1000 resultados para mineralização do nitrogênio orgânico
Resumo:
Os peixes são uma fonte rica em ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 e esses ácidos fornecem benefícios para a saúde humana além da nutrição básica. Por essa razão muitos estudos têm sido feitos enfocando a análise do teor das substâncias que compõem os alimentos e também aos efeitos dos processamentos a que esses alimentos são submetidos. Esses estudos têm se estendido aos recursos pesqueiros. Vários estudos sobre a estabilidade térmica e/ou oxidativa e sobre o comportamento cinético de óleos vegetais têm sido realizados por Termogravimetria (TG), Análise Térmica Diferencial (DTA) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). No entanto, ainda são escassos os estudos sobre o comportamento térmico de óleos e gorduras de origem animal. Assim, avaliou-se a estabilidade térmica de cinco espécies de peixes do rio Araguaia (Goiás - Brasil) em atmosfera de nitrogênio por TG/DTG. Os resultados mostraram perdas de massa entre 235°C e 490°C e apontaram uma equivalência de comportamento termogravimétrico entre os óleos das cinco espécies e também entre esses óleos e alguns óleos vegetais, tais como, os óleos de araticum, buriti e dendê.
Resumo:
Observando a literatura pode ser verificado um crescente número de trabalhos que determinam potenciais contaminantes presentes em matrizes de interesse ambiental. É importante ressaltar que quando se estuda o ambiente, os dados analíticos são uma das ferramentas usadas para se avaliar a extensão dos problemas observados que conseqüentemente influenciam as tomadas de decisão. Assim a confiabilidade desses dados é de extrema importância. Neste contexto, este trabalho visa avaliar a confiabilidade analítica das determinações de Carbono Orgânico Total (COT), ferramenta empregada no monitoramento da matéria orgânica em diversos estudos ambientais. Para essa avaliação foram analisados alguns parâmetros de desempenho como limite de detecção e quantificação, repetibilidade e linearidade.
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O presente trabalho investiga a degradação fotoeletrocatalítica do corante Azul Básico 41 (AB 41) amplamente utilizado na tintura de fibras sintéticas, utilizando um semicondutor Ti/TiO2 como fotoanodo. 100% de degradação foi obtida após 60 min de tratamento de 8,33x10-5 mol L-1 do corante em 0,1 mol L−1 Na2SO4, pH 2 sob densidade de corrente de 0,40 mA cm−2 e irradiação UV. Ainda foi obtido 80% de remoção de carbono orgânico total, cuja oxidação segue uma reação de pseudo-primeira ordem com constante de velocidade inicial de -0,040 mim-1 e uma eficiência de corrente de 51%. Os resultados são superiores á fotocatálise convencional nas mesmas condições sem a polarização do fotoanodo que leva a 65% de mineralização sob constante de velocidade de -0,024 mim-1.
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A podridão verde do inhame é uma doença de grande expressão econômica no estado de Pernambuco. Foram realizados estudos fisiológicos visando avaliar a influência de seis meios de cultura (BDA, Aveia, V-8, Czapeck, Cenoura e Inhame) sobre o crescimento micelial, esporulação e peso seco de dois isolados de Penicillium sclerotigenum (IB1 e IPR2). Os meios BDA e Inhame induziram maior crescimento micelial e, a maior produção de conídios foi obtida no Czapeck e Aveia, para ambos isolados utilizados. O meio de Aveia propiciou maior peso seco para o IB1 e IPR2. Foi estudado o efeito de diferentes combinações de fontes de carbono (maltose, dextrose, sacarose, amido) e nitrogênio (asparagina, peptona, nitrato de sódio, nitrato de potássio) sobre o desenvolvimento de P. sclerotigenum. O nitrato de sódio foi menos favorável ao crescimento micelial e esporulação. A combinação sacarose x peptona proporcionou o melhor crescimento micelial para ambos isolados. Para o IB1, a maior produção de conídios foi obtida com a sacarose x nitrato de potássio e para o IPR2 com a sacarose x peptona.
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Foi avaliada a influência de doses de nitrogênio (N) na severidade da murcha-de curtobacterium do feijoeiro, causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, nas cultivares IAC Pyatã, IPR 88 Uirapuru e SCS 202 Guará, em condições de casa-de-vegetação. Os tratamentos foram a dose recomendada de N e outras 25 e 50 % abaixo e acima desta, empregando-se uréia. O aumento de doses de N influenciou positivamente o progresso da murcha-de-curtobacterium somente na cultivar IAC Carioca Pyatã, incrementou a quantidade de N na parte aérea e não interferiu no peso da matéria seca das plantas de todas as cultivares avaliadas.
