957 resultados para Religião nas escolas públicas Rio de Janeiro (Estado)


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A presente pesquisa tem por objetivo investigar os significados e os sentidos de criana construdos no trabalho final do programa PROINFANTIL - os Projetos de Estudos. O PROINFANTIL um Projeto do Ministrio da Educao em parceria com a Secretaria de Educao Bsica e a Secretaria de Educao a Distncia. No Rio de Janeiro, foi operacionalizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Secretaria de Educao do Municpio (binio 2010-2011). Este programa objetiva capacitar e qualificar os Agentes Auxiliares de Creche sem habilitao em magistrio, atuantes nas creches da cidade do Rio de Janeiro. Esta pesquisa analisou a concepo de criana presente em 60 Projetos de Estudos dos 165 Agentes Auxiliares de Creche da AGF 13 concluintes do curso. A escolha se deu a partir do maior nmero possvel de Projetos que tivessem diferentes agrupamentos pesquisados (berrio I, berrio II, Maternal I e Maternal II). Foram escolhidos 60 projetos com 15 exemplares de cada agrupamento. Na primeira parte, o estudo apresenta a implantao do PROINFANTIL como uma poltica pblica e sua contribuio para a prtica. Delinea os estgios que percorreu, no Rio de Janeiro, at chegar ao alvo principal o cursista. Apoiada na abordagem do Ciclo de Polticas formulada por Stephen Ball e colaboradores, a pesquisa buscou investigar os embates e lutas presentes nos contextos de influncia, produo de textos e prtica. Na segunda parte, ao privilegiar Lev Vygotsky como interlocutor terico para o delineamento metodolgico desta pesquisa, foi necessrio olhar o conhecimento como possibilidades, a partir das categorias sentido e significado e optar por uma metodologia na qual a prpria pesquisa fosse um momento de arriscar novos olhares e novas vivncias. A anlise se deu nas concepes de criana encontradas nos Projetos de Estudos como narrativas escritas. Os dados foram analisados a partir da construo de seis Ncleos de Significao de Criana: formatada, em desenvolvimento; que brinca, cidad de direitos, singular, ser social e histrico.

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A pesquisa busca compreender a atuao no Twitter das campanhas s prefeituras de So Paulo e Rio de Janeiro em 2012, de modo a entender se houve de fato uma estratgia de ao que usou as possibilidades destes sites de redes sociais para a construo de uma forma inovadora de se fazer campanha eleitoral. A partir de uma reviso de literatura que abrange desde a importncia da circulao da informao poltica nos diferentes regimes informacionais e a midiatizao das campanhas eleitorais, procurou-se discutir a emergncia das campanhas online, suas principais estratgias e conceitos chave tais como a informao poltica no mediada, a interatividade e a mobilizao bem como a discusso de casos importantes sob o ponto de vista da aplicao de tcnicas de marketing comunicao poltica. A parte emprica do trabalho, considerando os aspectos levantados pela perspectiva de inovao, avalia a atuao dos candidatos a prefeito de So Paulo e Rio de Janeiro nos seus perfis oficiais dos candidatos no Twitter, alm das atualizaes dos perfis auxiliares criados por algumas campanhas. O objetivo foi chegar a um melhor entendimento de como se deu a utilizao dos sites de redes sociais por parte dos candidatos, e at que ponto tais atuaes esto relacionadas forma tradicional de se fazer campanhas eleitorais, sendo que para isso foi realizada uma anlise quantitativa e de contedo das publicaes. Os resultados apontam para assimetrias com relao utilizao do Twitter pelas campanhas com maior e menor volume de recursos, existente no ambiente tradicional das campanhas polticas. Alm disso, verificaram-se diferenas na atuao dos principais candidatos envolvidos no pleito, tendo os candidatos em maior vantagem junto ao eleitorado adotado posturas mais conservadoras. Na maioria dos candidatos, constatou-se o baixo ndice de mensagens destinadas mobilizao dos internautas. So ressaltadas as estratgias mais inovadoras, em especial aquelas adotadas pelo candidato Marcelo Freixo, bem sucedidas em termos de mobilizao de eleitores.

