997 resultados para Rio Macaé (RJ) Estuários


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OBJETIVO: Analisar o impacto da implementao de um programa participativo de promoo da sade sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaos pblicos e privados para prticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MTODOS: Estudo etnogrfico conduzido em 2002, em favela localizada no municpio do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condies de vida deficitrias em que se verificou a ausncia de polticas pblicas, postos de sade, lazer, oportunidades de emprego e segurana, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condies referentes sade sexual e implantao do programa participativo de promoo da sade sexual pelo Ncleo Comunitrio de Preveno, criado por uma organizao no-governamental. Aps dois meses de observao participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histrias de vida de lderes comunitrios e agentes comunitrios de preveno e sete grupos focais formados a partir dos grupos pr-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposio s prticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantao do programa do Ncleo, crianas, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre preveno do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSES: Os resultados decorrentes da interveno mostraram que embora a vulnerabilidade permanea, a preveno pode ser inserida na cultura local. A preveno da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participao dos moradores e no fortalecimento da organizao coletiva.

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fundamental compreender que os fumantes no so iguais e que determinados fumantes precisam ser conquistados como "potenciais clientes" de programas de interveno voltados s suas necessidades especficas. O objetivo do estudo foi comparar os perfis de fumantes recrutados para um estudo de interveno para cessao de fumar com os da populao geral de fumantes no municpio do Rio de Janeiro, nos anos 2002-2003. As heterogeneidades encontradas indicam que diferentes estratgias de captao associadas s intervenes existentes devem ser elaboradas para motivar o maior e mais diversificado nmero possvel de indivduos elegveis.

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OBJETIVO: Tendo como perspectiva a prtica da integralidade, o objetivo do estudo foi analisar os fatores relacionados ateno odontolgica recebida por crianas e adolescentes com sndrome de Down. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 112 pares de mes com filhos sindrmicos de 3 a 18 anos, recrutados em ambulatrio de gentica de um hospital pblico, sem atendimento odontolgico local, no Rio de Janeiro (RJ), 2006. Os dados foram coletados por meio de um questionrio aplicado s mes e do exame bucal dos filhos. Para anlise dos dados utilizou-se a regresso logstica mltipla. Analisou-se a "ateno odontolgica da criana ou adolescente com sndrome de Down", em funo de caractersticas demogrficas, socioeconmicas e comportamentais. RESULTADOS: A maioria dos sindrmicos (79,5%) j tinha ido pelo menos uma vez ao dentista (IC 90%: 72,3; 87,8). A experincia odontolgica das crianas foi associada s variveis: mes que afirmaram receber orientao de algum profissional, que assiste seu filho, para que o levasse ao dentista (OR=6,1 [2,5; 15,1]), crianas/adolescentes com histria prvia de cirurgia (OR=2,5 [0,9; 7,1]) e idade entre 12 e 18 anos (OR=13,1 [2,0; 86,9]). CONCLUSES: A ateno odontolgica recebida pelas crianas e adolescentes com sndrome de Down foi relacionada orientao dos profissionais de sade que os assistem, caracterizando um atendimento integral por parte da equipe de sade.

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OBJETIVO: O aumento da expectativa de vida nos pases em desenvolvimento tem provocado preocupao com a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos, principalmente a ocorrncia de quedas. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi descrever a prevalncia de quedas em idosos que vivem em asilos e fatores associados. MTODOS: Estudo de delineamento transversal na cidade de Rio Grande (RS), em 2007. Participaram 180 indivduos idosos (65 anos ou mais) residentes em asilos para acolhimento. Em entrevista, os idosos responderam a questes de instrumento pr-testado sobre a ocorrncia de quedas. Alm de anlise bivariada (Wald), foi realizada anlise por regresso de Poisson com clculo de razes de prevalncia e intervalos de confiana de 95%, ajustada para as variveis de confuso. RESULTADOS: A prevalncia de quedas entre os idosos asilados estudados foi de 38,3%. As quedas foram mais comuns no ambiente do asilo (62,3%), sendo o quarto o ambiente onde ocorreu o maior nmero de quedas (23%). Na anlise ajustada, as quedas se mantiveram associadas com cor da pele branca, com os idosos separados e divorciados, com depresso, e maior quantidade referida de medicamentos para uso contnuo. CONCLUSES: O estudo mostra que a prevalncia de quedas entre idosos asilados alta. Embora alguns dos possveis fatores associados sejam passveis de preveno, ainda ocorrem quedas em locais que deveriam ser considerados seguros, como o quarto do idoso.

