1000 resultados para Programa Saúde da Família


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As Doenças Cardiovasculares (DCV) são a primeira causa de mortalidade no mundo. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), por sua vez, é um dos fatores de risco mais importantes para desenvolvimento das DCV. Neste contexto, os profissionais da Atenção Básica têm importância primordial nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitorização e controle da hipertensão arterial. Observa-se que a principal causa de inadequação de controle de PA está relacionada a não adesão ao tratamento, e que apesar disso poucos são os trabalhos são realizados acerca do assunto, justificando a realização deste estudo. O seguinte projeto de intervenção tem como objetivo estimular a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico em pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica cadastrados no programa Hiperdia da Estratégia Saúde da Família Bairro Novo Centro, localizado no município de Barcarena-Pa.

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Este projeto de intervenção tem como proposta trabalhar com a implementação de um grupo de apoio ao paciente tabagista na ESF Leonir Bonumetti Fornari, adscritos à equipe 2. O seguinte trabalho irá integrar os indivíduos tabagistas e a equipe de saúde multidisciplinar, composta por agentes comunitários de saúde, técnico de enfermagem, enfermeiro, nutricionista psicólogo e médico. O tabagismo constitui-se em um agravo à saúde da população extremamente importante em nosso meio, sendo direta e indiretamente responsável por diferentes formas de doenças. Calcula-se que aproximadamente 15% da população maior que 18 anos é tabagista no Brasil, conforme dados de 2013. A partir da década de 1990, diversos esforços tem sido feitos no sentido de um melhor controle do tabaco no país, sendo criado o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), onde diversas políticas vem sido desenvolvidas visando estratégias de promoção e prevenção de saúde acerca do tema.

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A Unidade de Saúde da Família Dunas localiza-se no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. No âmbito da atenção domiciliar, percebe-se que não há processo sistematizado e organizado de acompanhamento domiciliar, bem como existe uma dificuldade em enumerar e conhecer as condições de saúde dos usuários desta modalidade de cuidado. Conforme o Ministério da Saúde existem 3 modalidades de Atenção Domiciliar, sendo o Tipo 1 responsabilidade da Atenção Básica. Neste tipo de Atenção Domiciliar são acompanhados pacientes estáveis, restritos ao leito/ domicílio ou que apresentem outras dificuldades de acompanhamento na área física da Unidade. Além disso, é necessário que demandem cuidados de baixa complexidade. Pretende-se implantar um Programa de Atenção Domiciliar organizado e sistemático, norteado pelas orientações atuais do Ministério da Saúde. Espera-se com o presente trabalho contribuir para a qualificação da Atenção Básica no contexto da Atenção Domiciliar.

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A violência é considerada hoje um problema de saúde pública que tem afetado a população brasileira e também a área de saúde. Neste contexto destacam-se os profissionais do Programa de Saúde da Família, que, em sua implantação, privilegiou áreas de maior risco social. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a temática da violência e saúde, a partir do diagnóstico situacional de uma Equipe de Saúde da Família do Município de Ibirité-MG, além de propor estratégias para o enfrentamento desse problema a fim de viabilizar o processo de trabalho dos profissionais de saúde da família. Os resultados obtidos sugerem estratégias de formação de parcerias da área de saúde com diversos setores, participação comunitária no planejamento em saúde, abordagem multiprofissional e interdisciplinar, criação de vínculo com a comunidade e investimento em capacitação profissional.

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O Diabetes mellitus (DM) e a Hipertensão arterial (HA) tem se tornado problema grave de saúde pública, pois existe um número de pessoas que desconhece não apenas tais doenças mas também programas de tratamento e prevenção. Tal situação causa agravamento no quadro apresentado pelos portadores, contribuindo para as futuras complicações e diminuindo a expectativa de vida. Na maioria das vezes, a falta de informação, o desconhecimento real das consequências clínicas e ainda questões culturais, sociais, psicológicas e econômicas impedem um tratamento eficaz. O advento dessas doenças crônicas resulta, em grande parte, das transições demográficas, nutricionais e epidemiológicas registradas no século passado que de forma direta ou indireta determinaram o perfil de risco. Essas doenças crônicas não transmissíveis estão associadas à morbidade, bem como mortalidade e são responsáveis por complicações cardiovasculares, encefálicas, coronarianas, renais e vasculares periféricas. Entre programas desenvolvidos para enfrentar essa problemática, destaca-se a Estratégia Saúde da Família (ESF) que se constitui em uma reorientação do modelo assistencial brasileiro e que apresenta diretrizes voltadas para o estabelecimento de vínculo das equipes de saúde com os usuários do SUS. Com base nesse entendimento, foi desenvolvido o programa Hiperdia, que procura equalizar os agravos advindos da Hipertensão e do Diabetes mellitus. Estabelecendo metas e diretrizes para ampliar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle dessas patologias, o programa se realiza a partir da reorganização do trabalho de atenção à saúde, sob a ótica da atenção primária prestada nas unidades da rede básica dos Serviços de Saúde. Assim, o objetivo deste estudo é identificar a contribuição da assistência da ESF, a partir dos programas destinados aos portadores de DM e HA, de modo a lhes prover uma melhor qualidade de vida