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As populaes introduzidas de saguis preocupam bilogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupao de hbitat, hibridao com congneres nativos, predao de representantes da fauna local, transmisso de doenas e competio com outras espcies. necessrio entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilizao do suporte e no padro comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais to diversos e at mesmo em regies muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrpoles. Foram acompanhados indivduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observaes e 400 horas de esforo amostral. O mtodo de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivduo do grupo foi analisado por sesso amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sesso amostral, o foco era mudado para outro indivduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilizao de habitat, com maior frequncia a estratificao vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de dimetro fino (at aproximadamente 14 cm de dimetro), superfcie mdia e inclinao horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que tambm verificaram estes padres. Houve diferenas comportamentais dos indivduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivduos machos realizaram com maior frequncia todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual at ento no tinham sido feitas comparaes diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos so mais ativos que as demais classes, o que no mencionado na literatura at o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espcies

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A prevalncia de dor lombar e cervical na adolescncia to elevada quanto nos adultos e seu incio, na adolescncia, aumenta o risco de desenvolver dor crnica na vida adulta. Existem poucos estudos que tenham investigado como so os hbitos posturais dos adolescentes durante o tempo que esto em atividades passivas em casa e se esses hbitos esto associados dor lombar e dor cervical. Objetivo: Investigar a prevalncia de dor lombar (DL) e de dor cervical (DC) em adolescentes e suas associaes com hbitos posturais domiciliares enquanto esto assistindo a TV e/ou usando o computador. Mtodos: Estudo transversal com adolescentes de uma escola pblica de ensino mdio do Rio de Janeiro. Os estudantes responderam questes relativas a variveis sociodemogrficas, ao estilo de vida, aos hbitos posturais (ilustraes), ao tempo assistindo a TV, ao tempo usando o computador, ao tempo usando o videogame e sobre a presena da DL e da DC. Foi utilizada regresso logstica multivariada para analisar a associao entre hbitos posturais domiciliares e dor lombar e cervical. Resultados: Foram 1102 participantes. A prevalncia de DL foi de 46,8% (18,2% dor lombar crnica [DLC] e 28,6% dor lombar aguda [DLA]. A prevalncia de dor cervical aguda (DCA) foi de 32,9%. Posturas slump (excessivamente relaxadas) ao assistir a TV e ao usar o computador de mesa estiveram associadas com DLC (RC [razo de chances] 3,22, IC 95% 1,38 7,5 e RC 1,7, IC 95% 1,06 2,73). Participantes que assistiam a TV sentados na cama tiveram uma RC de 2,14 (IC 95% 1,06 4,32) para DLA e os que usavam o notebook em decbito ventral na cama tiveram uma RC de 2,26 (IC 95% 1,02 5,01) para DLA. Os participantes que assistiam a TV em decbito dorsal por 2 horas ou mais tiveram uma RC de 6,21 (IC 95% 1,45 26,52) para DCA. Aqueles que disseram que mudavam de postura com frequncia, ao usar o computador de mesa por 2 horas ou mais, tiveram uma RC de 0,34 (IC 95% 0,14 0,85) para DCA. Concluso: Os nossos achados apoiam a elevada prevalncia de DL e de DC na adolescncia e adicionam a associao com os hbitos posturais domiciliares.

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Este trabalho teve como objetivo refletir sobre o protocolo mdico dispensado intersexualidade. Os nascimentos de bebs intersex vm sendo entendidos como urgncias biolgicas e sociais, naturalizando-se uma necessidade cirrgica durante a infncia. As operaes pretendem fixar anatomicamente o padro masculino ou feminino hegemnico para que no haja equvocos na atribuio de sexo/gnero. No entanto, este tipo de soluo no consensual fora do campo biomdico e em diferentes esferas sociais, acadmicas, ativistas e operadores da justia, levantam-se questes no que concerne s normalizaes em genitlias de crianas e adolescentes intersexuais. Partindo das divergncias a respeito dos procedimentos precoces, esta pesquisa pretendeu compreender os argumentos, biolgicos e sociais, acionados para sustentar a prtica cirrgica normalizadora de genitais considerados fora do padro standart masculino ou feminino. Para tal, foram realizadas entrevistas com nove profissionais de sade que prestam assistncia a pessoas intersexuais e suas famlias na cidade do Rio de Janeiro. Como estratgia complementar, foi feito um levantamento bibliogrfico na literatura especializada brasileira acerca de estudos longitudinais sobre os resultados cirrgicos. A partir deste material, buscou-se refletir sobre as concepes de gnero e sexualidade que orientam o tratamento e sobre como tais concepes se articulam s definies de sade oferecidas por esses profissionais para justificar os procedimentos corretivos. A anlise permitiu refletir acerca da prtica mdica local, demonstrando que a ateno oferecida a estas pessoas se articula a uma vulnerabilidade social a partir de outros marcadores (classe, origem regional). Alm disso, a promessa de restaurao da normalidade via interveno cirrgica no se reflete nos estudos longitudinais que, alm de escassos, trazem indicadores inconsistentes e imprecisos.

