998 resultados para compatibilidade do enxerto


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RESUMO Em ensaios de competição, muitos fatores são avaliados visando a diferenciar as cultivares e a proceder à recomendação de uso. Em relação ao desempenho produtivo, cultivares que entram em produção precocemente, produzem regularmente ao longo dos anos e, ao final, apresentam produções superiores, destacam-se em relação às demais. Desta forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a precocidade de produção, por meio da aplicação do índice de precocidade de produção, e a produção acumulada de nove cultivares de macieira enxertadas sobre dois porta-enxertos, durante as seis primeiras safras. Os mais elevados índices de precocidade de produção foram exibidos pelas cultivares Daiane, Mishima e Fuji Select no porta-enxerto M-9, e pelas cultivares Fuji Suprema, Daiane e Gala Real no porta-enxerto Marubakaido/M-9. Ao final das seis safras, ‘Baigent’ e ‘Cripps Pink’, no porta-enxerto M-9, e ‘Maxi-Gala’, ‘Baigent’, ‘Daiane’, ‘Gala Real’ e ‘Royal Gala’, no Marubakaido/M-9, apresentaram as maiores produções acumuladas. Somente ‘Daiane’ e ‘Gala Real’, sobre a combinação Marubakaido/M-9, destacaram-se para as variáveis índice de precocidade de produção e produção acumulada, simultaneamente. O índice de precocidade de produção é um parâmetro importante para, junto com outros fatores, como a produção e a qualidade dos frutos, diferenciar cultivares de macieira.

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RESUMO A morte precoce do pessegueiro é uma síndrome caracterizada por um colapso das plantas ao final do período de dormência, cujas causas envolvem diversos fatores bióticos e abióticos. Objetivou-se avaliar a associação da morte precoce do pessegueiro com à fertilidade do solo. Amostraram-se a rizosfera, para análise química, sob a copa de plantas sintomáticas e assintomáticas, com idade entre dois e oito anos, em nove pomares comerciais localizados nos municípios de Pelotas e Canguçu, no Rio Grande do Sul, totalizando 108 amostras. De acordo com os resultados, a obtenção de uma função discriminante para classificar as plantas em duas categorias, como sintomáticas ou assintomáticas, não proporcionou resultado satisfatório, pois a taxa de classificação errônea superou 40%. A análise de variância individual mostrou que, univariadamente, não existe diferença significativa na fertilidade do solo entre os dois grupos de plantas amostradas. Embora a fertilidade do solo, na maioria dos pomares amostrados, esteja aquém do recomendado para a cultura do pessegueiro, a ocorrência da morte precoce do pessegueiro não apresentou relação com os atributos químicos de fertilidade do solo. O resultado sugere que outros fatores, como os aspectos físicos do solo e o uso de misturas varietais de cultivares-copa como porta-enxerto, possam estar envolvidos na ocorrência de morte precoce do pessegueiro.

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RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em pé-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitícolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repetições, sendo seis plantas por repetição, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes às quatro doses de adubação potássica e aos três portaenxertos. No estádio de mudança de cor da casca das bagas, coletaram-se pecíolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasião da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, índice de Ravaz e características químicas da polpa das bagas, como sólidos solúveis totais, acidez total titulável e pH. O aumento da adubação potássica não representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acúmulo de sólidos solúveis totais nas uvas. K e Mg nos pecíolos de uvas são influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou pé-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em pé-franco têm menor capacidade de acúmulo de K e maior acúmulo de Mg nos pecíolos. Nas condições do solo em que foi desenvolvido o trabalho, não se justifica a adubação potássica do vinhedo.

