Metatietosanasto

Kiti Vilkki-Erikssonin esitys Missä mennään -webinaarissa 16.2.2016.

Konserniavustus ja velkojainsuoja konserniyhtiön konkurssissa

Tutkielma tarkastelee konserniavustuksia ja velkojiensuojaa konserniyhtiön konkurssissa. Konserni muodostaa taloudellisen kokonaisuuden. Konsernissa yhtiöt voivat siirtää varallisuutta keskenään konserniavustuksen muodossa. Konserniavustus on vero-oikeudellinen käsite, eikä siitä ole säädetty lainkaan yhtiöoikeudessa. Velkojat saattavat kärsiä annettujen konserniavustuksien vuoksi vahinkoa, koska konserniyhtiön varallisuus vähenee annetulla avustuksen määrällä. Lisäksi yhtiöiden järjestäytyminen konsernin muotoon, antaa tilaisuuden toimia mahdollisesti velkojia loukkaavalla tavalla. Keskeisintä velkojiensuojan kannalta on, että yhtiö pysyy maksukykyisenä konser-niavustusten antamisesta huolimatta. Tutkielmassa käsitellään, miten maksukykyisyys-säännös velvoittaa yhtiötä huomioimaan velkojien oikeudet. Velkojien oikeudet ovat kuitenkin suurimmassa riskissä silloin, kun yhtiö joutuu konkurssiin. Tällöin velkojien oikeuksia voitaisiin pyrkiä turvaamaan takaisinsaannin tai vastuun samastuksen kautta. Erityisesti takaisinsaanti liittyy siihen, minkälainen varallisuudensiirtomuoto konser-niavustus on yhtiöoikeudellisesta näkökulmasta. Vastuun samastus on taas velkojien keino saada osakkeenomistaja vastuuseen yhtiön velvoitteista osakkeenomistajan rajoi-tetusta vastuusta huolimatta. Tutkielma on lainopillinen. Keskeisimpiä lähteitä ovat säädöksistä laki konserniavus-tuksesta verotuksessa, osakeyhtiölaki ja takaisinsaantilaki. Tutkielman kannalta keskeisiä lähteitä ovat myös korkeimman oikeuden ratkaisut KKO 2015:105, KKO 2015:104, KKO 2015:17, KKO 2004:115, KKO 2004:69. Keskeisiä kirjallisuus lähteitä ovat pe-rusteokset yhtiöoikeudesta esimerkiksi Manne Airaksisen, Pekka Pulkkisen ja Vesa Ra-sinahon teokset ”Osakeyhtiölaki I ja II”. Lisäksi tutkielmassa on käytetty lähteenä useita aiheeseen liittyviä artikkeleita. Tutkielman perusteella velkojien voidaan nähdä nauttivan hyvää suojaa konserniavus-tuksia vastaan. Osakeyhtiölain mukaan konserniavustuksia ei voida jakaa vastoin osa-keyhtiölain 13 luvun varojenjakosäännöksiä. Säännökset ovat säädetty ennen kaikkea velkojien suojaksi. Lisäksi konserniavustusten antamisella pitää olla liiketaloudellinen peruste. Insolvenssitilanteessa velkojien oikeuksia toteuttaa ennen kaikkea takaisinsaan-tilaki. Jos velkoja pääsee vetoamaan siihen, että konserniavustus on ollut vastikkeeton, kantajan on lähes mahdoton osoittaa väitetty epätodeksi. Takaisinsaantilaissa todistus-taakkasäännökset ovat velkojien kannalta erittäin edullisia. Puolestaan vastuun samastus jää toistaiseksi vaille merkitystä, jos velkoja on sopimusperusteisessa suhteessa velalli-seen. Velkojat voivat kuitenkin muokata riskiposition itselleen suotuisaksi perinteisillä sopimusoikeudellisilla keinoilla.

A metafísica na crítica da razão pura

O presente artigo discute as relações entre a perspectiva transcendental inscrita na análise Kantiana das Idéias da Razão (principalmente a Idéia de Unidade) e a herança metafísica tradicional. Para tanto ensaia-se uma leitura da 1ª parte do Apêndice da Dialética Transcendental à luz da reelaboração critica do temário metafísico, com especial ênfase na noção escolástica de atributo transcendental do Ser.