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O objetivo principal da pesquisa descrever os Estilos de Pensamento que operam em duas das principais clnicas envolvidas na assistncia clnica ao paciente oncolgico em uma Rede Estadual de Alta Complexidade em Oncologia do Sistema nico de Sade brasileiro: a oncologia e os cuidados paliativos. Para atingir esses objetivo, a proposta desenvolver uma pesquisa qualitativa a fim de depreender como se configura o objeto de interveno clnica nos discursos e nas prticas desses Coletivos de Pensamento. A metodologia escolhida foi a entrevista semi-estruturada. Parte-se, inicialmente, da origem e dos elementos que caracterizam a racionalidade biomdica e o modelo de cuidado integral em sade, analisando as implicaes desses modelos no entendimento dos doenas oncolgicas e no seu tratamento. Em seguida, desenvolve-se os conceitos de "Estilo de Pensamento" e "Coletivo de Pensamento" de Ludwik Fleck e o do conceito de "enactment" de Annemarie Mol. Utilizo esses conceitos para refletir sobre a construo do conhecimento e da prtica mdica, em especial nos seus aspectos sociais, ligados formao e especializao. Logo aps, faz-se uma descrio histrica dos grupos profissionais estudados: a oncologia e os cuidados paliativos. Pro fim, segue-se a descrio da pesquisa de campo e dos resultados coletados nas entrevistas realizadas. O estudo evidenciou que os Estilos de Pensamento dos Paliativistas e oncologistas so muito distintos, quase incomensurveis, porm tambm foi possvel identificar preocupaes e valores comuns e possveis campos de interseo entre esses dois grupos.

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Esta tese entrelaa o repertrio de marchinhas carnavalescas e os estudos de gnero, vislumbrando identificar, nas composies de Lamartine Babo, Joo de Barro e Ari Barroso, vises sociais sobre as mulheres do Rio de Janeiro no decurso dos anos de 1930 e 1940. Os debates sobre as relaes de gnero esto longe de serem esgotadas, sobretudo, quando se prope lanar um olhar psicossocial sobre tal temtica por meio da anlise de discurso das letras de msicas de Carnaval. O trabalho afasta-se da concepo da categoria mulher como um lugar comum e sinnimo de identidade feminina. Este posicionamento reflexivo entende o conceito de gnero como uma construo agenciada no mundo social. Concomitantemente ao processo de produo e circulao de diferentes discursos sobre os papis sociais de homens e mulheres, os compositores de marchinhas inseriram a linguagem carnavalesca como mais uma possibilidade de abordar o tema das relaes de gnero no contexto scio-histrico investigado. Nesses termos, este estudo explicita a pretenso de inserir as letras desse gnero musical como um lugar privilegiado para o entendimento de uma parcela de um pensamento social brasileiro referente ao estatuto de ser homem ou mulher no pas. A tese busca desvelar as vises sobre mulheres nas letras de marchinhas carnavalescas a partir de das reflexes bakhtinianas sobre a Psicologia, as quais, continuamente, permitiram estabelecer uma relao estreita entre o contexto scio-histrico do Rio de Janeiro nas dcadas de 1930 e 1940 e as mensagens sociais contidas nas marchinhas carnavalescas desse perodo.