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RESUMO O objetivo da pesquisa foi a averiguação da compatibilidade de pólen em pereira com marmeleiro (hibridações interespecíficas)e com cultivares de pereira (hibridações intraespecíficas). Foram usadas: ‘Packham’s Triumph’ (genitorfeminino) e ‘William’s’ e ‘Clapp’s Favorite’, ‘Maçã’ e ‘Portugal’ (genitores masculinos). Foi determinada frutificação efetiva (%) no campo aos 40 dias após as hibridações e a germinação in vivopor meio deatribuição de notas, seguindo escala de posição do tubo polínico no ovário. Obteve-se maior frutificaçãoefetiva entre as pereiras ‘Packham’s Triumph’ x ‘Clapp’s Favorite’. Nos cruzamentos interespecíficos, a maiorfrutificação efetiva foi obtida entre ‘Packham’s Triumph’ x ‘Portugal’. Na germinação in vivo, o estádio de desenvolvimento do tubo polínico apresentou variações significativas entre as combinações, porém não se obteve penetração de tubo polínico no óvulo. Como se observou frutificação em todos os cruzamentos, existe possível compatibilidade entre os genótipos estudados. Os resultados indicam que as cultivares doadoras de pólen da espécie P. communis são compatíveis com ‘Packham’s Triumph’. Outros estudos devem ser realizados com pólen de marmeleiro a fim de confirmar essa compatibilidade.

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RESUMO A macieira apresenta duas fases que caracterizam seu ciclo anual: a de repouso hibernal e a de crescimento vegetativo e reprodutivo. A importância em se conhecer ainfluência das condições climáticas sobre os processos reprodutivos das plantas e em desenvolver tecnologias que minimizem os possíveis efeitos aumenta à medida que as projeções de aquecimento global se tornampreocupantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento dos principais eventos fenológicos da macieira, da brotação à colheita, nas diferentes estruturas de frutificação, sob as condiçõesclimáticas do Sul do Brasil. O estudo experimental foi conduzido na Estação Experimental da Epagri (26°50’S, 50°58’W, altitude 950 m), durante os ciclos de 2011/12 e 2013/2014. As cultivares estudadas foram Gala e Fuji,com nove anos de idade, ambas sobre o porta-enxerto M9. O desenvolvimento fenológico foi observado nas diferentes estruturas de frutificação da macieira: gema de esporão, gema terminal de brindila e gemaaxilar de brindilas. As mesmas foram comparadas através dos dias e da exigência térmica necessários para a transição dos estádios, sendo contabilizados a partir do tratamento de quebra de dormência. As diferençasencontradas no início da brotação e do florescimento, entre as estruturas, dependeram consideravelmente das condições climáticas do ano em questão. Sob condições de altas temperaturas após o tratamento de quebra dedormência, houve maior sincronia fenológica entre as estruturas, sendo que sob baixas temperaturas se observou maior variabilidade dos estádios entre as mesmas. A partir do tratamento de quebra de dormência,gemas de esporões necessitam de menor acúmulo térmico para brotar, principalmente esporões de ‘Gala’ e gemas terminais de brindilas necessitam de maior acúmulo térmico que gemas de esporões para dar início aoflorescimento.

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RESUMO Teores de nutrientes foliares indicam o estado nutricional da planta, auxiliam na recomendação de adubação e, em plantas frutíferas enxertadas, podem indicar combinações de copa/porta-enxerto incompatíveis. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os teores de nutrientes foliares na cv. Maciel de pessegueiro, enxertada em cinco porta-enxertos (‘Aldrighi’, ‘Capdeboscq’, ‘Flordaguard’, ‘Nemaguard’ e ‘Okinawa’). Dois pomares experimentais, localizados no município de Pelotas-RS, foram avaliados no 2° e no 3° anos após o plantio, respectivamente, nos anos de 2012 e 2013. Conclui-se que os porta-enxertos ‘Aldrighi’, ‘Capdeboscq’, ‘Flordaguard’, ‘Nemaguard’ e ‘Okinawa’ não influenciaram nos teores foliares de P e de Mn da cv. Maciel, em ambos os pomares e anos de avaliação; o porta-enxerto ‘Nemaguard’ reduz os teores foliares de Mg da cv. Maciel, sem alterar a classe de interpretação agronômica; embora os teores foliares de N, Fe, Zn e B tenham sido abaixo do normal ou insuficientes, em praticamente todas as amostras de ambos os pomares e anos de avaliação, os porta-enxertos testados não influenciaram nestas interpretações.

