1000 resultados para Plantas daninhas


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Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência do uso da água em plantas de arroz irrigado, híbridas ou convencionais. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de uma planta de arroz da variedade BRS Pelota (convencional) ou Inov (híbrida) no centro da unidade experimental, que competia com 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas da variedade BRS Pelota na periferia da unidade experimental, de acordo com o tratamento. Aos 50 DAE, foram realizadas as avaliações de massa seca da parte aérea, condutância estomática de vapores de água, temperatura da folha e taxa de transpiração, sendo calculada ainda a eficiência do uso da água pela relação entre quantidade de CO2 fixado pela fotossíntese e quantidade de água transpirada. Plantas da variedade híbrida foram superiores ou não diferiram das convencionais quanto à eficiência do uso da água.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a tolerância inicial de plantas de pinhão-manso a herbicidas pré e pós-emergentes, aplicados isolados e em misturas. Foram realizados dois experimentos em condições de campo, sendo um com herbicidas pré-emergentes e outro com herbicidas pós-emergentes. Os tratamentos com os herbicidas pré-emergentes utilizados foram: atrazine (3.000 g ha-1), diuron (2.000 g ha-1), oxyfluorfen (720 g ha-1), trifluralin (890 g ha-1), pendimethalin (1.250 g ha-1), isoxaflutole (93,8 g ha-1), S-metolachlor (1.920 g ha-1), atrazine+S-metolachlor (1.500+960 g ha-1), isoxaflutole+diuron (46,9+1.000 g ha-1), trifluralin+diuron (450+1.000 g ha-1), além de uma testemunha sem aplicação. Os tratamentos com os herbicidas pós-emergentes foram: haloxyfop-methyl (60 g ha-1), nicosulfuron (60 g ha-1), sethoxydim (368 g ha-1), fluazifop-p-butyl (125 g ha-1), fluazifop-p-butyl (250 g ha-1), fomesafen (125 g ha-1), fomesafen (250 g ha-1), fluazifop-p-butyl+fomesafen (250+250 g ha-1), fluazifop-p-butyl+fomesafen (200+250 g ha ¹), clethodim + fenoxaprop-p-ethyl (50+50 g ha-1), além de uma testemunha sem aplicação e outra capinada. Os tratamentos foram dispostos em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. No experimento com herbicidas pré-emergentes verificou-se que plantas de pinhão-manso foram tolerantes ao diuron, trifluralin, pendimethalin, isoxaflutole, S-metolachlor e às misturas isoxaflutole+diuron e trifluralin+diuron. Com relação ao experimento com herbicidas pós-emergentes, destacaram-se o haloxyfop-methyl, sethoxydim, fluazifop-p-butyl (125 g ha-1) e a mistura clethodim+fenoxaprop-p-ethyl.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a competitividade interespecífica de biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac com a cultura do arroz irrigado. O experimento foi instalado em casa de vegetação e os tratamentos consistiram em manter uma planta de arroz cv. BRS Pelota no centro da unidade experimental, variando-se na periferia as densidades de capim-arroz em: 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas do biótipo R (ITJ-13) ou S (ITJ-17) oriundos da região de Itajaí-SC. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Aos 40 dias após a emergência, foram avaliados as massas fresca e seca e o conteúdo de água de folhas, colmos e total da parte aérea do arroz e do capim-arroz. Houve efeito significativo dos tratamentos para todas as variáveis estudadas quando a cultura do arroz foi cultivada na presença de biótipos de capim-arroz R ou S. Esse efeito foi aditivo na proporção de 1 planta m-2. Entretanto, a capacidade competitiva dos biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac, com as plantas de arroz, apresentou comportamento similar quando se variou a densidade de plantas por área.

