999 resultados para Ovino - Alimentação e rações
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pertencente a ordem dos Siluriformes, a família Ariidae compreende os bagres marinhos e estuarinos os quais distribuem-se pelas costas de todos os continentes, habitando áreas costeiras de região tropical e subtropical, onde vivem em águas de pouca profundidade, com fundo arenoso ou lodoso. No estuário Amazônico, no estado do Pará, encontram-se 7 espécies pertencentes ao gênero Anus (A. couma, A. parkeri, A. rugispinis, A. quadriscutis, A. grandicassis, A. phrygiatus e A. proops). O objetivo deste estudo é identificar os hábitos alimentares, sobreposição alimentar e espacial, distribuição espacial e sazonal das espécies de Anus (Siluriformes, Ariidae) do Estuário Amazônico. As coletas foram realizadas durante o período de agosto a outubro de 1996, de fevereiro a abril e agosto a outubro de 1997. Os indivíduos foram capturados com rede de fundo sem porta da frota piramutabeira do estuário Amazônico. Existem dois grupos de espécies do gênero Anus: as espécies que se alimentam de crustáceos (A. rugispinis, A. quadriscutis, A. grandicassis, A. phrygiatus e A. proops) e as espécies que se alimentam de peixes (A. couma, A. parken). Com relação a sobreposição alimentar todas as espécies apresentam um certo grau sobreposição alimentar assim como a sobreposição espacial. A. couma e A. phrygiatus estão mais abundantes nos estratos de profundidade entre 5-10 m e A. rugispinis, A quadriscutis, A. grandicassis, A. parkeri e A. proops nos estrato de 10-20 m. A. phrygiatus é a única espécie que apresenta maior abundância durante o inverno e as demais espécies aparecem tanto no verão como no inverno
Resumo:
Este trabalho apresenta informações sobre a pesca, alimentação, reprodução e desenvolvimento embrionário do carataí, Pseudauchempterus nodosus, com base em material coletado no rio Marapanim, PA, no período de dezembro de 1998 a abril de 1999. Para tal, foram realizadas coletas diárias e quinzenais, utilizando-se curral, tapagem e cerca, em quatro trechos do rio: na baía, no funil estuarino, nas porções média e superior. Foi confirmada que a pesca era realizada durante o período reprodutivo da espécie, sendo a maior parte da produção vendida nos municípios vizinhos. Os dados de captura ao longo do rio destacaram a porção superior (33%) e média (44%) como os trechos mais produtivos do rio Marapanim e indicaram que o carataí realiza movimento ascendente regido pela lua. A espécie ingeriu maiores porções de alimento no trecho de água túrbida, principalmente nos córregos de maré, sendo sua dieta composta por anelídeos, artrópodes, moluscos e peixes. As observações locais e a distribuição das freqüências dos ovários nos estádios maduro, de reprodução e esvaziado indicaram que o carataí desova no trecho de água doce e limpa, nas margens do rio e dos igarapés, sob floresta não perturbada. As desovas ocorrem durante os últimos picos das marés máximas de sizigia, e após a retração das marés, os ovos são incubados no solo por cerca de 11 dias até a sizigia seguinte, sob temperatura de 22 a 27,5 °C. Após a eclosão, enquanto a maré não chega, os embriões permanecem na casca e, quando escapam desta, sobrevivem no solo por cerca de duas horas. Esses embriões eclodem aptos a consumir alimento exógeno, enquanto que aqueles incubados na água eclodiam precocemente, aparentando pouca percepção do ambiente. A interferência na reposição anual de carataí no rio Marapanim pareceu depender mais da distribuição das chuvas locais e da integridade da floresta do que da pesca.
