912 resultados para Soil environmental factors.


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Estudos ecológicos em meio urbano servem de subsídios à estratégias de conservação, propostas de manejo e/ou adequações dos planejamentos urbanos. No presente estudo analisei a ecologia do jacaré de papo amarelo em meio urbano no muncípio do Rio de Janeiro. O estudo foi realizado em um complexo de lagoas inseridos em meio a cidade do RJ. O complexo lagunar de Jacarepaguá está situado entre os principais bairros que mais cresceram nos últimos dez anos, tais como: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e a região de Jacarepaguá. Estudei o crescimento corpóreo do jacaré de papo amarelo e o seu desenvolvimento até a idade da primeira reprodução. O processo de crescimento individual é fundamental para todos os organismos, e seus respectivos estudos têm sido um assunto de preocupação ao manejo e conservação de espécies. Os dados para análise da taxa de crescimento individual compreenderam de recapturas de diferentes animais após intervalos conhecidos (data da recaptura - data da captura). Realizei um total de 20 recapturas de jacarés dentre 352 capturas. A maioria dos estudos de crescimento de jacarés foram realizadas em regiões mais frias, de latitudes mais baixas, logo os efeitos climáticos podem ser um fator importante no desenvolvimento desses animais. Após determinar a idade dos jacarés procurei analisar a distribuição de classes etárias utilizando a idade dos animais, e a razão sexual para entender a dinâmica da população através de sua estrutura etária e sexo. Foi feito uma distribuição por classes etárias e razão sexual dos indivíduos da população e a distribuição dos estágios de idade subsidiaram uma tabela de vida para C. latirostris em meio urbano. Foram capturados 68 (19,3%) jacarés juvenis, 180 (51,1%) sub adultos, e 104 (29,6%) adultos. A razão sexual para os jacarés capturados no Complexo Lagunar de Jacarepaguá foi de 3,3:1 (macho:fêmea), onde capturei 213 (78,7%) machos para 65 (21,3%) fêmeas e 90 jacarés juvenis onde não é possível identificar o sexo devido a idade. A taxa líquida de crescimento da população apresentou um valor negativo, o que corrobora a hipótese alternativa que a população estaria diminuindo. Conclui que a população de jacarés no complexo lagunar de Jacarepaguá não está crescendo. Devido a interação com o meio urbano ser cada vez mais intensificada realizei uma pesquisa sócio ambiental para entender qual é a relação da população humana em relação ao convívio com os jacarés em seu dia a dia na cidade do Rio de Janeiro. Desta forma, foi realizado um estudo com o objetivo de identificar as percepções ambientais e concepções das pessoas em relação ao convívio com jacarés nos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os dados coletados representaram conceituações negativo-positivas que os entrevistados apresentaram sobre a relação com os jacarés em áreas urbanas no município do Rio de Janeiro. Por meio deste estudo, conclui-se que há uma carência de elaboração de propostas de desenvolvimento, de estratégias de educação ambiental e melhor divulgação sobre noções ecológicas para a preservação de jacarés e seus ambientes, tanto para a população como para os responsáveis técnicos dos programas sócioambientais do município.

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The loss of species is known to have significant effects on ecosystem functioning, but only recently has it been recognized that species loss might rival the effects of other forms of environmental change on ecosystem processes. There is a need for experimental studies that explicitly manipulate species richness and environmental factors concurrently to determine their relative impacts on key ecosystem processes such as plant litter decomposition. It is crucial to understand what factors affect the rate of plant litter decomposition and the relative magnitude of such effects because the rate at which plant litter is lost and transformed to other forms of organic and inorganic carbon determines the capacity for carbon storage in ecosystems and the rate at which greenhouse gasses such as carbon dioxide are outgassed. Here we compared how an increase in water temperature of 5 degrees C and loss of detritivorous invertebrate and plant litter species affect decomposition rates in a laboratory experiment simulating stream conditions. Like some prior studies, we found that species identity, rather than species richness per se, is a key driver of decomposition, but additionally we showed that the loss of particular species can equal or exceed temperature change in its impact on decomposition. Our results indicate that the loss of particular species can be as important a driver of decomposition as substantial temperature change, but also that predicting the relative consequences of species loss and other forms of environmental change on decomposition requires knowledge of assemblages and their constituent species' ecology and ecophysiology