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Instituio fundamental monarquia lusitana, a Casa Real portuguesa abrangia, em seu espao, centenas de criados, homens e mulheres das mais diversas origens. Com a transferncia da Corte para o Rio de Janeiro, em 1808, o prncipe regente d. Joo reestruturou o seu universo domstico, estabelecendo aqui, e semelhana de Portugal, todos os departamentos imperativos correta execuo das tarefas cotidianas da sua Casa: cavalaria, cozinha, servio de copa, cmara, aquisio de gneros alimentcios, etc. Esta tese tem como objeto a conformao da Casa Real portuguesa no Rio de Janeiro, entre os anos de 1808 e 1821. Sero analisados aqui a estrutura organizacional da Casa Real; os conflitos suscitados entre os recm-emigrados agentes do espao domstico rgio e os sditos fluminenses; os mecanismos de remunerao peculiares ao universo domstico joanino; as formas de acesso Casa Real; e, finalmente, a estrutura financeira da Casa Real portuguesa. Num quadro mais amplo, procurou-se relacionar a Casa do Rei aos outros poderes institudos na cidade, agora Corte, do Rio de Janeiro, de forma a demonstrar que o espao domstico da monarquia era, tambm, uma instituio relevante na montagem da administrao joanina na Amrica e, conseqentemente, na transformao de um espao historicamente colonial em centro do imprio portugus.

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A investigao realizada, cujos resultados so expostos nessa dissertao, voltada para os afastamentos por doena entre servidores de uma universidade pblica federal sediada no Rio de Janeiro. Sua contribuio consiste em subsidiar o processo de produo de conhecimento acadmico-cientfico quanto ao perfil scio-ocupacional e de adoecimento de trabalhadores afastados por doena nesta universidade, nos anos de 2010 e 2011, e nos marcos de implementao do Subsistema Integrado de Ateno Sade do Servidor (SIASS). Contempla o tema a partir da perspectiva de integrao das diferentes dimenses previstas pelo SIASS, a saber: percia, assistncia, promoo e vigilncia sade. Tem como concepo a diretriz de investigao / interveno, prpria ao campo da Sade do Trabalhador, podendo contribuir, com o conhecimento gerado, para a identificao de alternativas de interveno nas aes do SIASS. A pesquisa se caracteriza como de natureza exploratria, apoiada em reviso terico-bibliogrfica e pesquisa documental de dados secundrios.

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Descrever a prevalncia das espcies bacterianas isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Descrever os perfis de susceptibilidade aos antibiticos de uso oral utilizado frente s bactrias isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Avaliar a prevalncia de fentipos de resistncia bacterianos atravs dos resultados dos testes de susceptibilidade e dos rastreamentos especficos utilizados. Amostras colhidas exclusivamente no atendimento ambulatorial com contagens de unidades formadoras de colnias entre 100.000 a ≥1.000.000 por mililitro (UCF/ml) Com ou sem piria no exame de elementos anormais na urina e sedimentoscopia (EAS). Foram analisados retrospectivamente os resultados de urinoculturas e dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos, realizados em um Laboratrio da rede privada na cidade do Rio de janeiro, de pacientes atendidos em ambulatrios e com quadros de ITU. As amostras de urina coletadas englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Foram analisados um total de 8.475 culturas de urina divididas em 7.286 urinas de pacientes femininos e 1.189 de pacientes masculinos entre Janeiro de 2006 a Dezembro de 2012. As amostras foram todas coletadas na Cidade do Rio de Janeiro e englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Encontramos um percentual de resistncia de 27% para ciprofloxacina frente Escherichia coli que com 68.23% a principal etiologia encontrada na ITU na comunidade os resultados das trs fluoroquinolonas avaliadas no estudo, ciprofloxacina (2 gerao), levofloxacina (3 gerao) e norfloxacina (2 gerao), acharemos respectivamente 27%, 25% e 20% de resistncia em Escherichia coli. O uso de fluoroquinolonas em infeces urinrias comunitrias e consequentemente os achados de padres de resistncia neste estudo, reforam o que j foi descrito em outros trabalhos. A cefalosporina de 2 gerao (cefuroxima), demonstrou percentuais de resistncia bastante satisfatrios frente as principais etiologias. Em Escherichia coli o percentual foi de 2%, em Klebsiella pneumoniae 3% e em Proteus mirabilis no houve nenhum achado de resistncia. Uma das vantagens da cefuroxima ser ativa quanto produo de beta lactamase, conferindo um espectro maior frente a possveis produtoras desta enzima. Seu esquema posolgico de 250mg duas vezes ao dia por 7 dias para infeces urinrias no complicadas. O meio mais eficaz de melhorar a administrao antimicrobiana provavelmente envolver um programa abrangente que incorpora mltiplas estratgias e colaborao entre as diversas especialidades dentro de uma determinada instituio de sade. Neste contexto, a observao peridica da incidncia bacteriana com seus respectivos ndices de resistncia aos antimicrobianos por sitio de infeco e correlao com os antibiticos mais comumente utilizados, mandatria para o sucesso teraputico.