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O mesotrione é um dos mais efetivos herbicidas desenvolvidos para o controle de uma ampla gama de plantas daninhas que infestam campos de milho (Zea mays). Todavia, as bases bioquímicas e moleculares da tolerância das plantas de milho a esse herbicida ainda não foram estabelecidas. Para compreender os mecanismos de desintoxicação do mesotrione em plantas de milho, foram analisadas as atividades dos principais sistemas primários de transporte de prótons (íons H+) das membranas plasmática e vacuolar (H+-ATPases do tipo P e V e H+-PPases) de células de diferentes tecidos de plantas tratadas após aplicação do herbicida em pós-emergência. Para isso, foram realizados procedimentos de fracionamento celular, de tecidos radiculares, foliares e do caule, por centrifugação diferencial e purificação de vesículas membranares em gradiente de densidade de sacarose. Os ensaios enzimáticos das atividades hidrolíticas das três bombas de H+ foram realizados aplicando-se um método colorimétrico para medir o fosfato liberado das hidrólises dos substratos: adenosina-5'-trifosfato (ATP) e pirofosfato (PPi). Parâmetros fotossintéticos foram analisados como marcadores fisiológicos dos diferentes estádios da desintoxicação das plantas. Essa análise demonstrou que o tratamento com mesotrione promoveu uma redução na taxa fotossintética e na relação Fv/Fm no terceiro dia após aplicação (DAA), mas não afetou significativamente a fotossíntese a partir do quinto DAA. Nos três tecidos analisados, raiz, folha e caule, aos 3 DAA, foi observado forte estímulo da atividade da H+-PPase vacuolar, a qual variou de cerca de 100 a 600%. Essa forte ativação foi reduzida significativamente aos 7 DAA, mas permaneceu pelo menos duas vezes maior com relação ao controle. Por sua vez, as H+-ATPases das membranas plasmática e vacuolar foram bem menos moduladas pelo tratamento com o herbicida, apresentando estimulações e inibições que não variaram mais do que 20 a 60% das atividades obtidas em vesículas de membranas oriundas de plantas não tratadas (controle). Os resultados demonstraram que o mesotrione promove uma ativação diferencial dos principais sistemas primários de transporte de H+, indicando que essas bombas iônicas são enzimas transportadoras essenciais aos mecanismos relacionados com o processo de desintoxicação das plantas de milho, possivelmente ao energizar a compartimentalização das moléculas do herbicida mesotrione no vacúolo ou a exceção celular através das membranas plasmáticas.

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Uma das áreas da matologia (herbologia em Portugal) que tem avançado nas pesquisas científicas em Portugal e no Brasil nas últimas três décadas é a de nível de prejuízo das infestantes às culturas agrícolas. Contudo, durante esse período ocorreu uma multiplicidade de traduções de termos técnicos para a língua portuguesa, que atualmente dificultam o intercâmbio de informações técnico-científicas. Os objetivos desta revisão de literatura foram: definir os cinco diferentes termos referentes aos níveis de prejuízos das infestantes utilizados em herbologia; consolidar no idioma português os acrônimos utilizados para esses termos; apresentar as designações que têm correspondência nas línguas francesa e inglesa; indicar as perguntas científicas a que o termo responde; e apresentar as formas de cálculo que podem ser utilizadas para cada nível de prejuízo definido. Os termos estudados nesta revisão foram: densidade crítica, nível prejudicial de ataque (NPA ou nível de dano econômico = NDE), nível econômico de ataque, nível de tolerância e nível de segurança de ataque. Os modelos de cálculo do NPA = NDE no caso de infestações contendo uma única espécie vegetal são deduzidos a partir dos modelos linear, hiperbólico, múltiplo linear e múltiplo não linear; e para as situações de infestações com mais de uma espécie vegetal, a partir da equação linear múltipla entre a densidade de plantas e o rendimento da cultura.

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O objetivo deste trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie em Porto Primavera antes do enchimento final do reservatório. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática no reservatório (72 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As espécies foram identificadas e estimouse visualmente (tamanho da área) a distribuição proporcional das plantas no foco de infestação. Após a identificação, foram encontradas 18 espécies de plantas aquáticas vegetando no reservatório, das quais foram determinadas a frequência de espécie de planta aquática e a distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas no reservatório foram: Eichhornia crassipes, Eichhornia azurea, Pistia stratiotes, Paspalum repens, Cyperus brevifolius, Paspalum conspersum, Echinochloa polystachya, Egeria densa, Egeria najas, Polygonum hidropiperoides, Polygonum lapathifolium, Alternanthera philoxeroides, Eleocharis sellowiana, Nymphaea ampla, Pontederia cordata, Salvinia auriculata, Salvinia rotundifolia e Typha angustifolia. As maiores frequências relativas foram observadas em: E. azurea (36,11%), E. crassipes (16,67%), P. stratiotes (13,89%), S. auriculata (13,89%), C. brevifolius (11,11%) e P. lapathifolium (6,94%).

