1000 resultados para Quiabeiro - Interferência de plantas daninhas


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Foi realizado um levantamento das plantas invasoras na cultura do arroz, concentrado nas regiões com maior área cultivada no Estado de São Paulo. Cada uma das espécies levantadas foi estudada em seu ciclo, porte, fenologia e modo ou modos de reprodução. O hábito de cre sc imento herbáceo, o ciclo anual, o florescimento e frutificação nos meses mais quentes do ano e a reprodução através de sementes foram preponderantes. Cada gênero representado por mais de uma espécie mereceu a confecção de chave analítica auxiliar objetivando oferecer algum subsídio para a identificação da espécie em sua primeira fase de desenvolvimento. Foram levantadas as sinonímias científica e vulgar e, sempre que possível, localizada a etimologia do termo que se pre stou à nomenclatura genérica e específica. De cada espécie é fornecida uma diagnose da plântula além da ilustração planificada, tornando, portanto, mais fácil o reconhecimento da mesma. Das seis famílias monocotiledôneas encontradas, num total de 26 espécies identificadas, quantitativamente mereceram destaque as seguintes: Gramineae, Cyperaceae e Commelinaceae.

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O principal objetivo deste trabalho foi demonstrar a possibilidade da separação taxonômica das seis espécies estudadas, baseada nas características morfológicas externas das unidades de dispersão associadas com a forma, o tipo e a posição do embrião em relação ao tecido de reserva. Foram também usadas as estruturas associadas, das unidades de dispersão, as quais são da maior importância na classificação e identificação das espécies desta família. Foram feitas ilustrações e descrições das plantas e unidades de dispersão pertencentes às espécies de: Carex sororia Kunth., Cyperus ferax L.C. Rich. , Eleocharis genicu lata (L. ) Roem. et Schult., Eleochar is sellowiana Kunth., Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. et Schult. e Fimbristylis diphylla (Retz.) Vahl. Além das descrições morfológicas foram feitas duas chaves dicotômicas para auxiliar na identificação das plantas e das unidades de dispersão das espécies estudadas. Para cada espécie foi levantado o nome vulgar, foi feita uma descrição quanto ao habitat, ao ciclo, afenologia, ao tipo de reprodução, a área de distribuiçã o geográfica, as culturas nas quais é considerada planta invasora, as sementes agrícolas onde a unidade de dispersão aparece como "impureza" e outras informações.

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Foram, conduzidos experimentos de campo com os cultivares Santa Rosa e IAC-2 em dois tipos de solos, Latossol Roxo e Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, no Município, de Jaboticabal (SP), com o objetivo de estudar a influência do período de competição das plantas daninhas sobre algumas características morfológicas relacionadas à produção e composição química dos grãos, na cultura da soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, sendo os cultivares mantidos sem e com matocompetição por períodos cujas extensões foram 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a emergência. Com base nos resultados obtidos, pode-se chegar à conclusão que um período inicial curto (20 a 30 dias) livre da matocompetição, foi suficiente para que não ocorressem efeitos negativos, estatisticamente significativos, na altura final das plantas, no diâmetro do caule e na altura de inserção da vagem mais baixa, além de ser suficiente para que os teores de proteína, extrato-etéreo e cinzas, dos grãos, se mantivessem dentro dos valores normais esperados para os dois cultivares, nos solos estudados.

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Sementes de carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium canum) foram germinadas em placas de Petri, sobre papel de filtro, com diferentes concentrações de trifluralin e fluchloralin (0, 0,5, 2,5, 12,5 e 62,5 ppm). Após 28 dias nesse meio, as plântulas foram transferidas para vasos contendo solo sem herbicida, onde permaneceram até os 101 dias de desenvolvimento. O ensaio foi conduzido em condições de labora tório, com temperatura variando entre 25-28°C. Plantas com 101 dias de desenvolvimento, prétratadas com as concentrações mais baixas dos herbicidas, apresentaram-se atrofiadas e menos vigorosas quando comparadas com plantas testemunhas; nas mais elevadas, a maioria das plantas não sobreviveu aos tratamentos. A análise histológica do caule, ao nível do nó e entrenó, mostrou intensa desorganização dos tecidos, principalmente do tecido vascular.