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Os resultados permitiram a redao de quatro artigos. Aspectos microbiolgicos e clnicos de corinebacterioses em pacientes com cncer observados durante cinco anos foram descritos no Artigo 1. No Artigo 2 foram apresentados casos de bacteremia causados por corinebactrias invasivas no toxignicas em dois perodos com intervalo de sete anos. As infeces em pacientes com cncer por C. diphtheriae, causando casos clnicos atpicos foram descritas no Artigo 3, alm do estudo dos principais fatores de virulncia de uma cepa de C. diphtheriae isolada de infeco associada ao cateter de nefrostomia foi descrita no Artigo 4. Resumidamente no Artigo 1, alm dos aspectos clnico-epidemiolgicos foram avaliados os perfis de resistncia aos antimicrobianos e o potencial de virulncia dos micro-organismos. Em cinco anos, 932 amostras de corinebactrias, com perfis de resistncia aos antimicrobianos testados, foram isoladas de pacientes com cncer. As espcies predominantes foram Corynebacterium amycolatum (44,7%), Corynebacterium minutissimum (18,3%) e Corynebacterium pseudodiphtheriticum (8,5%). O uso de catteres de longa permanncia e a neutropenia, foram s condies importantes para infeco por corinebactrias. As doenas de base mais comuns foram os tumores slidos. Pacientes hospitalizados apresentaram risco seis vezes maior de morrer, quando relacionadas s taxas de mortalidade com 30 dias (RC= 5,5; IC 95%= 1,15-26,30; p= 0,033). As bacteremias (Artigo 2) causadas por corinebactrias foram observadas em dois perodos: 2003-2004 (n=38) e de 2012-2013 (n=24). As espcies multirresistentes C. amycolatum e Corynebacterium jeikeium foram os principais responsveis pelos quadros de bacteremia. Havia 34 pacientes com tumores slidos e 28 pacientes com doenas linfoproliferativas, sendo que 21 deles apresentavam neutropenia e 54 utilizavam cateter venoso central. Em 41 pacientes havia infeco relacionada ou associada aos dispositivos intravasculares. Os pacientes com bacteremia responderam ao tratamento com vancomicina aps a remoo do cateter. O comportamento agressivo da neoplasia, o tempo de internao hospitalar e o uso de CVC aumentaram o risco de bacteremias por Corynebacterium spp. No Artigo 3, 17 casos de infeces atpicas causadas por Corynebacterium diphtheriae foram diagnosticadas de 1996 a 2013. A incidncia de C. diphtheriae correspondeu a 15,8 casos/100.000 admisses, 465 vezes maior que a incidncia de difteria na populao brasileira. Sintomas toxmicos foram observados em nove pacientes, embora quadros de difteria clssica e endocardite no fossem observados. O perfil eletrofortico em campo pulsado (PFGE) demonstrou um perfil de distribuio endmica, apesar de haver dois casos de pacientes com o mesmo perfil eletrofortico sugerindo transmisso relacionada aos cuidados sade. A adeso em superfcies biticas e abiticas e produo de biofilme em cateter de poliuretano (Artigo 4) foi demonstrada em C. diphtheriae no toxignico no stio de insero do cateter de nefrostomia. Os dados desses artigos permitiram concluir que (i) diferentes espcies de corinebactrias multirresistentes foram capazes de causar infeces em pacientes com cncer, incluindo bacteremias; (ii) C. diphtheriae foi capaz de causar infeces graves em indivduos imunocomprometidos, incluindo infeces relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em populaes de risco, tais como pacientes com cncer.