Objetos intencionais e existência objetiva

Neste artigo quero apontar para a possibilidade de uma ontologia da matemática que, mesmo mantendo alguns pontos em comum com o platonismo e com o construtivismo, desliga-se destes em outros pontos essenciais. Por objeto matemático entendo o foco referencial do discurso matemático, ou seja, aquilo sobre o qual a matemática fala. Entendo que a existência destes objetos é meramente intencional, presuntiva, mas, simultaneamente, objetiva, no sentido de ser uma existência comunalizada, compartilhada por todos aqueles engajados no fazer matemático. A existência objetiva das entidades matemáticas não está, entretanto, garantida de uma vez por todas, mas apenas enquanto o discurso matemático for consistente. Este é o espírito do critério de existência objetiva enunciado que, acredito, deve sustentar uma ontologia matemática sem o pressuposto da existência independente de um domínio de objetos matemáticos, sem o empobrecimento que lhe impõem as diferentes versões construtivistas e sem a aniquilação que lhe infringe o formalismo sem objetos.

O ser e o nada de Sartre: uma "descoberta" filosófica dos "tempos modernos"

Este artigo indica que o "Ensaio de ontologia fenomenológica" de Sartre, O ser e o nada, poderia ser lido como uma recriação filosófica de uma experiência histórica crucial.

Bachelard e a filosofia

Neste breve artigo tento apresentar a compreensão singular de filosofia que aparece na reflexão que Gaston Bachelard dedica à arte e à literatura.

O invisível como negativo do visível: a grandeza negativa em Merleau-Ponty

Este texto pretende mostrar a crítica de Merleau-Ponty à ontologia do ser e do nada de Sartre. Contra o modelo da contradição, típica dessa ontologia, Merleau-Ponty retoma a noção kantiana de grandeza negativa e o seu modelo de oposição real.

Espinosa e Merleau-Ponty: convergências?

A partir das reflexões do último Merleau-Ponty sobre a ontologia clássica e sua compreensão do ser, particularmente n’O visível e o invisível, podemos descobrir certas questões que aproximam sua filosofia da de Espinosa. Ao repassar algumas delas, esperamos mostrar ao menos a pertinência de uma investigação acerca das relações entre espinosismo e merleau-pontysmo.

O bergsonismo de Gilles Deleuze

Este texto é uma apresentação da interpretação feita por Gilles Deleuze da filosofia de Henri Bergson. Procura-se enfocar os temas que viriam a ser retomados pela filosofia deleuziana, sendo desenvolvidos em Diferença e repetição e a partir dessa obra. Dentre os mais relevantes, encontra-se o tema da ontologia afirmativa, que envolve a passagem do virtual para o atual através do processo de diferenciação do ser. O ser não deixa de ter existência ao atualizar-se, mas ele diferencia a si mesmo nesse processo, individuando-se como as coisas presentes na experiência. O ser é, desse modo, pré-individual e pré-subjetivo. Em Bergson, haveria a coexistência virtual de todos os graus de diferenças na duração.

A crítica de ponta-cabeça: sobre a significação de Kant no pensamento de Foucault

Este artigo pretende avaliar a relação que Foucault estabelece com a modernidade, tendo como fio condutor seu vínculo com o pensamento de Kant. Aborda-se, num primeiro momento, a leitura que Foucault faz de Kant na época em que estava escrevendo As Palavras e as Coisas, observando uma tensão entre o projeto crítico e o antropologismo kantiano e, num segundo momento, interroga-se sua relação com Kant a partir de alguns de seus últimos textos, nos quais Foucault procura uma "ontologia do presente".

A obra tardia de Lukács e os revezes de seu itinerário intelectual

O objetivo principal do presente artigo é indicar as principais características da obra tardia de G. Lukács, em especial, Para uma Ontologia do Ser Social. Pretende-se ainda tecer alguns comentários sobre sua trajetória intelectual.

Paráfrase do MXG do Tratado do Não-Ser de Górgias de Leontinos

Tradução a partir do grego clássico do Tratado do Não-Ser, de Górgias de Leontinos.

Negação e diferença em Platão

Platão, ao tratar da negação no diálogo Sofista, afirma que sempre que enunciamos o que não é, não enunciamos algo contrário ao que é, mas algo diferente. A negação significa cada parte da natureza da diferença em antítese ao que é. Tal tratamento da negação resulta da necessidade de resolver alguns problemas colocados pelo eleatismo. Propõe-se indicar esses problemas e examinar o tratamento que Platão dá ao não-ser como diferença.