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O presente estudo tem por objetivo propor a reorganizaçãoda assistência á saúde e melhorar a qualidade do serviço prestado á Unidade de Saúde Murici no Município de Taquarana em Alagoas. Onde toda a rotina de atendimentos encontra-se desorganizada,pautada apenas em demanda espontânea, filas enormes,sem a priorização do usuário de maior risco e prejudicando as atividades planejadas, não alcançando, pois, toda a população adscrita. Esse estudo de reorganização nesta Unidade de Saúde está orientado e firmado de acordo com os Princìpios fundamentais definidos pela Estratégia de Saúde da Família, onde se contempla programas específicos, acompanhamentos domiciliares, triagem para os que necessitam de maior cuidado, atividades educativas, busca ativa de usuários, reuniões periódicas entre membros da própria Equipe de Saúde e com gestores para discussão das necessidades e melhorias. Essa reorganizaçãodo serviço para a melhoria da assistência a saúde se inspira ainda na Polìtica Nacional de Humanização, criada pelo Ministério da saúde, que visa um Sistema Único de Saúde mais acolhedor, mais ágil, que ofereça a todos o mesmo tratamento e com o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que busca a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica

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Estabelecer que as ações de saúde devem ser ofertadas à população demandam pesquisas científicas que levem em consideração o conceito de saúde, ou seja, o pleno equilíbrio bio-psíquico-social de cada indivíduo. No sentido de atender as demandas de assistência à saúde, o Ministério da Saúde passou a ofertar programas e sistematizar ações, objetivando o acesso universal e o contínuo de serviços, o que fomentou a implantação do Programa de Saúde da Família e que tornou-se, posteriormente Estratégia Saúde da Família. Essa, deve contar com equipes multidisciplinares qualificadas e capacitadas. As equipes devem trabalhar de forma ordenada e padronizada, afim de atingirem a máxima eficácia e eficiência na assistência à saúde, visando a satisfação da comunidade, da gestão e principalmente, o desenvolvimento dos profissionais envolvidos. Para que haja o atendimento humanizado, integral, qualificado e eficaz, faz-se necessário o estabelecimento e a implantação de um processo de trabalho que comtemple efetiva capacitação de todos os profissionais pertencentes à cada equipe de ESF

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A Hipertensão Arterial Sistêmica tem alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo considerada um importante problema de saúde pública. O controle adequado dos pacientes com hipertensão deve ser uma das prioridades da Atenção Básica, a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares adversos. Devido ao alto índice de morbidade por hipertensão arterial na população da Equipe de Saúde da Família n.1 do município de Ressaquinha, considerando os hábitos e estilos de vida inadequados e baixo nível de informação sobre os fatores de risco, a equipe escolheu a hipertensão arterial como problema a ser discutido. O objetivo principal foi propor um projeto de promoção da saúde para melhorar a qualidade de vida de pacientes hipertensos, na referida população. Na realização deste trabalho, foi utilizado o método de planejamento estratégico situacional. Foi realizada uma revisão bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde para subsidiar a elaboração do plano de ação. Foi também utilizado os dados da estimativa rápida e para o diagnóstico dos problemas foram usadas técnicas qualitativas e quantitativas tais como (observação ativa, revisão de fontes primarias existentes, entrevistas, informantes chaves). Finalmente, com os problemas identificados foi elaborada a proposta de plano de ação baseada essencialmente nos princípios de educação para saúde, conforme prevêem as diretrizes do Programa de Saúde da Família. Foi priorizado o problema "alta prevalência por hipertensão arterial", como nós críticos foram considerados hábitos e estilo de vida inadequada, baixo nível de informação sobre os fatores de riscos e estrutura dos serviços de saúde. As operações propostas para o enfrentamento dos "Nós Críticos" foram: modificar hábitos e estilo de vida, aumentar o nível de informação da população sobre os fatores de risco e melhorar a estrutura do serviço para o atendimento dos portadores de Hipertensão Arterial