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Fish tracking is a valuable technique for the provision of detailed information on the behaviour patterns of individual fish especially during estuarine and riverine migration. 2. Tracking studies help in the provision of a comprehensive description of the variety offish behaviour patterns in response to factors such as water flow, obstructions and water quality. 3. There are advantages to be gained by complementing fish tracking studies with data collected from fish counters and vice versa. 4. An overall evaluation of NRA fish tracking projects is presented in the wider context of NRA strategic research objectives. 5. The requirement for future development of tracking equipment, improved data analysis techniques, better communication and more immediate report preparation is identified. 6. Individual project evaluation is given for NRA (or the appropriate Water Authority predecessor) tracking studies conducted on the Ribble estuary, the River Tamar, River Torridge, Rivers Test and Itchen, River Lodden, the Welsh River Dee, River Glaslyn, River Taff, River Tawe, River Tywi, River Usk, Rivers Avon and Stour and the River Frome. 7. An outline for future strategic research is provided which identifies particular areas for study:- i) Identification of environmental factors which control the entry of fish into rivers. ii) Improvement of the understanding of the relationship between water flow and upstream movement of salmonids. iii) Examination of the detailed movements and behaviour of fish in relation to obstructions. iv) Closer definition of water quality requirements for salmonid fish. v) Definition of habitat preferences of salmonids in rivers. vi) Subsidiary topics such as the movements of non-salmonid fish and the downstream migration of kelts and juvenile salmonids.

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In response to declining biomass of Northeast Pacific groundfish in the late 1990s and to improve the scientific basis for management of the fishery, the Northwest Fisheries Science Center standardized and enhanced their annual bottom trawl survey in 2003. The survey was expanded to include the entire area along the U.S. west coast at depths of 55–1280 m. Coast-wide biomass and species richness significantly decreased during the first eight years (2003–10) of this fishery-independent survey. We observed an overall tendency toward declining biomass for 62 dominant taxa combined (fishery target and nontarget species) and four of seven subgroups (including cartilaginous fish, flatfishes, shelf rockfishes, and other shelf species), despite increasing or variable biomass trends in individual species. These decreases occurred during a period of reduced catch for groundfish along the shelf and upper slope regions relative to historical rates. We used information from multiple stock assessments to aggregate species into three groups: 1) with strong recruitment, 2) without strong recruitment in 1999, and 3) with unknown recruitment level. For each group, we evaluated whether declining biomass was primarily related to depletion (using year as a proxy) or environmental factors (i.e., variation in the Pacific Decadal Oscillation). According to Akaike’s information criterion, changes in aggregate biomass for species with strong recruitment were more closely related to year, whereas those with no strong recruitment were more closely related to climate. The significant decline in biomass for species without strong recruitment confirms that factors other than depletion of the exceptional 1999 year class may be responsible for the observed decrease in biomass along the U.S. west coast.

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Little is known about the seasonality and distribution of grouper larvae (Serranidae: Epinephelini) in the Gulf of Mexico and Atlantic Ocean off the coast of the southeast United States. Grouper larvae were collected from a transect across the Straits of Florida in 2003 and 2004 and during the Southeast Area Monitoring and Assessment Program spring and fall surveys from 1982 through 2005. Analysis of these larval data provided information on location and timing of spawning, larval distribution patterns, and interannual occurrence for a group of species not easily studied as adults. Our analyses indicated that shelf-edge habitat is important for spawning of many species of grouper—some species for which data were not previously available. Spawning for some species may occur year-round, but two peak seasons are evident: late winter and late summer through early fall. Interannual variability in the use of three important subregions by species or groups of species was partially explained by environmental factors (surface temperature, surface salinity, and water depth). A shift in species dominance over the last three decades from spring-spawned species (most of the commercial species) to fall-spawned species also was documented. The results of these analyses expand our understanding of the basic distribution and spawning patterns of northwest Atlantic grouper species and indicate a need for further examination of the changing population structure of individual species and species dominance in the region.