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O planejamento urbano no Brasil passou por diversas fases de sua construo no estabelecimento do controle do espao atravs dos instrumentos de regulamentao do uso do solo, mas marcado por intensa desigualdade, discriminao e excluso social e de desconsiderao das camadas menos favorecidas da populao quando beneficirias das melhorias sociais que a cidade pode oferecer. Esta tendncia mudou quando na dcada de 1990, introduziram-se as premissas dos planos diretores e da incluso e participao popular na formulao das polticas da cidade. O entendimento em questo busca contribuir para produo e adequao de instrumentos ou sugestes de instrumentos do direito urbanstico construo de espaos urbanos pblicos seguros baseados a princpio na busca das causas endgenas oriundas do prprio ambiente urbano, enfatizadas no presente trabalho por meio da ecologia humana e das causas exgenas fruto de caractersticas independentes do ambiente urbano, objeto de estudo das cicias criminais, por meio da contribuio da Escola de Chicago, atravs de seu ecologismo social, ser procendente a anlise das estatsticas que demonstram a distribuião da violncia no espao localizado das intervenes do programa favela-bairro e quais proposies podem ser formuladas no mbito do planejamento urbano e do direito urbanstico e se podem contribuir para o combate ou controle da criminalidade.

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A rea de Proteo Ambiental de Massambaba concentra diversas formaes vegetais com uma grande riqueza florstica e endemismos. Infelizmente esta rea est sujeita ao antrpica tanto que alguns fragmentos se encontram degradados. Para recuperar ecologicamente esta vegetao importante compreender os mecanismos de sucesso ecolgica. Como se sabe pouco sobre interaes entre plantas de restinga, e menos ainda sob o prisma da alelopatia (efeito negativo que uma planta exerce em outras, ao liberar metablitos secundrios para o seu entorno),objetivou-se a realizao de ensaios biolgicos com espcies nativas. Inicialmente determinamos as melhores condies de extrao de metablitos, e por fim realizamos bioensaios com 18 espcies (Allagoptera aenaria, Andira legalis, Byrsonima sericea, Clusia fluminensis, Couepia ovalifolia, Erythroxylum ovalifolium, Eugenia copacabanensis, Eugenia selloi, Garcinia brasiliensis, Guapira opposita, Maytenus obtusifolia, Myrsine parvifolia, Neomitranthes obscura, Ocotea notata, Pouteria caimito, Renvoizea trinii, Tocoyena bullata e Vitex megapotamica). A aplicao dos extratos foi sobrea germinao e ocrescimento inicial de sementes de alface. Para isso, folhas destas espcies foram coletadas sazonalmente na formao arbustiva aberta no inundvel (fcies alta) na restinga de Massambaba para o preparo de extratos aquosos. Os extratos foram obtidos a atravs da secagem das folhas 60C para posterior macerao, aquecimento, diluio e filtrao, obtendo-se as concentraes de 5 e 10% de concentrao (peso/volume). Os parmetros para avaliar a fitotoxidez foram:a porcentagem ea velocidade de germinao e o comprimento da raiz aps sete dias de crescimento em placas de Petri umedecidas com os extratos. Alm desses trs parmetros, foi utilizado o ndice de efeito global, que transforma as trs variveis em um ndice nico e uma analise de agrupamento (distncia euclidiana, mtodo de Ward) para classific-las em espcies de fraca, mdia ou alta fitotoxidez de acordo com o valor do ndice. A inibio do crescimento foi observada em todas as espcies, e verificou-se diferenas sazonais significativas, com destaque no inverno. Isso sugere que as diferenas os entre nveis de fitotoxidez estejam correlacionada so ambiente e gentica. Se a ao inibitria das espcies com maior efeito aleloptico for comprovada, novas estratgias podem ser elaboradas para a reintroduo em projetos de conservao ambiental