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Com o objetivo de reproduzir sintomas de malformação de raízes, observados em campo, foram estuda dos os efeitos do trifluralin sobre Arachis hypogaea L., cultivar Tatu, em condições de vaso, em Jaboticabal, SP. Quatro formulações de trifluralin foram aplicadas em solo Latossol Roxo - série Jaboticabal, barro argiloso, com 2,7% de matéria orgânica, em dosagem correspondentes a 1,5; 3,0 e 6,0 litros da formulação comercial por ha. Cada vaso contendo 2,5 1 -de solo, recebeu duas sementes pré -germinada s e foi mantido sob condições de casa-de-vegetação durante 29 dias. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com treze tratamentos e quatro repetições, perfazendo total de 52 parcelas. Aos 29 dias as plantas, foram retiradas e determinadas as seguintes características: peso da matéria seca das raízes, dos caules, dos pecíolos e dos folíolos; número de folíolos; área foliar e comprimento da haste principal. Alterações morfológicas externas e internas foram observadas. Os resultados mostraram que as partes subter rân eas das plantas foram afetadas, com uma correlação linear negativa e significativa entre o aumento da dose dos herbicidas e peso da matéria. As folhas se mostraram pouco sensíveis, sendo que nenhuma das formulações diminuiu o número de foliolos da planta. A área foliar e o peso da matéria seca dos folíolos somente foram afetados pelo aumento da dose de T. Fecotrigo com va lores de F iguais a 9,62* e 7,61*, respectivamente. De modo geral,po de-se concluir que o maior efeito ocorre devido ao incremento nas doses e não devido a possiveis diferenças entre os tipos de formula ções testadas. Quanto a alterações morfológicas observou-se que nas doses mais elevadas houve grande diminuição na quantidade de raízes, com raízes secundárias curtas e grossas. O hipocótilo emitiu raízes até a altura do nó cotiledonar. Na dose de 3,0 1/ha já foram notadas raízes secundárias um pouco mais espessas que na dose de 1,5 1/ha. As lâminas histológicas de amostras da re gião do hipocótilo mostraram parên quima cortical bastante espesso, de vido ao maior numero de camadas de células, porém não se notou anormalidade na forma das células, nem nos demais tecidos da região estudada.

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Com o objetivo de estudar o efeito de diferentes doses de metribuzin na taxa fotossintética líquida e na tolerância de plantas de soja (Glycine max (L.) Merill, 'Uberaba' e 'Alvorada '), foi conduzido um experimento, em casa de vegetação, no Centro de Pesquisa do Cacau (CEPEC), Ilhéus, BA. Não se constataram diferenças significativas para o efeito das varie dades e para a inter ação variedades x doses, para todos os da dos analisados. Os valores médios da taxa fotossintética líquida foram 22,92; 19,87 e 18,20 mg CO2.dm-2.h-1, para as variedades 'Uberaba ' e 'Alvorada ' submetida s as doses de 0,0; 0,4 e 0,8 kg i.a. ha-1 de metri buzin, respectivamente. O efeito do metri buzin sobre a taxa fotossintética liquida foi evidenciado somente nas plant as submetidas a dose de 0,8 kg i.a. ha-1. O herbi cida não influenciou a abertura estomátic a nem a taxa transpiratória. Com o aumento das doses de metribuzin, ocorreu redução no peso médio da matéria seca da parte aérea, da raiz e da área foliar media das plantas de soja. Destes da dos analisados, verificou-se que o herbicida em menor dose causou mais redução no peso da matéria seca da raiz do que da parte aérea. Doses subletais do metribuzin causaram efeito estimulante na matéria seca relativa da parte aérea, da raiz e da área foliar, nas plantas da variedade 'Uberaba'. Na determinação da inibição de 50 (I50) dos valores acima, verificou se que o metribuzin exerceu maior efeito fitotóxico nas raízes das plantas da variedade 'Alvorada', mostrando ter esta variedade menor capacidade para metabolizar o metribuzin em compostos não-fitotóxicos do que a 'Uberaba'.