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O Programa de Saúde da Família, implantado no Brasil desde 1994, propõe uma nova forma de organização do sistema de saúde pública baseada na atenção básica como porta de entrada prioritária. Com isso, é de interesse da atenção básica não apenas ações curativas, mas também prevenção de agravos, promoção de saúde e reabilitação de seus usuários. As ações coletivas de educação em saúde são instrumentos que se complementam as consultas individuais, de forma que se pode trabalhar a promoção de saúde em vários aspectos, aplicar ações preventivas e identificar situações de risco. A respeito da Equipe de Saúde da Família 75, localizada no Jardim Eldorado em Contagem, há uma necessidade de serem implantadas ações coletivas com intuito de melhorar o acompanhamento ambulatorial de doenças crônicas, reduzindo a demanda por atendimentos individuais nesses casos e com isso reduzir o fluxo de usuários para a Unidade, que costuma trazer dificuldades ao atendimento médico de qualidade nas causas agudas. O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de Intervenção com a finalidade de aumentar a aderência da população adscrita às mudanças de estilo de vida propostas como tratamento inicial para as suas doenças de base. Propõe-se a implantação do Grupo de Educação em Saúde, visando ao melhor acompanhamento dos pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão e, fundamentalmente o incentivo às mudanças de estilo de vida. A organização do grupo fará a aferição correta da medida da pressão arterial, avaliação do peso, altura e IMC, além de observar os escores de risco cardiovascular, fornecendo dados para as ações coletivas e individuais de acompanhamento ambulatorial. Além disso, será um espaço para compartilharmos experiências em prol da promoção da saúde e serão trabalhados temas corriqueiros, porém de extrema importância, como hidratação, higiene, alimentação saudável, adesão ao tratamento medicamentoso e atividade física

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Esse trabalho tem como objetivo propor um programa de educação permanente para os agentes comunitários de saúde da Estratégia de Saúde da Família Antônio Pimenta I do município de Montes Claros.

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Com o objetivo de propor um projeto de intervenção para reduzir o tabagismo no território da Estratégia de Saúde da Família (ESF), São Francisco, Passos-MG, optou-se pelo método de estudo explicativo, de cunho bibliográfico, nas bases de dados da LILACS e da SciELO, com os descritores: Saúde da Família. Planejamento em Saúde. Prevenção em Saúde. Tabagismo a fim se de conhecer os riscos da prática do tabagismo e embasar a construção do plano de intervenção na ESF São Francisco conforme os princípios do Planejamento Estratégico Situacional. Foram elaboradas cinco operações visando reduzir em 20% o número de usuários tabagistas no período de um ano no território. As operações foram baseadas na mudança de hábitos e estilo de vida, implantação de alternativas terapêuticas eficazes e com custo zero, melhoria da estrutura para atendimentos aos usuários tabagistas, aumento do nível de informação da população sobre os riscos do tabagismo e capacitação da equipe para a implantação do Programa de Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde. A viabilidade do plano de ação mostrou-se como favorável em todos os seus aspectos. O prazo máximo para início das atividades foi de três meses. Por meio do diagnóstico de saúde da população e da análise da literatura que envolveu a temática, foi possível conhecer a realidade da população do território e correlacionar com os aspectos que envolvem a prática do tabagismo descrito na literatura. Verifica-se que o tabagismo constitui grave problema de saúde pública, com repercussões em todo o mundo, sendo responsável pela significativa morbimortalidade relacionada a doenças cardiovasculares e a incidência de neoplasias. Outro ponto importante relaciona-se ao tabagismo passivo, sendo o ambiente familiar local de maior exposição dos indivíduos que não fumam as substâncias tóxicas do cigarro daqueles que convivem e, consequentemente, às doenças decorrentes de tal exposição. Tendo em vista a complexidade da temática e os prejuízos do consumo do tabaco, deve-se considerar que ações preventivas são necessárias a fim de prevenir as complicações decorrentes do tabagismo. Desta forma, é de grande relevância intervenções que visam a cessação desse vício com aplicações que se referem à educação em saúde da comunidade e o apoio aos usuários que desejam parar de fumar.

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A Diabetes Mellitus é uma doença crônica, endocrino-metabólica, que caracteriza-se pela hiperglicemia, consequência da secreção e na função da insulina. Realizo-se um estudo de intervenção-ação com vistas a implementar ferramentas educativas que promovam um aumento dos conhecimentos da população sobre o Diabetes Mellitus tipo II e os fatores de risco associados à ocorrência desta doença, para diminuir com isso, sua incidência no povoado São Cristóvão, do município Maravilha, Estado de Alagoas, colaborando também com a sensibilização para a adoção de um estilo de vida saudável, por ser um dos principal problema de saúde identificado ao discutir com a equipe de Saúde. Considerou-se que as causas a serem enfrentadas são: nível de informação, estrutura dos serviços de saúde e processo de trabalho da equipe de saúde, propondo um plano de ação que garanta a capacitação da equipe de saúde e educação em saúde para a população, realizou-se uma pesquisa avaliando o nível de conhecimentos da população maior de 18 anos sobre Diabetes Mellitus Tipo II, e o diagnóstico dos principais nós critícos. A Diabetes Mellitus tipo II no Brasil é um problema de saúde pública emergente e um problema presente na atualidade, pelo qual definimos elaborar um programa de educação para maior conscientização dos pacientes sobre os fatores de risco, e assim lograr o controle da doença. Para elaboração do Plano de intervenção foi estabelecida uma priorização dos problemas encontrados e, em seguida, analisou-se as influências negativas para a população. Assim, com base nos problemas e nós críticos, foram desenhadas as operações e possíveis soluções, levando em conta os resultados esperados, o produto e os recursos necessários.