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Neste relato de caso a radiografia panorâmica é um elemento de importância como auxiliar no diagnóstico terapêutico inicial e depois como suporte no seguimento do caso até o final do tratamento. O caso aqui apresentado é uma abordagem interdisciplinar entre ortodontia e periodontia, em que uma paciente com doença periodontal avançada foi tratada pela técnica de erupção ortodôntica forçada e teve, ao final do tratamento, sua reabilitação conseguida com crescimento ósseo e gengival num primeiro instante e colocação de implantes e próteses dentárias numa abordagem também inovadora de carregamento protético imediato, ou seja, implantes e dentes colocados com 48 horas de diferença. O resultado alcançado aponta que nossos estudos devem prosseguir, visto que o crescimento ósseo foi conseguido sem a necessidade de enxerto, o tempo do tratamento não superou os 120 dias e que no futuro devemos obter resultados que colaborem para a superação de doenças periodontais graves sem varias etapas cirúrgicas, diminuindo o tempo de tratamento, morbidade e custos para o paciente.

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A rejeição aguda do enxerto renal deve ser diagnosticada precocemente, uma vez que a reversibilidade da rejeição está relacionada com a rapidez na qual o tratamento é iniciado. Os objetivos deste estudo foram: 1) estabelecer um método quantitativo para avaliação da rejeição e necrose tubular aguda (NTA) do rim transplantado; 2) determinar o papel em potencial da cintilografia com leucócitos mononucleares marcados com tecnécio-99m no diagnóstico precoce da rejeição do rim transplantado e no diagnóstico diferencial da NTA. Cento e sessenta estudos cintilográficos foram realizados no primeiro e no quinto dia pós-operatório em 80 pacientes transplantados. Células autólogas foram utilizadas para marcação. Imagens foram obtidas 30 minutos, 3 horas e 24 horas após injeção de 444 MBq (12 mCi) das células marcadas. Houve captação anormal das células marcadas em 27 de 31 casos de rejeição e em seis de oito casos de NTA. Os resultados foram comparados com a clínica de cada paciente. Ultra-sonografias com Doppler detectaram 18 de 31 casos de rejeição. A sensibilidade e a especificidade para rejeição foram, respectivamente, de 87,1% e 100% para a cintilografia e 58,1% e 100% para a ultra-sonografia. Foram realizadas biópsias em oito pacientes, que mostraram sete rejeições e uma NTA. Os resultados sugerem que a cintilografia com leucócitos mononucleares marcados com tecnécio-99m pode ser útil no diagnóstico de rejeição e diagnóstico diferencial de NTA.

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OBJETIVO: A cirrose hepática causa alterações acentuadas na circulação esplâncnica. Com o objetivo de investigar as alterações hemodinâmicas na velocidade do fluxo da veia porta, realizamos estudos com eco-Doppler em pacientes com cirrose hepática em estágio final antes, durante e após transplante hepático ortotópico (THO). MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes submetidos a THO e eco-Doppler intra-operatório foram avaliados prospectivamente, entre janeiro de 2002 e julho de 2003. Dezessete pacientes foram excluídos devido a dados incompletos relacionados a dificuldades técnicas para obter medidas ou morte prematura. Os 37 pacientes incluídos na análise tinham cirrose hepática associada principalmente a infecção pelo vírus da hepatite C e doença alcoólica. Todos os pacientes foram submetidos ao eco-Doppler imediatamente antes do THO, no período intra-operatório após a reperfusão do enxerto e no primeiro e sétimo dias do pós-operatório. A velocidade média do fluxo foi medida no tronco, ramo direito e ramo esquerdo da veia porta. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste t pareado e as diferenças foram consideradas significantes se p < 0,05. RESULTADOS: A velocidade média observada no pré-THO foi de 16.0 cm/s. As medidas intra-operatórias, realizadas minutos após a reperfusão do enxerto, mostraram aumento na velocidade do fluxo da veia porta para 84.09 cm/s. A velocidade do fluxo da veia porta foi de 71,0 cm/s e 58,5 cm/s no primeiro e sétimo dias do pós-operatório, respectivamente. As velocidades obtidas no intra e pós-operatório foram significativamente maiores do que no pré-THO (p < 0,001). No sétimo dia do pós-operatório, a velocidade média diminuiu significativamente em comparação aos valores do intra-operatório (p < 0.05). CONCLUSÃO: Nos transplantes hepáticos ocorre aumento significativo da velocidade média de fluxo da veia porta imediatamente após a reperfusão do enxerto em comparação aos valores pré-THO. De maneira semelhante, após esse pico máximo parece ocorrer redução significativa e progressiva na velocidade média de fluxo, atingindo valores próximos da normalidade no sétimo dia do pós-operatório.