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Este trabalho objetivou o estabelecimento de condições favoráveis ao crescimento micelial de M. musicola in vitro, pela avaliação em quatro experimentos, da influência de diferentes meios de cultura (BDA, BDA/IFB, V8, V8/IFB, V8/CaCO3 e V8/CaCO3/IFB); combinações de fontes de carbono (dextrose, maltose, sacarose e xilose) e nitrogênio (peptona, glicina, nitrato de potássio e de sódio); valores de pH (6,8; 6,4; 5,7 e 4,9) e regimes luminosos (escuro contínuo, alternância luminosa e claro contínuo). Observou-se um maior crescimento de M. musicola quando cultivado nos meios de cultura BDA/IFB, V8/IFB e BDA. As fontes de carbono sacarose, maltose e dextrose quando combinadas com a peptona como fonte de nitrogênio, promoveram um maior crescimento micelial de M. musicola. O meio de cultura BDA/IFB, com o valor final de pH ajustado para 5,7, em regime de escuro contínuo, apresentou-se como o melhor para o crescimento de M. musicola.
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O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que sobrevive no solo e causa a doença conhecida como mofo branco ou podridão de esclerotínia na cultura da alface (Lactuca sativa) e outras culturas. A doença é considerada de difícil controle, uma vez que o fungo é muito agressivo e produzem estruturas de resistência, os escleródios. Na busca de novos métodos de controle de doenças, os extratos de plantas com propriedades terapêuticas surgem como opção. Neste trabalho avaliou-se o efeito do extrato bruto aquoso (EBA) de gengibre (Zingiber officinalis) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 25% sobre o crescimento micelial e produção de escleródios de S. sclerotiorum, in vitro. Também foi verificada a eficiência do gengibre na proteção de plantas de alface cultivadas organicamente e inoculadas com o patógeno. Além da incidência da doença, foi analisado o rendimento da cultura e a atividade de peroxidase nos tecidos da planta. Água e o indutor de resistência acibenzolar-S-metil foram utilizados como tratamentos controle. Adicionalmente, a capacidade elicitora do EBA de gengibre em proporcionar o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidina e gliceolina foi avaliada em bioensaios com sorgo e soja, respectivamente. Os resultados indicaram a atividade antimicrobiana dos EBA de gengibre, com inibição do crescimento micelial e da produção de escleródios. Na cultura da alface, verificou-se que a aplicação de massa de gengibre na base da planta aumentou a atividade da enzima peroxidase e reduziu a incidência da doença. A presença de compostos elicitores no EBA de gengibre foi observada pela indução da produção de fitoalexinas em sorgo e soja, que ocorreu de maneira dose-dependente. Estes resultados indicam o potencial de Z. officinalis para o controle de S. sclerotiorum em alface, o qual pode ocorrer tanto por atividade antimicrobiana direta quanto pela ativação de mecanismos de defesa das plantas.
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Avaliou-se o progresso da cercosporiose em cafeeiros sob sistemas de produção orgânico e convencional no município de Santo Antônio do Amparo, MG, entre novembro/2003 e novembro/2005. As lavouras, que são vizinhas, encontravam-se sob condições similares de clima, solo e relevo e eram formadas por cafeeiros cv. Acaiá MG-474-19, de dez anos. A doença foi mais intensa no sistema de produção convencional, cuja média de dois anos consecutivos de avaliações demonstrou área abaixo da curva de progresso da cercosporiose maior (3,905) do que o orgânico (2,529). Isso ficou demonstrado também pela incidência máxima nas folhas, equivalente a 28% em 2004 e 29% em 2005, enquanto no sistema orgânico foi de 9% e 12%, respectivamente. Nos frutos, a incidência foi de 18,2% em 2004 e 22% em 2005, enquanto no orgânico foi de 11,5% e 15%, respectivamente. A maior suscetibilidade dos cafeeiros à cercosporiose no sistema convencional coincidiu com menores teores de cálcio e magnésio foliares nas fases de granação e maturação dos frutos comparados ao orgânico, conseqüência da maior carga pendente que resultou em uma produtividade superior em 26,8 sc/ha ao orgânico em 2004 (alta carga pendente). Em 2005 a produtividade foi estatisticamente semelhante em ambos os sistemas. Houve menor alternância entre a produtividade das duas safras consecutivas no sistema orgânico (34% menor em 2005) quando comparada à convencional (64% menor) sugerindo uma tendência de menor efeito da doença sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional.