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O crescimento e a eficiência na conversão da energia solar foram estudados em soja (Glycine max (L.) Merri ll, cv. 'Uberaba'), cultivada em condições de campo, sob quatro doses de metribuzin (0, 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a.ha-1). O valor máximo da conversão da energia solar foi de 0,75%, para as plantas cultiva das na maior dose do herbicida. Os valores da conversão da energia solar média durante o ciclo da cultura foram 0,32 ; 0,31 ; 0,32 e 0,33%. em ordem crescente de dose do metribuzin. De modo geral, na fase vegetativa as plantas controle apresentaram valores inferiores em todos os valores de crescimento determinados, superando as tratadas com metribuzin somente na fase reprodutiva, mostrando que no período crítico de competição o dano causado pelas plantas daninhas é maior que a possível fitotoxicida de causada pelo metribuzin.

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O desenvolvimento, a partição e a produção de matéria seca, foram estudados em soja (Glycine Max (L. ) Merri ll, cv. 'Uberaba'), cultivadas em condições de campo, sob quatro doses de metribuzin - (0,0; 0,35; 0,70 e 1,05 kg i.a. ha-1). O metri buzin não reduziu a população e nem alterou significativamente a razão parte aérea/sistema radicular. A altura média das plantas aumentou significativamente com o incremento das doses de metribuzin, sendo que as alturas máximas das plantas foram 761, 784, 815 e 812 mm, em ordem crescente de dose de metribuzin. As variações das taxas de acúmulo de matéria seca foram nitida mente seqüenciais em todos os tratamentos, ocorrendo mudanças do dreno metabólico preferencial de um órgão para outro, de acordo com as transformações morfológicas das plantas, ressaltando-se que o metribuzin não alterou esse comportamento. Os tratamentos não influencia ramo acumulo de matéria seca das vagens (Wv), no entanto, a partir do inicio da maturação, as plantas-controle apres entaram maiores Wv, provavelmente, devido a maior taxa assi milatória líquida verificada a partir da floração plena. A matéria seca acumulada nos pericarpos (Wp) diminuiu, a partir das sementes completamente desenvolvid os, para todos os tratamentos com exceção de Wp das plantas tratadas com 0,7 kg i.a. ha-1 de metribuzin que, manteve-se estável. Por outro lado, a matéria seca nas sementes (Ws) aumentou de forma acentuada, desde o seu aparecimento até a colheita final , em todas as doses do herbicida.

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O objetivo do presente trabalho foi estudar a possibilidade da redução de dosagens de glyphosate (N-(fosfonometil)-glicina) em função de aumentos na quantidade de óleo vegetal e uréia adicionados como adjuvantes à calda. Além disso, avaliou-se o efeito desse herbicida aplicado isolado ou combinado com os adjuvantes, em três estádios de crescimento do capim-colonião. Os experimentos foram instalados nas entrelinhas de pomares de citros, variedade Pera Rio, do município de Barretos/SP, com altas infestações de capim-colonião, no ano de 1990. Testou-se o glyphosate isolado, na dosagem de 1,8 kg/ha de equivalente ácido (e.a.) e nas dosagens de 1,44, 1,08 e 0,72 kg/ha, adicionadas de 1,0, 2,0 e 3,0 l/ha de óleo vegetal e utilizou-se uma testemunha, tratada apenas com água. As plantas de capim-colonião mediam 1,5 m de altura. Em outro experimento, o herbicida foi testado isoladamente na dosagem de 1,08 kg e.a./ha, e combinado com 2 l/ha de óleo vegetal ou 0,3% de uréia, sob os três estádios de crescimento do capim-colonião: a) 0,6m de altura e início do florescimento e frutificação; b) 1,5m de altura, florescimento e frutificação plenos; c) 0,5m de altura, na forma de rebrota da “touceira” após roçada da planta adulta, início de florescimento e frutificação. A adição de 2 l/ha de óleo vegetal na calda de pulverização, permitiu redução de 0,72 kg/ha do e.a. do glyphosate, sem prejuízos para o controle em relação a aplicação isolada na dosagem de 1,80 kg/ha. Nas mesmas condições, a adição de 0,2% de uréia proporcionou redução de 0,36 kg/ha do e.a. do herbicida. O controle sempre foi menor quando as plantas estavam mais velhas, o que pode ser resolvido com a aplicação dos produtos sobre a rebrota de tais plantas, após a roçada. A aplicação do herbicida, isolado ou com aditivos, no início do florescimento e frutificação das plantas, quer seja no seu desenvolvimento inicial ou após a brotação da soqueira, promoveu a inviabilização das sementes produzidas, diminuindo sensivelmente o número de dissemínulos viáveis no banco de sementes dessa espécie, presentes no solo.