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OBJETIVO: Descrever a percepo dos voluntrios sobre os beneficirios do trabalho voluntrio no setor de sade hospitalar e a influncia que o tema dos benefcios exerce sobre as motivaes. MTODOS: Estudo exploratrio com abordagem qualitativa. Participaram 110 voluntrios em servios de sade referncias no tratamento de cncer no Rio de Janeiro (RJ), com coleta de dados de outubro a dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por dois instrumentos: um questionrio com perfil socioeconmico e sobre motivaes para atividade voluntria; e entrevista semi-estruturada para obteno de dados complementares. RESULTADOS: A viso dos voluntrios sobre os beneficirios da atividade voluntria esteve centrada mais freqentemente no paciente (50,5%), no voluntrio (41,9%) e na instituio e sociedade (7,6%). Paciente e voluntrio foram considerados simultaneamente beneficirios, sendo o voluntrio o que mais recebe benefcios. Foi relatada tambm uma compreenso do benefcio social dessa atividade. CONCLUSES: Constatou-se que existe, entre os voluntrios, uma noo da importncia social do seu trabalho voluntrio, faltando uma articulao maior entre motivaes individuais e trabalho voluntrio como espao de enfrentamento de problemas sociais.

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OBJECTIVE: To evaluate dispersal of Aedes aegypti females in an area with no container manipulation and no geographic barriers to constrain mosquito flight. METHODS: A mark-release-recapture experiment was conducted in December 2006, in the dengue endemic urban district of Olaria in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, where there is no evident obstacle to the dispersal of Ae. aegypti females. Mosquito traps were installed in 192 houses (96 Adultraps and 96 MosquiTRAPs). RESULTS: A total of 725 dust-marked gravid females were released and recapture rate was 6.3%. Ae. aegypti females traveled a mean distance of 288.12 m and their maximum displacement was 690 m; 50% and 90% of females flew up to 350 m and 500.2 m, respectively. CONCLUSIONS: Dispersal of Ae. aegypti females in Olaria was higher than in areas with physical and geographical barriers. There was no evidence of a preferred direction during mosquito flight, which was considered random or uniform from the release point.

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OBJETIVO: Analisar o nvel de rudo no ambiente de trabalho do professor de educao fsica durante as aulas de ciclismo indoor e sua associao com alguns aspectos da sade. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 15 professores de educao fsica de diferentes academias de ginstica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 2007. As caractersticas do processo e da organizao do trabalho e as queixas de sade relatadas pelos professores foram coletadas por meio de questionrio padronizado. Para verificao dos transtornos psiquitricos menores foi usado o SRQ-20 (Self-Report Questionnaire). As medidas de presso sonora foram realizadas em um aparelho porttil. O nvel de presso foi medido em dB(A) no nvel equivalente de energia em diferentes pontos da sala e momentos da aula. As anlises estatsticas utilizadas foram a ANOVA, o qui-quadrado e a correlao de Pearson. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram entre 74,4 dB(A) e 101,6 dB(A). Os valores mdios encontrados durante as aulas foram: a) aquecimento (mdia= 88,45 dB(A)); b) parte principal (mdia= 95,86 dB(A)); e, fechamento (mdia= 85,12 dB(A)). O rudo de fundo apresentou o valor mdio de 66,89 dB(A). Houve diferenas significativas (p<0,001) entre os valores mdios de rudo de fundo e as fases da aula. O rudo no se correlacionou aos transtornos psiquitricos menores. CONCLUSES: Os profissionais de educao fsica que trabalham com ciclismo indoor esto sujeitos a nveis elevados de presso sonora em suas aulas. Este agente fsico tem sido associado a diversos problemas de sade e, portanto, requerer um controle mais amplo.