Resumo:
As doenças fúngicas na cultura do trigo são responsáveis pela redução da produtividade, além de aumentar o custo de produção da cultura, em virtude da necessidade de aplicação de fungicidas para o seu controle. Muitos patógenos são transmitidos pelas sementes e desempenham um importante papel na epidemiologia das doenças. O trabalho teve com objetivo verificar o efeito de doses de nitrogênio sobre a severidade de doenças fúngicas e a sanidade de sementes de duas cultivares de trigo, IAC-24 e IAC-60, com e sem aplicação do fungicida propiconazole. Os resultados mostraram efeito polinomial das doses de N para a severidade da mancha marrom (Bipolaris sorokiniana) nas folhas e linear para as sementes, na ausência do fungicida, para ambas as cultivares.
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Mudas de mamoeiro da cultivar Baixinho de Santa Amália foram transplantadas para covas de 40x60x40 cm, em áreas de três estruturas contíguas: (a) estufa sombreada (cobertura de plástico), (b) estufa sombreada + sombrite (cobertura adicional de sombrite com 30% de sombreamento sobre o plástico) e (c) telado (cobertura exclusiva de sombrite 30%). Ao lado de tais estruturas foi implantada uma área de cultivo de mamoeiro em ambiente natural. Os tratos culturais aplicados foram os condizentes às normas técnicas vigentes na agricultura orgânica. As irrigações foram procedidas com mangueira plástica, evitando-se molhar folhas e frutos. Aos 45 dias pós-transplantio e, subseqüentemente, a intervalos mensais, as plantas foram inspecionadas em relação à incidência de lesões foliares causada pelo fungo Asperisporium caricae. Para efeito de análise estatística, após o teste de homogeneidade das variâncias, foram consideradas quatro repetições por ambiente (tratamento), com seis plantas úteis por parcela. O modelo de quantificação da doença indicou efeito altamente significativo dos ambientes protegidos, estufa e estufa sombreada, quanto à incidência de sintomas, em comparação com ambientes de telado e em área natural de cultivo. Durante os 12 meses de avaliações foi constatada alta correlação entre incidência da doença e pluviosidade e umidade relativa do ar. As estruturas cobertas com plástico demonstraram alto potencial de controle de A. caricae, sendo, portanto, recomendáveis no sistema orgânico de produção do mamoeiro.
Resumo:
As doenças pós-colheita podem ser responsáveis por perdas tiabendazol (10 mg.L-1) e imazalil (1 mg.L-1). Frutos tratados com significativas ao citricultor. Este trabalho objetivou: a) caracterizar imazalil apresentaram a menor incidência (5,4%) de doenças pós-as doenças pós-colheita em laranjas 'Pêra' provenientes de cultivo colheita, enquanto que frutos provenientes de pomares orgânicos orgânico e convencional, com ou sem tratamento pós-colheita com apresentaram a maior incidência (25,2%). As principais doenças pósimazalil, comercializadas na CEAGESP; e b) detectar a presença de colheita foram o bolor verde em frutos produzidos em sistema isolados de Penicillium digitatum resistentes a fungicidas em frutos convencional e as podridões pedunculares de lasiodiplodia e de com bolor verde. Frutos permaneceram em câmara úmida por 24 phomopsis em frutos orgânicos. A frequência relativa de isolados de horas, e por mais 13 dias a 25 ºC e 85% de UR. A incidência de P. digitatum resistentes ao fungicida tiabendazol foi menor em frutos doenças foi avaliada visualmente a cada 2-3 dias. A presença de P. orgânicos, enquanto a frequência de isolados de P. digitatum resistentes digitatum resistente a fungicidas foi avaliada em função do crescimento ao imazalil e à mistura tiabendazol+imazalil foi maior em frutos que micelial em meio batata-dextrose-ágar acrescido dos fungicidas receberam tratamento pós-colheita com imazalil.