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Um experimento foi conduzido sob condições de casa-de-vegetação com o objetivo de avaliar os efeitos de ácido ferúlico (ácido 4-hidróxi-3-metóxi-t-cinâmico) sobre combinações de densidade de soja [Glycine max (L.) Merr. cv. Bragg] com caruru (Amaranthus retroflexus L.) num modelo substitutivo de competição. As proporções de plantas de soja para caruru estabelecidas por vaso foram de 4:0, 3:2, 2:4, 1:6 e 0:8. As doses de ácido ferúlico foram de zero, 500 e 1000 ppm. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A duração do experimento foi de 33 dias. Houve atraso de dois e três dias na emergência da soja, nas doses de 500 e 1000 ppm de ácido ferúlico, respectivamente. A altura das plantas de soja aumentou nas menores proporções de soja: caruru e com doses crescentes de ácido ferúlico, observando-se o oposto para o caruru. Reduções na biomassa seca por planta da parte aérea e das raízes de soja foram observadas com aumentos de proporção de plantas de soja, ao contrário do caruru. Doses crescentes de ácido ferúlico reduziram a biomassa seca da parte aérea por planta de caruru, reduzindo a produção total relativa. A competição intra-específica em cultura pura foi maior em soja do em caruru. A soja foi mais competitiva que caruru até os 33 dias após o plantio. Ácido ferúlico afetou a competitividade de caruru em maior grau do que a soja.

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Em 1992/93 foram conduzidos dois experimentos a campo em Eldorado do Sul, RS, objetivando avaliar os herbicidas haloxyfop e sethoxydim no controle de papuã (Brachiaria plantaginea) em doses mais reduzidas que as usuais. Haloxyfop foi testado nas doses de 120, 90, 60, 30 e 30 + 30 g/ha. Sethoxydim foi avaliado nas doses de 184, 138, 92, 46 e 46 + 46 g/ha. Os herbicidas foram aspergidos 7 e 14 dias após semeadura da soja nos experimentos 1 e 2 quando as plantas de papuã encontravam-se com 1 a 2 folhas e com 3 a 4 folhas, respectivamente. As doses plenas foram aspergidas 2 semanas mais tarde que as doses reduzidas. Foi possível obter nível aceitável de controle de papuã em alguns tratamentos, em função do produto, da época e do método de aplicação. Aplicações seqüenciais de doses reduzidas de haloxyfop (30 + 30 g/ha) alcançaram controle de 72 e 95%, médias dos experimentos 1 e 2, respectivamente. No experimento 1, níveis de produtivídade de soja equivalentes ao do tratamento capinado só foram obtidos com doses plenas de haloxyfop e sethoxydim. No experimento 2, produtividades equivalentes à do capinado foram alcançadas nas doses plenas dos dois herbicidas e ainda com haloxyfop a 90 g/ha e a 30 + 30 g/ha. A pesquisa evidencia a necessidade do papuã ser totalmente eliminado para ser atingido rendimento máximo de soja.

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Foram realizados no período de 14 meses, com início em outubro de 1988, levantamentos demográficos mensais para registro da dinâmica de emergência de seis espécies de ervas daninhas anuais, submetidas mensalmente a um dos seguintes sistemas de manejo da população: grade de disco, grade de disco seguida de rolo compactador do solo, enxada rotativa, e herbicida de contato. Os resultados mostraram que a distribuição mensal da emergência de Digitaria horizontalis Willd. (capim-colchão), Brachiaria plantaginea (Link) Hitch. (capim-marmelada), Bidens pilosa L. (picão-preto), e Amaranthus viridis L. (caruru-de-mancha), se configurou com um pico de emergência muito alto em outubro (acima de 80% do total emergido no período), com reinfestações pouco significativas nos meses seguintes, e que o manejo através do cultivo do solo favoreceu a emergência dessas espécies. O modelo de emergência de Eleusine indica (L.) Gaertn. (capim--de-galinha), e Eragrostis pilosa (L.) Beauv. (capim-barba-de-alemão), por outro lado, apresentou um grau de emergência baixo em outubro, elevando-se até janeiro quando ocorreu o fluxo de maior pico. O manejo sem revolvimento do solo dessas duas espécies incrementou a geminação dos propágulos do banco de sementes. De um modo geral, quando não se permitiu a multiplicação sexuada, a taxa de população foi extremamente reduzida no ciclo seguinte.