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OBJETIVO: Avaliar as dificuldades de acesso para diagnstico da tuberculose nos servios de sade no Brasil. MTODOS: Estudo realizado em 2007 com pacientes com tuberculose, atendidos na rede de ateno bsica nos municpios de Ribeiro Preto (SP), So Jos do Rio Preto (SP), Itabora (RJ), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA). Utilizou-se o instrumento "Primary Care Assessment Tool," adaptado para ateno tuberculose. O diagnstico de tuberculose nos servios foi avaliado por meio da anlise fatorial de correspondncia mltipla. RESULTADOS: O acesso ao diagnstico foi representado pelas dimenses "locomoo ao servio de sade" e "servio de atendimento" no plano fatorial. Os pacientes dos municpios Ribeiro Preto e Itabora foram associados s condies mais favorveis dimenso "locomoo" e os de Campina Grande e Feira de Santana as menos favorveis. Ribeiro Preto apresentou condies mais favorveis para a dimenso "servio de atendimento" seguido dos municpios Itabora, Feira de Santana e Campina Grande. So Jos do Rio Preto apresentou condies menos favorveis que os outros municpios para as dimenses "locomoo" e "servio de atendimento". CONCLUSES: A anlise fatorial permitiu visualizar conjuntamente as caractersticas organizacionais dos servios de ateno tuberculose. A descentralizao das aes para o programa de sade da famlia e ambulatrio parece no apresentar desempenho satisfatrio para o acesso ao diagnstico de tuberculose, pois a forma de organizao dos servios no foi fator determinante para garantia de acesso ao diagnstico precoce da doena.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre sobrevida de mulheres com cncer de mama e estrutura e prticas observadas nos estabelecimentos de assistncia oncolgica. MTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informaes do Sistema de Autorizao de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema nico de Sade e em amostra aleatria de 310 pronturios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncolgicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como variveis independentes caractersticas da estrutura das unidades oncolgicas e as suas intervenes praticadas, controlando o efeito com variveis sociodemogrficas e clnicas das pacientes. Para anlise dos dados, foram utilizados a tcnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhana). RESULTADOS: As anlises de Kaplan-Meier apontaram associaes significativas entre sobrevida e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, realizao de cirurgia, utilizao de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combinaes teraputicas, tipo de unidade e plano de sade, volume de atendimento em cncer de mama do estabelecimento e natureza jurdica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associaes positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, volume de atendimento de cncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sade; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUSES: Os resultados mostram associao entre sobrevida de cncer de mama e o cuidado de sade prestado pelos servios credenciados, com implicaes prticas para pautar novas propostas para o controle do cncer no Brasil.

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O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiolgico de meningite criptoccica em diferentes sistemas de informao, avaliando assim em que medida aquele disponvel no Sistema de Informao de Agravos de Notificao refletiria as ocorrncias da meningite criptoccica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informao de Agravos de Notificao foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoccica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Sade do Estado e dos registros do laboratrio do Instituto Estadual de Infectologia So Sebastio. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doena preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incidncia de meningite criptoccica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.

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OBJETIVO: Compreender diferentes lgicas de autonomia presentes nos conflitos entre prescries cirrgicas e expectativas de pacientes com diagnstico de cncer. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, no qual foram realizadas 11 entrevistas semi-estruturadas com cirurgies oncolgicos especializados em tumores de cabea e pescoo da cidade do Rio de Janeiro, RJ, entre 2000 e 2005. Os participantes foram selecionados por chain sampling e a interrupo do trabalho de campo obedeceu ao critrio de saturao. Utilizando-se a tcnica de anlise de discurso, buscou-se identificar as premissas estruturantes do conceito de autonomia, que comporiam uma dialtica discursiva no contexto dos pacientes que relutam em se submeter a cirurgias consideradas mutiladoras. ANLISE DOS RESULTADOS: Inicialmente, os cirurgies exibiram assertivas padronizadas, centradas em conceitos deontolgicos de autonomia. medida que narravam suas experincias, foram observados auto-questionamentos que expunham contradies quanto ao conceito cotidiano de "ressecabilidade informada". Neste ponto os discursos padronizados se deixam permear por auto-questionamentos sobre a necessidade de um retorno ao equilbrio existencial prejudicado pelo cncer. CONCLUSES: As narrativas expressaram demandas por uma "autonomia de equilbrios" na forma de um semi-projeto no idealizvel aprioristicamente, embora dependente de interaes com o outro. Os resultados indicam a necessidade de reflexo perante o conceito de autonomia como premissa linear, categrica e individual que, embora superficialmente elaborada, tm governado as aes cotidianas.

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Com o objetivo de analisar a associao entre estresse no trabalho e hipertenso arterial na populao feminina, foi realizado estudo transversal com 1.819 mulheres participantes do Estudo Pr-Sade no Rio de Janeiro, RJ, entre 1999 e 2001. Foi utilizada a verso brasileira da escala reduzida de estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A prevalncia global de hipertenso arterial aferida (>140/90 mmHg e/ou uso de medicao anti-hipertensiva) foi de 24%. Comparadas com participantes com trabalho classificado como de baixa exigncia, as razes ajustadas de prevalncias de hipertenso arterial de mulheres em trabalhos de alta exigncia, passivos e ativos, foram, respectivamente, de 0,93 (IC 95%: 0,72;1,20), 1,06 (IC 95%: 0,86;1,32) e 1,14 (IC 95%: 0,88;1,47). Sugere-se a realizao de anlises longitudinais para elucidar o papel dessas caractersticas psicossociais do ambiente de trabalho na determinao da hipertenso arterial.