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We investigated estuarine spatial and temporal overlap of wild and marked hatchery chum salmon (Oncorhynchus keta) fry; the latter included two distinct size groups released near the Taku River estuary (Taku Inlet) in Southeast Alaska (early May releases of ~ 1.9 g and late May releases of ~ 3.9 g wet weight). Our objectives were to compare abundance, body size, and condition of wild chum salmon fry and hatchery chum salmon fry raised under early and late rearing strategies in different habitats of Taku Inlet and to document environmental factors that could potentially explain the distribution, size, and abundance of these chum salmon fr y. We used a sampling design stratified into inner and outer inlet and neritic and littoral habitats. Hatchery fry were rare in the inner estuary in both years but outnumbered wild fry 20:1 in the outer estuary. Hatchery fry were significantly larger than wild fry in both littoral and neritic samples. Abundances of wild and hatchery fry were positively correlated in the outer inlet, indicating the formation of mixed schools of hatchery and wild fry. Spatial and temporal overlap was greatest between wild and early hatchery fry in the outer inlet in both habitats. The early hatchery release coincided with peak abundances of wild fry in the outer inlet, and the distribution of wild and early hatchery fry overlapped for about three weeks. Our results demonstrate that the timing of release of hatchery fry may affect interactions with wild fry.

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To determine if shoreface sand ridges provide unique habitats for fish on the inner continental shelf, two cross-shelf trawl surveys (23 km in length) were conducted in southern New Jersey (July and September 1991−95 with a beam trawl and July and September 1997−06 with an otter trawl) to assess whether species abundance, richness, and assemblages differed on and away from the ridge. The dominant species collected with both gears were from the families Paralichthyidae, Triglidae, Gobiidae, Serranidae, Engraulidae, Stromateidae, and Sciaenidae. Overall abundance (n=41,451 individuals) and species richness (n=61 species) were distributed bimodally across the nearshore to offshore transect, and the highest values were found on either side of the sand ridge regardless of gear type. Canonical correspondence analysis revealed three species assemblages: inshore (<5 meters depth), near-ridge (9−14 meters depth), and offshore (>14 meters depth), and variation in species composition between gear types. Environmental factors that corresponded with the assemblage changes included depth, temperature, distance from the top of the ridge, and habitat complexity. The most abundant near-ridge assemblages were distinct and included economically important species. Sand ridges of the inner continental shelf appear to be important habitat for a number of fish species and therefore may not be a suitable area for sand and gravel mining.

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Tuna larvae (at flexion, postflexion, and transformation stages) were collected by dip net and light traps at night in the northwestern Panama Bight during the season of reduced upwelling (June−September) of 1990, 1991, 1992, and 1997. The larvae were identified as yellowfin tuna (Thunnus albacares) by mtDNA analysis. Ichthyoplankton data from bongo and Tucker trawl tows were used to examine the potential prey abundance in relation to the mean size-at-age and growth rates of the yellowfin tuna larvae and their otoliths. The most rapid growth rates occurred during June 1990 when plankton volumes were at their highest levels. The lowest plankton volumes coincided with the lowest growth rates and mean sizes-at-age during the August−September 1991 period. High densities of larval fish were prevalent in the ichthyoplankton tows during the 1991 period; therefore intra- and interspecific competition for limited food resources may have been the cause of slower growth (density-dependent growth) in yellowfin tuna larvae The highest mean seasurface temperature and the lowest mean wind stress occurred during an El Niño-Southern Oscillation (ENSO) event during the 1997 period. There appeared to be no clear association between these environmental factors and larval growth rates, but the higher temperatures may have caused an increase in the short-term growth of otoliths in relat