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Os girinos so organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biolgica, da trfica e funcional dos sistemas aquticos. Diferentes caractersticas estruturais e limnolgicas dos ambientes aquticos influenciam a organizao das assembleias de girinos. Embora o estgio larvar dos anuros seja o mais vulnervel de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na regio neotropical ainda so pouco representativas diante da elevada diversidade de anfbios desta regio e ferramentas que permitam a sua identificao ainda so escassas. Nesta tese, dividida em trs captulos, apresento uma compilao das informaes relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na regio tropical (Captulo 1), a caracterizao morfolgica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotmica de identificao (Captulo 2) e avalio a importncia relativa da posio geogrfica e da variao temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlao entre as espcies de girinos e as variveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Captulo 3). H pelo menos oito tendncias relacionadas distribuio das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats so importantes caractersticas abiticas influenciando a riqueza e a composio de espcies; (2) em poas, o gradiente de permanncia (e.g., hidroperodo) e a heterogeneidade do habitat so os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composio de espcies parece ser um parmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espcies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de aes conservacionistas de anuros associados a poas e riachos; (4) a predao parece ser a interao bitica mais importante na estruturao das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporrios; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatrio, predando ovos e girinos recm eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em funo da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presena de predadores, filogenia, estgio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores histricos restringem os habitats reprodutivos que uma espcie utiliza, impondo restries comportamentais e fisiolgicas; (8) a variao temporal nos fatores biticos (e.g., fatores de risco), abiticos (e.g., distribuio de chuvas), e no padro de reproduo das espcies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variao temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parmetros ambientais explicaram 23% da variao na sua composio. Os parmetros espaciais explicaram uma poro menor da variao nas assembleias (16%), enquanto uma poro relativamente elevada da variao temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variveis abiticas que apresentaram as maiores correlao com a composio das assembleias de girinos foram a proporo de folhio e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporo de folhio e de rochas representou a transio entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espcies, o qual tambm seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extenso, de hidroperodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanncia dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hiptese do controle ambiental, como do controle bitico de comunidades e indicam que a variao temporal da heterogeneidade ambiental e a variao na posio geogrfica so importantes para a estruturao local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados tambm permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste captulo so relevantes para compreender em que extenso os efeitos da variao temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturao de assembleias de girinos.

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Este estudo, intitulado Adolescente infrator: A mediao prevista na nova Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) na cidade do Rio de Janeiro trata da mediao na vertente transformativa, com o objetivo de permitir nova tica sobre a conduta infratora e as consequncias dos atos no mundo social. Esta forma de atuao, dentre outros benefcios, pode evitar o desgaste jurisdicional, na medida em que os casos selecionados a partir de suas caractersticas passam a ser operados por especialistas em composio pacfica de conflitos, com a perspectiva de seres humanos que necessitam da inter-relao no convvio social. Os mediadores trabalham com os adolescentes em conflito com a lei, seus pais e as vtimas. Destarte, verificando as circunstncias favorveis mediao, passa-se ao dilogo para alcanar um acordo, mantendo-se o centro da interveno no conflito e na relao dos conflitantes, incentivando a capacitao para a negociao a partir do reconhecimento do direito do outro, produzindo a transformao interna dos litigantes que causar, como efeito desejado, a dissoluo do conflito. A princpio os mediadores devem atuar apenas em fatos de menor potencial ofensivo, como agresses leves e outros conflitos entre adolescentes. Com o passar do tempo e o aperfeioamento da prtica, possvel abarcar outras classes de prtica infracional, a exemplo de pequenos furtos. Para tanto, na fase de pesquisa, tentando-se explicar a mediao transformadora a partir das referncias tericas publicadas em livros ou obras congneres, utilizou-se a tcnica bibliogrfica; na fase da redao, ordenou-se o material coletado, segundo a lgica necessria elaborao de um trabalho cientfico. O mtodo a presidir este estudo foi o dedutivo, na medida em que parte da anlise geral das crianas e dos adolescentes, em especial aqueles em conflito com a lei, para depois apresentar a teoria geral da mediao e em seguida, numa abordagem mais particular, enfrentar as questes envolvendo a mediao no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) para, ao final, defender que preciso desvendar o marco normativo que autoriza a prtica da mediao como instrumento de resoluo de questes relacionadas com o adolescente em conflito com a lei, para identificar a natureza jurdica desse modelo de mediao e, ao final, a ttulo de sugesto, desenhar seu procedimento no estabelecido pela lei material que a prev, qual seja, a Lei n 12.594, de 18 de janeiro de 2012. O grande desafio establecer a metodologia adequada para que a autocomposio de conflito seja restaurativa ao adolescente infrator e aos integrantes desse conflito instaurado. O resgate do meio social abalado com a prtica infracional to importante quanto a conscientizao do adolescente. A pretenso sugerir um marco normativo que posicione o procedimento da mediao como instrumento de ligao do indivduo adolescente infrator, com o ambiente social onde est inserido, e com o formalismo processual que vem afastando o Poder Judicirio de sua funo social de dizer o direito e fazer justia.