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Foram analisados os resultados da implantao de estratgia de monitoramento de efeitos adversos aos medicamentos em hospital pblico no Rio de Janeiro, RJ, em 2007. Com base em anlise retrospectiva de 32 pronturios foram encontrados efeitos adversos em 16%. Para identific-los, foram precisos 38 critrios rastreadores, dos quais os principais foram: uso de antiemticos, interrupo abrupta de medicamentos e sedao excessiva. Apesar das dificuldades, sobretudo relacionadas ao acesso s informaes e qualidade dos registros, a aplicao dos critrios rastreadores parece ser vivel. Para aprimorar a implantao do mtodo, sugere-se informatizar a coleta de informaes e buscar indicadores de ajuste de risco.

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OBJETIVO: Analisar a ocorrncia espacial e temporal da dengue e sua associao com a heterogeneidade de caractersticas do ambiente urbano. MTODOS: Foram georreferenciados 1.212 casos de dengue registrados no Sistema de Informao de Agravos de Notificao entre 1998 e 2006, no municpio de Niteri, RJ, segundo setores censitrios. Os setores foram classificados em reas homogneas para a ocorrncia da doena: favela, estaleiro e urbano. Os casos foram agrupados em cinco perodos: dois interepidmicos 1998-2000 e 2003-2005; trs epidmicos 2001, 2002 e 2006 e analisados por meio de operaes entre camadas em ambiente sistema de informao geogrfica. Para identificao de conglomerados com maior intensidade de casos, utilizou-se o mtodo de kernel. O mtodo de varredura espacial de Kulldorff foi usado para confirmao estatstica desses clusters. RESULTADOS: Do total de casos, 57% eram do sexo feminino. As faixas etrias com maior concentrao de casos foram de 20-29 anos (20,5%) e de 30-39 anos (17,7%). O setor favela morro apresentou somente 11% dos domiclios atendidos por servio de coleta de lixo, o maior percentual de no alfabetizados (8,7%) e de chefes de famlia com rendimentos menores de 1 salrio mnimo (29,5%). Os casos permaneceram nos setores denominados favelas. No primeiro ano epidmico e nos perodos interepidmicos o maior nmero de casos estava situado nos setores favelas morro e favela plana; no segundo e terceiro ano de epidemia, situavam-se no setor favela plana. CONCLUSES: A parcela economicamente ativa foi a mais atingida na rea de estudo. Os setores censitrios mostram heterogeneidade espacial em relao s condies de vida e dentro de alguns setores, h diferenciais na distribuio espacial e temporal do risco de ocorrncia da dengue.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados no-amamentao na primeira hora de vida, sobretudo a influncia do momento do resultado do teste rpido anti-HIV. MTODOS: Estudo de coorte, sendo o ponto inicial a submisso ao teste rpido e o final a primeira mamada do beb. A populao estudada incluiu 944 parturientes submetidas ao teste rpido anti-HIV, com resultado negativo, em 2006, nos cinco hospitais amigos da criana do Sistema de Gestao de Alto Risco no municpio do Rio de Janeiro, RJ. Entrevistadoras treinadas obtiveram dados do laboratrio e do pronturio e no ps-parto aplicaram questionrio para entrevista s mes. O modelo multinvel foi adotado para analisar a influncia de caractersticas sociodemogrficas, de assistncia pr-natal e ao parto sobre a no-amamentao na primeira hora de vida. RESULTADOS: Dentre as participantes, apenas 15,6% receberam seu resultado antes do parto, 30,8% depois do parto e 53,6% ainda desconheciam o resultado ao ser entrevistada. A prevalncia de no-amamentao na primeira hora de vida foi de 52,5% (IC 95%: 49,3;55,8). Aps ajuste, o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto dobrou o risco da no-amamentao na primeira hora de vida (RR=2,06; IC 95%: 1,55;2,75). Outros fatores de risco foram: cor no branca, renda materna de um salrio mnimo ou menos, parto cesreo, me no querer amamentar o beb ao nascimento e me referir que a equipe hospitalar no a escutava. O desconhecimento da realizao do teste rpido anti-HIV pela me se mostrou como fator de proteo. CONCLUSES: O principal fator de risco para a no-amamentao na primeira hora de vida foi o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto. O teste anti-HIV deve ser amplamente disponibilizado no pr-natal e o teste rpido deve ser realizado sob indicao, na admisso, com busca ativa e pronta comunicao do resultado mulher.