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Three aspects of a survey bottom trawl performance—1) trawl geometry (i.e., net spread, door spread, and headrope height); 2) footrope distance off-bottom; and 3) bridle distance off-bottom—were compared among hauls by using either of two autotrawl systems (equal tension and net symmetry) and hauls conducted with towing cables of equal length and locked winches. The effects of environmental conditions, vessel heave, crabbing (i.e., the difference between vessel heading and actual vessel course over ground), and bottom current on trawl performance with three trawling modes were investigated. Means and standard deviations of trawl geometry measures were not significantly different between autotrawl and locked-winch systems. Bottom trawls performed better with either autotrawl system as compared to trawling with locked winches by reducing the variance and increasing the symmetry of the footrope contact with the bottom. The equal tension autotrawl system was most effective in counteracting effects of environmental conditions on footrope bottom contact. Footrope bottom contact was most inf luenced by environmental conditions during tows with locked winches. Both of the autotrawl systems also reduced the variance and increased the symmetry of bridle bottom contact. Autotrawl systems proved to be effective in decreasing the effects of environmental factors on some aspects of trawl performance and, as a result, have the potential to reduce among-haul variance in catchability of survey trawls. Therefore, by incorporating an autotrawl system into standard survey procedures, precision of survey estimates of relative abundance

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Data from ichthyoplankton surveys conducted in 1972 and from 1977 to 1999 (no data were collected in 1980) by the Alaska Fisheries Science Center (NOAA, NMFS) in the western Gulf of Alaska were used to examine the timing of spawning, geographic distribution and abundance, and the vertical distribution of eggs and larvae of flathead sole (Hippoglossoides elassodon). In the western Gulf of Alaska, flathead sole spawning began in early April and peaked from early to mid-May on the continental shelf. It progressed in a southwesterly direction along the Alaska Peninsula where three main areas of flathead sole spawning were indentified: near the Kenai Peninsula, in Shelikof Strait, and between the Shumagin Islands and Unimak Island. Flathead sole eggs are pelagic, and their depth distribution may be a function of their developmental stage. Data from MOCNESS tows indicated that eggs sink near time of hatching and the larvae rise to the surface to feed. The geographic distribution of larvae followed a pattern similar to the distribution of eggs, only it shifted about one month later. Larval abundance peaked from early to mid-June in the southern portion of Shelikof Strait. Biological and environmental factors may help to retain flathead sole larvae on the continental shelf near their juvenile nursery areas.

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A leishmaniose visceral americana (LVA) ou Calazar é um exemplo de doença infecciosa reemergente, cuja urbanização a uma das principais marcas da alteração de seu padrão epidemiológico de ocorrência. No Brasil, a infecção por L. chagasi tem se comportado de forma epidêmica em diversas regiões e as estratégias de controle não tem sido efetivas na contenção da propagação da doença. Para melhor compreensão deste processo, estudaram-se associações da imunidade tardia, medida por meio do teste de intradermorreação de Montenegro (IDRM), com fatores demográficos, sociais, econômicos e ambientais em área urbana com alta forca de transmissão. A análise dos dados foi feita tendo como base o modelo de regressão de Poisson ajustado pelo qui-quadrado, onde foram calculadas as razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC). Foi detectada maior prevalência da positividade a IDRM para o sexo masculino (RP = 1,32 IC: 1,11 1,56), com o aumento da idade (RP = 1,18 IC: 1,10 1,26), com a posse de cao por período de três anos ou mais (RP = 1,26 IC: 1,01 1,56) e com presença de fossa rudimentar no domicilio (RP = 1,33 IC: 0,99 1,77). Indivíduos com maior escolaridade (RP = 0,81 IC; 0,66 0,99), convivendo com três ou mais pessoas no domicilio (RP = 0,66 IC; 0,47 0,93), com história de Calazar no domicílio (RP = 0,40 IC: 0,16 0,99) e com parede com tijolo sem reboco (RP= 0,79 IC: 0,64 0,98) apresentaram prevalências mais baixas mostrando possível proteção infecção anterior. Os resultados obtidos podem contribuir para o melhor entendimento do dinamismo da doença em contexto urbano, permitindo melhor direcionamento das estratégias de intervenção.