Resumo:
Gobioides broussonnetii é o maior membro da família Gobiidae, e está distribuído no Atlântico Ocidental dos Estados Unidos até o Rio Grande do Sul. É abundante na foz do Rio Amazonas onde habita as águas salobras dos manguezais. Além de ser um importante elo na cadeia trófica do estuário amazônico, é um recurso pesqueiro explorado por pescadores artesanais. Estudaram-se aspectos da pesca, alimentação, reprodução e crescimento de Gobioides broussonnetii na baía de Marajó, município de Vigia, Pará, Brasil, entre setembro de 2003 e agosto de 2004. Exemplares para estudo foram adquiridos de pescadores locais e informações sobre a pesca foram obtidas através da observação de campo e entrevistas com os pescadores. No estudo da alimentação foi analisada a composição dos itens alimentares encontrados nos estômagos. A análise reprodutiva abordou aspectos do período reprodutivo e tamanho da 1a maturação gonadal. Foram estimados os parâmetros de crescimento utilizando o método indireto baseados nas análises das medidas de comprimento total de 1155 exemplares. G. broussonnetii é conhecida como amurés no estuário amazônico e é capturada no fundo lodoso em águas rasas sendo utilizada como isca na pesca comercial. De maneira geral é uma espécie fitófaga. Análises de conteúdo estomacal revelaram que algas da espécie Coscinodiscus concinus são alimentos mais consumidos. Há maior conteúdo estomacal durante a estação seca (julho a dezembro). O período entre janeiro e junho corresponde a época de atividade reprodutiva para essa espécie na área de estudo. O comprimento médio da primeira maturação gonadal foi de 23,9 cm. A razão sexual observada foi de 1:1. Os resultados obtidos neste estudo indicam que G. Broussonnetii usa o estuário amazônico como local de alimentação e reprodução. A análise macroscópica das gônadas indicou uma época de reprodução durante o inverno (janeiro a junho), com apenas um período de desova por ano entre fevereiro e abril. Foram encontrados nove grupos etários de G. btoussonnetii no estuário amazônico. Estimaram-se os valores de L∞ = 67,36 ( K=0,205 ano-1, Ø = 3,014). A relação peso-comprimento apresentou diferenças significativas entre machos e fêmeas, com as fêmeas que pesam mais que os machos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ
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Esta dissertação compreende a história da alimentação em Belém entre o período de 1850-1900, analisando o processo de abastecimento da cidade de Belém, suas relações com os interiores da Província, com os outros países e ainda com outras Províncias do Império ressaltando os produtos mais comercializados e consumidos na cidade. Por outro lado a economia crescente da borracha possibilitou que a cidade de Belém conhecesse importantes transformações urbanas e demográficas, permitindo uma análise dos lugares de comer e seus diversos sujeitos sociais que figuravam as ruas, restaurantes, padarias e outros estabelecimentos alimentícios.
Resumo:
Durante a criopreservação são inúmeras as alterações sofridas pelas células espermáticas, o que conduz à queda na motilidade e perda da sua viabilidade pós-descongelação. Por este motivo, surge a necessidade de aperfeiçoar os processos de tecnologia do sêmen, principalmente quanto ao uso de diluentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade de espermatozóides ovinos, submetidos ao processo de diluição e criopreservação, utilizando-se 3 diluentes (TES, TRIS e PBS) e 3 tempos de equilíbrio (4h, 8h e 12h), sendo o estudo dividido em 9 grupos: TES-4h, TES-8h, TES-12h, TRIS-4h, TRIS-8h, TRIS-12h, PBS-4h, PBS-8h e PBS-12h. Após a colheita, o sêmen foi avaliado macro e microscopicamente, e prédiluído nas soluções TES, TRIS e PBS, no entanto sem a adição dos crioprotetores (Solução A), onde permaneceram por 1h. Posteriormente, o sêmen foi diluído com as soluções TES, TRIS e PBS, já contendo os crioprotetores, novamente avaliado, para então ser envasado, sendo submetido aos diferentes tempos de equilíbrio, e em seguida, congelado. Após a descongelação, foi avaliado a motilidade e o vigor, e após o TTR, a motilidade, o vigor e o desprendimento do acrossoma. Na criopreservação com TRIS, a motilidade e o vigor foram estatisticamente similares (p>0,05) no sêmen congelado com equilíbrio de 4h (17,2% e 1,6), 8h (22,4% e 2,1) e 12h (14,8% e 1,6) (p>0,05). Após o TTR não foi observado diferença estatística (p>0,05) para a motilidade e o vigor em 4h (10,4% e 1,1) e em 12h (10,0% e 1,2) de equilíbrio, porém houve um aumento em 8h (15,6% e 1,6) (p<0,05). Não houve diferença estatística (p>0,05) no índice de desprendimento do acrossoma entre 4h (35,1) e 12h (37,6) de equilíbrio, havendo uma redução nestes índices em 8h (30,4) (p<0,05). Na criopreservação com TES, a motilidade do sêmen congelado com equilíbrio de 4h (24,8%) e 12h (27,6%) foram estatisticamente similares (p>0,05), sendo que o tempo de 8h (40,4%) diferiu estatisticamente dos demais. O vigor foi estatisticamente similar (p>0,05) para o sêmen descongelado com equilíbrio de 4h (2,0), 8h (2,6) e 12h (2,3), não diferindo estatisticamente (p>0,05). Após o TTR não foi observado diferença estatística (p>0,05) para a motilidade em 4h (18,8%) e em 12h (17,4%) de equilíbrio, porém houve um aumento em 8h (29,6%) (p<0,05). Em relação ao vigor e ao desprendimento do acrossoma não houve diferença estatística (p>0,05) em 4h (2,0 e 35,8), 8h (2,1 e 33,4) e 12h (1,8 e 42,2) de equilíbrio. Na criopreservação com o PBS, não foram observados motilidade e vigor após a descongelação. Esses resultados indicam que o diluente à base de TES e o tempo de equilíbrio de 8h mostraram-se mais adequados para a diluição e congelação de sêmen ovino.