensaio em condições de câmara de crescimento e utilizando-se a técnica de hidroponia, no qual três plântulas foram transplantadas para recipientes contendo solução nutritiva de Hoagland & Arnon, com pH ajustado para 3,5, 4,0, 5,0, 6,0, 7,0 e 8,0. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições. Ao final do período experimental, 42 dias após o transplante, observou-se que as plantas que se desenvolveram nos pHs 3,5 e 8,0 apresentaram-se menores, com menor comprimento e volume do sistema radicular, menor número de folhas vivas e, consequentemente, menor peso de matéria seca das folhas, caule e raízes. Os teores de N e S nas raízes diminuiram com o aumento do pH do substrato, enquanto os de Ca e Mg aumentaram e os de K e P diminuiram no pH 5,0 a 6,0. No caule, apenas o teor de Mg foi afetado pelo pH, mostrando resposta positiva. Na folha obteve-se os maiores teores de P, S, Ca e Mg quando a planta se desenvolveu em pH 6,0. Não se constatou diferença significativa entre os efeitos dos pHs 5,0, 6,0 e 7,0 nos parâmetros avaliados, sendo que foi no pH 6,0 que se estimou, através de análise de regressão, melhor desenvolvimento do picão-preto. Concluiu-se que o picãopreto apresenta melhor desenvolvimento em pHs próximo ao neutro, com certa tolerância a pHs extremos (3,5 e 8,0).