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A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais.Teve como objetivo estudar o polimorfismo Arg16Gly e Gln27Glu do Gene β2-ADR e a sensibilização fúngica associada ao controle e gravidade da asma. Trata-se de um estudo observacional analítico caso controle em portadores de asma, assistidos no Programa de Assistência ao Paciente Asmático do Hospital Universitário Presidente Dutra (PAPA-HUPD). Foram incluídos no estudo 83 pacientes com asma brônquica e 46 não asmáticos como controles. Os participantes coletaram duas amostra de 5ml de sangue, para genotipagem do gene β2AR-16 e β2AR-27 por PCR-RFLP e teste de sensibilização Elisa específico para fungos. Os dados de controle foram obtidos através do Teste de Controle da Asma (ACT) e os dados clínicos dos prontuários. As análises de polimorfismo não apresentaram associação com o estado de controle da asma para o gene β2-ADR-16 e β2-ADR-27. Entre asmáticos e não asmáticos foi observado diferença estatisticamente significante (p<0,05) com maior expressão do alelo Glu (74%) entre os não asmáticos. O homozigoto Glu/Glu também foi mais frequentes entre os não asmáticos, sugerindo que o alelo Glu-27 pode estar associado ao risco diminuído para asma. Quanto à sensibilização fúngica, não houve associação significante com os genótipos estudados. O estudo mostrou que, asmáticos graves são mais sensibilizados que não asmáticos e asmáticos moderados. Não houve diferença estatisticamente significante entre controle da asma e sensibilização fúngica, no entanto houve associação significativa com a gravidade. Associações isoladas entre sensibilização fúngica e asma, assim como entre polimorfismo e asma ficou evidente neste estudo.

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Seasonal and cross-shelf patterns were investigated in larval fish assemblages on the continental shelf off the coast of Georgia. The influence of environmental factors on larval distributions also was examined, and larval transport processes on the shelf were considered. Ichthyoplankton and environmental data were collected approximately every other month from spring 2000 to winter 2002. Ten stations were repeatedly sampled along a 110-km cross-shelf transect, including four stations in the vicinity of Gray’s Reef National Marine Sanctuary. Correspondence analysis (CA) on untransformed community data identified two seasonal (warm weather [spring, summer, and fall] and winter) and three cross-shelf larval assemblages (inner-, mid-, and outer-shelf ). Five environmental factors (temperature, salinity, density, depth of the water column, and stratification) were related to larval cross-shelf distribution. Specifically, increased water column stratification was associated with the outer-shelf assemblage in spring, summer, and fall. The inner shelf assemblage was associated with generally lower temperatures and lower salinities in the spring and summer and higher salinities in the winter. The three cross-shelf regions indicated by the three assemblages coincided with the location of three primary water masses on the shelf. However, taxa occurring together within an assemblage were transported to different parts of the shelf; thus, transport across the continental shelf off the coast of Georgia cannot be explained solely by twodimensional physical factors.

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Os girinos são organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biológica, da trófica e funcional dos sistemas aquáticos. Diferentes características estruturais e limnológicas dos ambientes aquáticos influenciam a organização das assembleias de girinos. Embora o estágio larvar dos anuros seja o mais vulnerável de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na região neotropical ainda são pouco representativas diante da elevada diversidade de anfíbios desta região e ferramentas que permitam a sua identificação ainda são escassas. Nesta tese, dividida em três capítulos, apresento uma compilação das informações relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na região tropical (Capítulo 1), a caracterização morfológica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotômica de identificação (Capítulo 2) e avalio a importância relativa da posição geográfica e da variação temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlação entre as espécies de girinos e as variáveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Capítulo 3). Há pelo menos oito tendências relacionadas à distribuição das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats são importantes características abióticas influenciando a riqueza e a composição de espécies; (2) em poças, o gradiente de permanência (e.g., hidroperíodo) e a heterogeneidade do habitat são os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composição de espécies parece ser um parâmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espécies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de ações conservacionistas de anuros associados a poças e riachos; (4) a predação parece ser a interação biótica mais importante na estruturação das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporários; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatório, predando ovos e girinos recém eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em função da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presença de predadores, filogenia, estágio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores históricos restringem os habitats reprodutivos que uma espécie utiliza, impondo restrições comportamentais e fisiológicas; (8) a variação temporal nos fatores bióticos (e.g., fatores de risco), abióticos (e.g., distribuição de chuvas), e no padrão de reprodução das espécies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variação temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parâmetros ambientais explicaram 23% da variação na sua composição. Os parâmetros espaciais explicaram uma porção menor da variação nas assembleias (16%), enquanto uma porção relativamente elevada da variação temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variáveis abióticas que apresentaram as maiores correlação com a composição das assembleias de girinos foram a proporção de folhiço e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporção de folhiço e de rochas representou a transição entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espécies, o qual também seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extensão, de hidroperíodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanência dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hipótese do controle ambiental, como do controle biótico de comunidades e indicam que a variação temporal da heterogeneidade ambiental e a variação na posição geográfica são importantes para a estruturação local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados também permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste capítulo são relevantes para compreender em que extensão os efeitos da variação temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturação de assembleias de girinos.