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Dois experimentos de laboratório foram conduzidos na Universidade de South Dakota, Vemillion, SD, EUA, em 1990, para determinar os efeitos do ácido hidroxâmico benzoxazolinona (BOA), do herbicida atrazine e de suas misturas sobre o crescimento e teor de clorofila de lentilha dágua (Lemna minor). BOA na concentração de 0,5 mM foi aplicado em combinação com atrazine a 0,001 e 0,005 mM em caixas plásticas com 24 células de 2,5 ml, contendo 3 frondes de lentilha dágua em solução nutritiva. BOA e atrazine, aplicados isoladamente, inibiram o número, o peso sêco e o teor de clorofila. Atrazine apresentou uma maior ação inibitória que BOA. A combinação BOA (0,05 mM) e atrazine à 0,001 mM foi antagonística. A inibição induzida pelo atrazine a 0,001 mM foi, em parte, neutralizada, porém, com a dose 0,005 mM a sua ação inibitória não foi alterada.

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Estudou-se o consórcio de milho com adubos verdes: Cajanus cajam, Stizolobium aterrimum, Crotalaria spectabilis e Dolichos lablab, e avaliou-se os efeitos das relações entre comunidade infestante, milho e legumiinosas. Os tratamentos estudados foram: (i) milho em monocultivo mantido no limpo; (ii) milho em monocultivo mantido no mato; (iii) consórcio de milho com leguminosas em semeadura simultânea; (iv) cultivo consorciado de milho com leguminosas semeadas 21 dias após o milho. Brachiaria plantaginea foi a principal planta daninha da área experimental. A produção de matéria seca pelas plantas de milho foi afetada pela presença das plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura do milho e leguminosas foi simultânea. A produção de matéria seca pelas leguminosas foi maior quando semeadas 21 dias após o milho. C. espectabilis foi a leguminosa menos apta para conviver no consórcio. Stizolobium aterrimum foi a leguminosa com maior produção de matéria seca, nos dois sistemas de consórcio, a que menos afetou as plantas de milho e, quando semeada simultaneamente ao milho reduziu a densidade de plantas daninhas em relação ao milho em monocultivo. A altura de plantas, a altura de inserção da primeira espiga e a produtividade de milho foram reduzidas pela presença de plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura foi simultânea à do milho. As leguminosas reduziram a população de plantas daninhas sem afetar as plantas de milho e nem sua produtividade, quando semeadas 21 dias após o milho.

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Com o objetivo de encontrar um método alternativo de aplicação de herbicidas, estudou-se a eficiência do oxyfluorfen aplicado em três doses (0, 480 e 960g/ha) sob duas formas (pulverizado e veiculado em folha de papel) no controle em pré-emergência de Bidens pilosa, Desmodium tortuosum, Eleusine indica, Sida rhombifolia Amaranthus retroflexus, Acanthospermum hispidum e Digitaria horizontalis. A pulverização do oxyfluorfen foi realizada com o auxílio de um pulverizador, e sua veiculação foi feita através da determinação prévia da capacidade de embebição do papel. Obteve-se a concentração necessária da calda quando o papel atingiu completa embebição e então, escorrido o excesso, foi posto a secar na sombra. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram realizadas avaliações aos 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA), e os resultados indicaram que os métodos de aplicação utilizados, assim como as doses, apresentaram excelente controle de B. pilosa, D. tortuosum, E. indica S. rhombifolia, D. horizontalis e A. retroflexus até 60 DAA, reduzindo tanto a densidade como o acúmulo de matéria seca. Quanto ao A. hispidum, ambos os métodos e doses não proporcionaram bom controle. Foi observado também que o papel utilizado como veículo do oxyfluorfen proporcionou redução na densidade de B. pilosa, E. indica, D. horizontalis e A. retroflexus e promoveu a germinação de S. rhombifolia e A. hispidum quando da avaliação aos DAA. Estes resultados demonstram a viabilidade de utilização de papel como veículo de aplicação do oxyfluorfen.