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O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante e que o tabaco mata cerca de seis milhões de pessoas por ano. O tabagismo é uma epidemia com grande capacidade de enfrentamento, devido ao baixo custo-benefício para tratamento e prevenção. Apesar de ser significativo o número de fumantes que deseja parar de fumar, apenas 3% consegue a cada ano, sem ajuda profissional. Ações em atenção básica na comunidade devem ser priorizadas, desde a promoção em saúde até o tratamento. Na UBS Ingá, zona rural de Junqueiro/AL, o tabagismo foi escolhido como principal problema de saúde da comunidade, que tem população adscrita de 2860 habitantes. Este estudo objetivou a elaboração de um plano de ação visando implantar o programa nacional de cessação do tabagismo na UBS Ingá, a partir do diagnóstico situacional da área (realizado pelo método da estimativa rápida). Foram utilizados como base os dados do PNAD, em Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE, para aplicar a proporção aos dados levantados pelos agentes de saúde sobre as pessoas cadastradas na área. Também foi realizada uma revisão de literatura para subsidiar o planejamento, através do Scielo, Lilacs, sites do Ministério da Saúde, INCA e Organização Mundial da Saúde incluindo artigos científicos sobre o tema publicados entre os anos de 2002 e 2015. A elaboração do plano de ação foi realizada a priorização dos problemas e selecionados os nós críticos. Embasado nós críticos, foram elaboradas operações e os recursos necessários e os resultados esperados, além da viabilidade do plano do ação que seguiu o método PES. Concluiu-se que é essencial elaborar um projeto que englobe ações tanto na prevenção da iniciação ao tabagismo quanto na abordagem daqueles que já adquiriam o vício e que os profissionais devem trabalhar em equipe (multiprofissional e interdisciplinar), sempre com a individualização dos casos

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O processo de (re)construção do SUS no Município de São Paulo, Brasil, foi analisado, no período de 2001- 2008, por meio de estudo de caso, utilizando-se distintas fontes: documentos; entrevistas com informantes-chave e observação participante. Os conceitos de política de saúde e de gestão em saúde foram utilizados na qualidade de categorias analíticas. Foram selecionadas e analisadas apenas políticas priorizadas pela gestão iniciada em 2001 e que tiveram sustentação até 2008. Discutem-se desafios para a (re)construção do SUS no município relacionados com o contexto político-institucional e com mudanças de estrutura implementadas. As reorganizações da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo propiciaram a constituição e manutenção de dois subsistemas municipais, um hospitalar e outro ambulatorial. Negociações entre os governos municipal, estadual e federal não avançaram para que o município assumisse a gestão de fato de todo sistema de saúde, constatando-se a coexistência de três subsistemas públicos de saúde paralelos: dois municipais e um estadual. A sustentação política do Programa Saúde da Família foi associada ao fato de que esse programa não se constituiu como marca da primeira gestão municipal e, ainda, de ser política prioritária e estimulada pelo governo federal.

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A visita domiciliária constitui o principal instrumento de trabalho dos agentes comunitários na Estratégia Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi descrever a percepção de adultos e idosos em relação à visita domiciliária realizada pelo agente comunitário de saúde. Como referencial metodológico foi utilizada a abordagem qualitativa embasada em algumas figuras metodológicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados foram coletados em maio de 2007, em uma Unidade de Saúde da Família de Botucatu-SP, por meio de formulário sociodemografico e entrevista semiestruturada aplicada a 14 usuários. A análise dos dados permitiu identificar dois temas: "Sentimentos e percepções em relação à visita e ao agente comunitário" e "O reconhecimento das ações do agente comunitário". Apesar de os entrevistados sentirem-se satisfeitos e gratos diante da visita, o fato de perceberem a frequência mensal como insuficiente e de alegarem desconhecer o conteúdo das anotações realizadas pelo agente no momento da visita sinalizam a necessidade de o enfermeiro investir de maneira mais intensa em atividades educativas junto a esses profissionais, priorizando questões que envolvem os processos de comunicação. Acredita-se que com essa medida será possível otimizar, qualitativamente, a realização da atividade.