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Undaria pinnatifida was registered in Ría Deseado (47º45´S, 65º55´W _ southern Patagonia) by the first time in spring 2005, colonizing the intertidal and shallow subtidal. A seasonal survey in 2006 showed that U. pinnatifida was established in a sheltered zone inside the estuary, along a coastal fringe of 8 km between Punta Cascajo and Cañadón del Puerto. This continuous distribution was only interrupted in the mouth of canyons that flow into Ría Deseado, where the bottom is conformed by mud and sand. The sporophytes were mainly found colonizing the rocky bottom in the lower intertidal, bordering the Macrocystis pyrifera population. The highest density and biomass of sporophytes (12.13 ind. m-2; 254.60 g m-2) were registered during spring, when the population was mainly conformed by individuals of medium sizes. The lowest density and biomass (0.33 ind. m-2; 5.69 g m-2) were registered in autumn. Juvenile sporophytes recruited throughout the year, but presented the highest percentage in the population during autumn and winter. First mature sporophytes appeared in spring and attained their maximum size in summer. After this, the sprophytes decayed and disappeared. Environmental factors such as rocky bottoms availability and water transparency may be the main factors determining the sporophytes distribution in Ría Deseado. The field experiment point out that M. pyrifera population is an important factor controlling the dispersion of U. pinnatifida towards the subtidal. SPANISH: Undaria pinnatifida fue registrada en la Ría Deseado (47º45´ S, 65º55´ W _ Patagonia austral) durante la primavera de 2005, colonizando el intermareal y submareal somero. Los relevamientos estacionales realizados durante el 2006, revelaron que U. pinnatifida se encontró establecida en una zona protegida en el interior de la ría, ocupando una franja costera de aproximadamente 8 km de largo entre Punta Cascajo y el Cañadón del Puerto. Esta distribución casi continua sólo presentó algunas interrupciones en la boca de los cañadones que desembocan en la ría, donde el fondo predominante es de tipo areno-fangoso. Los esporofitos de U. pinnatifida ocuparon preferentemente el fondo rocoso del intermareal inferior, limitando con la población de Macrocystis pyrifera. La densidad y biomasa más altas de esporofitos (12,13 ind. m-2; 254,60 g m-2) fueron registradas en primavera, cuando la población se encontró compuesta principalmente por individuos de tallas intermedias. La densidad y biomasa más bajas (0,33 ind. m-2; 5,69 g m-2) fueron registradas durante el otoño. Los esporofitos juveniles se reclutaron a lo largo de todo el año, pero alcanzaron su mayor proporción en la población durante el otoño y el invierno. Los esporofitos reproductivamente maduros aparecieron durante la primavera y alcanzaron su talla máxima durante el verano, luego del cual comenzaron a deteriorarse y a desaparecer. Factores como la disponibilidad de fondos rocosos y la transparencia de las aguas podrían actuar como los principales factores determinantes de su distribución en la ría. El experimento de campo realizado revela que los bosques de M. pyrifera actúan también como un importante factor de control, limitando la dispersión de U. pinnatifida hacia el submareal.