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O transplante de medula óssea (TMO) tem sido utilizado como tratamento de escolha para diversas doenças hematológicas. Entretanto, as complicações pulmonares, que podem ocorrer em até 60% dos pacientes, são o principal motivo de falha no tratamento. As complicações pulmonares pós-TMO podem ser divididas em três fases, de acordo com a imunidade do paciente. Na primeira fase, até 30 dias após o procedimento, predominam as complicações não infecciosas e as pneumonias fúngicas. Na fase precoce, que vai até o 100º dia pós-TMO, as infecções virais, principalmente por citomegalovírus, são mais comuns. Finalmente, na fase tardia pós-TMO, complicações não infecciosas como bronquiolite obliterante com pneumonia em organização e doença do enxerto contra o hospedeiro são mais comumente observadas. Os autores apresentam um ensaio iconográfico, enfatizando os aspectos de tomografia de alta resolução em pacientes com complicações pulmonares pós-TMO.

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A angiotomografia por multidetectores de coronárias constitui um método preciso para avaliação dos enxertos venosos e arteriais pós-revascularização coronariana e vem substituindo em parte o cateterismo, o qual é um método invasivo e de maior custo. Este ensaio iconográfico tem como objetivo a demonstração anatômica dos enxertos mais comumente utilizados, como diferenciar enxertos venosos e arteriais e como localizá-los. Os exames foram realizados em aparelhos de tomografia computadorizada multislice de 64 fileiras de detectores, com apneia, frequência cardíaca controlada e protocolos adequados com posterior reconstruções MPR, MIP e 3D, de acordo com o eletrocardiograma. A localização dos enxertos e anastomoses em tomografias computadorizadas direcionadas para as artérias coronárias e para o tórax pode dificultar a análise do exame pelo radiologista não familiarizado, sendo que o conhecimento das técnicas cirúrgicas utilizadas e dos possíveis trajetos das pontes de safena e enxertos arteriais ajuda na análise de ambos os exames, evitando também erros diagnósticos.

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A microenxertia de ápices caulinares tem sido utilizada com 100% de sucesso na eliminação do vírus da tristeza (Citrus tristeza virus) e dos viróides da exocorte (Citrus exocortis viroid - CEVd) e cachexia-xiloporose de materiais do Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira CCSM-IAC. Para o complexo da sorose, entretanto, esta técnica tem apresentado somente 60% de eficiência, indicando a necessidade de sua associação com termoterapia para garantir a eliminação viral. Para tanto, mudas originadas de borbulhas infetadas com sorose foram mantidas em câmara climática com 16 h de luz a 38 ºC e 8 h no escuro a 32 ºC e utilizadas para a obtenção dos ápices caulinares empregados na microenxertia. Após o pegamento, o conjunto micro porta-enxerto e brotação foi sobre-enxertado em limoeiro (Citrus limonia) 'Cravo' com sete meses de idade e mantido em condições de casa de vegetação. Clones de laranjeiras doces (Citrus sinsensis) 'Lima', 'Rubi', 'Piralima', 'Salustiana', 'João Nunes', 'Rosa' e 'Pêra Caire' tratados desta maneira, comprovaram eficiência de 100% de eliminação do complexo sorose, conforme indexação realizada empregando-se laranjeira 'Do Céu' como planta indicadora.