Efeito da adubação nitrogenada na produção de mudas de sete-cascas (Samanea inopinata (Harms) Ducke)
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O entendimento da nutrição das mudas e o uso de substratos de cultivo apropriados são essenciais para definição da recomendação adequada de fertilização. Devido à dificuldade de se fazerem recomendações de fertilização específicas, testou-se o efeito da adubação nitrogenada no crescimento e qualidade das mudas de sete-cascas (Samanea inopinata). Foram estudados nove tratamentos com três repetições cada e parcelas com seis sacolas plásticas, em delineamento de blocos ao acaso. A fonte de nitrogênio utilizada foi o sulfato de amônio aplicado sob diferentes dosagens (0, 0,7; 1,4; 2,1; e 2,8 g/muda) a cada 14 ou 28 dias. O experimento foi acompanhado por 12 meses, sendo, então, colhido. Avaliaram-se a altura (H), diâmetro do coleto (D) e matéria seca da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR), calculando-se a matéria seca total (MST) e os índices de qualidade de mudas: H/D, H/MSPA, MSPA/MSR e o IQD. Procedeu-se à análise estatística por análise fatorial e de regressão. Todos os parâmetros morfológicos avaliados foram afetados significativamente, com exceção dos índices MSPA/MSR e H/D. Devido à importância da altura e do diâmetro, recomenda-se aplicar 0,91 g de sulfato de amônio por muda a cada 14 dias, quando cultivadas em Latossolo Vermelho-Amarelo combinado com composto orgânico.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de fontes e doses de nitrogênio no crescimento inicial e na qualidade de mudas de jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Benth.) produzidas em três tipos de solo (Argissolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo e Latossolo Vermelho-Amarelo). As fontes de N utilizadas foram nitrato de amônio, nitrato de cálcio e sulfato de amônio em cinco doses (0, 50, 100, 150 e 200 mg/dm³ de N) igualmente parceladas e aplicadas aos 25, 50, 75 e 100 dias após a semeadura. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3 fontes de nitrogênio x 5 doses x 3 tipos de solos), com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, testes de médias e análise de regressão. Aos 125 dias após a semeadura, o melhor padrão de qualidade foi observado nas mudas produzidas no Argissolo Vermelho-Amarelo, tendo como fonte o sulfato de amônio, com dose de 180 mg/dm³ de N.
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Neste trabalho, buscou-se identificar o efeito de diferentes níveis de luminosidade e da adição de adubo nitrogenado sobre o crescimento das plantas de erva-mate, no primeiro ano de crescimento. No experimento, usou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições, em quatro tratamentos e dois subtratamentos, tendo 16 parcelas por bloco. O esquema adotado foi o fatorial, tendo como variável constante a luminosidade em quatro intensidades (100, 70, 50 e 30%) e o nitrogênio como variável interveniente sobre as parcelas. As leituras foram efetuadas a cada 45 dias, em três horários diários por três dias consecutivos, durante um ano. Verificou-se que a condição mais adequada para o crescimento das plantas foi com luminosidades de 50 e 30%. A adição de nitrogênio não mostrou influência relevante no crescimento da erva-mate, especialmente nas luminosidades de 100 e 70%, enquanto o aumento da luminosidade tendeu a reduzir o crescimento das plantas. Contudo, as plantas adubadas (1N) tiveram maior rebrota que aquelas não-adubadas. A adição de nitrogênio mineral, em dosagens elevadas, foi danosa para as plantas de erva-mate, acarretando a mortalidade nas parcelas com tratamentos de maior luminosidade.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar teores de carbono orgânico e atributos químicos do solo em áreas localizadas em Campo Belo do Sul, SC, nos seguintes usos da terra: campo nativo (CN); floresta de pinus (Pinus taeda) com 12 anos (P12); floresta de pinus com 20 anos (P20); reflorestamento de araucária (Araucaria angustifolia) com 18 anos (A18); e mata nativa de araucária (MN). O solo foi amostrado de forma sistemática, com oito repetições, coletando-se as camadas de 0,0-0,05; 0,05-0,1; 0,1-0,2; e 0,2-0,4 m. Os reflorestamentos com pinus e araucária mantiveram os estoques de C orgânico na camada do solo de 0,0-0,4 m em níveis equivalentes aos de mata e campo, totalizando de 12,5 a 14,2 kg m-2. A acidez do solo e os teores de P disponível foram maiores, na média das camadas analisadas, no tratamento P20. Entre os nutrientes, verificaram-se teores baixos a médios de P disponível e de K, Ca e Mg trocável.