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Em casa de vegetação, cinco experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a influência da profundidade de semeadura e da condição de cobertura do solo na emergência de plântulas de cinco espécies da família Convolvulaceae (Ipomoea hederifolia, I. nil, I. quamoclit, I. triloba e Merremia cissoides). Foi utilizada combinação fatorial entre quatro profundidades de semeadura (0, 20, 40 e 80 mm) e duas condições de solo (exposto ou coberto com palha de cana-de-açúcar em quantidade proporcional a 10 t ha-1), com delineamento experimental de blocos ao acaso e quatro repetições. Foi realizada contagem diária do número de plântulas emersas e, ao final dos experimentos, calculou-se o índice de velocidade de emergência. Quanto à profundidade de semeadura no solo, maior emergência foi observada para as sementes que foram dispostas na superfície, tanto na presença quanto na ausência de palha. Considerando-se I. hederifolia e I. nil, não foi observado efeito da cobertura do solo, nem mesmo interação de profundidade e cobertura, sobre a emergência das espécies. Para I. quamoclit, observaram-se efeitos isolados da cobertura do solo e da profundidade de alocação das sementes, que indicaram maior adaptação da espécie para emergir em solo sem palhada superficial. Também para as espécies I. triloba e M. cissoides, a emergência foi inferior nas parcelas com palha distribuída na superfície do solo, quando comparadas àquelas sem palha, e, ainda, a presença de palha reduziu a velocidade de emergência e estabelecimento das plântulas.

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A associação de práticas de manejo, como níveis populacionais e formas de aplicação de adubo nitrogenado, pode potencializar a habilidade competitiva de uma cultura com plantas concorrentes. O objetivo deste trabalho foi estabelecer as contribuições relativas de genótipos de aveia e de práticas de manejo, e seu uso associado, em influenciar a competitividade do cereal sobre plantas concorrentes. Para isso, foi conduzido um experimento em campo na Universidade Federal de Pelotas, em Capão do Leão-RS, durante a estação fria de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 [condições de competição (ausência de plantas concorrentes e presença de linho + trigo, como competidores); cultivares de aveia (ALBASUL e UPF 16); população de plantas de aveia (230 e 150 plantas m-2); e formas de adubação nitrogenada (10 kg de N ha-1 na semeadura, 15 kg ha-1 no estádio da quarta folha de aveia e 20 kg ha-1 no da sétima folha totalmente expandida; na outra modalidade, o N foi usado a 20 kg ha-1 na semeadura, 15 kg ha-1 no estádio da quarta folha e 10 kg ha-1 no da sétima folha)]. Adicionalmente, foi acrescentada testemunha comparativa, contendo apenas a associação de linho e de trigo. Avaliaram-se diversas características morfológicas em plantas de aveia no início do ciclo de desenvolvimento e outras características agronômicas ao final do ciclo do cereal e de seus competidores. O cultivar UPF 16 demonstrou maior potencial competitivo no início do ciclo de desenvolvimento do que o ALBASUL. Maior população de aveia e maior quantidade de adubo nitrogenado aplicada na semeadura favorecem o aumento da produtividade de grãos e incrementam o potencial competitivo da aveia, estimulando a supressão das espécies competidoras.