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Foram caracterizados 212 isolados de Phytophthora infestans obtidos de 51 lavouras de tomate (Lycopersicon esculentum)e batata (Solanum tuberosum), em sete municípios da Zona da Mata, MG. Todos os isolados tiveram o grupo de compatibilidade determinado; 96 isolados foram caracterizados para a isoenzima glucose 6-fosfato-isomerase (Gpi); 71 isolados foram analisados quanto à resistência ao metalaxyl; e determinou-se o espectro de virulência de 46 isolados. Todos os 212 isolados testados foram classificados como do grupo A1 de compatibilidade. A maioria dos isolados testados para Gpi (95) apresentou o fenótipo 86/100, típico da linhagem clonal US-1. Apenas um isolado apresentou o fenótipo 100/100 para Gpi. Quanto à resistência ao metalaxyl, em 1998 a freqüência de isolados sensíveis, intermediários e resistentes foi de 40%, 40% e 20%, respectivamente, e em 2000 de 3,2%; 61,3% e 35,5%, respectivamente. Quanto ao espectro de virulência, todos os 46 isolados analisados foram virulentos sobre a cultivar de tomate 'Kada'. A maioria foi virulenta em plantas de tomate com os genes Ph1 (91%) ou Ph2 (95 %). Todos os isolados foram virulentos em batata 'Bintje'. Houve pequena variação do espectro de virulência sobre clones de batata, quando esses foram inoculados com isolados coletados em diferentes anos. Há evidências que a população de P. infestans da Zona da Mata, MG é constituída de isolados da linhagem clonal US-1, de várias raças e baixa sensibilidade ao fungicida metalaxyl.

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O presente trabalho objetivou estudar a diversidade da virulência de isolados de Pyricularia grisea coletados na Estação Experimental do IAC, Mococa, estado de São Paulo. A composição das raças do fungo e sua compatibilidade com genes de resistência foram estudadas utilizando-se cultivares diferenciais de arroz (Oryza sativa) do Japão. Cinqüenta isolados monospóricos foram obtidos das panículas das cultivares IAC 201 e IAC 4440 afetadas com brusone. As raças JP 137 e JP 177 de P. grisea na cultivar de arroz de sequeiro IAC 201 e a raça JP 200 na cultivar IAC 4440, arroz irrigado, foram identificadas. Foi observada uma baixa freqüência de ocorrência de raças fisiológicas no local de seleção de linhagens de melhoramento. Enquanto todos os 25 isolados provenientes de IAC 4440 foram compatíveis somente ao gene de resistência pi-ta², os isolados de IAC 201 foram compatíveis para sete dos nove genes das diferenciais japonesas. Os resultados mostraram que somente um gene de resistência (pi-z t) foi efetivo a todos os isolados de P. grisea coletados das cultivares de arroz IAC 201 e IAC 4440.

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A obtenção de genótipos resistentes à brusone é uma das maiores dificuldades para os programas de melhoramento genético de arroz (Oryza sativa) devido à variabilidade do fungo Pyricularia grisea. Esta diversidade do fungo tem sido caracterizada por meio de marcadores moleculares de DNA e pela virulência de isolados do patógeno demonstrada em genótipos de arroz com diferentes genes de resistência à brusone. Os marcadores moleculares permitem identificar isolados de P. grisea em grupos geneticamente relacionados denominados de linhagens e as linhas isogênicas em grupos com padrões de virulência iguais ou muito similares. Assim, este trabalho foi realizado com os objetivos de verificar os padrões moleculares e de virulência de isolados de P. grisea do Rio Grande do Sul. O DNA de 51 isolados monospóricos de P. grisea obtidos do Rio Grande do Sul foi utilizado em reações de PCR com os oligonucleotídeos iniciadores baseados na seqüência repetitiva Pot2. Os mesmos isolados também foram utilizados para inocular plantas de seis linhas isogênicas de arroz. A análise estatística indicou a ocorrência de seis linhagens e sete grupos de virulência. A ocorrência de isolados que causam reações de compatibilidade em linhas isogênicas que contêm o alelo Pi-1 foi maior do que aquelas que possuem o alelo Pi-2. As reações de compatibilidade na linha isogênica C 101 A51 caracterizaram-se pela baixa severidade, em geral, avaliadas como sendo de nota 4. Não foi verificada uma relação direta entre os padrões moleculares e de virulência dos isolados avaliados.