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Objetivou-se avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida glyphosate no crescimento inicial de plantas de pinhão-manso (Jatropha curcas) em casa de vegetação. Para simulação da deriva de glyphosate, utilizaram-se as seguintes doses: 0,0; 1,4; 2,8; 5,6; 11,3; 22,5; 45,0; 90,0; 180,0; e 360,0 g ha-1 de glyphosate, distribuídas em blocos casualizados, com quatro repetições. O glyphosate foi aplicado 51 dias após a semeadura, quando as plantas de pinhão-manso apresentavam entre 16 e 18 folhas completamente desenvolvidas e altura média de 45 cm. As aplicações das doses foram feitas com pulverizador costal pressurizado a CO 2, regulado para proporcionar 200 L ha-1. Os resultados indicam que a altura, o diâmetro do caule, a área foliar, bem como a massa seca de folha, caule e raiz das plantas de pinhão-manso, apresentaram reduções após a simulação da deriva de glyphosate, em relação à testemunha. Dessa forma, pode-se concluir que o desenvolvimento inicial das plantas de pinhão-manso foi influenciado pela deriva simulada de glyphosate; a deriva de doses superiores a 45,0 g ha-1 pode ser severamente prejudicial às plantas no período de 41 dias após a aplicação.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência fotossintética e o uso da água por plantas de clones de eucalipto submetidas ao herbicida glyphosate. O experimento foi realizado em esquema fatorial 4 x 5, com quatro clones de eucalipto (57, 386, 1203 e 1213) e quatro doses de glyphosate (43,2; 86,2; 129,6; e 172,8 g ha-1) e uma testemunha sem herbicida, considerada dose zero, com quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação do herbicida (DAA) foi avaliada a intoxicação das plantas, e aos 7 e 21 DAA, o fluxo de gases pelos estômatos (U - mmol s-1), a atividade fotossintética (A - mmol m-2 s-1), a condutância estomática (Gs - mol m-1 s-1), a transpiração (E - mol H2O m-2 s-1) e a eficiência do uso da água (QUE - mol CO2 mol H2O-1). Aos 50 DAA, as plantas de eucalipto foram coletadas e colocadas em estufa de ventilação forçada a 70 ºC até atingirem massa constante. Aos 21 DAA, o clone 1203 comportou-se como mais sensível ao herbicida. Não houve diferença entre clones para as variáveis fisiológicas avaliadas. Aos 21 DAA constatou-se que, com o incremento da dose de glyphosate, houve redução na condutância estomática, na taxa de fluxo de gases pelos estômatos, na taxa fotossintética e na eficiência do uso da água. Plantas dos clones 1213 e 1203 apresentaram maior acúmulo de massa seca. O aumento da dose do glyphosate promoveu menor acúmulo de massa seca das plantas de eucalipto. O glyphosate afetou negativamente o crescimento e a eficiência fotossintética e de uso da água dos clones estudados.

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Existem muitas opções de herbicidas para aplicações em pré-emergência em cana-de-açúcar, mas o grande desafio atual para a cultura é o controle pós-emergente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do herbicida mesotrione em mistura com ametryn e metribuzin no controle em pós-emergência de 10 espécies daninhas semeadas em cana-de-açúcar, variedade RB 86-7515. As espécies daninhas selecionadas para o experimento foram: Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Amaranthus deflexus, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Ipomoea nil e Sida glaziovii, semeadas nas entrelinhas após a emergência da cultura. Os herbicidas foram aplicados aos 45 dias após o plantio da cana-de-açúcar, com as plantas daninhas monocotiledôneas na fase de terceiro perfilho e as dicotiledôneas com três a quatro pares de folhas, e constaram dos seguintes tratamentos: mesotrione (120 g ha-1); ametryn (2.000 g ha-1); metribuzin (1.920 g ha-1); mesotrione + ametryn (120 g + 2.000 g ha-1); mesotrione + metribuzin (120 g + 1920 g ha-1) e testemunhas no mato e no limpo. Concluiu-se que os herbicidas isolados ou em mistura foram seletivos à cana-de-açúcar. Com relação à eficácia, observou-se que o herbicida mesotrione foi eficiente no controle de A. deflexus; ametryn, no controle de A. deflexus, B. pilosa e I. nil; metribuzin, no controle de A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii; mesotrione + ametryn, no controle de B. decumbens, B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa, I. nil e S. glaziovii; e mesotrione + metribuzin, no controle de B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii. Foi constatado elevado efeito sinergístico do mesotrione com os herbicidas testados, sendo o efeito mais pronunciado na mistura com o ametryn.

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O amendoim (Arachis hypogaea) é uma planta que durante as fases iniciais do seu desenvolvimento sofre mais intensamente a competição das plantas daninhas, prejudicando sensivelmente sua produção. Uma forma muito eficiente de solucionar esse problema é o uso do herbicida trifluralin; no entanto, seu uso pode prejudicar a micorrização, uma associação benéfica formada por fungos e raízes da planta hospedeira. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do herbicida trifluralin e de duas espécies de fungos micorrízicos (Gigaspora margarita e Acaulospora scrubiculata) na micorrização e no crescimento inicial de plantas de amendoim. O trabalho foi realizado na casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no município de Cruz das Almas - BA. Utilizou-se o cultivar de amendoim Vagem Lisa. Os tratamentos testados envolveram aplicação (C/H) ou não (S/H) de herbicida e inoculação individual de dois fungos micorrízicos: Gigaspora margarita (F1) e Acaulospora scrubiculata (F2), sendo os seguintes: S/H + F1, S/H + F2, C/H + F1, C/H + F2, C/H S/F (sem fungo) e S/H S/F. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial (2 x 2) + 2, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a colonização micorrízica para Gigaspora margarita foi de 63% e, quando se aplicou o herbicida, de 44%; Acaulospora scrubiculata apresentou baixo índice de colonização (5,75% e 1%, sem e com herbicida, respectivamente); a eficiência micorrízica foi superior na associação com G. margarita; a dependência micorrízica foi aumentada na presença do herbicida para as duas espécies de fungo inoculadas; a altura da planta, o volume de raízes, a massa seca da parte aérea e das raízes e a massa seca da planta foram superiores aos dos demais tratamentos. Conclui-se que o herbicida trifluralin prejudica a micorrização e o crescimento inicial das plantas de amendoim. A espécie de fungo Gigaspora margarita promove o crescimento inicial das plantas de amendoim, porém a espécie Acaulospora scrubiculata não foi eficiente para promover esse crescimento.

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A presente pesquisa teve por objetivo estudar a influência de diferentes densidades de plantas e genótipos de soja Roundup ReadyTM (RR) em algumas características morfoagronômicas da soja, semeada em duas safras distintas. O experimento foi conduzido na região dos Campos de Cima da Serra, no Estado do Rio Grande do Sul, nas safras agrícolas 2006/07 e 2007/08, com os cultivares CD 213RR e BRS 255RR, nas densidades de 12, 18, 24, 30 e 36 plantas aptas por m². O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para isso, foram avaliados altura de plantas, diâmetro da haste, número de ramificações por planta, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e rendimento de grãos por hectare. O manejo das plantas daninhas com glyphosate em duas etapas (pré-semeadura e em V4) evitou eficientemente a matocompetição. O aumento da densidade de plantas de soja RR promoveu incremento linear da altura das plantas (0,5 a 0,9 cm por planta m-2), influenciada pelo genótipo e pelo ano de cultivo. O diâmetro da haste foi diminuído com o aumento da densidade de plantas de soja RR de forma linear (-0,03 a -0,2 mm por planta m-2). O número de ramos por planta reduziu com o aumento da densidade (-0,05 a -0,19 ramos por planta). Na segunda safra, o rendimento de grãos e a massa de mil grãos foram menores, afetados por um período de estiagem e também por uma geada no final do ciclo, mais acentuadamente para o CD 213RR. A combinação de maior número de plantas m-2 levou a uma redução do número de vagens por planta e de grãos por vagem, embora de magnitudes distintas entre as cultivares, o que foi discutido pela interação entre os fatores; no entanto, o rendimento de grãos não foi alterado nas diferentes densidades testadas, e sim sofreu influência da safra de cultivo.

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O uso combinado de cultivar competitivo e de arranjo equidistante de plantas pode incrementar a habilidade competitiva das culturas com plantas daninhas. Conduziram-se dois experimentos em campo na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, durante o ano agrícola 2001/02, com o objetivo de caracterizar a contribuição do cultivar e do espaçamento entre fileiras para a competitividade da soja com plantas concorrentes. No experimento 1, testaram-se condições de competição (ausência ou presença do cultivar de soja Fundacep 33, simulando planta daninha), espaçamentos entre fileiras (25 e 50 cm) e seis cultivares de soja reagentes. No experimento 2, compararam-se condições de competição (ausência ou presença de plantas daninhas dicotiledôneas), espaçamentos entre fileiras (25 e 50 cm) e cultivares de soja (IAS 5 e Fepagro RS 10). O cultivar Fepagro RS 10 apresenta características de planta que o destacam quanto à habilidade em competir com plantas daninhas, como plantas mais altas, com mais matéria seca, com maior razão de massa foliar e que proporcionam maior cobertura do solo, além de figurar entre os cultivares mais produtivos. O espaçamento reduzido entre fileiras proporciona cobertura precoce do solo pela soja, reduz a população e a matéria seca das plantas daninhas e mantém ou incrementa a produtividade de grãos de soja.